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As Meninas da Recuperação 1

2473 palavras | 3 |4.66
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Primeira parte das aventuras de um professor e suas três alunas da tarde.

Era uma da tarde. Eu chegava naquele lugar, sentindo um frio na barriga.
Trabalho como professor já faz alguns anos e fui chamado para dar aulas de recuperação para alguns alunos em uma escola particular, mas mesmo que não seja minha primeira vez, o nervosismo sempre está presente.
Ao entrar na sala, me deparei com o que seria minha turma. Três meninas da sétima série.
“Bom dia, professor!”
Uma delas ergueu sua mão. Seu nome, pelo que constava na lista, era Juliana. Ela tinha cabelos pretos, lisos e compridos, e era magra, de um jeito que parecia até que malhava. Seu corpo, coberto pelo uniforme que grudava em sua pele, era muito bem definido.
“Bom dia.”
Acenei para elas e comecei a aula.
“Professor, o que eu faço aqui?”
A que chegava perto de mim era Vitória. Seus cabelos castanhos eram curtos, na altura do ombro. Um pouco mais gordinha e baixinha que as outras, mas isso não fazia com que ela fosse menos atraente.
Era difícil resistir observá-las com o canto dos olhos ou quando estavam distraídas. Acho que eu conseguia disfarçar muito bem.
A última era Samara. Tinha a pele um pouco mais escura que as outras, usava óculos e parecia tímida. Seus cabelos eram castanhos escuros, e algumas mechas caíam na frente de seu rosto às vezes. Não parecia ser o tipo de menina que se arrumava muito, como as outras.
Sendo sincero, eu não tinha plano algum com aquelas meninas, mas não podia deixar de aproveitar a vista. Era maravilhoso estar entre meninas adolescentes. O uniforme da escola era grudado em suas pernas, então o formato de suas coxas aparecia perfeitamente no tecido, e quando se viravam, dava para ver como ficava marcado em suas bundas também.
O miserável que fez essas calças sabia muito bem o que estava fazendo.
“Bem, acho que por hoje é só, nos vemos na próxima aula.”
Guardei meus materiais e saí acompanhado delas. Minha casa era próxima da escola então eu evitava usar meu carro. Juli e Sam, como se chamavam entre elas, saíram para o lado oposto do meu, então segui meu caminho.
“Profe, espera!”
Eu ouvi a voz de Vitória, enquanto corria atrás de mim.
“Sua casa fica por aqui também?”
“Sim, vamos juntos!”
Ela sorria ao me responder. Eu não podia simplesmente negar esse pedido, então somente aceitei. Não conversamos muito pelo caminho, mas ela parecia bem animada ao ficar perto de mim.
Na verdade, eu não sabia o que dizer com o tanto de perguntas que ela me fazia.
“Ah, meu apartamento fica aqui. Você vai ficar bem voltando pra casa sozinha?”
“Sim, eu sempre volto sozinha, não se preocupa. Até mais professor!”
A menina seguiu adiante, acenando para mim. Acenei para ela de volta antes de entrar no prédio e ela eventualmente se virou para frente. Eu era incapaz de não conferir seu corpo enquanto ela se afastava.
Sua bunda, agarrada pelo uniforme, era maior que a das outras. Minha mão coçava para apertar ela. Eu precisava fazer isso algum dia.
Respirei fundo e entrei em meu apartamento, tentando mudar meus pensamentos.
Eu era um professor, não podia fazer esse tipo de coisa.
No outro dia, cheguei mais cedo. Para a minha surpresa, Juli já estava lá. Ela parecia ser um pouco mais certinha, então era estranho que ela estivesse ali, precisando de recuperação.
“Bom dia, professor!”
Ela acenou para mim como sempre. A menina estava sentada em cima de sua carteira, mexendo os pés para frente e para trás enquanto lia o livro da escola.
“Bom dia. Você sempre chega cedo assim?”
“Sim, minha família sai nesse horário, então eles aproveitam pra me trazer.”
“Você não acha ruim ficar sozinha aqui?”
“Bom, é um pouco, mas eu já acostumei. Chego cedo de manhã também. Geralmente não tem nada pra fazer, porque ninguém chegou, nem quem trabalha na escola.”
E era mesmo, a escola só estava aberta por causa das pessoas que limpam, mas elas não utilizavam o prédio onde estávamos.
“Eu posso chegar mais cedo pra ficar com você, se não for problema.”
“Sério? Seria ótimo!”
Continuamos conversando e ela falava de sua vida corrida. Explicou que frequentava uma academia e fazia caratê, além de caminhadas no fim da tarde. Isso explicava muito sobre seu corpo.
“Só é chato porque eu queria tomar um banho antes de vir pra cá, mas nunca dá tempo. É só almoçar e sair, nunca nem troco de roupa.”
Ela puxou sua camiseta, as cheirando, mas provavelmente não era nada demais. Para testar, peguei uma mecha de seu cabelo e abaixei meu rosto para cheirar. Tinha cheiro de shampoo, como se ela tivesse tomado banho logo antes de vir.
“Eu acho que você cheira bem de qualquer jeito.”
“Tem certeza?”
Ela virou o rosto para mim. Como eu estava com a cabeça abaixada, ela acabou se virando na minha direção. Nossos rostos se encontraram com uma distância mínima. Pude sentir seu perfume de perto.
“Sim, o seu cheiro é maravilhoso.”
“Ufa, ainda bem.”
Ela não se envergonhou. Muito pelo contrário, ela estava feliz. Eu, por outro lado, sentia meu rosto aquecer de vergonha.
Porém, se ela não achava ruim, eu poderia arriscar um pouco mais, não? Eu queria sentir mais do seu cheiro. Aproveitar mais que estávamos sozinhos.
Então me abaixei um pouco mais, levando meu nariz até o seu pescoço e respirando fundo. Ela cheirava bem demais.
“Seu perfume é muito bom. Qual você usa?”
“Ah… Não lembro o nome… Eu quase nunca olho, só uso.”
Ela chegou a se afastar um pouco, gaguejando, mas voltou ao lugar, permitindo que eu a cheirasse mais.
Não é possível, ela estava mesmo deixando aquilo acontecer?
Sem me controlar, encostei minha mão esquerda em sua cintura para segurá-la e cheirá-la um pouco mais. Minha mão direita abaixou para se apoiar na carteira, milímetros próxima de suas coxas.
“Professor?”
Ela gaguejou mais uma vez.
“Ah! O que foi?”
Me afastei dela, assustado com o que diria. Talvez eu tivesse ido longe demais.
“Não é nada… É só…”
Juli apertou as coxas uma na outra, me levando a olhar na direção delas. Voltei para seu rosto e ela mordia seus lábios. Eu conseguia ouvir seu coração batendo de longe.
Ou era o meu?
Ela estava mesmo me dando mais uma oportunidade de chegar perto dela?
Mas antes que eu pudesse continuar, ouvimos barulho de caminhadas no lado de fora da sala. Eu rapidamente voltei para a minha mesa e continuei arrumando meu material.
Assim que as outras duas chegaram, continuei minha aula como se nada tivesse acontecido. Juli parecia fingir muito bem também.
Durante o intervalo, as meninas voltaram para a sala enquanto comiam seus salgados, acompanhando com um copo de coca. Eu não estava com fome, então continuei verificando o material para saber qual seria o conteúdo da próxima aula.
De qualquer forma, era impossível não prestar atenção na conversa delas. Não era nada demais, mas Vitória parecia estar mais animada que o comum. Em um momento bobo desses, no meio da conversa, ela acabou empurrando o braço de Sam enquanto ela estava prestes a beber sua coca. Isso a levou a derrubar boa parte do líquido sobre seu corpo, principalmente nas pernas, já que ela estava sentada.
“Ei, olha o que você fez, sua idiota!”
“Ahhh, desculpa!”
Ela só não foi atrás da outra para bater nela, porque estava encharcada.
“E agora? O que eu faço?”
Era uma situação complicada, ela não poderia somente continuar tendo as aulas molhada daquele jeito, então resolvi tentar ajudar.
“Se não me engano, a escola tem alguns uniformes extras. Eu posso ir lá pegar, se quiser.”
Antes que ela pudesse responder, já me levantei da mesa.
“Espera, eu vou junto.”
Sam me seguiu, caminhando com cuidado para não se molhar mais.
Nós não havíamos conversado muito desde o início das aulas, então eu não sabia muito bem o que esperar dela. Sabia que ela era tímida e ficava facilmente irritada, então era melhor não tentar nada arriscado.
Chegando no quartinho dos fundos, alcancei a ela uma toalha e fui atrás dos uniformes extras. Ela limpava sua calça por cima, passando com cuidado sobre suas pernas. Tentei focar na busca e encontrei uma calça que parecia ser do tamanho certo.
“Aqui, achei uma.”
Assim que me virei para ela, vi que a menina havia abaixado seu uniforme para secar suas pernas com a toalha diretamente.
“Droga.”
Sam não percebeu que eu estava olhando, estava focada em se secar. Sua reclamação parecia ser por ter molhado sua calcinha também. Não consegui não manter meu olhar nela.
Sua calcinha molhada de coca era rosa e mal conseguia manter os pequenos pelos pubianos que fugiam por sua virilha. Ela parecia nunca ter se depilado antes, para ter chegado naquele estado.
As coxas que ela tentava secar eram cheinhas, pareciam mais fofas, comparadas com as de Juli. Eu diria que ela era um meio termo entre Juli e Vitória. Não era tão gordinha, mas não era exatamente magrinha também. Imaginei que ela teria uma barriguinha por baixo de seu moletom da escola.
“Precisa de ajuda?”
Tentei disfarçar o meu olhar.
“Não, é só que tá tudo gosmento agora. Que nojo”
Sam caminhou até o banheiro que ficava ali próximo, dentro do quartinho, me dando a visão de sua bunda coberta por sua calcinha.
Era bem o que eu imaginava. A menina tinha uma bunda gordinha também.
Ela realmente não ligava que eu estivesse olhando?
Sam passava a mão na água e depois nas próprias coxas, molhando-as para depois passar a toalha.
Uma pena, porque eu estaria disposto a lamber suas coxas para ajudá-la a limpar.
“Conseguiu?”
“Sim. Professor, segura aqui, por favor.”
Ela terminou de tirar sua calça e me entregou, pegando a que estava em minha mão em seguida. Segurei o tecido do uniforme com firmeza. Estava quente. Era a calça que ela passou o dia vestindo…
Aproveitei que ela estava de costas, vestindo a outra calça, e aproximei a calça antiga rapidamente do meu nariz. Tinha cheiro de coca, é lógico, mas no fundo, eu sentia um leve perfume diferente. Talvez fosse sua pele, seu suor, ou sua…
“É, coube. Deu certo. Obrigada.”
Ela terminou de vestir a calça reserva e se virou para mim. Eu rapidamente abaixei seu uniforme molhado e a entreguei.
“Imagina, que bom que pude ajudar.”
Assim que Sam pegou a calça da minha mão, saímos do quartinho dos fundos e voltamos para a sala. Talvez ela não fosse tão tímida quanto eu pensava, somente quieta.
Quando a aula terminou, saímos novamente e eu fiz questão de esperar Vitória, para que pudéssemos sair juntos. No caminho, ela me contava sobre como Juli era uma boa aluna, que Sam vivia brigando com ela por conta de seus deslizes. Tudo do seu jeitinho bobo.
Por fim, no meio da conversa, ela se agarrou no meu braço.
“Professor, e você? Como é a sua vida?”
“A minha vida? É normal.”
Eu não fazia ideia de onde ela queria chegar, e seus peitinhos pequenos por baixo da camiseta não me ajudavam muito a pensar. Ela os esfregava inconscientemente no meu braço.
“Você não tem uma namorada?”
“Não…”
Fingi não notar o que ela estava fazendo. Aquelas meninas acabariam me enlouquecendo.
“Sério? Nunca teve?”
“Eu não disse que nunca tive.”
Ela zombava de mim, entre risadas.
“Eu deixaria você ser meu namorado, se você quisesse.”
Por sorte, nós já estávamos chegando perto do meu prédio, então eu não precisaria mais aturar aquilo. O que eu deveria responder, como professor? Respirei fundo e voltei a olhá-la com o canto dos olhos.
Já que ela era atrevida, eu também queria ser.
“Eu também deixaria você ser minha namorada.”
Afaguei os cabelos dela por cima da cabeça e abri a porta do meu prédio, enquanto a menina me olhava com espanto.
“Espera, é sério?”
Em vez de seguir em frente, ela foi atrás de mim.
“E você, estava falando sério antes?”
Continuei provocando-a, mas ela somente olhou para o lado, pensativa.
“Hã… Sim. Isso significa que a gente tá namorando?”
“Não, nós não podemos namorar. Você tem doze anos.”
Vitória imediatamente fez um beiço mimado, com uma carinha de quem ia chorar.
“Tá bom, tá bom, nós estamos namorando, mas em segredo, tá bem? Você sabe que isso é errado.”
“Eu juro que não conto pra ninguém!”
Em seguida, ela fechou os olhos, ergueu o queixo para cima e ficou na pontinha dos pés.
“O que você tá fazendo?”
“Posso ganhar um beijo…?”
Olhei para aqueles lábios levemente carnudos, enquanto ela me observava com um de seus olhos entreaberto.
Eu não deveria fazer isso. Era errado, mas como resistir?
Verifiquei rapidamente se não tinha ninguém na rua. Nós estávamos na entrada do meu prédio, logo abaixo da câmera de segurança, então ela estava apontada para o interior.
Se eu fizesse isso rápido, ninguém nos pegaria.
Então…
Por que não?
Me abaixei e levei minha boca até a sua, pressionando nossos lábios um contra o outro. Eu não sabia o quanto de experiência a menina tinha, então resolvi não arriscar. Mantive minha língua quieta.
Seus lábios eram fofos e levemente gelados. Eram macios demais para ser verdade. Eu queria aproveitar para mordê-los e passar minha língua por eles, mas não queria demorar muito. Então eu somente pressionei, como se fosse meu primeiro beijo.
Assim que me afastei, vi que os olhos da menina brilhavam com emoção.
“Tchau, professor!”
Ela saiu saltitando para fora do meu prédio. A segui com meus olhos, observando sua bunda coberta pelo uniforme. Eu estava dividido entre o tesão e a culpa. Eu havia ido longe demais, considerando tudo que havia acontecido naquela tarde.
Precisava me controlar.

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3 Comentários

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  • Responder Rafaella ID:funxvfyv0

    Ah.. o amor infantil…. !!!

    • Neto ID:1wm310ql

      Rafaela Rafaela! Queria tanto te conhecer!

  • Responder Negroeamor ID:1e64ffdkk7di

    Que conto top…continua, engravida as 3