# # # #

A nova realidade que mudou o mundo – parte 6: Justiça e injustiça

1247 palavras | 3 |5.00
Por

Como pediram, aqui vou explicar como é a justiça nesse novo e cruel mundo, cruel para as escravas.

A nova justiça para um novo mundo.
Com a aplicação da nova lei, uma mudança no sistema de justiça se fez necessário. Um sistema que era muito custoso, e que agora está mais dinâmico, prático e simplificado. Antes tínhamos tribunais, diversas instâncias e longas filas de processos. Agora tudo se resolve na própria cidade, de forma rápida e prática, somente indo para as instâncias superiores os casos considerados muito graves.
Desde que passou a vigorar a nova lei, muitos casos que antes eram crimes, considerados violência, agora foram institucionalizados, e deixaram de ser um problema para as polícias e tribunais. Todo o efetivo feminino das polícias e do judiciário foram escravizados, e agora somente homens tem direito a fazer parte das cortes e da segurança das cidades. Para evitar problemas de rebeliões, todas as magistradas, sem exceção, mesmo as belas e jovens, foram direcionadas para os trabalhos pesados em obras, impedindo as de fomentar qualquer influência entre as escravas, visto que para elas era dado os mais pesados e insalubres trabalhos do dia, mantendo-as isoladas das demais trabalhadoras forçadas. Já as policiais femininas, agora são escravas direcionadas a viverem entre os presos masculinos em presídios de segurança máxima, onde elas são objetos de uso dos presos, acalmando seus ânimos e aliviando suas necessidades sexuais, o que acalmou muito o cenário nas cadeias masculinas. Além das antigas policiais, escravas rebeldes muitas vezes eram condenadas a mesma condição, ficando uma escrava em cada cela, com 10 a 15 homens sedentos por sexo e prazer.
Antes considerado crime, o estupro de mulheres passou a ser uma prática normal, vista como uma ferramenta de submissão para elas, feito na rua, por desconhecidos, sem nenhum medo ou pudor. Leis que protegiam contra a agressão, foram banidas, já que escravas devem apanhar conforme a vontade de seus donos. Isso desafogou as delegacias, já que a maioria dos crimes diminuiu, e os que ainda eram considerados ilegais, estavam muito menos frequentes, visto que os homens estavam mais focados em fazer sexo com escravas, que cometer delitos.
Caso um homem for preso, vai ser julgado por um tribunal, e se enviado para uma penitenciária, vai dividir celas com outros homens, e também com uma escrava, que terá a única função de servir os presos, aliviando suas necessidades sexuais. Essa prática diminuiu muito o índice de violência nas prisões, e rebeliões de presos. A escrava de cela, sempre estará nua, com as mãos algemadas para a frente, e deverá obedecer a todos os pedidos dos presos. Em datas especiais, a direção da penitenciária pode solicitar junto ao departamento de obras, a presença de escravas de construção, que serão usadas durante o banho de Sol para uso dos presos, tornando o pátio da prisão uma imensa e espetacular orgia.
Ao cumprir sua pena, e ser reintegrado a sociedade, o prisioneiro que teve bom comportamento, poderá receber do governo uma escrava pública, geralmente idosas, com algum problema de saúde, que as torne impossibilitadas do trabalho pesado, ou que tenha sido julgada, condenada e esteja em sua sentença servir a um ex presidiário.
A realidade das escravas rebeldes é muito diferente.
Enquanto para os homens existe um tribunal, juízes, advogados, promotores, e uma sentença formal, feita nos moldes da lei antiga, com uma pena a se cumprir e benefícios em caso de bom comportamento ou atenuante criminal. Para as escravas que fossem acusadas de rebeldia, tentativa de machucar seus donos, revoltas, fuga ou qualquer outro delito que o seu proprietário achasse que ela deveria pagar, a sua realidade seria outra. Para elas, apenas um julgamento em praça pública, feito como na inquisição católica, com um júri todo de homens, praticamente homens abastados, que compraram o direito de decidir o futuro de uma escrava doando uma de suas filhas ou escravas de qualidade para a igreja, é que decidiam o destino da escrava acusada. Não existia defesa, possibilidade de fala da escrava, pedido de clemência, ou sequer checagem da veracidade da acusação. A única função do júri é discutir qual castigo, e qual intensidade dele vai ser aplicado a acusada. Pois ao ser levada a julgamento, a escrava, mesmo que inocente, já estava condenada, apenas precisaria saber qual sua pena e que intensidade ela teria. Pena essa que era executada logo em seguida, sem apelação, e em praça pública, para humilhar a condenada.
Enquanto homens são mandados para penitenciárias, e pagam seus delitos com a privação de liberdade e tempo, as escravas pagam seus erros, ou maldades que as acusam, com seu corpo. O sofrimento é a base das penas para delitos entre escravas. Por exemplo, uma escrava que morde o pau de seu dono ao ponto de cortar, pode ser punida com uma sessão de 200 chibatadas, ou ser pendurada pelos seios em um poste, e ter pedras amarradas em suas pernas. Já uma escrava acusada de tentar fugir, é quase sempre condenada a ter os olhos furados, e ser enviada para um presídio masculino para servir aos presos. Escravas acusadas de ofensas verbais podem ter a língua cortada fora, ou terem a boca costurada com arame. Aquelas que prejudicam seus donos nos trabalhos, tentando sujar sua comida por exemplo, podem ter o clitóris arrancado, e se for acusada de tentar envenenar o dono e seus filhos, além do clitóris, também se arranca os mamilos da escrava. Outros crimes cometidos na escravidão, podem ser comutados entre chibatadas, onde o júri escolhe o tipo de chicote ou vara a ser usado, a quantidade de açoitadas, e em que parte do corpo da escrava elas serão aplicadas.
A única condenação onde a escrava pode ser condenada a morte, é se ela matar seu dono, ou qualquer familiar. Algo raro de acontecer, dada a submissão mental das escravas, mas que se ocorrer, ela deverá ser empalada em praça pública, na frente de outras escravas, para servir de exemplo. Ficando exposta até morrer, o que pode durar dias. Caso uma escrava mate um homem que não seja seu dono ou familiar, ela pode ser enforcada, mas existe a possibilidade de ter a pena trocada por uma mutilação das mãos, mamas e clitóris. Mutilação essa realizada sem anestesia, que na maioria das vezes, é preferida pelos jurados.
Toda escrava condenada, não pode mais voltar para a casa de seu dono, e se for pública, ao trabalho que ela tinha antes, sendo automaticamente mandada para trabalhos forçados pesados em obras, ou para viver em presídios nas celas masculinas. Aquelas que não tiverem condição de ter essa mudança de local, deverão ser doadas a prisioneiros que estiverem saindo da prisão ao final de suas penas, como cooperação do estado para eles retomarem as suas vidas e serem reintroduzidos na sociedade.
Esse é o novo regime de justiça do novo mundo, que rege com ferro e força as regras para escravas e homens da nova sociedade.

(Caso tenham interesse em saber mais sobre algum outro aspecto dessa nova sociedade, peçam que estarei escrevendo)

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 5,00 de 5 votos)

Por # # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

3 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Safadosexo ID:g62k818rd

    Muitos meses e o cara ainda tá postando essa porcaria,isso ultrapassa todos os limites.

  • Responder Lidia77 ID:w73mkkd4

    Nossa, sem palavras pra esses malditos

  • Responder Prof. Cibelle ID:w73mkkd4

    Me lembrou muito a inquisição espanhola