# # #

Sobrinho nos comeu – parte final

2066 palavras | 1 |3.33
Por

“Brigamos”. Sim. Eu e meu amigo “brigamos”, disputamos o pau do meu sobrinho, de novo e de novo, indo e vindo no seu caralho, no seu saco, na sua virilha até decidirmos levá-lo para o quarto, guiando-o somente pelo cacete até jogá-lo sobre a cama com certa violência, tirando nossas roupas no segundo seguinte, pouco nos importando com a gritante diferença entre nossos corpos: dois coroas fortinhos com “uma barriguinha que não nos pertenciam”, como diz o velho ditado, contrastando de maneira gritante com a perfeição juvenil de Lucas. Por sinal, o garoto se mostrou um tanto perplexo, mas não lhe demos muito tempo para pensar — ou desistir —, pois pulamos sobre o colchão e voltamos a atacar o seu caralho, a sua virilidade decerto desejada por tudo e por todos em sã consciência, e que se manteve dura como uma rocha. Ainda bem.

Ok. Não vou mentir: meu cérebro, desde que eu havia mergulhado naquela devassidão, me pregou algumas peças, lançando flashes de alguns momentos que tive com meu sobrinho, em vários tempos de nossas vidas quando minha irmã ainda não havia se tornado a mulher amarga e intransigente, se agarrando à religião, projetando e transferindo sobre o próprio filho toda a sua frustração. Momentos ternos, recheados de sorrisos, brincadeiras, que não sei se teriam se concretizado se pudesse sequer imaginar o que aconteceria alguns anos depois.

Por Deus, eu não estava dentro de um filme pornográfico ou em um conto erótico onde o sexo, a putaria em família acontece com uma naturalidade duvidosa e pouco convincente. Confesso que cheguei a considerar parar com aquela bandalheira, mandar Lucas para a casa e quem sabe até mesmo discutir com ele ou com Carlos ou com os dois. Porém, não sei se a abstinência sexual de quase um ano, o processo bioquímico, as alterações orgânicas proporcionadas pela excitação, pelo desejo carnal que desequilibra toda a nossa estrutura, disparadas por um maldito impulso elétrico ao ver Lucas em outra posição, totalmente contrária àquela imposta por nossa sociedade e seus tabus, e ainda por cima tendo o meu melhor amigo compartilhando aquele momento, quase uma fantasia inconscientemente desejada, joguei o sentimento, a merda do complexo de culpa às favas. Claro que a recorrente satisfação de estar punindo minha irmã, mesmo sem que ela soubesse, me ajudou e muito na minha decisão. E sim. A certeza de que meu sobrinho também se sentiu motivado pela sensação de desforra, contribuiu potencialmente para que eu continuasse.

A propósito, não vou colocar nessa lista a porra do vinho. A bebida dá mais coragem para ousar na hora da conquista? Sim. Mas não vou usá-la para justificar isso o que aconteceu. Tenho colhões!

E a libertinagem sobre minha cama seguia com furor. Não sei o que eu perdi, só sei que quando dei por mim, quando vi que Carlos não estava mais dividindo o pau de Lucas comigo, levantei a cabeça e o encontrei sentado, sim, sentado com seu bundão sobre a cara do menino. Que sensação estranha me invadiu. Um tesão aliciante, ainda mais depravado a ponto de me fazer largar o cacete do meu sobrinho para me postar ao lado da cabeceira, passando a me inebriar com a imagem da imensa bunda do meu amigo fazendo desaparecer por completo o rosto do menino em baixo dela. E Lucas não reclamava. Ao menos eu não ouvi qualquer contestação; talvez porque não pudesse fazê-lo, afinal, como reagir àquele cuzão que lhe cobria totalmente a cara a não ser se rendendo, passando a chupá-lo, lambê-lo, comê-lo, cheirá-lo, mesmo sem experiência?

Sim. Sem experiência.

Ao também sentar na cara do meu sobrinho pude constatar que ele não sabia tratar um cu com excelência. Mas se esforçava. Por receio de decepcionar os “tios”? Vai saber. O moleque se esforçou, e muito, principalmente quando passamos a revezar os dois cus nos seu rosto. Eu e Carlos rindo, adorando a brincadeira enquanto Lucasinho recebia o chá de rabada numa mudez complacente, resignada, apenas pedindo um pouco de tempo para recuperar o fôlego entre uma sentada e outra.

Que delicia! Sim! Sim. Que delicia. Meu sobrinho… Era surreal demais, inacreditável demais, fantasioso demais para ser verdade… Estávamos desafiando um tabu, a interdição do incesto e pecando. Sim. Pecando, ou o que fosse. Mas a língua, o cacete, o corpo sem falhas de Lucas valia a pena. E Carlos estava lá, cúmplice, testemunha, elevando ainda mais a sensação estimulante do proibido.

Depois de um tempo, com nossos cus encharcados pela saliva de Lucas, eu e Carlos, transbordando uma alegria quase explosiva, voltamos para o pescoço do garoto, beijando, lambendo-o sem limites, e depois a boca, sentindo o gosto impregnado de nossas bundas no seu hálito, partindo em seguida para suas orelhas, explorando todos os cantos e zonas possíveis enquanto sussurrávamos palavrões, obscenidades, como se tivéssemos ensaiado tudo aquilo, deixando meu sobrinho mais e mais excitado, o pau parecendo querer explodir.

Carlos então colocou Lucas de pé, num canto da parede do quarto, e perguntou para mim onde estavam as camisinhas. Não titubeei, mesmo percebendo no semblante de Lucas um quê de preocupação. Será que ele nunca havia comido um cu? Pela primeira vez, naquela noite, considerei a possibilidade de meu sobrinho ser virgem, mesmo ele tendo tido uma namoradinha, da igreja, ok. Porém, segundo as más línguas, essas meninas sabiam o que deviam ou não fazer, e muito bem. Por fim, virgem ou não, já estávamos molhados por aquela chuva e eu não iria desperdiçar a oportunidade de ter aquele cacete me comendo.

— Não quero ser penetrado, por favor.

Lucas pediu surpreendentemente calmo, o que nos fez, a mim e a Carlos, gargalhar, de pena ou de dupla satisfação. Como o prazer e a vilania conseguem caminhar tão lado a lado?

Deixamos claro que não era nossa intenção meter nele e daí, num piscar de olhos, colocamos a primeira camisinha e o cu de Carlos escorregou pelo pau do garoto, indo ao encontro da barriga dele sem grandes obstáculos. Depois de um tempo, claro, a segunda camisinha e então, aleluia!, minha vez de ter o rabo invadido.

E assim voltamos ao rodízio. Nossos cus, avassaladores, engolindo o pau do Lucas, ele, grudado na parede, gemendo, deixando o ar escapar pela boca, tremendo a cada ir e vir, a cada troca de bunda sobre o seu cacete usado e abusado até decidir, de repente, mudar as regras daquele jogo, nos fazendo subir na cama e ficar de quatro, com nossos bundões lado a lado. Eu e Carlos, antevendo o que nos aguardava e adorando a expectativa, ríamos, quase em silencio, para não atrapalhar o menino. E vieram as estocadas, e surpreendentemente, sem nos perguntar se podia, Lucas nos comeu, repetindo o revezamento, só que sem trocar as camisinhas, evidente, pois a ânsia de tirar o pau de um cu e meter no outro, não permitia.

Ele nos fudeu com força, uma força descomunal. Cheguei a pensar, absurdamente, que meu sobrinho iria “se quebrar” tamanho o esforço. Mas não. Lucas parecia cada vez mais forte, mais macho, mais homem conforme nos enrabava até o talo com raiva e determinação, nos deixando completamente inebriados. E devia estar se deleitando com aquela visão privilegiada, a submissão dos dois homens que o viram crescer e em algum momento de sua vida lhe impuseram alguma autoridade, por menor que fosse, até mesmo por brincadeira. A sensação de poder, sim, eu pude imaginar aquela sensação estampada no rosto de Lucas, personificada num sorriso de zombaria que pudesse estar rasgando os seus lábios à medida que nos comia, que gritava, mesmo sem emitir uma palavra sequer EU POSSO. EU SEI QUE POSSO. E ERA ISSO QUE VOCÊS QUERIAM, NÃO ERA? Mas também imaginei que na verdade, uma verdade absurda, que Lucas queria estar fazendo aquilo com minha irmã. Queria estar dominando-a, invertendo os papéis, mostrando para a mãe dominadora quem era iria mandar na relação deles a partir daquele momento. E se ela ousasse reclamar, ele iria embora. O filho e o macho de uma só vez!

Lucas continuou a nos comer com a mesma urgência e responsabilidade. Sua energia parecia não ter fim. Ele não queria, realmente, deixar que o cu do tio ou do amigo ficasse muito tempo sem o seu pau. E se dedicou. Parecia que estava determinado a se conectar com a sensação mais intima que um homem podia ter com o outro ao lhe penetrar.

E então veio o anúncio do gozo. Eu e Carlos saltamos da cama imediatamente e nos colocamos de joelhos, à frente de Lucas, esperando o grande prêmio enquanto ele se masturbava.

E o jorro veio…

Começamos, eu e Carlos, a disputar o cacete do menino, puxando cada um para si aquele pau jovem, ainda duro, desejando avidamente a sua porra, o seu leite quente, conforme Lucas se deixava cair sobre a cama, completamente exausto.

Cinco meses se passaram. Lucas, desde então, nunca mais me procurou. Não que ele o fizesse com frequência. As raras escapadas que dava até o meu apartamento para jogar conversa fora, aproveitando a ausência da mãe, se evaporaram. Nem mesmo mensagens. Cheguei a lhe enviar um parabéns pelo WhatsApp, no dia do seu aniversário, e recebi de volta um emoji sorrindo. Na verdade um rosto redondo, amarelo, com um risco horizontal no lugar dos lábios, indicando um sorriso educado. Mas vou respeitar o tempo do meu sobrinho. Não há o que se fazer. E entendo a confusão que deva estar em sua cabeça. Por agora, é o que me resta, e como bem disse Oscar Wilde, “certos pecados existem cujo fascínio está mais na lembrança do que no ato de fazê-lo”.

Enquanto isso, eu e Carlos nos tornamos ainda mais próximos. Não amantes. Não… rsrsrs… Mas nos permitimos de vez em quando repetir essa peculiar aventura de “1 pra 2” que tivemos com Lucas. Peculiar, sim, porque a maioria dos passivos cisma que um cacete precisa ser somente deles o tempo todo, se recusando a compartilhá-lo ocasionalmente. Uma bobagem. Se não estão em um relacionamento amoroso, abram suas mentes. Não sabem o que estão perdendo.

Sobre os tais rapazes que eu e o Carlos pescamos pela terra de ninguém, que é a internet, temos o cuidado de encontrar os perfis adequados, aqueles que realmente curtem os mais velhos. Infelizmente esbarramos quase sempre com espécimes dispostos a testar o poder de sua masculinidade superpoderosa sobre dois “senhores aposentados e desesperados”. Ficamos surpresos de constatar como existe essa fatia de rapazes que curtem depreciar coroas. E todos, sem exceção, se autodenominam héteros e ativos e na hora da folgança pedem, imploram para que façamos o papel de seus pais e eles de nossos filhos. O que não fazemos para se ter, vez em quando, um corpo com nada fora do lugar e um pau em riste, não´é mesmo? Ok. Um garoto de programa resolveria a questão, mas a naturalidade da foda, sem sombra de dúvidas, não seria a mesma.

Os que aceitaram nossos convites, sem o joguinho ridículo e cansativo do sexo virtual, não nos decepcionaram. Ao menos até agora. Mesmo tendo alguns deles a ousadia de nos chamar de velhos pervertidos, o que tratamos de responder de pronto:

Sim. Somos dois cinquentões e porque não velhos e pervertidos. Noventa por cento dos homens velhos são pervertidos. Isso é, se você quiser usar esse termo. Se insiste nessa tolice, classificando os outros em catálogos. E então? Vamos fuder ou não?

PS.: Acabei de receber uma mensagem do Lucas.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,33 de 6 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

1 comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Pedro ID:1dm9lh9qvga1

    Sou cinquentão também e gostaria muito compartilhar o sobrinho com vocês
    [email protected]