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Shigeo e a filha 2

1062 palavras | 3 |4.91
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Continuação de memórias reais envolvendo um conhecido e sua filha

Mudei meu nome para Shigeo ( já havia um com o pseudônimo de ANON )

continuação de SHIGEO E A FILHA

Shigeo parecia se divertir percebendo que sua massagem no pé de Inês me excitava. Tentando disfarçar meu pau duro, cruzei as pernas. Pediu para que a filha colocasse também a outra perna
no seu colo e repetiu a limpeza e massagem. A menina de lábios ligeiramente entreabertos ofegava numa mistura de cócegas e tesão. Não ria, sómente respirava forte. Súbito, ela retirou as pernas e disparou a correr pela praia em direção às rochas onde brincara anteriormente. Por alguns instantes que me pareceram uma eternidade, um silêncio de formou entre nós. Sem saber o que fazer, resolvi puxar conversa elogiando a beleza da filha. Ele confidenciou que depois da morte da mãe e irmão, apesar de ficar após a escola com a avó materna, os 2 ficaram muito próximos.
Todos os outros parentes moravam em Lima, Arequipa e Trujillo. Nossa conversa foi interrompida pois começamos a pegar alguns peixes. Na volta, comecei a duvidar se tudo aquilo não tinha sido coisa da minha imaginação.

AMIZADE SE APROFUNDANDO

Com o passar do tempo, fui ficando mais próximo ao Shigeo. Foi quando me perguntou se estava namorando alguém. Naqueles quase 4 meses que estava no Perú, meu único alívio era a faxineira que
ia limpar minha casa 2 vezes por semana. Com 1 “adicional” tinha uma trepada no final da faxina.
Mãe solteira com 3 filhos, fazia programas esporadicamente para complementar a renda. Shigeo me mostrou onde ficava o bordel da cidade. Um bar na zona rural da cidade. Fomos algumas vezes após recebermos o pagamento mas, só eu trepava. Shigeo só ficava bebendo e conversando com as putas.
Aquilo me intrigou. Foi numa pescaria em que só fomos os 2, que perguntei se ele tinha mulher.
Ficou surpreso com a pergunta. Depois de um certo silêncio, respondeu que estava se relacionando com alguém. Ao falar isso, soltou uma gargalhada, coisa rara vindo dele. Já estavamos bem alterados por causa das bebidas. Nós mais bebíamos que pescávamos. Naquele dia resolvi desvendar o segredo do Shigeo. Como o tempo estava bem ruim para pescar, resolvemos desmontar tudo e, continuar a beber num bar na entrada da cidade. Depois de várias doses de pisco e algumas cervejas, perguntei novamente sobre a vida sexual dele. Ele já bem bêbado pois bebia numa velocidade muito maior que eu, disse que era “segredo”.

O “SEGREDO”

Resolvi provocar, e perguntei com ar de deboche se ele era gay. Ele soltou uma risada. Falou um sonoro NÃO continuando a rir. Mas, que algumas coisas tinham que ficar guardadas pois as pessoas não entenderiam e poderiam dar problema. Foi quando aquilo que ocorreu na praia me voltou à mente. Indaguei se tinha alguma coisa a ver com Inês. Ele ficou sério de repente, me encarou e perguntou:
– E se tiver? ( Ele estava me testando…)
Respondi que se estivessem de acordo, sem violência, por mim tudo bem
– Já praticou? (Ele perguntou)
– O que?
– Sexo com alguém da família?
– Sim ( menti )
– Com quem?
– Prima ( menti )
– Que idade tinha?
– 8, a idade da Inês ( menti )
– E vc, que idade tinha?
– 20 ( outra mentira só para ganhar a confiança do Japa )
– Então vc não acha errado fazer com alguém da família e criança?
– Não, como disse, se for vontade dos 2 e sem violência….
– Se eu dissesse que namoro minha filha vc ficaria chocado?
– Não, até tive a impressão na praia a primeira vez que fomos pescar, que havia algo mais entre vocês
– É, eu descuidei daquela vez. Preciso tomar mais cuidado em público

A HISTÓRIA

Shigeo contou que após a morte da esposa e filho, entrou numa depressão profunda. Teve que se afastar do emprego e vivia à base de remédios. Inês ficava mais tempo com a avó materna que com ele, já que não tinha forças para nada. Foi quando a avó, sobrecarregada e triste com a perda da filha e neto, também ficou doente. Os outros filhos, tios de Inês que moravam em Lima, levaram-na para lá. De um dia para ou outro teve que ficar bom, afinal, agora Inês só dependia dele. Chorando escondido pelos cantos da casa, ou na rua, procurava na medida do possível, trazer a normalidade de volta. Mas no dia do aniversário da mãe, quando voltaram do cemitério, Inês não aguentou. Desabou a chorar. Tudo aquilo que havia maduramente segurado explodiu. Soluçava sem parar. Shigeo desesperado a abraçou forte. Pegou no colo e foi se sentar com ela no sofá. Chorou por quase 1 hora encharcando a camisa de Shigeo. Ele achou bom pois, a psicóloga falou que era péssimo ela quase não ter chorado. Ela estava em posição quase fetal aconchegada ao peito de Shigeo ainda soluçando. Era uma coisa incomum,já que educação japonesa evita esses contatos diretos. Mas ele estava achando bom.

O INÍCIO

Mais 2 meses e Inês faria 8 anos. Ali encolhida no seu colo, pela primeira vez via a beleza da filhinha. Cabelos e olhos puxados pretos. Pele branquinha, lábios rosados e carnudos. Começou a fazer carinho e arrumar os cabelos dela. Ela foi virando lentamente seu corpinho e com os olhos inchados de tanto chorar fitou seu pai. Shigeo começou com os dedos a limpar o rosto de Inês todo molhado, enquanto afastava e arrumava seus cabelos grudados no rosto pelas lágrimas. Seus dedos pararam no lábios rosados da boquinha entreaberta. Passou os dedos levemente pelos lábios. Ela os entreabriu mostrando seus dentes branquinhos. Ele afastou os lábios um pouco mais com os dedos. Ela entendeu e abriu mais um pouco a boca. Começou a passar o dedo indicador pela gengiva, parte interna dos lábios e dentes. Ela correspondia abrindo mais a boquinha. Sem raciocinar, ele a segurou pelas costas, ergueu delicadamente fazendo seu rosto próximo ao seu e a beijou….

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