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Tradição Familiar: O Encontro

2386 palavras | 1 |4.50
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Contexto: Meu pai e eu saímos hoje cedo para chegar na chácara do meu avô e realizarmos a tradição da família, no conto anterior demoramos para chegar porque resolvemos dar uma aliviada durante o percurso.

Chegamos, meu pai estaciona o carro, ao lado da chácara tem um rio, um horizonte onde é possível ver um bonito pôr do sol, e isso é muito belo, até que, em um susto, ouço a porta do carro batendo, meu pai saiu e fechou a porta, faço o mesmo, pego minhas malas e vou seguindo meu pai até a porta principal.

— Não esqueça, procure um quarto, largue as coisas e vá tomar banho, ponto. — Ele disse sério, e isso foi assustador um pouco.

— Tá bom, pai. — Ele não parece ter se importado com a minha resposta.

Ele toca a campainha, ouço o som de passos, são múltiplos, com certeza várias pessoas estarão no outro lado da porta, e antes que eu pudesse confirmar essa teoria, ouço um som de carro, me viro e vejo um carro preto, um homem adulto estacionando, três jovens no carro, isso me alegra, confesso.

— Boa noite! — Disse meu avô abrindo a porta, e mesmo com meu pai me alertando, ainda tomei um leve susto ao ver que ele está nu.

— Pai! — Disse o meu pai, que abraça o meu avô, e eles encerram o abraço com um beijo.

— Vocês demoraram. — Ele fala pegando as minhas malas de mim.

Acho que estou olhando demais para o pau dele, de relance volto meu olhar para o meu pai, depois voltando a olhar para meu avô, agora a minha dúvida é sanada, tem um homem adulto lá dentro e dois jovens me olhando, vou entrando e cumprimento o pessoal.

— Opa, galera! — Digo dando um aceno geral. — Curtindo a noite?

Geral está pelado, não tem ninguém de roupa, nem uma mísera cueca, meu avô deixa as malas pra dentro e volta a ficar perto de mim, ele abre os braços, mesmo coberto de vergonha me aproximo mais ainda e o abraço, ele da duas batidas nas minhas costas, e quando vai encerrar o abraço, ele aproxima sua boca da minha, eu beijo ele, sinto sua língua na minha boca.

— Boa noite, tio Sandro! — Reconheço essa voz. — E aí, Sam.

Nosso beijo acaba, quem falou isso não é nenhum dos dois garotos e não é meu tio que já chegou, me viro e vejo quem é, é quem acabou de chegar, meu primo Félix.

— Oi, Félix! — Vou chegando perto dele, e ele faz algo que eu nunca pensei que faria.

Ele me puxa para um beijo, a língua dele toca na minha, em seguida me abraça, ele vai descendo as minhas calças, mas paro ele, seguro suas mãos.

— Eu preciso de um banho! — Disse sorrindo e em voz alta, alta até demais…

— Não tem problema, vamos lá! — A voz dele no meu ouvido me arrepia, me excita.

As mãos dele saem da minha calça, as mãos dele vão para a minha camisa, erguem suavemente e ficam por dentro, ele alisa meu abdômen, sobe até meus mamilos, onde ele os aperta sem tanta força, giram, e mesmo que seja um tanto bruto, olhar ele nos olhos tão perto me deixa louco, desde de pequeno eu sempre quis ele, tê-lo agora me deixa estasiado.

— Ei, nada antes da tradição. — Disse meu avô.

Ele se afasta de mim, volta para trás e pega alguma malas.

— Você tá certo, vô! Vamos ver os nossos quartos pessoal? Deixa o pessoal mais velho se reencontrar, vamos lá em cima jogar alguma coisa. — É quase como se o Félix fosse um tipo de chefe ou mestre, ninguém foi contra o que ele disse, meu avô até fez um cafuné nele após ouvir o que ele disse.

Fazemos o que ele disse, o pessoal volta para o segundo andar, já os adultos ficam ali embaixo conversando, o pessoal que acabou de chegar também sobe, no corredor lá em cima procuro um quarto disponível, quando encontro entro nele, guardo minhas coisas sem organizar muito, já pego uma cueca e uma toalha, tiro meus tênis e coloco um chinelo para ir tomar um banho.

— E então, vamos tomar banho? — Disse o Félix na minha porta.

— Você ouviu o que o vô disse.

— As leis da tradição são claras, no dia da tradição não pode haver penetração antes da hora, porém, não tem nenhum problema em um boquete ou mão amiga.

Eu não quero recusar, mas ele vai perceber que eu fodi se ver meu corpo, que ódio.

— Se você ainda estiver com vontade depois, talvez eu te faça um boquete.

Pego as minhas coisas e vou a procura do banheiro, enquanto passo pela porta ele da um tapa na minha bunda, não falei nada. No banheiro, quando fico pelado, vejo o óbvio, meu pau duro, preciso me masturbar, não quero ficar de cueca e alguém me ver com o pau duro, seria vergonhoso.

Antes de me masturbar, prefiro ficar limpo, não ligo de ter que me limpar de novo depois, e após ficar bem limpo, quando vou me masturbar, ouço o som da porta abrindo.

— Desculpa entrar assim, eu tô muito apertado! — Não reconheço essa voz.

— De boa.

Felizmente o box é separado da parte da privada, ok que é uma porta e parede de vidro que nos separa, mas é bom, esse vidro é muito embaçado, não dá pra ver praticamente nada a não ser as cores da pessoa do outro lado, como cabelo, cor da roupa, tonalidade de pele. Quem entrou no banheiro é negro, lembro dele, ele tava no carro com o Félix e meu tio, mas acho que tinha mais alguém.

O som da urina tocando na água da privada dura um tempinho, ele realmente estava apertado, não sei quanto tempo segurou.

— Posso te fazer uma pergunta? — Disse o garoto do outro lado.

— Sim?

— Por que tinha uma cueca em cima da tampa da privada?

— Eu vou vestir.

— Em que quarto você tá?

— Só durante a tradição, ou depois.

— É porque eu derrubei, e eu acho que o box tá vazando porque molhou…

Subiu uma raiva em mim, nossa, todo o tesão que eu tava sentindo se dissipou, eu não quero ficar pelado, mas também não quero brigar com quem tá com o Félix, não vou perder a oportunidade de ficar com meu primo gostoso por causa de uma coisa burra que alguém fez.

— Tranquilo, cara! — Acho que eu disse alto demais. — Eu mesmo busco.

— Terminou aí? Também preciso de um banho. — Ele parece ter se esforçado pra falar isso.

— Só vou me secar, espera um pouco.

Puxo a toalha, me seco, então abro a porta de vidro, ele me esperou dentro do banheiro, que cara irritante, ao olhar ele, nossa, eu quero dar pra ele? Essas tranças, esses olhos verdes, esse corpo, porra que genética é essa que meu tio tem? Quero dar pra dois filhos dele, se bobear vou querer dar até para o terceiro.

— Cara, me desculpa. — Desvio o olhar. — Acho que fui meio grosso na resposta.

— Tudo bem, eu que peço desculpas, foi sem querer, sério mesmo. — Ele fala isso me olhando nos olhos, eu tô quase me atirando pra ele me beijar logo.

— Desculpa a pergunta, mas não lembro de você, você é o irmão do Félix né?

— Sim, meu nome é Thaylor, você é o Samuel né? O Félix fala muito de você.

— Bom, pode tomar o seu banho, o meu quarto é no fim do corredor, se quiser passar lá alguma hora, a gente pode jogar alguma coisa. — Digo saindo do banheiro.

Sinto uma mão no meu ombro me impedindo de sair.

— Samuel, você me ajuda com uma coisa? — Me viro, olhando pra ele.

— O que?

— Geralmente o Félix me ajuda nisso, mas é que o zíper prendeu de novo quando fechei, agora não tô conseguindo abrir, eu sei que é foda isso, mas me ajuda aqui?

Tá, mas e se eu cair de boca no seu pau? Você não pensa que podem acontecer acidentes? Eu seguro o zíper dele, puxo pra baixo, realmente não tá descendo.

— Como ele faz pra resolver? — Pergunto.

— Ó, puxa pra baixo a minha calça, eu vou puxar o zíper pra cima e depois pra baixo.

— Entendi.

Fazemos isso, e estranhamente funciona, e tomei um susto, parece que o pau dele é uma cobra, é grande, mas não tá duro, como essa porra funciona? Acho que ele até fez cirurgia pra aumentar o pênis, ninguém nasce com um negócio desse tamanho, não é possível.

— Pronto.

— Obrigado! — Ele me abraça. — E desculpa de novo pelo que eu fiz.

— Nem se preocupa. — Só não faço nada porque eu não ia conseguir parar no boquete.

Saio do banheiro, deixando claro que durante tudo isso a toalha está na minha cintura, e enquanto me locomovo pelo casarão, percebo que geral que está transitando pela casa está pelado, ao chegar no quarto fico parado na frente do armário, não sei se visto uma cueca ou não, tenho vergonha do meu pau mole, não sei como eles conseguem andar tranquilamente, e tô mais nervoso ainda do meu pau ficar ereto no meio da casa, imagina se isso acontece na cozinha enquanto eles estão cozinhando, ou na sala enquanto estamos conversando, isso me assusta pra caralho.

Ouço duas batidas na porta, me viro para ver quem é, e é ele, o Félix, pelado com o pau meia bomba, ele tá com o cabelo úmido, e já que tem um banheiro em cima, ele deve ter tomado em baixo, olhar ele me excita, antes consegui disfarçar pela cueca, calça, mas agora não, o meu pau vai subindo e o volume da toalha vai se tornando mais óbvio, fecho os meus olhos.

— Ei, que foi? — Ouço os passos dele, ele tá se aproximando.

— Nada, eu, eu tô nervoso por causa da tradição, de fazer tudo errado.

— Acho que é você que precisa de um boquete.

— Eu tô bem, não isso. — Droga, meu coração tá acelerado, minhas mãos estão suadas, eu acabei de tomar banho mano! — Félix, eu tô com medo.

— Eu não vou te forçar a nada, desculpa se pareceu que eu fosse.

— Não, não é isso, eu tô com medo, vergonha, eu não quero ficar pelado por aí, e se me zoarem pelo meu pau mole? E se me zoarem pelo meu pau duro do nada?

— Ei, ei! — Ele me abraça. — Primeiro que qualquer homem sabe que o pau mole não representa nada, e segundo que se você ficar duro do nada, ninguém liga, o pessoal até vai querer te agradar de algum jeito.

— Obrigado! — Abraço ele de volta.

Eu não sei o que pensar, essa é a discussão mais louca da minha vida.

Fico em pé, tiro a toalha da minha cintura, não estou mais duro, mas vejo o pau dele aumentar enquanto ele me olha.

— Ainda não tô pronto pra sair nu por aí, você pode pendurar a toalha? Eu te faço um favor depois.

— Não se preocupa.

Ele sai do quarto com a minha toalha nas mãos, me deito na cama, meu quarto é para duas pessoas, vejo a outra cama e só agora que vejo que tem algumas malas ali, nossa alguém vai dormir comigo, isso me deixa estranho.

— Oi… — Disse um rapaz, ele parece ser mais novo que eu, olhos azuis, cabelo preto, corpo branco, quase anêmico, mas parece saudável. — Você é meu colega de quarto?

— Tipo isso eu acho. — Ele tá nu, cabelos úmidos. — Prazer, eu sou Samuel.

— O Sam né? — Ele parece querer apertar minha mão, mas parece estar envergonhado.

Me levanto e aperto a mão dele, estou prestando atenção nos olhos dele, não quero o deixar desconfortável, ele parece não controlar tão bem quanto eu, ele desvia o olhar, mas rapidamente volta a olhar para o meu pau, isso estranhamente me dá mais confiança.

— Deixa eu adivinhar, irmão do Félix?

— Isso, você se importa se eu dormir de roupa?

— Não, pode dormir como quiser.

— Muito obrigado! — Ele parece estar aliviado.

Duas horas se passam, antes era umas 6 horas, já havia anoitecido após os banhos e conversas, agora são oito da noite, no meu quarto está o Thaylor, o Félix, o meu colega de quarto que descobri ser o Daniel, estamos jogando baralho, mais especificamente, pife.

— Ganhei! — Gritou Daniel.

— De novo? — Falou o Félix.

— Caramba. — Disse o Thaylor.

— Não é possível, terceira vez seguida! — Digo.

Agora, mesmo com nós quatro pelados, estamos todos de boa, esse tempo conversando, jogando, foi bom para nos deixar mais a vontade.

Logo a porta do quarto se abre, meu avô entra.

— As regras são: depois das 8 todos nos seus quartos, podem trocar, mas não deve haver mais de dois em um único quarto, não poderão dormir com qualquer roupa, incluindo até meias, se estiverem com frio têm cobertas extras, não sintam vergonha de pedir, e por fim, até às 10 todos precisam estar dormindo, não quero ouvir nenhum barulho nesse horário, mas se antes disso quiserem se masturbar, chupar, tudo bem, mas sem penetração, no caso da penetração, não é uma regra, é uma lei da tradição.

Depois desse monólogo, a única dúvida que ainda está na minha mente é, qual a diferença de regra e lei, mas não vou perguntar.

Félix e Thaylor saíram do quarto, Daniel foi para a cama dele, eu fui para a minha, me cobri com a coberta, então já fui fechando meus olhos tentando dormir.

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1 comentário

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  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Quero que comece logo a tradição gosto de ve muita foda principalmente entre parentes