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O namorado gostoso da minha amiga: Um domingo atípico – Parte I

2467 palavras | 10 |4.76
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Eu ainda não tinha processado que o Rafael tinha feito aquela cena toda para o encanador. Ah, mas aquilo não iria ficar assim.

Vocês não têm ideia do quão feliz fico com o feedback , galerinha.

Continuação…..

O encanador passou pela gente em direção à cozinha. Eu olhei assombrado para o Rafa. Ele fez gesto com a face como se dissesse “que foi?”. Soltei-me dos braços dele e segui para a cozinha.

-É só na torneira mesmo o problema?

Walter estava sério, limitou-se a falar e conduzir seu trabalho. Eu lhe disse que, se caso precisasse, era só me chamar.

-Pode deixar que eu o ajudo aqui

Eu não acreditei que o Rafa fizera aquilo. Já não bastava aquela cena patética anterior, ainda mais essa. Eu balanço a cabeça negativamente e sigo em direção ao meu quarto. A gente precisava ter uma conversa franca. Eu decidi ligar para a mamãe, para saber se já estavam por perto.

– Vocês já estão vindo?

-Quase, filho. Comprei uma coisa para o Rafael

-Quanta bajulação, mamãe”

-Que te mordeu, eu hein? É só uma gentileza, meu

-Mamãe, foi mal. Estou estressado com o problema da pia. O encanador está aqui.

Ela ficou chateada comigo, e com razão, eu havia cortado seu barato, coitada. Já pensei numa forma de pedir desculpas. Eu me vesti rapidamente. Mas, primeiro precisava urgentemente de um banho.

Durante o banho eu toco no meu cuzinho, ele tava dolorido. Rafa sabia foder e deixar um viado louco de tesão hehe… Saí do banho. Vesti uma camisa grande e um calção. Eu gostava de vestir em casa camisas maiores, já bastava ter que ficar todo apertado no uniforme do trabalho.

Vou à cozinha e o encanador está sozinho. Ele me olha meio sério, ainda esbocei um sorriso para quebrar o gelo.

-Seu namorado é marcação serrada, né?

-Nam, ele é só um caso mesmo

Apontei para a o dedo indicando que ele tinha compromisso

-Mal te comeu e já quer mandar haha?

-Né isso, mas comigo não

-Mas, você é um putinho gostoso, esse cuzinho deixa o cara maluco hehe

Eu me aproximo dele. Ele estava acocorado fazendo o serviço embaixo da pia. Viro e levanto a camisa mostrando-lhe a bunda . Ele alisa minha nádegas com as mãos.

– Doido para chupar essa cucetinha”

Eu ri, alisando seus cabelos e descendo pela barbinha até chegar ao queixo.

-Hoje não dá, mas quem sabe outro dia?

-Cê só enrola, safado hehe

-Hehe, já me conhece, né?

Sigo até o quarto de hóspedes, bato à porta. O Rafa diz para entrar. Sentado na poltrona ele me chama apontando para o colo dele. Eu já comecei a descascar

-Man, deixe eu te falar uma coisa. Em primeiro lugar isso é um caso

Ele estava assustado, enquanto eu ia para a cama sentando de frente para ele.

-Segundo: Aquela cena foi para lá de patética. Vamos deixar as coisas claras, né?

-Be…Matheus, foi mal. Nem sei o que me deu. Eu vi aquele homem de pau duro na sua frente, o sangue subiu.

-Pois, pode controlar o sangue, tá certo. Imagine fazer uma cena dessas em algum lugar, se a gente sair junto alguma vez.

-Pode crer, desculpa mesmo. É que senti vontade de te proteger, sabe.

-Tá, eu moro há 10 anos sozinho em São Paulo, esqueceu? Preciso de proteção nenhuma. Já tenho câmeras suficientes em todo lugar. Olhe para aquele relógio na parede. Tem uma câmera ali no meio.

Ele se levantou e foi em direção ao relógio

-Ta de sacanagem que essa porra aqui no meio é ela?

-A própria. Então, se quiser continuar aqui precisamos estabelecer a relação.

Eu vou até ele, abraço por trás e vou com minhas mãos até o seu volume. Moleton sempre é mais folgado.

-Se fizer ele subir, vai ter que fazer baixar agora mesmo, safado

Eu dou risada e retiro ligeiro. Nam, meu cu não aguentaria mais outra foda. Mamãe estava para chegar. Ele se vira de frente e cruza os braços na minha cintura eu o admirava, a carinha de menino pidão.

-Mas, só uns beijinhos posso,né?

-Hum, sim. Você vai ficar de pau duro

-Já tô meia bomba hehe

A gente se beija por alguns minutos, porém somos interrompidos quando escuto o Walter chamar.

-Tinha que ser esse pau no..

Antes dele terminar eu coloco minha mão tampando sua boa.

-Shii, ele deve ter terminado, vamos.

Ajeitou a mala, embora a camisa não cobrisse muito o volume. Quem disse que ele se importou. Homens têm peru, mas são uns pavões, certeza que queria mostrar também ao outro que tinha pau haha.

-Terminei, torneira novinha.

-Muito obrigado, Walter. Vou te levar até a porta.

Eu fui com ele, e o Rafa saiu para a sala. A nossa conversa parece que surtiu efeito. Quando eu ia abrir a porta, sinto algo encostar na minha bunda

-Olhe aqui como é que eu tô, meu

Eu seguro com uma mão na porta e a outra coloco para trás, enquanto ele cola o corpo ao meu e vem ao meu ouvido.

– Só uma chupada, vai

Eu abaixo meu short rápido e ele se agacha. Abre minhas bandas e vê o cuzinho inchado.

-Que delicia, ta inchadinha. Levou pau com força, né. Pisca…isso

A sua língua molhada invadiu meu cuzinho, ele sabia chupar como ninguém. A língua dele era grande, sua barba roçando me fazia arrepiar. Ele puxava beijando e chupando. Eu escorei minha cabeça na porta.

-Humm, chupa muito…assim…por que vocês sabem fazer na gente?

-slup, slup, ah, que delicia de cucetinha. Eu passaria a tarde dentro dela

Ele se levanta bem rápido, eu subo meu calção frustrado porquê queria mais. Ele me dá um tapão na bunda. Eu ainda aperto o cacetão dele e ele ri me dando um selinho.

-Tchau, putinha

-Tchau, puto

Fechei a porta e me ajeitei. Cheguei à sala na mesma hora que meu pais tocam a campainha.

-Finalmente, vossa senhoria chegou?

-Não feche a porta, seu pai vem trazendo as coisas

O Rafa saltou do sofá e disse deixa que eu ajudo a senhora.

-Tudo bem, lindo? É muito lindo, toda vida foi. Trouxe presente para você

Ela alisou o rosto dele e deu um beijinho. Minha mamãe não tinha jeito. Ele riu e agradeceu.

-Não precisava, Celinha.

-Bobagem, é uma lembrancinha para guardar de recordação. Espero que goste

Enquanto isso, fui ajudar meu pai com as sacolas. Ele estava descansando o peso no chão.

-Papai, se tivesse avisado eu teria descido, criatura. Tem um carrinho que a gente empurra as coisas.

-Tudo bem, filho. Exercício para os braços haha

-O senhor está bem. Cadê meu beijo?

-Estou sim. E você? Viaja só na quarta?

-Isso mesmo.

-Deixa o pai te falar uma coisa. Cuidado para não se decepcionar, filho. Sua mãe falou que você ficou todo sorridente para o Rafa. Ele é um cara presença, mas tem namorada e vem da nossa cidade. Não queria escândalo, você não precisa passar por isso novamente.

Eu fiquei olhando para ele e o abracei. Ele sempre tinha serenidade no olhar e na fala. Meu pai sempre foi assim, eu queria que todos tivessem um como ele que um dia disse aos seus pais, meu avós, “Eu não vou matar meu filho de surra porquê essa é a condição dele”. Quem me disse foi vovó que, em seu leito de morte, pediu-me perdão por não ter sido uma melhor avó.

Seguimos para a sala e o Rafa veio pegar o restante das coisas. Parecia que mamãe tinha feito compras da semana, só podia ser, para ter tantas sacolas.

-Olha se não é o famoso fafel da Malu. Como está, meu?

-O senhor ainda se lembra do apelido haha. E você continua novo, mudou pouca coisa, seu Mário.

Ele se cumprimentaram com um abraço

-Tô velho, filho. Nem bato aquela pelada. Lembra do tempo do campinho

-Nooo, lembro muito. Papai teve AVC, tá melhor, mas sabe como é demorado

-Então, meu. Eu sou pela Celinha.

Mamãe os interrompe.

-Sim, mas se sentem para conversar que do chão não passam hahaha

-Boa, mamãe, boa

Todos rimos da piadista da mamãe. Eu segui para a cozinha com ela.

-Isso tudo é só para almoço de domingo mamãe?

-Adivinhe o que vou fazer? Feijãozinho tropeiro, lombinho assado, franguinho com ora-pro-nobis, arrozinho e salada. E de sobremesa goiabada cascão com queijo Minas legítimo trazido por sua tia Rita.

-Cadê o doce, vou beliscar agora

-Tá na sacola diferente, ponha na geladeira depois, amor.

Eu fiquei na cozinha ajudando. Só ouvíamos o blá, blá, blá dos dois na sala e as risadas deles. O Rafa não riu assim nenhum dia. Estavam relembrando o passado

-Filho, ele é um rapaz bom, né? Se fosse em outras circunstâncias eu até insistiria para vocês ficarem?

-Ah, eu não tô ouvindo isso. Ele conseguiu conquistas a família toda.

-Ah, sei lá. Eu conheço sua família desde menina. Quero bem a todos

-A mãe dele, quando aconteceu aquele movimento, foi um dia lá em casa muito aflita. Eu tava chorando com medo de fazerem alguma coisa contigo. Ela disse que ajudava na sua vinda para sampa, para não ter que vê-lo passar por tanta gozação e agressão.

-É sério, mamãe. E nunca me falou?

-Ah, você sempre foi reativo a tocar nesse assunto. Mas, a mãe dele é bondosa.

Eu me sentei sem acreditar que a mãe do Rafael havia contribuido para minha saída de lá. Meu celular aparece mensagem da Malu

“Oi, Matheus. Desculpa, mas é que eu preciso falar com o Rafa. Ele tá ocupado?

-É a Maria Luiza atrás do Rafa.

-É que história de a chamar pelo nome. Aconteceu algo?

-Não, não, saiu sem querer

Calado eu estava, calado fiquei. Sai para a sala e fiz chamada de vídeo.

-Olhe aqui esses dois não para de fofocar do passado.

-Oi, vida. Saudades. Noo, seu Mário continua igualzinho, tem um calibre bom.

-Oi, amor, tudo bem, eu te amo. Saudades. Daqui a pouco falo contigo.

Senti uma fisgadinha, ele olhava para mim e coçou a cabeça daquele jeitinho preocupado.

-Oi, filha, como estão todos aí. Ficou uma moça linda, parece a barbe. Ah, meus 20 e pouco anos.

Ninguém se aguentou rindo, papai tinha cada coisa. Aquilo deve ter dado trabalho a mamãe quando era mais novo, coitada dela.

-Dê lembrança a dona Celinha.

Ela ouviu da cozinha e correu para a porta, eu fui levando o celular. Mas, ela gritou

-Dona é sua…olheee. Só Celinha, filha. Que moça linda você se tornou. Como estão mamãe e papai?

-Ah, desculpe, Celinha haha. Estão bem e vocês. Eita, a festa tá grande aí?

-Que bom. Tá sim, só nós mesmos, vim fazer almocinho mineiro

-Muito bom, então, divirtam-se. Beijos

-Outro.

Eu viro de volta para ela que elogia meu apartamento e agradece mais uma vez receber o namorado dela. A nossa amizade não era mais a mesma, infelizmente ou felizmente, sei lá. Desliguei o celular e disse que iria para o meu quarto. Deu uma dorzinha de cabeça chatinha

Pouco tempo depois, Rafa entra e senta na ponta da cama e fica me olhando.

-Eu sei que…

-Não precisa justificar nada, é sua namorada. Você a ama, claro. 12 anos juntos tem que haver amor

-Sim, eu gosto muito dela. Mas, eu te desejo também. Coisa esquisita esse sentimento.

Ele alisa minhas pernas

-Não faz isso que a mamãe pode nos pegar no flagra. Você é bissexual, Rafa?

-Não, eu não sou. Eu gosto de comer seu cuzinho. Você também provocou. Cê foi o primeiro gay que eu comi. Já me ofereceram até dinheiro, mas eu não tive coragem.

-Hahaha, tá certo. Mas, desejo teve?

-É, não sei, não que eu olhe e já tenha interesse, como tenho quando vejo uma mulher. Você é diferente, sabe

-Entendi, mas pode ficar tranquilo, vá fazer sala para o papai que eu vou só relaxar um pouco vê se passa essa dor.

-Posso te dar um beijo

-Pode, rapidinho.

Nossas bocas se encontram e ele me invade com sua língua, o beijo dele era carinhoso tentando me relaxar. Eu coloquei a mão na sua nuca e fiz cafuné. Só me lembro dele saindo pela porta, acordei com batidas na porta.

-Filho, já dormiu por mais de 1 hora. O almoço tá quase pronto, só esperando o lombo terminar de assar.

-Nooo, dormi isso tudo? Vou já ajudar com a salada.

-O Rafa já fez, nem se preocupe com isso

Eu sabia que ele não se contentaria em ficar esperando esse almoço. Ele é muito prestativo, eu que o diga hahaha. Eu decido tomar uma ducha primeiro.

-Acordou, belo adormecido.

O Rafa disse isso na frente deles. Todos riram

-Humm, que cheirinho de Minas, lembrei da casa da vovó.

-Lembra, filho, como eram bons os domingos lá? Saudades do tempo que não volta mais.

Meu pai chega e me dá uma abracinho por trás.

-Tá melhor, meu filho. Vamos ajudar o pai a por a mesa

– Estou novo. Ajudo, sim.

A mesa estava posta com direito a panelas de barro, presentes da mamãe. Almoçamos em um momento regado a risadas e uma deliciosa comida mineira.

-Meu filho, fazia tempo que não o via se divertindo tanto em um almoço familiar.

Rafael olha para mim e pisca o olho. Por debaixo da mesa seus pés sobem pelas minhas pernas. “Que safado”.

-Ele está mesmo, Mário. Que bicho te picou, hein?

O Rafael mandou essa na mesa. Eu apenas bebi o restante da minha taça de vinho. E falei:

-Vamos brindar, calminha, deixe-me primeiro servir a todos. Mamãe não bebe vinho, mas vamos brindar a alegria de tê-los hoje comigo à mesa e de fazer deste fim de semana o melhor dos últimos 10 anos. Chin chin.

Realmente, era como se faltasse aquilo na minha vida. Quantos domingos eu passei tomando meu vinho sozinho na sacada, não era ruim, mas eu sentia falta dos grandes almoços de família.

……………

Não me xinguem por não fazer vocês gozarem a cada capítulo. Mas, esperem um próximo bem ardente…

Abraços

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10 Comentários

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  • Responder Safadinho083 ID:1e3ms2kk4gg1

    Boy tá cada vez melhor esse romance proibido 🔥🔥🔥

  • Responder Lele ID:1emqolgy6pff

    Queremos maisss

  • Responder Semaj ID:1csxs8n0opuj

    A história está bem desenvolvida. Parabéns.

  • Responder Anderson Gomes ID:1dqceqee3d69

    Adorando

  • Responder Rafael ID:1dak1dje8i

    Tá muito bom, só imaginando aqui como queria viver algo assim ☺️ parabéns

  • Responder Naldo ID:g3jgkh8rk

    Da ótimo.
    Poucos contos aqui faz a gente se envolver tanto como o seu.
    Espero ansioso a continuação.

  • Responder putinho19y de Curitiba ID:7xbywvk98k

    você tá perfeito, continue assim ia adorar vocês juntos no final, já peguei nojo da maria Luiza

    • Baiano safado ID:gxqunjrd25p

      Estou amando!!!

  • Responder Dani ID:1cs8pt6iwl06

    Desenvolvimento é isso, não é só pegação. Continue, está arrasando!!!

  • Responder Rabudo ID:1d9i17qy3bpk

    continua pfvv, que eles fiquem juntos no final