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Linhas Cruzadas – Parte 14 Despedida difícil

3280 palavras | 9 |5.00
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Dois meninos pré adolescentes com realidades opostas tem suas vidas cruzadas durante um dilema familiar, no que será que isso vai dar?

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… Tomamos café e depois fomos pro quarto dele , Fabinho tomou um banho quase não resistí e entrei junto mas a prudência me impediu. Pelo menos me aproveitei um pouquinho 😏, Trocamos beijos e carícias quando ele saiu do banho.
Deixei ele descansar e fui pro meu quarto acabei cochilando, logo chegou a tarde e já passava das treze horas quando mamãe chamou pra almoçar.
Após o almoço passamos maior parte da tarde jogando e por volta das dezesseis e quarenta Papai saiu com Fabinho para visitar seu Osmar no hospital.
Já era noite, eu estava ouvindo música no quarto quando (toc toc) batidas na porta do meu quarto, era Fabinho que havia chegado.
– E aí como foi no hospital? perguntei
– Foi bom, não pudemos ficar muito tempo.
-UTI é bem restrito. respondi
-É…, eu achei ele mais magro. disse Fabinho preocupado
Ficamos conversando por um bom tempo, até sermos interrompidos por papai nos chamando pra jantar.
Após o jantar assistimos nossa série e depois fomos dormir, antes disso viemos no meu quarto nos beijamos e o tesão falou mais alto, acabamos baixando nossos shorts e nos masturbamos mutuamente. Nos beijamos enquanto nossas mãos manipulava e acariciava nossos pintos, até que gozei em sua mão e minuto depois ele gozou na minha. Fomos no banheiro nos limpamos e ele foi pro seu quarto. Agora estou aquí deitado com um calorzinho no coração por tê-lo perto…

-Filho tá na hora…
-Tá mãe tô indo. Abro os olhos e penso, ele está aqui! Sorrí me levantei e fui escovar os dentes e tomar uma ducha.
– Bom dia Cidinha, Fabinho . Os cumprimentei animado
-Bom dia. me responderam quase simultaneamente.
-Tá feliz que Fabinho tá aqui. constatou Cidinha
-Uhum muito, pra felicidade ficar completa só falta seu Osmar arrumar um doador e fazer logo o transplante.
-Deus e nossa senhora há de ajudar. Também tô feliz de Fabinho estar aqui. disse Cidinha enquanto lhe fazia um cafuné.
Papai e mamãe apareceram juntos pra tomar café e logo seguimos nossas rotinas.
Cheguei na escola, estava caminhando em direção a sala senti um tapinha no ombro era Igão, nos cumprimentamos e ele foi até o oitavo ano ver se Leonara já havia chegado.
Entro na sala e dou de cara com a Nat sentada na sua cadeira, sorrimos me aproximei e dei um beijo na testa dela.
– Como foi o find? perguntou
– Foi tranquilo, fomos buscar Fabinho na rodoviária ontem de manhã, estou mais tranquilo que ele está com a gente.
-Ele está bem?
-Tá sim, um pouco tenso com o estado do pai, mas está bem.
-Você o adotou como irmão, dá pra perceber o quanto gosta dele. constatou
Me senti um pouco desconfortável, por um segundo passou pela minha cabeça em me abrir com ela, mas me contive, ainda não é o momento.
-Uhum, ele tá sendo o irmão que não tive. respondi , única coisa possível de se dizer.
Logo tocou o sinal, o professor de matemática chegou e já ia fechando a porta quando o Francisco apareceu esbaforido, deu um toquinho de mão na Nat e em mim e foi pro lugar dele.
As três primeiras aulas passaram se arrastando e fomos pro pátio no intervalo, passei na cantina peguei algumas coisas fiquei junto com a Nat o Francisco e a Juliana, papeamos até o sinal tocar. Fomos pra sala , duas últimas passaram mais rápido e fim. Saí disparado pra portaria, minutos depois papai apareceu e seguimos pra casa.
Abro a porta e lá estava meu amor no sofá da sala, nos cumprimentamos com um toquinho de mãos e me sentei ao seu lado, ficamos em silêncio olhando pra televisão sem interesse no que estava passando. A gente tem disso de gostar de estar quieto do lado do outro.
-Vamos almoçar tropa , voltei a sí com a voz de papai.
Almoçamos e papai falou que passava perto das dezessete horas pra buscar Fabinho.
Fui pro quarto fiz aula de Inglês depois fui no quarto de Fabinho ver como estava se saindo com as atividades, o chamei no meu quarto, nos beijamos e fizemos nossas atividades escolares juntos.
Cidinha nos chamou pra fazer um lanche Flávia havia feito o bolo de brigadeiro que Fabinho adora 😋. Logo já estava na hora de Fabinho se arrumar e esperar papai vir buscá-lo.
Dezesseis e cinquenta papai ligou pra Fabinho descer, já estava perto de casa.
-Amanhã eu vou com vocês. falei pra Fabinho
Só pode entrar duas pessoas por vez, então não tenho ido.
Tomei um banho fui pra varanda fiquei sentado olhando o pôr do sol, Cidinha apareceu e se despediu, ela e Flávia estavam indo.
Meia hora depois:
-Oi querido. mamãe chegou me cumprimentando
-Oi mãe…Papai e Fabinho ainda não voltaram
-Já estão quase chegando acabei de falar com seu pai
-Ah que bom
– Encontraram um doador hoje pro Osmar mas infelizmente ele não foi compatível.
-Pôxa ! Vão conseguir outro logo, amanhã vou junto vê-lo.
Minutos depois papai e Fabinho chegaram , papai foi tomar um banho e depois jantamos, ficamos um tempo á mesa conversando , mamãe perguntou a Fabinho se ele tinha conseguido fazer as coisas da escola… depois eu e ele ainda jogamos um pouquinho 🎮 fomos ver nossa série mantendo o tradicional hábito diário mas no meio do episódio Fabinho já estava com sono e foi dormir. Ainda fiquei assistindo até o fim e vim deitar, boa noite caros leitores até amanhã.

Bom dia! Hoje é terça-feira, tô animado pra mostrar uma redação a Madá , acho que ficou bem boa. Vou tomar uma ducha…
Saí do quarto e dei de cara com Fabinho saindo do quarto dele, puxei ele pra dentro do meu quarto encostei a porta e nos beijamos.
-Te amo sabia?
-Também te amo .ele respondeu enquanto me abraçava
Fomos pra sala tomar café e nos atracamos no bolo de brigadeiro de ontem, cara que coisa boa!.
Rotina que segue, com exceção da aula de matemática as demais passaram voando principalmente a aula da Madá, ah ela adorou minha redação.
No intervalo nada minimamente relevante aconteceu e as duas últimas aulas assim como as outras passaram rápido.
Estou na frente da escola ao telefone escrevendo, Nat passou por mim demos um selinho e ela entrou na van. Ouço uma buzina olho pro lado e era papai encostando.
– Ô filho, hoje foi bom então disse ele me olhando com um sorrisinho
-Uhum
-A Natália tá bem? perguntou
-Tá pai, você viu o selinho…a gente é só amigo…
-Não tô falando nada, só perguntei se ela tá bem . disse com um sorrisinho sarcástico.
Seguimos o caminho de casa, entrei procurando por Fabinho que estava na copa junto de Cidinha e Flávia.
Tomei um banho rapidinho e almoçamos, papai disse que passava pra nos buscar e a tarde passou voando, Fabinho fazendo as atividades dele e eu as minhas, quando ví já era dezesseis horas e ainda faltava um trabalho de geografia pra concluir, vou deixar pra de noite…
Terminamos nos arrumamos e fizemos um lanche e ficamos esperando papai que como sempre faz ligou avisando pra gente descer. Não demorou e ele chegou. Seguimos a caminho do hospital conversando. Chegando lá demos de cara com um senhor careca e com um bigode proeminente, era o Dr.Robério amigo de papai. Eu já tinha o visto algumas vezes inclusive na televisão, é comum o chamarem pra dar entrevistas quando tem alguma matéria relacionada a saúde . Ele disse que gostaria de conversar com papai depois da visita.
Primeiro papai e Fabinho entraram, dez minutos depois papai saiu e foi falar com Dr.Robério e eu entrei. Fabinho estava sentando em uma cadeira ao lado do seu Osmar.
O cumprimentei ele sorriu e segurou no meu braço. Ficamos um tempinho conversando e quando já íamos saindo seu Osmar me disse: – Tiago obrigado por tudo que você está fazendo por Fabinho, você é o melhor amigo que ele já teve, e ele também gosta muito de você.
O olhei e ele estava com os olhos marejados nos observando.
– Amizade não se agradece seu Osmar, eu gosto demais de vocês viu. Fica bom logo pra gente comemorar juntos. dei um abraço nele e saí.
Papai estava num canto com Dr. Robério e uma outra senhora do cabelo vermelho e óculos, eu e Fabinho nos aproximamos deles, estavam sérios.
– Meninos essa é a dr.a Márcia que tá cuidando do fígado do Osmar,quando encontrarem um órgão compatível ela que vai fazer o transplante dele, Márcia esse é o filho do Osmar, disse apresentando Fabinho, e esse é meu garoto, disse me apresentando.
-Dois rapazinhos lindos. ela disse sorrindo
Eu e Fabinho sentamos em umas cadeiras no corredor enquanto eles conversavam por mais um tempo, depois fomos pra casa.
Papai estava quieto e com cara de preocupação, chegamos em casa e ele foi pro quarto. Eu e Fabinho ficamos na sala e pouco tempo depois mamãe chegou foi tomar banho e e apareceu com papai pra jantarmos . Nada de diferente aconteceu, jantamos depois eu e Fabinho vimos um episódio da nossa série, passamos no meu quarto demos um beijo de boa noite e fomos dormir. 💤.

Estico o braço, pego o telefone, 6:30 mamãe ainda não me chamou, hoje é ela que tá atrasando haha. Vou até o banheiro faço xixi, escovo os dentes, entro no chuveiro tô tomando minha ducha quando ouço a voz de mamãe
-Filho
-Tô acabando mãe.
Saio do box pego a toalha me seco e abro a porta do banheiro, dou de cara com mamãe sentada na minha cama.
-Poxa mãe !. falo colocando a mão na frente do pinto, pego a toalha e enrolo na cintura. Não esperava que ela estivesse no quarto.
– Filho precisamos conversar, disse séria
-O que foi?
-Senta aqui
Sentei um pouco assustado
– Fala mãe
-Meu amor, nos ligaram a pouco do hospital e infelizmente Osmar nos deixou durante a madrugada.
-O quê! ! ! 😢 falei sentido meu corpo gelar e o coração acelerar, logo lágrimas começaram escorrer pelo meu rosto. Apenas abracei mamãe ela me aconchegou.
– E Fabinho, meu Deus!
-Ainda não sabe filho, ele tá tomando café com Cidinha.
– Eu e seu pai vamos conversar com ele daqui a pouco, seu pai tá no quarto ligando pra avisar as pessoas e vai precisar sair pra resolver um monte de coisas.
-Eu ajudo a contar pra ele mãe. falei secando as lágrimas eu estava tremendo.
-Não é justo mãe, isso não é justo e voltei a chorar.
Respirei fundo voltei a secar as lágrimas, eu preciso estar bem, toda prioridade agora é dar apoio a Fabinho. Gosh o que vai ser dele, que baque! Primeiro a mãe agora o pai.
Fui no banheiro lavei o rosto, mamãe foi no quarto dela falar com papai e aproveitei pra me vestir.
Fui até a sala íntima tomei um copo de água, eu não posso aparecer na sala chorando eu não vou chorar, respirei fundo e abri a porta, entrei na sala e lá estava ele com Cidinha, inocente sem saber de nada. Ele olhou pra mim e sorriu, engulí seco e dei um sorrisinho.
-E aí
-Aí
Eu e Cidinha nos entreolhamos
– Você não vai pra escola ?
-Hoje não, eu acordei meio mal
-O que você tem?
– A cabeça tá doendo, um pouco de tremedeira.
Ele me olhou desconfiado
-Vou já fazer um chá pra você Tiago. disse Cidinha
Flávia chegou e nos cumprimentou, o clima tava pesado.
Mamãe e papai apareceram chamaram Fabinho na varanda e se sentaram, pensei em ir junto mas minhas pernas começaram a tremer e fiquei sentado na mesa , minhas mãos soavam frio.
-NÃO, MEU PAI, NÃÃO ele começou a gritar desesperado papai o abraçou, mamãe até então muito serena desabou e começou chorar, eu me levantei e corri pra abraça-los Cidinha e Flávia choravam sentadas á mesa.
Ele chorava desesperadamente, estava sufocando e ficando roxo, mamãe foi correndo até o quarto pegar um remédio, eu tremia de um jeito que não conseguia ter ação, papai o abraçava e tentava confortá-lo.
Cidinha foi na cozinha fazer um chá e trouxe, mamãe deu um calmante a ele, colocou na boca deu um gole no chá mas acabou vomitando.
Ajudei a tirar sua camisa que estava toda suja.
– Levanta a cabeça e respira querido. disse mamãe o ajudando
Ele puxava o ar e foi retomando o fôlego.
-Tá acalmando. disse papai secando o rosto com um lenço.
Coloquei o braço envolto do seu ombro.
-Eu tô com você. falei baixinho
-Melhor ele deitar um pouco. disse Flávia
-Pai me ajuda a levar ele pro meu quarto.
Papai segurou ele por um lado eu segurei pelo outro, ele levantou e fomos caminhando devagar até meu quarto.
Ele parecia estar em estado de choque não falava nada nem chorava mais, apenas reagia quando falávamos com ele. Sentamos na minha cama o abracei e acariciava seu cabelo.
-Preciso sair pra resolver algumas coisas, deu um beijo na cabeça dele e saiu.
Mamãe trouxe um copo de água e outro comprimido, tenta tomar querido vai te fazer bem. Ele botou o comprimido na boca deu um gole de água. E se encostou encolhido em mim.
-Mãe, vai resolver o que precisar eu dou conta aqui.
-Vou só dar uns telefonemas e arrumar umas coisas, tô no quarto.
-Vai lá.
– Assim que tiver tudo resolvido eu te ligo bem. papai passou falando no corredor. Ainda parou ficou uns segundos na porta nos olhando e saiu. Ele tinha que assinar um monte de papeis, ver coisas de funerária, translado lá pra cidade deles…
– Eu tô com você, sempre vou estar. falei baixinho
Flávia chegou na porta, se aproximou e fez um carinho nele.
– É melhor ele deitar. ela disse
Ele deitou encolhido em posição fetal e ficou quieto.
Flávia saiu, eu liguei o ar condicionado, encostei a porta deitei ao seu lado, segurei sua mão e ficamos quietos, ele logo adormeceu. Levantei bem devagar peguei um lençol e o cobri. Fui até o quarto de mamãe
-Como ele está? perguntou
-Dormiu.
-Logo ele acorda é um calmante bem leve…
-E agora mãe?
-Agora vamos nos despedir do Osmar, ficar uns dias lá com Fabinho e a família, e depois conversar sobre o que é melhor pra ele…Meu amor, precisamos arrumar uma mala pra você e pra ele.
-Eu dou conta disso, vou aproveitar enquanto ele dorme e arrumar umas coisas pra ele. Quando ele acordar arrumo as minhas.
– Mamãe te ajuda vamos.
Entramos no quarto dele abrimos o guarda-roupa mamãe pegou uma mochila colocou umas camisas, uns shorts, cuecas, meias , dobrou e colocou tudo dentro. Separou uma camisa e uma calça pra ele vestir quando acordasse.
– Vou levar pro meu quarto, quando ele acordar eu o ajudo a tomar um banho e se vestir.
– Isso meu amor, obrigado. disse mamãe me dando um beijo
Voltei pro meu quarto, entrei de mansinho e fiquei ao seu lado. Só saio daqui quando ele acordar.
Passou mais ou menos uma hora, ele se mexeu e abriu os olhos, passei a mão no seu rosto.
-Tô com você amor.
Ele levantou ficando sentado na cama e me abraçou encostando o rosto no meu peito. Dei uns beijinhos na sua cabeça.
-Queria que isso fosse só um pesadelo. ele quebrou o silêncio
-Eu também amor.
– O que vai acontecer agora?
– A gente vai pra sua casa se despedir do seu pai, e o resto pensamos depois. Só sei de uma coisa, não importa o que aconteça vou estar ao seu lado. Daqui a pouco a gente vai ter que viajar, eu e mamãe arrumamos suas coisas eu vou arrumar as minhas, quer tomar um banho e se vestir?
-Acho que sim
-Eu te ajudo.
Ajudei ele a levantar, entramos no banheiro ele tirou o short e a cueca, liguei o chuveiro ele entrou embaixo, eu passei shampoo no seu cabelo ajudei a ensaboa-lo, ele começou chorar , peguei uma toalha ajudei a secá-lo passei a toalha em seu rosto secando as lágrimas.
Saímos do box , fui no quarto peguei a roupa que separamos pra ele vestir. O ajudei a vestir peguei a escova de cabelo e pentiei seus cabelos.
Saímos do quarto e fomos em direção a sala, sentamos no sofá.
– Tá um pouco melhor Fabinho? indagou Cidinha vindo em sua direção.
Ela o abraçou e ficou conversando com ele, aproveitei e fui fazer minha mala, estava tirando algumas coisas do guarda-roupa quando mamãe botou a cabeça dentro do quarto.
-Ele tá na sala com Cidinha, já tá arrumado.
Mamãe foi na sala vê-lo, quando eu já estava quase acabando de arrumar minhas coisas ela voltou e conferiu se eu havia pego tudo que era necessário.
Troquei de roupa, meu telefone sinalizou mensagem.
Era a Nat.
📲 Tudo bem?
📲 Infelizmente não, seu Osmar se foi durante a madrugada
📲😱😭 Meu Deus! Envia meus pêsames a Fabinho
📲 Envio sim, agora ele está mais calmo apesar do choque. Foi barra quando ele soube, passou mal…
📲 Eu imagino. Qualquer coisa já sabe
📲 Obrigado, vamos viajar daqui a pouco só esperando papai voltar, foi resolver as coisas pra levar seu Osmar de volta…
📲😰
📲 Te dou notícias.
Fui pra sala, não ví ninguém então fui na copa e Cidinha e Flávia estavam com ele rezando, me juntei a eles nos demos as mãos e rezamos um pai nosso.
Eram quase treze horas quando papai chegou, Flávia fez uma massa bem leve e uma saladinha, nos forçamos a comer apesar da falta de vontade.
Papai foi tomar um banho e descansar um pouco e depois vamos pegar estrada.
Eu e Cidinha botamos as malas e bolsas no elevador e descemos até a garagem, acomodamos tudo no carro.
Fiquei junto de Fabinho na sala íntima, ficamos quietos, em silêncio as vezes eu segurava sua mão e apertava. Ele me olhava. Ambos estávamos tomados por uma angústia uma aflição, sobretudo ele a dor era visível em seu olhar.
Eram por volta das quinze horas quando papai e mamãe saíram do quarto.
-Vamos lá, a estrada é longa. disse papai
Nos despedimos de Cidinha e Flávia, descemos entramos no carro e saímos.
Paramos em posto na saída da cidade, papai mandou encher o tanque e calibrar a pressão dos pneus.
Voltamos pra estrada, estávamos em silêncio, papai concentrado na estrada e dirigindo o mais rápido possível.
A nossa frente a estrada e uma despedida difícil .

Continua…

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9 Comentários

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  • Responder paulo cesar fã boy ID:3ij0y0lim9d

    eu já estava esperando por esse capitulo triste, espero que superem logo essa tragedia.

    • NETx ID:1dmia3ep4hoe

      Amanhã sai a continuação paulo.
      Abs

  • Responder Star ID:h5hn7tt0c

    Essa história mexe com os nossos sentimentos+

    • NETx ID:1dmia3ep4hoe

      Valeu Star.
      Abs

  • Responder greenbox amigobc ID:1euidvtms2tr

    A cara isso dói de mais so quem passou por isso sabe a dor que e perder alguém que se ama estou chorando .Eu acabei lembrado da minha própria historia vei um filme na minha cabeça valeu NETx vc acabou com meu dia

    • NETx ID:gsu8ywn8j

      Também me emocionei enquanto escrevia greenbox. A continuação em breve, mais dois ou três capítulos pela frente.
      Abs

  • Responder Jozeto ID:8eez5vpd9a

    Eu não pude evitar chorar.

    • ada ID:1dh3jrsl5kq3

      Eu também

    • NETx ID:1dmia3ep4hoe

      Valeu Jozeto, em breve a continuação
      Abs