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Os segredos ocultos – III

2493 palavras | 5 |4.20
Por

Ana não faz ideia de onde está se metendo. Tudo que ela sabe é que os segredos estão se revelando.

Antes de mais nada quero que todos saibam que esse conto é fictício. Qualquer semelhança não deve ser considerada.
Vocês também precisam entender que a fantasia ou o sentir tesão por tal ato relacionando pelos tabus não faz qualquer pessoa um criminoso. Antes fantasia entre algumas palavras escritas e gozar gostoso do que praticar algum ato criminoso.

Saibam que sou contra a qualquer ato real ou que pratiquem.

Meus olhos estão pesados, mesmo assim eu forço para que eles se abram. Pisco algumas vezes, mas tudo o que vejo e a escuridão, então uma pele quente me aperta pela cintura, só nesse momento que percebo que Luque está me abraçando, então me corpo relaxa como se em seus braços fosse meu porto seguro.
— Amor! — meus cabelos loiros são afastados do meu rosto — acorda — diz ele depois se vai.
Os passos do Luque se afastam quando ele passa pela porta do quarto, só quando tenho certeza que ele se afastou e que abro meus olhos. Minha cabeça e meus olhos estão pesados, mesmo assim eu me forço a puxar o edredom até meus ombros, como se isso fosse o suficiente para me proteger da minha mente.
Não quero pensar no que vem acontecendo nos últimos dias.
Do quarto Luque tentando controlar as crianças ao mesmo tempo em que o telefone de casa começa a tocar.
— Alô!
As crianças continuam a fazer bagunça então mal ouço a conversa que acontece na sala, só então me preocupo em olhar as horas, inclino minha cabeça para o criado mudo e vejo que são 7 da manhã. Era para eu estar tomando café e pronta para ir ao trabalho, mas não sou capaz nem de levantar da cama e muito menos olhar na cara do dr. Franscisco.
Os passos do Luque se aproximam do quarto, olho para ele e o vejo com o telefone sem fio na orelha. Ele aponta para o aparelho perguntando silenciosamente o que deve dizer.
Franzo minhas sobrancelhas mostrando que estou confusa.
Luque tampa o aparelho e murmura com a boca.
— E o dr. Franscisco!
Meus olhos se arregalam.
— Diga que estou doente — mexo minha boca sem emitir som. Luque entende e tenta contornar a situação.
— Ana passou muito mal a noite, acho que pode ser uma virose — meu marido me olho com a expressão de “estou exagerando?”
Luque fica em silêncio por alguns segundo.
— Assim que ela estiver se sentindo melhor, peço para retorna à ligação — ele continua sua conversa e volta em direção a sala.
Não sei que desculpa vou dar, mas não há nenhuma chance de voltar para aquele consultório novamente, não depois do que eu descobri.
— O que houve, Ana? — Luque entra no quarto com uma caneca de café fumegante.
Me sento na cama sentindo meu corpo protestar, estico minha mão e aceito a caneca.
— Não sei — bebo um gole — acho que tive uma crise de ansiedade — minto enquanto encaro o líquido escuro na porcelana.
Luque se senta ao meu lado e me olha com atenção. Por um momento sinto vergonha da imagem que ele possa estar vendo de mim nesse momento.
— Acho que talvez fosse melhor passar em uma consulta, amor — ele sugere enquanto acaricia minha perna por cima do tecido.
— Talvez — termino de beber o café e lhe entrego a caneca — mas hoje tudo o que preciso e ficar na cama.
De repente as crianças entram correndo no quarto e se jogam na cama.
— Você está dodói? — Analu é a primeira a se aproximar de mim e de deitar ao meu lado.
— Não meu docinho — eu a puxo para perto de mim e cheiro seus cabelos — a mamãe só está cansada.
— Posso ficar na cama com você mamãe? — Dom pergunta sentado próximo aos meus pés.
Olho para o Luque pedindo ajuda.
— Hoje a mamãe precisa de folga — Luque se levanta — agora os dois deem um beija na mamãe antes de irmos para a escola.
Dom suspira mais o que o pai pedi. Ele é Analu me beijam e depois correm pelo corretor.
— Vou deixar as crianças na escola e vou para o trabalho, qualquer coisa me ligue — ele se aproxima e me beija na testa.
Meu corpo se encolhe na cama enquanto ouço o agito da minha família do outro lado da parede, meus olhos ficam pesados e eu os fecho, lembrando da cena que vi na câmara do dr. Eu ainda não decidi o que fazer em relação aquilo, mas sei exatamente qual a coisa certa a ser feita, mesmo que pra isso eu precise fazer uma denúncia anônima.
Os últimos pensamentos antes de cair no sono novamente foram que assim que acordasse eu iria achar um meio de parar aquele maldito pedófilo.

Não sei ao certo quanto tempo dormi, porque a janela e a portado quarto ainda estão fechadas, mas mesmo assim ouço o telefone da sala tocar. Jogo meus pés para fora da cama e atravesso o corretor, mas antes de chegar à sala o telefone para de toca, esfrego meu rosto e volto para o quarto.
Bob ouviu meus passos então começa a choramingar do lado de fora da porta da cozinha, cansada não dou atenção. Volto para o quarto e puxo o edredom para me deitar novamente, mas meu celular brilha no criado mudo. Não me lembro de ter colocado ele ali, então deduzo que tenha sido Luque. Pego o aparelho e desbloqueio a tela, o ícone do Whatsapp pisca, então abro o app e vejo uma mensagem do dr. Francisco.
Meu corpo inteiro gela. Abro a mensagem.
“Sei que está em casa e sei também o que está passando pela sua cabeça, mas acho que o mais prudente nesse momento é não tomar nenhuma atitude precipitada. Até porque se eu fosse você iria dar uma olhada nas imagens da sua câmera.”
Encaro o aparelho em pânico.
Ele sabe.
Ele sabe que eu vi suas imagens.
Ai meu Deus!
Minhas mãos tremem incontrolavelmente.
Meu celular brilha novamente.
“Veja suas imagens, Ana”
Eu nem me lembrava mais da porra da câmera. O que eu tinha visto ontem estava perturbando minha mente o suficiente.
Travo meu celular e o jogo na cama, vou até o banheiro e lavo meu rosto com água fria. Encaro meu reflexo.
— Covarde — insulto minha imagem.
Meus dedos ficam brancos enquanto pressiono a borda da bia.
— Merda!
Volto para o quarto e desbloqueio o celular, entro o app da câmera e o abro. Demoro alguns segundo para localizar as imagens de ontem de noite, quando afim consigo localizar o momento em que Luque está sozinho na sala e coloco o vídeo para rodar.
A imagem começa a rodar e vejo Luque com seu celular na mão iluminado por pouca luz.
Me concentro na tela e aumento o som do meu aparelho.
Percebo que a iluminação vem da tv que está ligada, fora isso não há outro som, o que sugere que as crianças estão na cama.
Luque fica alguns minutos olhando seu celular, por um momento penso em acelerar a imagem, mas então ele levanta rápido e abaixa sua calça moletom deixando seu pau saltar para fora duro. Ele se senta novamente e começa alisar seu membro. Fico curiosa com o que ele poderia estar vendo no celular, mas sei que não posso ver de onde a câmera está. Ele morde os lábios como se estivesse vendo algo sedutor, uma pontada de ciúmes me atingi.
De repente ele inclina o corpo para frente sofá.
— Vem cá menino — com uma mão Luque balança seu pau.
Eu não tinha visto que o Bob estava na sala, ele provavelmente devia estar em um ponto cego da câmera.
Bob se aproxima e começa a lamber as bolas pesadas do meu marido. Ele age tão naturalmente ao seu comando que até parece que faz isso há anos.
— Isso, menino — ele elogia o animal e depois cospe na cabeça do seu pau — lambe seu papai.
Estou em choque, meu corpo se senta na cama porque minhas pernas fraquejam enquanto olho para minha tela do celular.
Meus olhos não piscam enquanto observo o meu marido pervertido. Enquanto isso ele continua a deixar o pau sendo lambido. Luque segura o membro com uma mão enquanto a outra ele manter o celular. Só então percebo que talvez ele esteja gravando.
Meu marido geme de prazer com a língua de Bob. As vezes percebo que ele desvia a cabeça em direção ao correto, provavelmente se assegurando que ninguém apareça.
Continuo olhando a tela quando outra mensagem do dr chega.
“Vou ser direto com você Ana. Se me denunciar faço o mesmo com seu marido.”
Só depois de ler a mensagem é que entendo onde ele queria chegar.
Outra mensagem aparece.
“Venha até o consultório.”
O que? Ele enlouqueceu? Mas nunca que eu vou até.
Ele começa a digitar.
“Agora, Ana. Não estou pedindo, isso é ordem. Não me queira como seu inimigo”.
Meu coração parece parar de bater. Um medo até então desconhecido me domina. Medo dele fazer algo comigo, medo que ele possa fazer algo com a minha família.

Enquanto o elevador sobe dou uma olhada no espelho. Não me dei o trabalho de me arruma, eu apenas tomei um banho e vim o mais rápido possível. Mesmo assim fiz questão de deixar meu celular no gravador, não confio no dr.
Porra não posso nem confiar no meu marido.
As portas do elevador se abrem com o típico som que denuncia sua chegada, dou alguns passos em direção ao consultório enquanto o elevador fecha a porta e desce.
Isso não me cheira bem, dou um passo para atrás e aperto o botão parta chamar o elevador. Antes que ele volte para me buscar a porta do consultório se abre e o dr. Francisco aparece.
Meus olhos o encaram com puro pavor, ele por outro lado deixa um sorriso de lado escapar.
— Entre, Ana — ele abre mais espaço entre a porta.
Eu o encaro e vejo que sua camisa social tem os dois primeiros botões aberto, revelando alguns pelos negros, sua calça social preta se molda em suas coxas grossas, e seus olhos azuis me avaliam com curiosidade.
Atravesso o batente segurando forte minha bolsa, como se ela fosse me proteger. Ele fecha a porta e passa ao meu lado sem dizer uma palavra até que seu corpo suma pelo corretor que tanto conheço.
— Venha até minha sala — sua voz chega até mim como uma ordem.
Atravesso o corretor com lentidão, tentando acalmar meu coração e minha respiração.
Quando entro em seu consultório ele fecha a porta atrás de mim. Meus ombros se encolhem na mesma hora.
— Não tenha medo, Ana — ele caminha até sua poltrona e se senta deslizando seu dedo pelo notebook.
Eu o encaro em silêncio forçando que minhas pernas não cedam ao peso do meu corpo.
Ele desvia seus olhos da tela e me encara.
E pela primeira vez eu o vejo de um jeito diferente. A forma como ele me olha não tem nada a ver com o olhar do dr. Franscisco que estou acostuma.
Ele se levanta e caminha até mim.
— É muito feio mexer nas coisas dos outros, Ana — seu corpo para de frente para mim. Sou bem mais baixa que ele, então seu dedo inclina meu queixo e me força a encarar seus olhos.
Prendo a respiração.
— Mas mesmo assim eu vi tudo — ele sussurra dando um passo a frente me abrigando a dar um passo para trás — eu vi quando você entrou em meu consultório — outro passo — eu vi quando você ficou horrorizada — mais um passo — eu vi quando o horror deu lugar ao prazer — meu corpo se choca contra a parede. Até então eu não tinha me dado conta de estar sendo levada até ali.
Minha respiração acelerar, tento baixar minha cabeça, mas ele segura firme meu queixo.
— Eu vi seu rosto quando estava gozando — sua outra mão se apoia na parede.
Quero gritar, quero dizer que não foi de propósito, mas minha boca de mantêm selada.
— Eu ouvi os seus gemidos da minha casa enquanto você me via abusar daquela criança — seu dedo roça meu lábio inferior — diga que estou mentindo?
Balanço a cabeça enquanto as lágrimas se acumulam em meus olhos.
— Você gozou por aquela cena, Ana? — ele sussurra em meu ouvido.
Faço que não com a cabeça. Uma lagrima escorre em meu rosto.
— Mentirosa — ele agarra meu pescoço e o aperta contra a parede.
Meus olhos de arregalam de medo e ele percebe isso.
— Sabe — ele diminui o aperto — ver você se tocando em minha poltrona me fez desejar sentir seu gosto.
— Não — murmuro em pânico — por favor.
Ele se aproxima do meu ouvido.
— Agora é tarde — a sua mão que estava na parede agora percorre meu corpo enquanto a outra mantêm meu pescoço preso. Ele ergue meu vestido e seus dedos encontram caminho pelo tecido fina da minha calcinha, então um de seus dedos penetra minha buceta.
Eu não tinha percebido que estava molhada até sentir que seu dedo entro em mim sem dificuldade.
— Molhada, Ana!?
Fecho os olhos com força envergonhada.
Seu dedo brinca devagar, uma hora massageia meu clitóris outra me penetra.
— Vou te dar a chance de me parar, Ana — meus olhos se abrem — me diga com todas as letras que não sentiu tesão na minha imagem que me viu abusando? Diga isso e eu a deixo ir embora, sem uma marca se quer.
— Por favor — suplico.
— Diga — ele enfia o segundo dedo me fazendo arfar — diga ou eu vou entender seu silêncio como um sim.
Ele acelerar sua investida na minha buceta forçando ainda mais seus dedos, meu corpo esquenta conforme sinto o calor subir até meu peito. Tento reprimir o gemido de prazer, mas ele escapa me tornando uma fracassada que acaba de gozar com os dedos de um abusador.
— Boa menina! — ele sorri, tira os dois dedos da minha buceta e os lambe a pouco sentimentos do meu rosto — hummmm — ele geme me olhando fixamente — Ana você realmente é muito doce.

Continua…

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5 Comentários

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  • Responder Soobservando ID:muiuzdnqi

    Sempre assin,começa e não termia.

  • Responder Soobservando ID:muiuzdnqi

    Sumiu porquê?

  • Responder Rudy Long ID:1cyjxjzqop4k

    Se de esclarecer que é ficção eu broxo na hora.

  • Responder Negão.. ID:gp1fwkbx8

    Estou precisando de uma secretária. Kkk

  • Responder @yanlucasz ID:19p3hycd4

    slk