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Diamante de sangue

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CAPÍTULO I
Assim como diamante sabe do poder daqueles que o tem as pessoas que tem o privilégio de ter uma beleza exuberante assim como um diamante e ter um bom status social é ter o controle do jogo e isso não é novidade. E eu tinha a convicção que minha aparência, além disse meu status social colaborava muito para eu conseguir aquilo que eu quero inclusive na hora de pegar mulheres o que contribuiu para eu tivesse a fama de mulherengo, contudo, eu não achava esse adjetivo de todo mau, e fazia bom uso dele. Saber que meu nome rondava a mente de muitas mulheres e ter consciência de que muitas delas me desejavam era um alento para o meu ego.

Realmente ela não é de se jogar fora – dizia meu subconsciente ao acordar naquela manhã de sol.

Mais uma vez eu tinha ido em uma festa e fazendo uso da minha fama eu “conheci” uma mulher – morena de estatura mediana, cabelos longos escuros, pele como seda – e sem muito esforço levei ela para casa. É a terceira vez que eu durmo como uma mulher diferente, nada de importante, apenas sexo, satisfazer meu desejo carnal e depois partir para outra.

Poderia até parar e conversa com a morena que estava deitado ao meu lado, contudo isso não é do meu feitio e uma parte de mim também não fazia questão então fui logo me levantando e sem demora fazer minha higiene matinal, aproveito o momento pra tomar um banho pra relaxar, além disso, hoje na empresa vai ser estressante posso até imaginar então preciso relaxar.

Já debaixo d’água sinto o líquido quente caindo pelo meu corpo e instantaneamente sinto meus músculos se relaxando, fico por lá algum tempo quando sinto que meus dedos já estão enrugados por efeito da água.

Sem enrolar muito fui me preparar e depois de pronto para ir pro trabalho vou para a cozinha e lá eu encontro a minha doce Maria fazendo o café da manhã, sem fazer barulho chego por trás dela e lhe dou um abraço e um beijo.

-Guten morgen (Bom dia) Maria – Pergunto depois de me soltar dela.

Quando me mudei para cá eu encontrei Maria – uma mulher baixa, até então com cabelos pretos que com o passar dos tempos os fios passaram a ser brancos – que estava em busca de um emprego então a partir de então passou a ser mais uma de minhas funcionárias, apesar de que com o tempo ela tenha demonstrado ter um gênio forte sempre foi solicita e sempre cuidou de mim em muitos aspectos, nesses casos a gente coloca na balança de custo-benefício.

-Bom dia meu menino, dormiu bem? – Perguntou ela me encarando.

-Dormi sim obrigado. Maria não eu irei tomar café aqui em casa já estou atrasado para o trabalho. E outra coisa tem uma mulher na minha cama, quando ela acorda pede para o Ítalo levar ela para casa, por favor. – Exclamo sem dar oportunidade para ela fale alguma coisa, porém não deu muito certo.

-Você não toma jeito mesmo né moleque?! Me pego pensando como vai ser quando você se apaixonar de verdade? – Indaga suspirando – Assim que a moça acordar eu resolvo isso e mais uma coisa, coma alguma coisa na empresa e isso não é um pedido. – Falou de modo incisivo e eu apenas concordei.

– Maria você sabe que eu não sirvo para ter relacionamento eu sou um lobo solitário e você bem sabe disso. – Comentei dando voz aos meus pensamentos – E quando a comida não se preocupe que eu vou comer na empresa mesmo não se preocupe com isso.

Eu realmente não me vejo em relacionamento, contudo isso não quer dizer que isso não possa mudar e se acontecer ok, em contrapartida eu não vou esperar o amor aparecer, eu sou homem e tenho minhas necessidades, vou continuar tendo meus casos até porque eu amo transar e não me importo o que dizem ao meu respeito.
Mas isso é uma conversa pra uma outra hora porque se não irei me atrasar. Logo após me despedir da Maria e pegar uma maça pra comer pra enganar o estômago.

Já estando com a chave do meu carro em mãos fui em direção a garagem onde está meu xodó minha Ferrari já dentro do carro vejo o Rafael meu segurando no banco do passageiro. Sim eu tenho uma equipe de segurança.

Sai cantando pneu pelas de Chicago. Graças ao trânsito que encontrava-se tranquilo não muito tempo depois estava em frente a (nome da empresa???? ).

Em vez de ir por onde eu costumava entrar decidir hoje que iria pela entrada principal – que era um ambiente grande e espaçoso, a decoração do lugar era monocromático, as paredes eram branca com detalhes cinza sendo que no meio da recepção descia do teto um lustre grande – que naquele dia está bastante movimentada. Sem me importar com quem estava ali vou em direção aos elevadores junto com Rafael, porém, antes das portas se fechar consegui perceber os olhares de homens e mulher que ali estavam.
Modesta parte eu sou um cara boa pinta. Branco com 1,85 de altura de puro músculo, com um abdômen de dar inveja a muitos homens, cabelo preto curto estilo militar, olhos castanhos escuros. Pra completar estou usando um terno preto que define perfeitamente o meu corpo e realça meus músculos, o que inclusive chama a atenção para a minha bunda, pois sei que ela causa bastante inveja em muitas mulheres.
Prazer sou Elijah Schwartz tenho 28 anos.

Quando as portas do elevador se abriram indicando que tinha chegado ao anda ronde ficava a presidência encontrei minha secretária me esperando com seu dispositivo de trabalho em mãos.

-Bom dia Nataly, tudo bem? – Questiono comendo a andar em direção a minha sala seguido por ela.

-Bom dia Sr. Elijah, tudo bem sim e com o Sr.? – Rebate a pergunta.

-Estou ótimo Naty. Então o que temos de importante para o dia de hoje?! – Indago me preparando psicologicamente para o que teremos hoje mesmo que eu ainda não saiba.

-Hoje o senhor tem uma reunião marcada para depois do almoço com os representantes russos. – Exclama olhando seu tablet.

-Certo. E por favor, para de me chamar de Senhor já te pedi isso me sinto um velho, como se estivessem falando com o meu pai. – Solto uma gargalhada após vê-la abaixar a cabeça envergonhada. Nataly é branca e é do tipo de pessoa que fica envergonhada por tudo. Eu a considero uma verdadeira amiga.

-Tudo bem Sr…. digo Elijah – Responde se corrigindo ainda com vergonha.

-Gut (bom) assim está bem melhor. Naty me traz um copo de café e um croissant por gentileza. – Peço e acena com a cabaça e em seguida ouço a porta se fechado atrás dela.

Minha sala é grande e espaçosa cuja decoração monocromática. Pela porta já se podia ver grande minha mesa que de madeira preta e em cada canto havia um suporte que sustentava uma placa grossa de vidro da mesma tonalidade da madeira. E atrás da mesa em vez de ter uma parede havia uma grande janela de vidro que ia do chão ao teto e que pegava as duas extremidades das paredes.

Enquanto a Naty não trazia meu café da fiquei contemplando a vista da cidade pela janela. Por ser relativamente cedo as ruas não estava tão movimentada e podia ver o sol tomando o lugar da escuridão e minuto a minuto se erguendo até chegar ao seu ápice.

Quando menos esperei fui tirado dos meus pensamentos lá minha secretária batendo na porta sinalizando que tinha trazido o que eu pedi. Como a tal da reunião seria apenas depois do almoço me permiti tomar meu café sem pressa e sem preocupação.

Meu dia começou de fato depois que eu tomei café já que eu sou viciado. Passei a manhã resolvendo uns problemas, respondendo e-mails, lendo e relendo contratos que é algo rotineiro em empresas. Admito que burocracia é algo entediante e cansativo, contudo, é algo de extrema importância no ramo empresarial independe do ramo que a empresa for. Fiquei tão atarefado com essa temática que nem vi a hora passar, apenas me dei conta quando senti meu estômago reclamar por comida e vendo relógio que indicava 1:00 P.M. era compreensível.

-Naty vamos almoçar comigo e com o Rafael, naquele restaurante que eu gosto. – Falo enquanto saia da minha sala.

-Elijah não é necessário, eu peço alguma coisa para comer aqui mesmo na empresa. – Fala ela tentando recusar o pedido.

-Was (o que)? Mas nem pensar, vamos logo mulher estou com fome e não aceito recusa. – Falo de modo incisivo.

Enquanto minha secretária pegava sua bolsa eu fui chamar o elevador com o Rafael já em meu encalço sem demora ela nos alcançou, assim partimos os três para o restaurante que costumo frequentar, além da comida era muito boa além de ser perto da empresa o que facilita bastante.

Chegando lá fomos logo escolher uma mesa e uma vez com os pedidos feitos começamos a conversa:

-Eu por mim comeria alguma coisa da rua!!! – Exclama Rafael.

-Eu concordo com você. – Acompanhou Nataly de modo despreocupado.

-Eu faço o pensamento de vocês o meu pensamento. – apesar de eu ter um corpo em dia eu não sou do tipo que se priva em relação minha alimentação qualquer coisa já me satisfazia – Contudo a dona Maria não pode nem imaginar que eu sou adepto a food truck e a última coisa que eu gostaria de fazer é deixá-la brava. – Comento já podendo contemplar ela descobrindo uma coisa dessas.
Desde quando a Maria começou a trabalhar pra mim ela passou a me ver em seu subconsciente um filho e como toda mãe que se preze é a boa e velha comida fresca preparada em casa, então se ela chegar a imaginar que eu não costumo me alimentar com comida que eu considera boa acredite estou fodido.

– Quanto a isso ele tem razão – Disse Rafael e podia se ver um arrepio passar pela sua espinha. Da mesma maneira que ela me tratava de uma maneira rígida, assim também era com o Rafael.

Por fim concordamos em não deixar a Maria saber disso. Conversamos mais um pouco e quando terminamos nossa refeição voltamos os três para a empresa cada um foi pra sua posição e eu por minha vez fui me preparar pra reunião que teria em alguns minutos com os russos já está se aproximando, chegando lá vou para a minha sala me preparar para a reunião, estava torcendo para que não seja exaustiva e que consigamos chegar a um acordo sem muita enrola, porém, conhecendo a personalidade dos russos achava difícil que seria uma reunião “leve”.

Chegado a hora da reunião minha secretária veio me informar que os russos já estavam a minha espera na sala de reunião, pelo breve e-mail que me foi enviado tinha a convicção que a chance de eles clamarem por uma possível parceria com a minha empresa era. Aos passos que eu me aproximava do local onde os estrangeiros se encontravam pedia internamente para que essa fusão desse certo.

Paro em frente à porta e antes de abri-las em pensamentos peço a Deus para que tudo desse certo afinal uma ajuda vinda ao alto não iria recusar. Assim que a porta foi aberta pude enxergar dois homens, mas de características completamente diferentes. Um era alto e branco de olhos relativamente claro o outro possuía uma estatura menor comparada ao primeira além de ser moreno, esse por sua vez não possuía atributos nenhum de um nascido russo.

——-

Boa noite segue uma história que eu escrevi algum tempo, se curtirem continuo a postagem dos capítulos seguintes. Desde já peço que relevem os erros.

Boa Leitura…

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