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Meu vizinho mais novo 5

2051 palavras | 7 |4.69
Por

Dessa vez. Tommy acariciou Nicolas enquanto ele dormia

Eu estava deitado na cama, eufórico. A frase: “Você está oficialmente de férias ” soava como um calmante para mim. Olhei para o relógio marcando 8:30. A porta do quarto estava aberta. Minha mãe se posicionou de frente. Bateu os lábios e produziu o som de “toc toc”.

— Se arruma. — Continuou. — Vamos sair.

— Assim, do nada? — Falei entre uma voz de sono.

— Nao, amanhã. — Ela colocou as mãos na cintura. Abriu bem os olhos. — Vai logo!

Levantei depressa. Peguei uma calça clara, uma camiseta regata preta e um Allstar que eu havia ganhando há pouco tempo. Minha mãe me olhou de cima a baixo. Sorriu com o canto da boca. Fez um sinal de joia com a mão. Acontece que, desde que eu e Nicolas ficamos juntos, eu comecei a me sentir inseguro quanto a minha aparência. Eu comecei a me arrumar “bem”, e mexer no cabelo constantemente. De uma certa forma isso bom, surpreendeu boa parte dos meus vizinhos e amigos, que já estavam acostumados com o fato de eu nao ligar para as roupas que eu usava, ou se meu cabelo estava bagunçado.

— Enfim, para onde vamos? — Me escorei na guarnição da porta.

— Marla chamou a gente para ir almoçar lá.

Confesso que naquele momento fiquei quase boquiaberto. Primeiro que, eu nao esperava que Marla fosse me incluir em uma atividade com a minha mãe (até para um almoço). Eu sei que falo bastante dela, e as vezes a faço parecer uma péssima pessoa. Mas ela nao é. Ele tem muitos pontos que eu odeio, mas Marla é o tipo de pessoa que ajudaria qualquer um no bairro, a “faz tudo”. Apesar disso, minha relação com ela nunca foi boa, e eu nao o porquê. Tenho uma vaga lembrança de tentar por diversas vezes, fazer “amizade” com ela, ou pelo menos me aproximar dela. Foram todas em vão. Com o tempo, eu só desisti.

— A Marla tá me chamando para almoçar lá? — Dei um sorriso nasal sarcástico do qual desacreditado eu estava.

— Vai ver ela mudou. — Minha fez um bico pensativo. — Assim como você.

— Como assim?

— Você tá mais… — Ela olhou para o teto, procurando formas de continuar. — Suportável?

Eu deixei um riso escapar. Coloquei a mão na boca.

— Isso é muito golpe baixo! — Falei entre as risadas. — Mas enfim, nao está muito cedo para a gente sair?

— Marla disse que queria conversar comigo. — Ela deu de ombros. — Você pode ir depois se quiser. Nem sei se o Nicolas vai estar acordado nessa hora.

“Puta merda!” Pensei. Por incrível que pareça, eu tinha esquecido do Nicolas. E por alguns segundos, a minha cabeça só dizia que Marla sabia do que estava acontecendo entre eu e o garoto. Acho que fiquei pálido, nao sei, por que a minha ergueu a sobrancelha, torceu o lábio e inclinou o pescoço.

— Você tá bem?

— Claro! — Respondi em um tom um pouco mais alto, pela tensão.

Ela suspirou. — Enfim, eu preciso falar uma coisa com você. — Pisou os pés inquietamente e encolheu os lábios. Fez uma voz mansa. — Olha, eu sei que você e o Nicolas ficaram bem próximos ultimamente. Mas por favor, toma cuidado. Ele é uma criança, e a Marla tá achando ele muito estranho ultimamente. Então só toma cuidado com o que vocês fazem juntos, ou a forma que você brinca com ele, se envolve muitos abraços e essas coisas…

Engoli a seco. — Tudo bem, tranquilo. Mas como ele tá estranho?

— Marla disse que ele anda bem mais… Afeminado? — Minha mãe fez uma cara confusa. (Ela nunca foi o tipo de ligar para essas coisas. Sim eu tenho uma mãe bem liberal) — Eu tentei argumentar que isso nao era problema, mas… Nem todo mundo se convence.

— Você podia ter mandado ela ir se fu…

— Tommy! — Minha mãe me repreendeu. Emitiu uma risada com acentuação nasal. — Mas tem razão. Eu podia ter mandado ela ir. Nem todo mundo tem uma mãe legal como eu. — Piscou.

. . .

Estávamos em frente a casa. Enquanto eu segurava uma bandeja de bolo, minha mãe deu duas batidas na porta da frente. Em alguns segundos, abriu-se, surgindo Marla. Por mais que eu tentasse, eu nao consegui sentir o cheiro forte de cigarro, nem de cerveja. Creio que eu fiz uma cara confusa.

— Ainda nao fumei. — Marla disse. Me olhou e deu um sorriso lateral. Retribuí do mesmo modo. — Nicolas está dormindo e Anton saiu. Então, o único entretenimento que você pode ter é lá em cima no escritório. É do lado do quarto do Nicolas. Pode ligar o computador ou a TV.

Assenti e subi. Quando cheguei no andar de cima, parei de frente ao escritório. Realmente ficava ao lado do quarto de Nicolas. Eu sabia que era o seu quarto por que haviam desenhos colocados com uma fita desgastada. O primeiro era um boneco de palito com um sorriso torto, ao lado dele, as enormes letras: E U. “Esse desenho é antigo”, Pensei ao ver uma outra folha, com traços bem melhores. Ainda era um boneco de palito, mas reto, um sorriso grande estampado e ao lado dele havia outra pessoa; mais alta e com cabelos grandes. Próximo a ele estava escrito: TOMMY

“Meu bebê me desenhou e nem mostrou?”. Imaginei a reação dele se eu dissesse isso. Provavelmente ficaria vermelho e esconderia o rosto, ou soltaria uma risada tímida. Fiquei levemente excitado, lembrando de seu rosto tímido quando quer transar e nao sabe pedir. Pousei a mão sob a maçaneta. Girei. Abri lentamente.

A porta rangeu e lá estava Nicolas encolhido, dormindo de bruços. Ele vestia uma blusa grande, que talvez tivesse pertencido a Anton, e um short curto com desenhos de ursinho. Suas pálpebras estavam bem fechadas, as bochechas gordinhas bem vermelhas; sua boca entreaberta e os cabelos cacheados assanhados. Me aproximei e me sentei na cama. Observei seu rostinho e cada vez que olhava daquela forma inocente, eu me apaixonava. Eu sei que parece idiota e clichê, mas esse garoto, me faz sentir especial.

Passei a mão por cima de seu ombro. Ele nao acordou. Continuei descendo até chegar na camisa. Levantei um pouco da blusa, revelando sua barriguinha. Deslizei meus dedos sob sua pele, e conclui que ele havia suado ao sentir um leve grude. Fiquei mais excitado ainda. Desci até minha mão repousar sob sua bunda. Apalpei levemente e senti que não havia marcas ali, “Ele está sem cueca”, concluí. Nicolas deu algumas mexidas na cama, quase acordando. Virou-se de barriga para cima. Me afastei. Eu queria curtir o momento,toca-lo em um estado em que ele nao estivesse excitado. Quando voltou a dormir, notei que tinha um leve volume no seu short. Como ele estava sem cueca, era notório seu penis duro de manhã. E que cena linda.

Me aproximei e coloquei minha boca sob seu volume. O aroma de xixi subiu em meu nariz. Meu coração celebrou. Toquei em seu penis e apertei. Eu nao aguentava mais de tanta excitação. Comecei a bater uma punheta dentro da minha calça. Parei. Fiquei em cima de Nicolas. Dei um selinho. O garoto fez uma cara confusa. Cerrou os olhos. Me fitou. Quando finalmente notou que era eu, sorriu.

— Tommy! — Falou baixinho, em uma voz rouca de sono. —

Dei outro selinho nele. — Bom dia meu amor!

— Você tá bonito. — Ele falou entre a voz rouca.

— Só me arrumei para ver você. — Eu respondi e Nicolas me deu um longo selinho. — Eu tô muito excitado. — falei jogando meu corpo em cima dele. Senti seu pau já duro tocando meu tórax. Passei a mão por dentro de sua blusa e o acariciei.

— Você sabe que isso faz cosquinhas. — Ele riu. E fez um vai e vem de leve no meu tórax. — Eu sonhei com você.

— E sonhou com o que? — Eu fiz uma cara pervertida e retribui seu movimento de vai e vem para provoca-lo.

— Aghhh… — Nicolas gemeu baixinho. — Isso é gostoso. — Ficou vermelho e desviou o olhar. — É que ontem… Eu assisti um vídeo…

— Como assim assim meu amor. — Sai de cima dele e me sentei.

— É que eu tava com vontade de fazer aquilo… — Nicolas também se sentou. Olhou para baixo. Fez beicinho. Cochichou — Aí eu pesquisei “homens fazendo sexo”, no Google.

— Uau! — Dei uma risada breve, surpreso. — E então?

— Tinha um vídeo em que um homem colocava a bananinha dele… — Me olhou. Respirou fundo. E se autocorrigiu. — Ele colocou o “pau” dele na bunda do outro homem…

— E você sonhou com isso? — Indaguei.

— Hunhum… — Ele encolheu os lábios de vergonha. — Eu sonhei que você colocava seu “pau” no meu bumbum.

— Você quer isso?

— Hunhum…

— Tá, nós podemos fazer isso, se é o que você quer. — Olhei para baixo. — Mas nao agora. Só quando estivermos sozinhos em casa.

— Mas quando? — Ele estendeu os olhos.

— Estamos de férias. Temos muitas coisas para fazer… Mas enquanto isso. — Me aproximei. Dei um selinho de leve em sua boca e o deitei de volta na cama. — Eu vou te chupar gostoso.

— Você tá estranho hoje. — Ele riu. — Mas eu quero.

— O que você quer? — Eu o provoquei mais uma vez. Ficando com meu rosto em cima do dele.

— Eu quero que você chupe minha bananinha. — Nicolas puxou meu rosto para perto dele e me beijou. Colocou sua língua dentro da minha boca. Depois parou e lambeu os meus lábios. — Eu queria fazer algo diferente… Sei lá, para te deixar com mais vontade.

— Mais do que eu já tô? — Lambi os meus lábios sedutoramente. — Eu fiz movimentos rápidos de vai e vem entre meu corpo e o penis de Nicolas.

O garoto me prendeu com as pernas. Encolheu os lábios. — Isso é tão bom… — Ele me soltou.

Desci. Beijei seu penis que estava ainda debaixo do short. Seu pinto cresceu um pouco e eu vis os pés de Nicolas se contorcendo. Continuei beijando loucamente.

— Naooooo. — Nicolas falou em uma voz de choro. Abaixou o short e colocou seu pinto para fora. Abriu o prepúcio e revelou a glade. — Lambe isso aí!

Lambi aquela pele rosada. Meus paladares sentiram um gostinho e o cheiro de xixi. Nicolas levantava seu corpo de prazer e descia. Subia e descia. Sempre segurando a pele do penis e o short, para que nao o incomodasse. Ele disse para eu parar. Abriu um pouco da pele.

— Eu quero que você lamba esse buraquinho também! — Ele apontou para o óstio do penis.

Fiz como ele pediu. Coloquei minha língua com tudo naquele buraquinho. Lambi com vontade e Nicolas gemia sem parar, ofegante. Parei envolvi todo seu minúsculo penis em minha boca e fiz os movimentos de abrir e fechar.

— Por favor nao para. — Ele colocou a mao sob meus cachos e os acariciou. — Vai… Hmmm… Vai…

Lambi todas as partes do penis enquanto fazia seu boquete: o óstio, a Glade e até um pouco do prepúcio. Depois de um tempo, Nicolas lançou um pequeno líquido em minha, ainda nao era sêmen, mas um líquido transparente. Ouvi alguém subir as escadas. Corri para fora do quarto e andei na ponta dos pés até o escritório. Era uma sala pequena, com uma mesa que ia de um lado da parede até o outro. Por sorte, o computador estava ligado. Me joguei na cadeira. Abri o Google e pesquisei alguma coisa aleatória. De repente, Marla apareceu na porta.

— Nicolas acordou? — Ela perguntou.

— Nao sei. — Dei de ombros. — Eu ouvi alguns barulhos, mas nao quis abrir.

— O almoço já está pronto…— Ela cerrou os olhos desconfiada. — Vou acordar o Nicolas…

….

Tudo ocorreu bem no resto do dia. Eu e o garoto jogamos etc. Nao consegui parar de pensar que ele queria que eu o comesse de verdade dessa vez… Enfim. Pensei em contar para ele sobre o que eu escrevo, mas tenho medo de ele ficar chateado ou algo assim. Por sinal, essa semana descobri uma coisa sobre o James, mas isso é só para outra história…

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7 Comentários

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  • Responder Edson ID:1ewd6k7nfpgx

    Não houve penetração, mas até isso agregou valor ao seu conto. Fugiu do clichê do mais velho “comendo” o mais novo. Linda estória! Parabéns!
    Gosto desse romantismo.

  • Responder Martelo ID:1d4mo9fxopeo

    A Marla já sabe. Só não descobriu.

  • Responder Ronald ID:1eexbsk0puce

    Continua ❤️❤️❤️❤️

  • Responder Anônimo ID:1daicmj9d2

    Não tô lendo nem pela putaria mais, mas sim pela atenção aos detalhes, a gramática… Que perfeição.

  • Responder Anônimo ID:1daicmj9d3

    Cara, você tem um talento incrível pra escrita, por favor continue

  • Responder Sakura ID:4ades9176ib

    Que conto maravilhoso, por favor continue.

  • Responder Sakura ID:4ades9176ib

    Que menino incrível esse Nicolas, adoro pênis infantil. Aqui na pastelaria já dei e chupei tantos menininhos de rua. Adoro meninos de 8 aninhos a 13 aninhos no máximo. Diante desses menininhos, eu viro a putinha de todos eles.