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Engravidei aos 17 anos do traficante dos meus pais

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Cresci em uma família hippie, artística, livre e criativa. Meu pai era professor de Saxofone, produtor musical e tocava Sax em algumas bandas, serestas ou evento diversos. Minha mãe, era professora universitária de artes cênicas e artista plástica. A gente morava em um bairro que hoje está bem desenvolvido, mas, na época, só tinha nossa casa e mais outras duas, sendo que uma delas, ainda estava em construção; o resto, era tudo mato. Desde que me entendo por gente, pelo menos, uma vez por semana, quando eu ia dormir, meus pais fumavam maconha na laje da nossa casa. Sempre que fumava, quando eu acordava pela manhã, tinha pizza no café – eu achava um máximo!

Por um bom tempo da minha vida fui filha única, mas, quando eu tinha nove anos minha mãe engravidou e, meu irmão Miguel nasceu. Meus pais também praticavam Swing, principalmente, com alunos da minha mãe da faculdade. Tanto meu pai quanto minha mãe eram muito atraentes e conseguiam seduzir e atrair homens e mulheres com muita facilidade para as orgias depravadas deles. Até hoje não sei ao certo quem é o pai do meu irmão, porém, tenho certeza de que meus pais sabem, mas, nunca tocaram no assunto. Meu pai nunca fez distinção e deu todo amor e carinho do mundo para Miguel (meu irmão). Tenho certeza de que Miguel não é filho do meu pai porque ele é mulatinho. A familia inteira sabe, mas, ninguém, nunca, disse ou questionou nada.

Meus pais transavam com um casal lindo, o homem se chamava Marlon e, a mulher, Gisele. Marlon era dono de uma papelaria onde a gente comprava meus materiais escolares e, na época, Gisele, era estudante de jornalismo na faculdade que minha mãe dava aula. Após se formar Gisele começou a trabalhar como repórter na TV local da nossa cidade. Quado minha mãe estava gravida eu cansei de espreitá-los fodendo e, fumando maconha na laje – eles achavam que eu estava dormindo. Gisele era a mais novinha entre eles e os três faziam todo tipo de putaria com Gisele que, gemia loucamente cheia de prazer, agonia erótica e passando a mão na barriga da minha mãe. Nas noites de Swing não tinha pizza no café da manhã, mas, quando eu acordava, Marlon e Gisele estavam lá e meus pais disfarçavam dizendo que eles eram amigos que vieram tomar café com a gente e ver se minha mãe precisa de alguma coisa. Eu achava um máximo porque quando eu ligava a TV, às vezes, estava passando jornal e, Gisele aparecia. Eu achava muito legal vê-la na Tv enquanto ela estava tomando café lá em casa!

Até hoje não sei direito o que aconteceu, mas, minha mãe teve um problema na faculdade. Ao que parece, um dos alunos a denunciou na reitoria afirmando que ela aliciava os estudantes para as orgias. Tudo leva a crer que esse aluno (que eu nunca vi) é o pai do meu irmão, porém, minha mãe se recusou a confirmar sua paternidade, afirmando que o filho era do meu pai. O cara ficou possesso e, como retalhação, denunciou minha mãe. Desde então, até onde me lembro – pelo menos, lá em casa -, o Swing acabou pouco depois que meu irmão nasceu.

Quando eu tinha 13 anos meus pais começaram a comprar maconha de Everton. Meu pai tocava em um bar/restaurante toda quinta feira e Everton trabalhava como entregador, além de ser traficante da playboyzada. Esse restaurante era meio chique, meu pai tocava em uma banda de Jazz e fazia muito sucesso. Lé eles faziam umas massas incríveis e os clientes eram de classe média, média-alta. Everton ia entregar a comida e já oferecia um beck. Ele passou a ir lá em casa entregar maconha pro meu pai todo sábado anoite. Às vezes, umas duas ou três vezes por mês, eu ia no bar que meu pai estava tocando e, de longe, ficava flertando com Everton que era bem gato! Quando Everton ia fazer a entrega para meus pais, antes de ir embora, eu ficava na minha janela, ele me via, me mandava um beijo, uma piscadinha e ia embora empinando a moto. Eu achava um charme! No entanto, na época, eu era muito novinha, tinha 13/14 anos, acho que ele tinha vontade de fazer umas sacanagens comigo, mas, tinha medo de dar problema. Everton tinha 23 anos, na época.

A gente ficou flertando, trocando olhares, sorrisinhos maliciosos e insinuações por uns dois anos, até eu fazer quinze. Oito dias depois de debutar, Everton foi fazer uma entrega pra meus pais e, quando foi embora, ao invés de me mandar um beijo, ele deu uma piscadinha e fez um gesto com as mãos me chamando para ir lá fora. Fiquei eufórica e entusiasmada; desci escondido, do jeito que eu estava: descalça e de pijama. Abri o portão devagarinho para ninguém escutar e, mal me aproximei de Everton, ele ja me agarrou pela cintura e me tascou um beijo bem safado, como se fossemos namorados a anos. Experiente e ousado, Everton passou as mãos em mim, agarrou meus peitinhos, apalpou minha bunda, pressionando meu corpo contra o dele me fazendo sentir sua ereção gostosa e depravada, latejando dentro da calça. Na pontinha dos pés, rebolei safada sentindo a piroca dele endurecer durante nosso beijo quente e selvagem. Eu estava arisca, receosa, com medo dos meus pais verem, mas, Everton mandou eu sentir o cheiro, e me mandou relaxar, porque meus pais estavam chapadões porque a erva que ele tinha entregado era “da boa”. Eu fiquei meia assustada porque foi a primeira vez que alguém falou sobre o hábito subversivo dos meus pais tão abertamente. Fora nossos flertes e trocas de olhares cheios de segundas intenções, a gente nunca tinha conversado, trocamos, no máximo, um “boa noite” quando ia no bar que meu pai tocava. No entanto, naquele dia, parecia que a gente tinha uma intimidade trabalhada e construída por anos e, Everton, se aproveitou. A gente ficou se pegando na porta da minha casa e, escorados na moto dele, Everton chupou meus peitinhos, me deu umas dedadas arrepiantes, me colocou para chupar, passou o pau na minha bocetinha, me fez rebolar igual uma putinha depravada na pica dele; gozou na minha calcinha e, por muito pouco não me comeu ali mesmo – no ar tinha o aroma do beck que meus pais fumavam na laje! Everton não foi o primeiro pau que chupei e nem a primeira pegada que tive, porém, com certeza, foi o primeiro homem que me pegou de jeito. Antes, o só tinha feito sacanagens com meninos da mesma idade ou um ano mais velho que eu. Fiquei louca de tesão, ele só não me comeu porque gozou antes, esfregando o pau na minha bocetinha pela lateral da calcinha. Ele tentou meter, mas, a gente estava em pé, escorados na moto, desconfortáveis, a posição não favoreceu, não encaixou e, a penetração não rolou – mas, foi por muito pouco! Eu teria dado para ele tranquilamente naquele dia!

Depois que ele gozou eu ainda estava maluca de tesão. Fiquei pendurada no pescoço dele, me esfregando, querendo mais beijos, carinhos, dedadas e afagos – minha bocetinha parecia gritar: agora que começou, termina, FDP! – mas, Everton desacelerou! Já em cima da moto, começamos a conversar e Everton confessou que “sempre me achou uma delícia”, queria ter chegado em mim antes, mas, os garçons do bar onde ele trabalhava com meu pai disseram para ele “não mexer com a filha do Vivaldo, porque o homem era bravo”. De fato, meu pai é grandão, mas, mansinho, gentil como um filhotinho. A gente passou uns dois meses se pegando e se esfregando na porta da minha casa, escorados na moto dele. Everton me chamava para “ir pra outro lugar”, mas, eu tinha medo, pois, por mais vontade de dar que eu estivesse, não conhecia ele direito, não sabia para onde ele ia me levar. Por outro lado, Everton estava louco pra me foder – toda vez que a gente se pegava, ele, literalmente, gozava na cueca -, porém, eu o chamava pra entrar, pra gente foder escondidinho no meu quarto, mas, mesmo meu pai chapadão com a erva que ele mesmo vendia, Everton morria de medo do meu pai. Por várias vezes, eu arreganhei minhas pernas sentada em cima da moto, escancarei a bocetinha e, disse: mete! Uma vez, no meio do nosso rala-e-rola, roça-roça, esfrega-esfrega, Everton empurrou a pica em mim, eu senti uma dorzinha gostosa, mas, a gente estava escorado na moto e, ela tombou, fez um barulhão, caímos; eu corri pra dentro de casa com a bocetinha latejando de tesão e chegou a minar um pouquinho de sangue que manchou minha calcinha. Eu não estava aguentando mais, já estava subindo pelas paredes, louca pra dar e, um belo dia, 3:00h da manhã, vi que meus pais estavam na laje chapadões “tomando um banho de lua” (como eles gostavam de dizer), mandei uma mensagem para Everton e, enfim, fomos para meu quarto de mansinho, fodemos bem gostoso e, fui definitivamente deflorada.

Depois que experimentei o pau dentro pela primeira vez, alucinei, fiquei louca, queria dar o tempo todo, toda hora, sem parar. Me apaixonei perdidamente por Everton, sentir o pau dele dentro era tão gostoso, incrível, excitante e prazeroso que até esqueci o medo que eu tinha dele me levar para outro lugar. Por uns dois (quase três meses) fodemos na minha casa; Everton me destruía na pirocada, me dominava, sacudia, me revirava do avesso; eu gemia descontrolada, murmurava, ofegava e, ele me descia a mão, me dava uns tapas caprichados, deliciosos, deixava minha bunda marcada e dolorida com o seu tesão intenso e visceral – eu amava! Eu podia gemer, xingar, ser xingada, levar tapas, puxões de cabelo, esganadinhas eróticas que, não importava o barulho que eu fizesse, meus pais não escutavam. Eu e Everton trepamos na sala e no banheiro, com a mesma intensidade, vontade e desejo de sempre e, meus pais, chapados na laje, não ouviam nada. Por um tempo, fiquei com medo de Everton estar batizando o beck dos meus pais com alguma coisa mais pesada para a gente poder trepar, mas, a verdade, era que na época, meus pais começaram a usar uma droga sintética, que misturavam com maconha e ficavam triplamente chapadões.

Quando descobri as drogas sintéticas relaxei e fiquei mais ousada, comecei a trepar pela casa toda, sem medo, pudor ou constrangimento. Everton era safado, gostava de me ver gemer e fazia questão de me maltratar para me ver reagir manhosa, dengosa, assanhada e excitada. Eu dava uns showzinhos, gemia alto, pedia rola no cu, na boceta, na boca e, Everton não negava fogo. Porém, dois (quase três) meses depois, as coisas mudaram, pois, meu irmão, Miguel, começou a acordar, e o moleque era enxerido e fofoqueiro. Do mesmo jeito que eu espiava meu pai e minha mãe na lage, o malandrinho também me espreitava com Everton, porém, diferente de mim que ficava de boca fechada, na manhã seguinte, durante o café, ele fazia questão de dizer que “O namorado da Julianny veio aqui ontem”. Na primeira vez que aconteceu, fiquei apavorada, branca, mas, meus pais sabiam que Miguel tinha visto Everton e, como eles estavam com a consciência pesada por saber que o cara era traficante, nem pararam para pensar os motivos pelos quais Miguel achou que Everton poderia ser meu namorado. Pois, para meus pais, Everton só ia até o portão, entregava o beck deles e ia embora. Para meus pais, Everton nunca chegou a entrar lá em casa.

Quando contei para Everton das fofocas do meu irmão ele começou a se recusar a entrar lá em casa. Criou na cabeça dele que meu pai ia fingir estar chapado para pega-lo la em casa e, bla bla bla. Mas, quem já foi adolescente-transante sabe que quem quer dar, arruma um jeito. Nessa época, meu bairro tinha algumas construções e o matagal ainda tomava conta de 60 ou 70% da região. Não teve uma obra da minha rua que eu e Everton não trepamos. Como a gente entrava nas obras, dois meses depois, os donos começaram a perceber e contrataram vigilantes, dessa forma, nosso motelzinho grátis foi pro brejo. Sendo assim, começamos a foder gostoso no matagal do lote baldio que tinha em frente a minha casa. Meus pais adoravam acampar (apesar de não o fazer a anos) e tinham uns sacos de dormir. A gente colocava no chão, deitava-se em cima e trepava gostoso! Os vigilantes das obras, ouviam o barulho da moto de Everton e saiam, armados, para ver quem era. Everton passou a descer minha rua com a moto desligada. Era uma aventura desgraçada, porém, muito gostoso, excitante e prazeroso. A gente fazia tipo um piquenique no matagal. Everton levava umas marmitinhas deliciosas do restaurante, a gente trepava, comia, conversava, depois ele ia embora e eu ficava com gostinho de quero mais, com a bocetinha ardente de desejo, completamente apaixonada, com o coração quentinho, cheio de ternura – sensação deliciosa, indescritível, que só o primeiro amor aventureiro e inconsequente pode proporcionar. “Namoramos” escondidinho por dois anos e meio, até eu engravidar, aos 17 anos e ter que lhe dar com o fato de que u não era tão santinha quanto aparentava ser.

Na maioria das vezes a gente trepava com camisinha. Eu só engravidei depois que comecei a dar o cu pra Everton. No começo doía muito, mas, depois, ficou gostoso pra caralho – a dor me excitava e deixava tudo mais gostoso, prazeroso e intenso –, no entanto, a tara alucinada de Everton era gozar dentro do meu cu e, a agente sempre fazia anal sem preservativo. Eu adorava sentir a jatada de porra preenchendo meu cusinho, era arrepiante, delicioso, me dava muito tesão e, quase que involuntariamente, Everton tirava do meu cu esporrado e, de um jeitinho bem safado e pervertido, dava umas metidinhas gostosas na minha boceta fogosa, meladinha com meu mel – gozei muito assim, era incrível. Porém, numa dessa, engravidei!

Do mesmo jeito que meus pais não desconfiavam que eu sabia que eles fumavam maconha, usavam drogas e faziam Swing, eles também nem imaginavam que eu trepava gostoso com Everton enquanto eles estavam chapados. Eles viviam dizendo que eu tinha que arrumar um namorado, mal sabiam eles que eu estava sentando gostoso na piroca veiúda de Everton a, pelo menos, um ano. Quando descobri que estava gravida, fiquei desesperada. Primeiro, aos prantos, contei para minha mãe quando fomos ao mercado. Vinte dias depois, nós duas contamos para o meu pai que fez um drama.

Eu fiquei pistola de mais e joguei tudo na cara dele! Falei que sabia das surubas que eles faziam na laje, sobre a maconha que eles fumavam, as drogas sintéticas que usavam e, esculachei afirmando que eu sabia que meu irmão não era filho do meu pai. A casa caiu! Saí de casa e fui morar com minha avó paterna. Fiquei quase ano sem falar com meu pai, pois, ele alegava que só falaria comigo quando eu revelasse quem era o pai da minha filha.

Quando Clarisse tinha quatro meses Everton criou coragem e foi até a casa da minha avó com a mãe dele. Ele me deu apoio a minha gravidez inteira, pagou por exames, fez compras, enxoval e me dava R$ 200,00 para ajudar nas despesas na casa da minha avó. No entanto, tudo escondido! Ele morria de medo do meu pai matá-lo ou qualquer outra coisa do tipo! Nessa ocasião, quando foi me visitar com a mãe, Everton falou com minha mãe e, por mais incrível que pareça, minha mãe ficou feliz pelo pai ser Everton, pois, meu pai o elogiava pra ela. Com ele trabalhava no mesmo bar de Everton, o gerente admirava a dedicação, empenho e comprometimento de Everton no trabalho. “Esse moleque não tem medo de trabalhar!”, era o que o gerente dizia! Everton não era rico, mas, dinheiro, não era problema. Ele era inteligente, articulado, astuto, perspicaz, criativo e, malandro, ele sabia cuidar do dinheiro que ganhava vendendo maconha, muito bem. Com o nascimento de Clarisse, Everton ficou ainda mais responsável e depois de uns dois meses brigados, meu pais e ele se davam muito bem.

Sei que é errado, criminoso e que drogas destrói a vida de muitas famílias, mas, Everton era um traficante gente boa, nunca machucou ninguém, nem arma ele tinha. No entanto, vida de bandido dura pouco e, Everton foi morto quando Clarisse tinha 2 anos, por vender maconha no lugar errado. Quando morreu, deixou uma casa pra mãe, um apartamentinho de dois quartos para a irmã, um dinheirinho considerável em espécie e, o mais impressionante: ele deixou pra mim/Clarisse o terreno em frente a minha casa, onde a gente trepava.

Finalizo esse relato com lagrimas nos olhos lembrando que o único e verdadeiro amor da minha vida era um traficante, mas, um homem que pensou em absolutamente tudo para não deixar a filha, a irmã e mãe desamparadas diante das incontingências da vida. Apesar dos pesares, minha familia é incrível, meus pais são e foram fantásticos, tive uma educação boa, cresci, me desenvolvi, hoje tenho minha familia, minha carreira (não sou rica, mas, vivo relativamente bem) e, devo tudo aos meus pais e familia como um todo. No entanto, a imagem de vê-los drogados nunca saiu da minha cabeça. Lembro que quando adolescente tinha medo deles morrerem. Com meus 16 anos, passava uma novela chamada “O Clone”, onde a atriz Debora Falabella interpretava Mel, uma jovem viciada em droga. Eu morria de medo dos meus pais ficarem loucos, agressivos, como eu via a personagem na novela. Toda vez que minha mãe aparecia para me buscar na escola, eu senti um alívio, do tipo: graças a Deus, ela não enlouqueceu! Meus pais eram o retrato da típica familia brasileira: mãe professora universitária; pai músico; considerados “pessoas de bem”, da classe média trabalhadora. Durante todo o tempo que passei com Everton nunca o vi usando droga, nunca o vi bebendo cerveja ou qualquer outra coisa alcoólica. Uma vez, depois de trepar, eu quis experimentar maconha, ele se recusou a me dar, dizendo que “aquilo era só pra tirar dinheiro de gente fraca e triste” e, fez uma piada insinuando que eu tinha a pica dele e, não precisa de drogar pra relaxar.

Com sete anos eu estava acostumada a ver minha mãe dando pra outro enquanto meu pai comia outra na laje. Eu não tinha muita malicia, não intendia direito o que aquilo era. Na minha cabeça, eles estavam ensaiando para uma peça de teatro. La em casa a gente tinha uma regra que consistia em respeitar o momento que a mãe ou pai estavam trabalhando, sendo assim, quando os via na laje fazendo suruba, nunca atrapalhei por achar que se tratava de trabalho. Só teve uma vez que atrapalhei, eu tinha sete anos! Eu sempre via minha mãe e meu pai (juntos), cada um trepando com seu respectivo parceiro ou parceira, porém, teve uma vez, que só vi minha mãe e um cara que não cheguei a ver o rosto. Como meu pai não estava, achei estranho e, atrapalhei! Minha mãe estava descalça, de quatro em uma poltrona, enquanto o cara a pegava por trás. Ela estava de vestido e o cara só tinha baixado um pouco a bermuda. Quando me viram eles disfarçaram perfeitamente bem. Minha mãe agiu naturalmente, me pegou no colo, trocamos de roupa e, para me distrair, fomos até um bar onde meu pai estava trabalhando, tocando com uma banda. Era por volta da meia noite e, lembro que minha mãe falou para o meu pai que eu tinha acordado porque sonhei ele e, ela me perguntou se eu queira ir encontrá-lo. Por muito tempo acreditei que eu realmente tinha sonhado, mas, depois, me toquei que eu vi o que vi e, tenho certeza que minha mãe, naquela ocasião, estava traindo meu pai. Durante meu ataque de fúria ao ser confrontada pelo meu pai, essa foi a única verdade que poupei, pois, por mais louca que seja minha familia, a loucura deles me fez ser quem sou e me trouxe até aqui! No entanto, tenho certeza que se Everton tivesse vivo a gente teria construído uma familia sem repetir as falhas praticadas pelas nossas familia. Provavelmente, cometeríamos erros novos, inéditos, no entanto, não os mesmos!

Hoje, meu terreno em frente à casa dos meus pais está vazio. Meu plano preliminar é construir duas salinhas comerciais no térreo e umas quitinetes para alugar em cima – talvez umas oito -. Porém, tenho pena, pois, aquele pedacinho de chão cheio de mato, barro e entulho, me traz excelentes recordações. Atualmente, meu terreno é o único vazia da nossa rua, tudo já foi ocupado por casas e três predinhos. Já me ofereceram um bom dinheiro pelo lote, mas, não vendo por dinheiro nenhum nesse mundo. Atualmente, Clarisse, minha filha, está com 20 anos recém completados. Desde 2018/2019 ela vive insistindo para eu vender o terreno porque ela quer um carro, quer viajar e ostentar para aparecer na internet. Sempre recusei! Na pandemia, acho que em julho de 2020, mais ou menos, Clarisse tentou me chantagear dizendo que se eu não vendesse o terreno ela ia começar a vender foto pelada na internet. Ri da cara dela e, disse: Venda, problema seu! Clarisse tem postado algumas fotos sensuais em uma dessas plataformas e, eu não me importo, não dou a mínima. Entretanto, recentemente, descobri que meu pai assinou a porcaria da página da neta! Meu pai está com 71 anos e o véio continua tarado, não perdoa nem a própria neta.

Não vai ser a primeira vez que meu pai ve Clarisse semi-nua. Quando Clarisse tinha oito ou nove anos, às vezes, eu chegava do trabalho e ela estava completamente pelada, junto com meus pais, fazendo Yoga. No começo, achei estranho, mas, depois, sondei e vi que não tinha maldade, era só mais uma das loucuras hippies dos meus pais. Esse hábito durou até Clarisse ter 12 ou 13 anos, depois ele ficou mocinha, com mais vergonha, pudor, começou a achar estranho ficar pelada na frente dos avós e isso acabou do mesmo jeito que começou. Entretanto, quando Clarisse tinha 16/17 anos e começou a namorar com um japonês chamado Takeda, que morava no nosso bairro, meu pai espreitava eles transando – minha mãe que me contou, dando gargalhadas. Por mais incrível que possa parecer, sou bem tímida e acanhada para falar ou debater questões sexuais com minha filha; porém, minha mãe, é extremamente descolada, liberal, totalmente sem tabus ou papas na língua. Quando Clarisse terminou com Takeda ouvi diversas vezes ela conversando com minha mãe e, em tom de deboche, dizia que só ficou com Takeda para perder a virgindade, pois o pau dele era pequeno e, depois de um tempo, não a satisfazia – “ele é muito sem graça, vó!” – dizia Clarisse, sorrindo.

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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2 Comentários

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  • Responder Roberto ID:w73smyhi

    Gostei desse conto porque é uma surpresa atrás da outra. É bom ler algo diferente de vez em quando. Obrigado e, se você publicar novos contos, eu acompanharei com certeza

  • Responder Poliça ID:gnruj2dv2

    Que diarréia mental foi essa?