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D. Solange e a caridade

1951 palavras | 4 |4.86
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O inusitado e o prazer andam lado a lado, um gesto de caridade tem retornos inesperados.

O início de ano já se passara, nada além de uma data que ficara para trás no calendário. A rotina se estabelecera e com ela, sua atividade retoma o ritmo normal, uma faxina aqui, cuidar uma ou outra pessoa com necessidades ali, enfim, vida que segue, como diz aquela célebre frase que postam em redes sociais. com o outono se aproximando, muitas pessoas preparam suas residências para os dias de frio e chuvas, nisso, uma cliente de D. Solange, adquirira uma velha casa numa região mais retirada da cidade, na verdade quase um sítio pois era terreno grande, árvores e um velho galpão mais afastado.
Reformas pontuais haviam sido feitas, telhado, encanamento, reformas de piso e janelas. Agora faltava a limpeza. D. Solange fora de ônibus, desce na estrada e anda uns 200m até a casa, lá a sua espera está a proprietária e o único morador, um cachorro cruza com labrador. Mostra a casa, tudo a ser feito, algo que levaria alguns dias já que era quase abandonada a tempos e com a reforma, sujeira não era pouca. Geladeira cheia, luz ligada, agora era arregaçar as mangas e faxinar. Montou sua base num dos quartos, ao estilo anos 50, cada cômodo com paredes pintados de cores diferentes, o azul era predominante neste quarto, uma cama box se fazia presente ali. Tudo acomodado, dentre as coisas que trouxera, um rádio de pilhas prontamente sintonizado numa destas rádios que tocam estes sertanejos de cortar os pulsos…
O entardecer se aproximava, D. Solange sai para levar sacolas de lixo até a estrada, onde havia um contêiner, dado a distância, fazia tudo numa única “viagem”, pois 200m num terreno sem calçamento não é algo prazeiroso. Ao colocar o lixo, olha para os dois lados da estrada, quase deserta, não fosse ao longe, um sujeito a empurrar um carrinho de mão com algumas tralhas, barbudo, judiado pelo tempo, mas no máximo uns 40 anos, não totalmente um mendigo, pois era um tipo, sem mundo, uma ou duas bandeirolas improvisadas no carrinho, nas costas uma mochila. D. Solange viu e tratou de voltar para a casa, afinal, passara o dia num trabalho exaustivo, o cansaço bloquearia o acesso a mente, de qualquer pensamento mais libidinoso.
Retornando a casa, fecha tudo, liga o rádio e prepara algo para repor as energias, uma calça de brim destas bem gastas, uma camiseta com desenhos infantis (a juventude está na mente). Sentada, numa destas cadeiras de praia, escuta o cachorro latir, em seguida, umas palmadas e o famoso, “oh de casa”, ela espia pela janela da cozinha, era o cidadão que vira com o carrinho, tomada pela segurança da presença do cachorro, abre a porta e atende, ele pergunta se pode pernoitar ali, usando como abrigo uma aba lateral onde se estacionaria um carro. Ainda que temerosa, não via nada de ameaçador no homem, sem muita conversa, disse que sim, alertando-o que não era a proprietária da casa, ele agradece e diz ser apenas uma noite.
Entrando, porta chaveada, vai para a sala, rádio ligado, por ser afastado da cidade, o celular não era bom de sinal, tinha que ficar próximo da janela, assim o fez, sentada numa poltrona que dava visão da estrada e da aba na varanda lateral. Por a luz estar apagada, não seria vista e ali ficou, zapeando no celular e escutando rádio e claro, analizando o movimento do vizinho temporário.
Já no breu da noite, ele desmonta parcialmente as coisas no carrinho, algo que parece um colchonete, uma espiriteira (fogão de armar, com uma só boca, normalmente tendo álcool ou carvão como combustível), sem cerimônias, estende o colchonete quase colado a parede, no fogareiro, uma pequena panela, já encardida do uso, água fervendo e metade de um pacote destes de macarrão instantâneo. Aproveita e vendo quase ali perto uma velha torneira destas de latão, numa altura razoável do chão, pensou e por estar escuro, não haveria problema em tomar um banho, se posiciona ali, tateando a água, se esquivando do peito para baixo, começa a se lavar. Ainda que escuro, D. Solange tem a luz do céu estrelado, siluetas a parte, vê o homem baixar a bermuda (velha calça de brim cortada) e lavar as partes, aquilo já aguça aquele instinto nativo a todos, ela fixa o foco, analizando e pensando como chegar mais perto…
Ao terminar, troca de bermuda, ao se deslocar até a cerca de arame afim de estender a roupa para secar, o cachorro acoa, nisso, D. Solange sai a porta, fazendo de contas que nada vira antes.
E manda o cachorro se calar, ele se aproxima e puxa uma conversa fiada, alimentada com certo consentimento, a porta aberta, com a luz interna agora acesa, o contorno de D. Solange toma forma, parada no primeiro degrau da porta, ela se senta para aproveitar o frescor da noite, pois durante o dia, ainda é quente. Sentada no degrau, sob a camiseta com estampas juvenis, via-se que não usava soutien, o homem de início não esboça algum intuito. Mas tudo é questão de tempo, tal como na vida real, não se pode prever uma atitude feminina, tem de haver a famosa entrada, senão dá-se com os burros n’agua, toda mulher tem desejos, mas escolher com quem irá se satisfazer, aí é outra história….
O cachorro já familizarizado com ela, se aproxima, fica de brinquedo com ela, que retribui, o homem a frente, comenta sua vida, na versão dele, ela apenas escuta, nisso, o cão fungando aqui e ali, enfia o focinho quase entre as pernas dela, e ao subir a cabeça, bate nos seios, ela sorri com o inesperado, o homem ri, ainda contido, mas quase sem querer, solta um “sabe o que é bom…” esse cachorro, D. Solange diz, é? Cachorro safado esse, diz sorrindo. Ele pede licença e diz que vai se recolher, pois está cansado da caminhada, ela diz: Vou perder o companheiro de papo! Então, ele responde, até posso prosear, mas vou ser sincero, vendo a senhora, o que o cachorro fez, com o devido respeito, fiquei pensando bobagem, melhor eu me retirar e esfriar a cabeça no sono…rsrsrs… A éh, oque viu?? Diz D. Solange, já aceso, ele retoma: Ah, D. a senhora é mais madura que eu, mas com todo o respeito, dá um bom caldo, sacode a cabeça apontando com o queixo na direção dos fartos seios, ela sorri e responde, gostou é? De repente pode estar enganado… Não, pelo pouco que vi, parece que não, mas se quiser me provar que estou errado, olhando mais eu confirmo ou não… Ela fica em pé, dirige-se a perto dele, sem nada falar, pega na mão dele, apesar do banho, ainda encardida e judiada do tempo e da vida que leva, segura-a e a coloca sob a camiseta, guiando até os fartos peitos, ele se cala e aperta com força. Eh, não me enganei e com a outra aperta mesmo por cima, são gostosos, duros e grandes! Adoraria sentir os bicos! Diz ele… D. Solange senta e levanta a blusa, então venha, toma aqui, erguendo o pesado seio, já com mamilo inchado do tesão, auréola com contorno grande e rosado, ele se aproxima e cai de boca naquela visão do paraíso, ao lado, o cachorro observa, com a língua babando. Ele chupa e aperta eles, se afasta e admiria, soltando um elogio: Que rico par te peito, se pudesse mamava toda a noite! Não seja por isso, venha, dirigindo-se a sala, entram e fecham a porta, ele fica sem roupas e punheta o pau, ela massageia e esfrega a cabeça roxa no mamilo, contornando tal como um batom nos lábios… Ela lambe bem ele, mesmo com o forte cheiro que lembra um pote de azeitonas aberto, sacia-se entre apertos e lambidas, depois o bate forte, testando sua rigidez diante dos seios e diz:
Vem, vem me dar o teu leite, deve ter bastante ai… Ele pega e se sopetão diz, fica de quatro, quero ver esse rabo pra cima, no tapete da sala (algo parecido com um velho tapete persa, cheio de estampas) ela se posiciona de quatro, ele se acomoda e pincela, enfiando aos poucos o membro sedento de uma vagina com fome…
De quatro, seios pendurados, algo inusitado, o desconhecido a socar, segurando-a pelas ancas e o cachorro se aproxima, quase que engatinhando pelo lado, e vendo o balançar dos grandes seios, entra literalmente no embalo, entre uma focinhada e outra, a grande língua molha o bico, o receio de uma mordida é menor que o tesão que foi proporcionado, o homem observa aquilo, enquanto estoca ele diz, isso, vai cadela, deixa eu te comer que teu cachorro também quer, o ritmo acelera, o forte balanço daqueles seios, o cachorro se embrenha debaixo deles, virando a cabeça, lambendo e mordiscando um e outro, D. Solange ali, tomada de tesão pelo conjunto do ato, sexo com estranho, um animal no meio, nada como o acontecido anteriormente, o viajado homem, também com a mente torpe de tesão, resolve colocar o cachorro na ativa, ele para e diz, vem, vem cadela, vamos te comer de verdade, e aponta o pau na boca dela, que passa a mamar, o cachorro sai de baixo e segue seu instinto, cheirando a virilha, depois passa a lamber as nádegas, mas a longa língua molhada toca a vagina e o rabo numa única passada, ainda com medo, mas cega de tesão, sente o cão tocar suas costas com as patas dianteiras, agora era um caminho sem voltas, passa a apenas sentir as primeiras estocadas sem êxito do cão, até ele travar e apontar o membro entre suas pernas… O homem a xinga, isso, agora tu vai ter teu dia de cadela, vem tetuda, mama meu pau que o cão quer te comer! D. Solange fora de si, nada diz, apenas acelera a mamada e ao mesmo tempo, submete-se as tentativas do cão, que agora a encaixa, um leve gemido que se silencia com o rosnar do cão, que de unhas compridas, se firma nas costas, o homem se curva e aperta fortemente os mamilos, na inefetiva tentativa de tirar algo, neste momento, a racionalidade de ambos se equipara a do cão, apenas intintos ali presentes, literalmente três animais num ato que envolve sexo e sadismo… Após um tempo o cão se vira e com isso, algo cresce no interior de D. Solange que hurra de dor e prazer, o o homem goza na boca, provocando o engasgo, segura-a pelos cabelos sem permitir tirar, já tomados de vermelhidão, os seios tocam o chão, o rabo grande tendo por cima os pelos do cão que agora virado contra ele, apenas estremesse, por baixo vê-se de um lado, o gotejar do esperna do homem que escorre do canto da boca, despe pelo pescoço até cair no correr dos seios e tocar o chão, do outro, o gozo do cão, misturado com fracas gotas de sangue, suor e prazer… E assim D. Solange se entrega, uma experiência diferente da outra, cada vez mais, o prazer maior e inusitado.

Bom conto a todos

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4 Comentários

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  • Responder Kabel Bastos ID:on9667lqrc

    Ótima história.Merecia uma sequência

  • Responder Anônima ID:w73mmzrj

    Hummm… D. Solange fazendo caridade. Até caridade ela faz. E que caridade, hein !!? Se houvesse mais pessoas assim como D. Solange, dispostas a fazerem mais “caridade” desse tipo, eu acho que também haveria menos pessoas “necessitadas” de caridade desse tipo. E dessa vez também foi com DOIS, não com dois homens como eu havia imaginado é claro. Mas com um homem e um cão! Essa D.Solange, não tem limite mesmo, até um cão é atraído pela sedutora D. Solange. Ou será que esse cão, foi atraído pelo cheiro de fêmea no cio??? Eu fico imaginando, o que mais vem pela frente, até onde vai o limite de D. Solange? E falando sério, se no Mundo houvesse mais pessoas Altruístas, Caridosas, Bondosas e Generosas, o mundo seria um lugar Bem melhor. E eu não estou me referindo a sexo, e sim em todos os sentidos. E realmente o retorno vem, a lei do retorno é infalível. E foi “inusitado” mesmo, principalmente D. Solange sendo comida pelo cachorro. Pelo menos pra mim, essa do cachorro foi a parte do conto mais inusitada de todas. Mas mesmo assim, eu adorei o seu conto. Ficou Delicioso, de um jeito que só você sabe fazer. Eu imagino como deve ser, para os praticantes de zoofilia… Parabéns pelo o seu conto!!! Realmente ficou delicioso e irresistível como sempre. Adorei!!!

  • Responder Vacalomir ID:41igvwn549k

    Chega até ser poético o seu conto
    Parabens

    • Kabel Bastos ID:on9667lqrc

      O que tem de patético? Acho que só vc aqui