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Assediado pelos tios desde cedo

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Fictício. Desde muito cedo eu soube que era homem trans e comecei a tomar hormônios em 2017, mas a história que vou contar tem raízes bem antes desse

A minha infância foi moldada por uma família diversificada, meus seis tios, cada um com suas características distintas acrescentaram muito no que sou hoje. Tio Marcos (42), o mais velho, é um professor de Geografia; Tio André (40), optou por trabalhar em comércio de mantimentos; Tio João (37), era o contador da família; Tio Rafael (33), ainda estudava para matemática; Tio Fernando (30), consertava televisões e eletrônicos da época; e Tio Gabriel (29), trabalhava com táxis. Meus avós viviam indo e voltando para resolver coisas do resto da família no interior, minha mãe trabalhava com serviços gerais então eu e minha prima Jasmine de 14 ficávamos ‘sozinhas’ em casa. Mas sempre tivemos a carência suprida pelos meus tios, eles sempre foram muito carinhosos e presentes.

Era comum que durante os domingos a minha mãe e tia saíssem para ver alguém da família ou amigos, deixavam o almoço pronto e a janta no ponto de esquentar, Jasmine cuidava disso e eu ficava responsável por não deixar casco de cerveja no meio da casa ou os litros secos.

Meus tios chegavam cada um em um horário, mas era comum que às 16hrs se reunissem para assistir o futebol tomando cerveja e depois sentassem na calçada para jogar dominó até a noite cair. Jasmine já jogava com eles e todos a tratavam muito bem, na época eu não entendia bem. Em geral, ficava passando de colo em colo para ajudar meus tios.

Marcos: – passa a Aninha pra cá, você já ficou muito tempo com ela e é por isso que tô perdendo. – fiz careta enquanto senti meu tio colocar as mãos abaixo dos meus braços e me puxar para o colo dele. Nesse meio tempo já tinha perdido Jas de vista. Ela vivia sumindo para ajudar um deles em alguma coisa.
André: – Aninha tá cada dia mais homem, daqui um tempo dá em vocês tudinho. – tio André era o que mais brigava quanto a forma que eu me vestia. No dia estava com uma camisa do Flamengo e um short preto. Tio Marcos me ajeitou no meio do colo dele e me distrai da resposta quando senti algo duro entre as minhas pernas. Já havia sentido outra vez, mas ele sempre me tirava depressa, dessa vez não.
Marcos: – Quando crescer indireita. – Senti meu tio me apertar contra o calção e senti meu corpinho meio quente.

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