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Um amor de toda a vida

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Uma história de amor entre u homem e uma mulher, amigos desde sempre.

Bom, eu e a minha esposa somos leitores de contos aqui publicados. descobrimos este site, durante a pandemia do Covid 19… bem eu descobri, a minha esposa fartava-se de trabalhar…ele é médica, e eu sou mecânico da Mercedes.
Temos ambos 32 anos, eu ou mais velho que ela 2 meses, eu nasci em Janeiro, ela em Março.
Conheci ela tinha eu cerca de 1 anos de idade, LOL, quando os pais dela se mudaram para minha rua.
Ela chama-se Claudia, eu sou o Quim. Portanto, brinquei muito com ela quando éramos crianças, e ainda por cima ela sempre gostou de jogar futebol, andar de bicicleta, jogar consola, pelo que erámos quase inseparáveis. As nossas famílias também se tornaram boas amigas, e não era raro eu dormir na casa dela, ou ela na minha.
Quando entramos para a escola, ficámos na mesma turma, o que nos uniu mais ainda, pois íamos a pé juntos para a escola, apanhávamos o mesmo autocarro, sentávamo-nos lado a lado nas salas de aulas.
Os nossos pais brincavam com a gente, diziam que éramos namorados, e eu e ela defendíamo-nos como podíamos.
Acabámos a primária, e fomos para o ciclo, e depois para o liceu, e embora estivéssemos em turmas diferentes, os horários eram iguais, e íamos juntos para a escola, na mesma.
Quando começámos a interessarmo-nos por outro tipo de brincadeiras, se assim me faço entender, aos 14….15 anos, ela tinha os seus namoricos e eu os meus, mas éramos confidentes um do outro, era com ela que eu desabafava quando me sentia triste, ela fazia o mesmo quando era ela. No entanto a primeira vez que beijei uma rapariga na boca foi a boca dela que eu beijei…tínhamos 9 anos, e víamos nos filmes, nas novelas, os namorados a beijarem-se…e como somos ambos curiosos, resolvemos experimentar dar um beijo na boca, e foi um beijo pequeno, mas não deixou de ser um beijo, LOL.
Durante o liceu, como disse, tínhamos aqueles namoros normais de 4 a 5 meses, outros nem tanto tempo duravam, LOL.
A Claudia quando desenvolveu o corpo, ficou alta, peitos grandes, cintura fina, cu grande, pernas bem torneadas, cabelos castanho escuros ondulados, lábios grossos… uma gata. Se eu reparava nela??
Claro que sim, ela é uma mulher bonita, e vistosa, se me dava tesão, claro que dava, mas eu nunca olhei para ela como uma possível namorada, eu via ela como a Claudia, a miúda gira que morava perto de mim, e que desde sempre éramos amigos.
Saímos juntos para irmos a festas…concertos… ao futebol… mas apenas como amigos.
Porém, isso haveria tudo de mudar um dia.
Quando ela foi estudar para a faculdade, foi para longe, para Lisboa, eu fiquei-me pelo 12º ano, e depois fui estudar mecânica, aquilo que me apaixonou desde sempre. Vejam, o meu pai é veterinário, aminha mãe é jurista, sou o terceiro filho deles, o mais novo, os meus manos mais velhos um é veterinário como o meu pai, o outro é juiz, e eu sou mecânico. Lutei, estrebuchei, dei muitas cabeçadas, mas consegui aquilo que queria, e fui contratado pela Mercedes. Além de trabalhar para eles, também tenho uma pequena oficina minha, onde eu arranjo carros, mas mais por hobby.
Um dia, já eu estagiava na Opel, aparece a Claudia, aqui em Faro, Algarve, com um rapaz, para apresentar ele aos pais como namorado dela.
Nesse dia experimentei o que era o ciúme. Estava numa esplanada com mais alguns amigos, quando a Claudia aparece, de mão dada com aquele rapaz, Bruno, e apresenta ele como namorado dela.
Pois aqui o menino não achou muita graça á notícia, e fiquei mesmo muito incomodado. Ao ponto de ao fim de pouco tempo eles estarem sentados conosco na esplanada, eu ir-me embora, inventei uma desculpa qualquer, e desapareci dali, eu queria era desaparecer dali.
Eu estava super confuso, eu não entendi porque eu tive aquela necessidade tão grande, em sair dali, só sabia que não suportava ver ela e ele de mão dada, fazendo carícias um no outro.
Eu na altura tinha uma scooter, e fui andar de scooter sem destino certo.
Quando quase á hora do jantar, chego á rua onde ainda morava com os meus pais, vejo ela e ele aos beijos na boca, ele mexendo no rabo dela, e ela com os braços envolvidos no pescoço dele.
Bom, ele viu-me a chegar e acenou para mim, mas eu dei meia volta, e fui embora. Só cheguei a casa passava já da hora do jantar.
Comi, calado, respondendo ao que em perguntavam, apenas com sins e nãos, e fechei-me no quarto quando acabei de comer. A minha mãe, que me conhece como ninguém, estranhou bastante o meu comportamento, e depois de arrumar a cozinha, veio ter comigo ao meu quarto.
Bateu á porta, eu mandei entrar, e ela veio sentar-se na cama, eu estava sentado na secretária, estava jogando na consola, ela diz:

– Quim… passa-se alguma coisa, filho??
– Não nada…
– Vieste tão calado…comeste e vieste logo para o quarto…não é habitual, em ti, meu filho.
– Mas está tudo bem mãe.
– ok…olha sabes quem esteve aqui a tua procura á tarde???
– Não…
– A Claudia e o namorado, o Bruno.
– Ah eu vi eles na esplanada, eles foram lá ter.
– Fazem um bonito casal não fazem???
– Se tu o dizes, para mim, pouco importa.
– Não tens uma opinião???
– Ai mãe…não tenho se namoram, namoram, que te eu a ver com isso???
– Pronto… não te zangues, só não esperava é que ficasses com ciúmes.
– Ciúmes??? Quem, está com ciúmes???
– Tu. E não venhas com conversas, tu sempre foste apaixonado por ela.
– Ora mãe… andas a ver muitos filmes, a fantasiar muito. Eu apaixonado pela Cláudia???
– Estás caidinho por ela desde que a conheceste, meu filho… olha para mim e diz que é mentira.

Fui olhar para a minha mãe…e não consegui falar nada, baixei a cabeça, e comecei a abanar ela, e dizendo:

– Mas eu não sabia…eu não sabia, mãe. Sempre a vi como a rapariga que é minha amiga desde sempre, nunca olhei para ela como…como…
– Mulher???
– Sim mãe…e hoje quando a vi, primeiro na esplanada de mão dada, cabeça encostada no ombro dele, e depois aqui na rua, ela aos beijos com ele…eu tive de ir embora, só me apetecia era estar no lugar dele, pronto. Confesso, eu quero estar no lugar dele. Não estava a espera de a ver aos beijos assim com outro. Sim via ela aos beijos com rapazes daqui…assim com o ela me viu beijar outras raparigas…mas nada de sério…e agora ela trás um gajo qualquer lá de Lisboa, para vir com ele para casa dela, apresentar ele aos pais, deve ser isso. Eu só sei que não a suporto ver assim ao lado de outro rapaz, é mais forte que eu.
– Filho, senta-te aqui, ao pé da mãe.

Eu levantei-me da secretária e sentei-me na cama com a minha mãe. Ela fez-me uma festa na cara e diz:

– Quim… tudo que disseste agora, é de um homem com ciúmes, sabes disso, não és nenhum tolo. Mas andares a fugir dela, isso não vai resolver nada, meu amor. Mesmo que isso te custe, estares perto dela, fugir não é a solução.
– Mas mãe…eu não sei lidar com isso. è novo para mim… eu devo ser mesmo um parvo, nunca ter sabido que gostava tanto assim dela.
– Filho…só vocês não sabiam, LOL… via-se ao longe a maneira como tu olhavas para ela, como a mimas… como a ouves… como contas a ela teus segredos, e ouves os dela, é mais do que amizade, é amor. Só que por vezes, as pessoas não têm noção do que sentem…é preciso levarem um choque, um abanão, para abrirem os olhos, e foi o que aconteceu hoje contigo. Sabes quando te foste embora na scooter, ela veio sozinha bater á nossa porta, perguntando que se passava contigo???
– Veio??? Estava tão agarradinha aos beijos na boca e ele com a mão no cu dela que…
– Quim, por favor, menos pormenores, OK?
– Desculpa mãe.
– Ela veio e estava preocupada, eu sei. Mas eu disse que só tu a poderias esclarecer. Se eu fosse a ti fazia isso.
– Mãe… eu descubro que estou apaixonado por ela, assim de um dia para o outro, ela vem cá com o namorado… ela manda-me ir dar uma volta e nunca mais me fala.
– Bem eu não disse que era paixão, mas acredito que seja, filho, ela é uma jovem muito bonita, e tu um rapaz muito bonito, mas sim fala com ela, tens que ser justo com ela. Se ela reagir mal, pois segues a tua vida, e se ela reagir como esperas…segues a tua vida com ela. Não podes é ficar assim, a reagir como um puto.
– Sim, mãe.

Ela deu-me um beijo na testa, e diz:

– Juízo Quim…vê lá como fazes as coisas. Tu conheces ela melhor que eu…e do que pensas, trata-a com o respeito, que ela merece.

No dia seguinte, era Domingo, e eu costumo ir praticar Kit surf, com mais dois amigos, o Jean, e o Carlos, e estava já para vir para casa, quando ela aparece sozinha na praia, onde eu ia fazer habitualmente Kit surf. Ela vinha com um vestido vermelho simples, estava muito vento, e ele fazia a saia do vestido subir, ela tinha que o segurar, e veio ter onde eu estava com os meus amigos.

– Bom dia, rapazes…bom dia para praticar Kit surf.
– Bom dia, respondemos os três
– Claudia… sim… está, pena não vires equipada para vires conosco. diz o Jean.
– Ora, nem pensei nisso, confesso, apenas queria vir passear um pouco, sozinha…bem e encontrar o Quim, eu quero falar com ele.
– Bem assim sendo vamo-nos embora, Carlos, deixamos eles a sós.

Eles foram embora e eu fiquei sentado na areia, com ela perto de mim ao meu lado, ela olhando para mim e eu olhando o mar.
Estivemos assim uns minutos, até que ela diz:

– Quim…fiz-te algum mal???
– Não nenhum. Porque dizes isso??? digo eu olhando já para ela.
– Porque andas a evitar-me. Ontem saíste da esplanada, com uma desculpa mal dada, depois quando me viste com o Bruno deste meia volta e foste embora… não percebo isso, Quim. Por isso pergunto-te se fiz algum mal.
– Claudia, não é nada acredita em mim. Sou apenas eu que…
– Que…
– Bem… olha eu não sei mentir-te, a ti não consigo. Incomoda-me ver-te com o Bruno, pronto já disse.
– Mas incomoda-te porquê?
– Pois eu não sabia… nunca tive uma reação destas contigo, quando me apresentavas os teus namorados daqui, eu sei, para mim é tudo tão confuso. Mas quando te vi com ele, eu não gostei, e tive de desaparecer dali.
– Pergunto mais uma vez…porquê?
– Claudia…eu…eu…

E levantei-me e começo a caminhar para junto da beira da água…ela veio atrás de mim, e puxou-me por um braço e fiquei virado para ela.

– Tu o quê, Quim??? Fala comigo somos amigos desde sempre.
– Pois o problema é esse mesmo, Claudia. Conheço-te desde sempre e vi-te sempre como uma grande amiga minha, a melhor amiga minha, e quando te vi com o Bruno fiquei cheio de ciúmes, e só me apeteceu era estar eu de mão dada contigo, e eu não sei como reagir a isso, ok???
– Mas que dizes??? Não te percebo…
– Porra Claudia eu amo-te, gosto de ti, estou apaixonado por ti, pronto já sabes. Quando te foste embora para Lisboa, estive tantas vezes para ir ter contigo e dizer que te amo…eu amo-te, eu amo-te. Quis tanto que não fosses, que ficasses aqui comigo, mas não fui capaz de te dizer…sim sou um cobarde, e que queres??? AMO-TE. SOU LOUCO POR TI, SÓ PENSO EM TI, E QUERO NAMORAR CONTIGO.

E depois eu saio a correr dali para fora, eu deixei ela sem palavras, nem levei o material nem nada, apenas corri, e corri…até chegar a casa, e ir ter com a minha mãe, e abracei-me a ela a chorar.

– Quim…, filho???
– Mãe…fiz burrada da grossa…estava na praia…a Claudia foi ter comigo…falámos e..e.. eu declarei-me a ela mãe.
– Sim eu sei… ela está a tua espera no teu quarto, filho.
– Quem??? A Claudia???? Eu vou embora, eu vou…
– Vais nada Joaquim António…agora ouve-me e ouve-me bem, meu menino. Vais para o teu quarto, e vais falar com a Claudia…ela chegou aqui a chorar, e ainda não parou de o fazer Vais falar com ela como deve de ser, ou levas umas nalgadas nesse rabo, ainda estás em boa idade de levar umas palmadas.

Fui para o quarto… lá estava ela sentada na minha cama, chorando, e quando me viu, levantou a cabeça, e voltou a baixar ela, chorando… eu a medo fecho a porta e sentei-me na cama, ao lado dela, coloquei o meu braço a volta das costas dela, e falei:

– Claudia…desculpa…eu sou um bruto…mas estou cheio de medo…de perder-te.
– Mas perder-me , porquê???
– Pelo que disse na praia. Eu não sei lidar com este sentimento, Claudia.
– E tu achas que eu sei???
– Desculpa…que queres dizer???
– Que te amo, seu parvo. A anos que eu te amo, e tu nunca reparavas em mim, pensei que não era correspondida e também tive medo de te falar e depois deixares de falar comigo.
-Amas-me???
– Sim…amo.
– E o Bruno???
– O Bruno…ele apoiou-me muito quando cheguei a Lisboa…gosto dele, mas amo-te a ti. E hoje tu falas aquilo tudo e partes a fugir…nem me deixas-te falar…só me apetece é bater-te. Fazes-me falta Quim, nunca estive tanto tempo sem falara contigo…e apercebi-me do quanto isso me faz falta… senti falta do teu sorriso, de andar contigo horas a falar… e eu sinto-me atraída por ti…mas tu olhas para mim como se fosse mais uma…e..
– Claudia, que burro eu sou…nunca me apercebi disso. Foi preciso estar sem ti para eu…reconhecer a mim próprio que te quero como mulher…sim eu sempre em senti atraído pelo teu corpo, mas sobretudo pelo que és… eu sei disso agora. Desculpa-me ser tão idiota.
– E és mesmo…um idiota…que eu amo.

Aproximamos a cabeça…e beijei ela na boca pela segunda vez…mas desta vez num longo beijo…que bem me sabe beijar ela…tranquiliza-me e ao mesmo tempo assusta-me…deitamo-nos na cama, aos beijos na boca…e eu digo:

– E o Bruno???
– Foi embora ontem…era isso que eu queria dizer…acabámos, eu acabei com ele.
– Porquê???
– Porque quando ontem vi aquelas cenas de ciúmes, fiquei feliz por teres ciúmes de mim. Não podia mais estar ao lado dele se pensava em ti a toda a hora.
– Graças a Deus, ainda bem que acabaram.
– Quim… não sejas assim…ele é um bom rapaz…merece ser feliz.
– Pois que o seja…mas longe de ti…porque quem quer ser feliz contigo sou eu.

Voltámos aos beijos, quando batem aporta do quarto…rapidamente nos levantámos, e eu digo:

– Entre.

Era a minha mãe:

– Desculpem, vem só perguntar se queres jantar cá em casa, Claudia.
– Não dona Teresa…vou jantar em casa com meus pais.
– Pronto, está bem…e olha querida antes de ires, retoca o batom, e tu Quim lava a cara…ficas mal de batom vermelho.

Vi a cara de riso da minha mãe, e eu e a Claudia ficamos caladinhos, até ela fechar a porta, e depois desatámos a rir. E depois voltámos aos beijos na boca… e a minha mão marota a deslizar pelas costas dela, até chegar nas nalgonas dela e apalpar elas, ela sorri e corresponde com um beijo ainda mais molhado… até que ela se separa de mim, e diz:

– Quim, hoje a noite, vem ter comigo.
– Pois claro que vou…namorada.
– Ainda não me pediste em namoro, Quim.
– Mas depois destes beijos, pensei que…
– Pensas-te mal…só somos namorados quando me pedires em namoro, senhor Quim.

E deixou-me no quarto, e foi para casa dela. Queres um pedido de namoro, minha menina…pois vais ter um inesquecível.
Quando jantei, fui ter com ela, á casa dela.
Antes de eu sair, a minha mãe diz-me:

– Senhor Joaquim António… agora calminha, percebeu???
– Sim mãe… até logo…se eu voltar tarde é porque estou com a Claudia.
– Pois a calminha é para isso , mesmo, percebeste???
– Ora mãe…não farei nada que tu e o pai não fizessem.
– Pois é disso mesmo que eu tenho medo.

Bati a porta da casa dela, a mãe dela veio abrir, a dona Teresa, pois é, ela tem o mesmo nome da minha mãe.

– Olá, Quim…a Claudia já desce.
– Sim dona Teresa, eu espero.
– Espera na sala, com o meu marido, ele está lá a ver o futebol.

Fui até a sala e cumprimento o senhor Rudolfo, o pai da Claudia, ele é camionista de transportes internacionais, é um calmeirão com quase 2m de altura, musculado, peludo, com uma cara de mau…

– Olá rapaz….senta-te aí, quero mesmo falar contigo.
– Sim senhor, mas quer falar sobre o quê???
– Que achas, rapaz???
– Não sei…
– A Claudia contou a mim e á minha mulher que andou aos beijos contigo no teu quarto.
– HHEEIINNN??? CONTOU???
– Porra eu sabia…achas que ela me contava uma coisa dessas??? Eu adivinhei… ela só contou que largou o namorado, o Bruno, e que agora estava numa espécie de relação contigo… e sei lá eu o que é uma espécie de relação…ainda ontem andava com o outro e agora…bem, passemos a frente.
Isto é assim, conheço-te desde bebé, praticamente, mas se magoas a minha menina, ou a emprenhas antes de se casarem, eu corto-te os colhões, percebeste???
– Casar com ela??? Mas ainda nem a pedi em namoro…
– Não me interessa…gosto de ti quase como se fosses meu filho, frequentas esta casa desde sempre, mas se a fazes sofrer, eu capo-te.

Nisto chega a Claudia á sala…nunca fiquei tão feliz por a ver…e ela está…deslumbrante, as jeans ajustadinhas as pernas e a cintura… a shirt realçando as mamas grandes dela, o cabelo ondulado…e sobretudo aquele sorriso lindo, ela estava feliz.
Depois de nos despedirmos dos pais dela, fomos tá a minha scooter, e fomos até a baixa de Faro, onde estavam os nossos amigos todos.
Quando chegámos perto deles, de braço dado, eles olhavam para nós…e a Susi, uma amiga nossa, que pergunta:

– Quim …Claudia… porque andam de braço dado e de mão dada… espera… não… não pode ser…vocês namoram???
– Não…porque ela ainda não me pediu em namoro…até isso acontecer…
– Vocês as raparigas são mesmo lamechas, digo eu.
– Pois chamam-me o que quiseres…

Estivemos um bocadinho de tempo com eles, e depois fui com ela até a praia, e conversamos muito um com o outro…era a nossa primeira saída enquanto casal, sabem…era estranho dizer isso, afinal ela é a rapariga da porta ao lado, minha amiga… confidente, companheira de saídas… e agora também minha namorada.
A certa altura eu paro de andar e fico olhando para ela, e ela diz:

– Porque em olhas assim???
– Porque quero… sabes… eu estou com medo, Claudia.
– Ufa…ainda bem…pensei que eu era a única.
– Passo a vida toda a pensar que era só teu amigo, que seria sempre teu amigo, melhor só teu amigo…e agora não consigo pensar em ti só como amiga…penso em ti como a mulher que eu amo.
– Eu… penso o mesmo Quim… como não vimos isto antes??? Quer dizer eu a muito tempo que desejava isto… mas sempre tive medo que tu não sentisses o mesmo por mim, como o que eu sinto por ti.
– Pois…mas sinto. E sinto que perdemos muito tempo a enganarmo-nos, escondendo os nossos verdadeiros sentimentos.
– Mas Quim…podemos recuperar esse tempo…

E beijámo-nos…e as coisas começam a aquecer…apalpadelas no cu dela…ela no meu cu…beijos cada vez mais longos… a minha mão a deslizar agora pela barriga dela…e depois a apalpar as mamas dela…e ela o meu tronco… a minha mão desliza para a cona dela, embora por cima das calças…ela apalpa o meu caralho, que está mesmo bem teso…sorrimos um para o outro, e ela passa-me uma rasteira e eu caio no chão, na areia da praia, e ela fica deitada em cima de mim…beijámo-nos…e ela a certa altura levanta-se e fica mesmo sentada em cima do meu caralho, ambos ainda com a roupa vestida, mas ela tira a shirt…e depois o soutien…e vi as mamas dela…grandes e arrebitadas… os bicos bem tesos, escuros…eu agarro as mamas dela, levanto-me também…começo a mamar nas mamas dela…chupando-as…ela despe-me a camisa, e agora beija-me ela o corpo… eu começo a desabotoar as calças dela…ela deixa…eu deito-a de costas e depois tiro-lhe as calças…e depois as cuecas fio dental vermelhas…ela fica nua… é uma deusa…fico fascinado a olhar para ela, ela está um pouco envergonhada e pergunta:

– Quim…porque olhas assim para mim…sou feia???
– Feia??? Claudia…és uma deusa… linda…só estou nervoso…muito nervoso…é que eu só te via nua quando espreitava pela porta do teu quarto…
– Tu fazias o quê???
– Ora…que queres…sou curioso…e sim por vezes via-te nua…
– É que… eu também te espreitava, Quim…pela tua porta do quarto…
– Heiinn??? TUU???
– Sim…eu gostava de ver o teu…caralho… especialmente quando tu…te punhas a bater punhetas…e ele ficava ainda maior.
– Sua pervertida…
– Ah e tu veres-me nua, não faz mal nenhum…
– Ver-te a limpares-te… a passares a tolha pelas tuas mamas…as tuas pernas…a tua cona…o teu cu..
– QUIIMM…TTUUU …

Calei-a com um beijo na boca…e ela, aproveita e despe-me as calças…e baixa a cabeça…e começa a mamar no meu caralho… porra que bem me sabe…deixei ela mamar a vontade…e depois ela sobe para cima de mim, encaixa a cona dela na cabeça do meu caralho…e começa a baixar-se… lentamente, até ele estar todo atolado na cona dela…eu começo a amassar as mamas dela…ela a respirar fundo…e eu também…estava dentro da mulher que eu amo, na cona quente e molhada dela.
Ela começa a cavalgar no meu caralho, eu acariciando as mamas dela…a cara..ela mordendo o meu dedo enquanto cavalga o meu caralho…eu faço de tudo, para me aguentar sem esporrar o máximo tempo que posso, mas eu não consigo…e anuncio que vou me esporrar, ela sorri e não para de me cavalgar…até que me venho dentro da cona dela, e ela cai para cima de mim, e ainda com o meu caralho atolado na cona dela, eu viro-a, fica ela deitada…e começo a foder ela…ela olhando-me nos olhos, sorrindo e fazendo caretas quando eu lhe toco nalgum ponto mais sensível…abrindo-se toda, eu começo a montra ela com mais força, ela arranha-me as costas, lambe-me a orelha, eu depois beijo-a na boca, e ela começa a gritar que se vai vir…eu não parei de a foder, ela veio-se, tem orgasmos atrás de orgasmos e eu com o caralho atolado na cona dela, venho-me outra vez, e dessa vez eu saio de dentro dela, e ficámos deitados lado a lado, ofegantes, suados, mas sorrindo, e ela diz:

– Bolas Quim…foi bom…
– Bom não…maravilhoso…quero mais…
– Pois mas por hoje chega…
– Vá lá… só mais uma vez…
– Não Quim… chega…
– Só mais uma fodinha…
– Não.

Bom não insisti, mas estivemos muito tempo sentados, ela a minha frente, e eu abraçando ela, completamente nus, por vezes em silencio, outras conversando, e eu contei que o pai dela me disse, e ela diz:

– Ah então é para isso que ele tem aquela enorme catana no quarto dele e da minha mãe…
– ELE TEM O QUE????
– Uma catana… mas fica descansado, se ele te capar, eu gosto d eti a mesma…amo-te assim mesmo.
– Pois mas eu é que não acho muita piada, a ficar capado…mas sabes ouvir dizer que me amas é tão bom…
– És cá um lamechas…

Bem vestimo-nos e levei ela a casa dela, e combinamos ir á praia no dia seguinte.
Eu fiz nesse dia de manhã logo um telefonema, e depois telefonei a ela, acordei-a, LOL.
Mas estava na hora de irmos á praia, e tínhamos de lá estar as 11h…pois eu tinha uma surpresa para ela.
Ela com aquele biquini branco estava uma gata…ainda bem que o calção de banho que eu levava era apertado, senão…barraca armada, LOL.
As 11 horas chegaram… e ouço o avião chegando, toda a gente olhando para o avião, que tinha uma tarja atrás.

CLAUDIA, AMO-TE, QUERS NAMORAR COMIGO??? QUIM.

Ela olhava para o avião ás voltas na praia e depois olhava para mim, e dizia:

– Eu não acredito…tu fizeste isto????
– Bem…pelo menos nesta praia á um Quim que quer namorar com uma Claudia…
– SIM, CLARO QUE QUERO!!!!

Foi assim que te pedi em namoro, estivemos 3 anos a namorar, tu em Lisboa, eu em Faro…eu ia ter contigo aos fins de semana de comboio…ou sempre que tinha mais saudades fosse que dia fosse ia ter contigo. Quando acabaste o curso, pedi-te em casamento, apenas só nos dois, durante aquele dia de tempestade, naquela falésia…disseram que estaria um lindo dia de sol, mas fez uma tempestade enorme, chuva, vento…mas mesmo assim, ajoelhei-me aos teus pés, e pedi-te para seres minha para sempre, e tu aceitas-te…chovia, e ainda bem, assim as minhas lágrimas de felicidade confundiam-se com a chuva na minha cara…senão estarias a chamar-me de lamechas outra vez, LOL.
Casámo-nos naquela pequena igreja, a beira mar, eu quando te vi chegar, toda vestida de branco, ao lado do teu pai, o calmeirão do teu pai, e nunca vi nada de tão bonito e belo na minha vida como tu naquele dia… as pernas tremiam-me, quase tenho de ir ao WC, com dores de barriga, LOL.
Tinha tanto medo, que dissesse-se que não… mas tu dizes…SIM… e aqui estamos, 10 anos depois, faz hoje 10 anos que casamos. Vejo-te nua a dormir…mexes-te um pouco de vez em quando e sorris…gostava que estivesses a sonhar comigo… no teu ventre está o nosso primeiro filho, ele falta pouco para nascer, e se no dia em que casamos estavas linda…agora assim ao meu lado…nem consigo descrever como estás…bonita…linda… não…isso é pouco, para te descrever.
Hoje vamos celebrar 10 anos juntos… com as nossas brigas, as nossas reconciliações maravilhosas, os nosso momentos maus…bons…mas que eu nem por sombras quero passar eles sem ti, tanto os bons como os maus…amo-te pela mulher que és, pela esposa fantástica, pela amiga, pela amante… confidente…e por me deixares ser como eu sou e me amares assim mesmo.
Uma nova etapa da nossa vida vai começar…essa etapa que vai passara ser a 3, eu, tu e esse bebé dentro de ti, e eu tenho medo de não ser um bom pai…mas d euma coisa eu tenho a certeza, meu amor, melhor mãe ele não poderia ter… porque melhor que tu não existe.
Amo-te.

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3 Comentários

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  • Responder Anônima ID:gnruj2dv2

    Mais uma bela e apaixonante história de amor! Adoro quando você escreve histórias de Amor assim como essa. Sejam elas verdadeiras ou não. E geralmente, histórias reais assim como essa, na maioria das vezes são eternas. Ou seja, “Um amor de toda a vida”, assim como você diz no título do seu texto, conto. Um amor que dura a vida toda, um amor eterno… E são sempre uma história de Amor linda, assim como a sua. Eu Adorei, ficou excelente como sempre, como todas as que você escreve. E com uma linda declaração de amor no último parágrafo do seu conto, da sua história. Parabéns por essa história maravilhosa.

  • Responder Alinezinha ID:3eexzpcihrd

    Que lindo 😍

  • Responder Ooo ID:1e0fn6jwdg5y

    Parabéns muito bom