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Uma viagem inesquecível – parte I

2253 palavras | 8 |4.51
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Gabriela conhecia a fama de seu sogro quando aceitou levar sua filha para uma longa viagem com ele. O que não sabia era o quanto suas vidas mudariam.

Essa é uma história muito especial para mim, por uma série de motivos.

Tentei mantê-la concisa para publicar em um único capítulo, mas achei que ficou longa e até cansativa demais.

Ela já está quase toda escrita, e provavelmente sairá em 4 ou 5 partes. Só falta revisar e decidir onde farei os próximos cortes.

Espero que gostem! Escrevi com muito carinho, muito sentimento e muito tesão!

— Parte 1 —

Gabriela sabia que os rumores sobre seu sogro eram verdadeiros quando ela conferiu o colo de sua filha de oito anos pela centésima vez em cerca de 50 quilômetros e viu que a mão enorme dele ainda repousava na perna exposta da menina. Era evidente que ele fazia avanços microscópicos em direção a virilha da menina. Vários centímetros do vestido estavam dobrados devido ao avanço de sua mão, e ele já tinha passado da metade do caminho, estava mais perto da vagina do que do joelho da criança… e ele tinha começado pelo joelho.

Mesmo assim, ela deixou passar mais alguns quilômetros sem dizer nada. Cada vez que traçava uma linha imaginária, seu limite absoluto, ela acabava reconsiderando porque não sabia exatamente o momento em que ele tinha cruzado a linha. E seu limite continuou mudando.

Thaís não parecia se importar em ter uma mão rastejando em sua perna em câmera lenta. Se ela tivesse mostrado qualquer sinal de incômodo, Gabriela teria sido capaz de estabelecer algum limite concreto. Mas para Thaís, uma raposinha precoce que gostava de usar vestidinhos curtos em parquinhos e mostrar sua calcinha “acidentalmente”, esse novo jogo gostoso de tocar trouxe uma sensação boa e diferente. Quando sentiu o primeiro toque no joelho, ela apenas se aconchegou ao lado do avô.

Gabriela se culpou por não insistir que Thaís usasse calças naquela longa viagem, culpou-se por não mandar Thaís viajar no banco de trás, xingou-se por ser uma maria-mole perto do poderoso pai de seu marido e xingou-se por aceitar a oferta dele para levá-las naquela viagem, para um teste em outra cidade que os manteria na estrada por dois dias na vida e mais dois dias na volta.

Contando com os três dias de testes e audições agendadas, isso significaria uma semana inteira com um homem que ela sabia, em seu coração, que era um molestador de crianças, e um que não se inibia com a presença da mãe. Ele estava dando provas disso, e a viagem só estava começando.

Não era como se ninguém tivesse avisado. Depois que a notícia se espalhou em sua pequena comunidade, ela recebeu nada menos que sete ligações, principalmente do lado da família de seu marido. Eram pessoas que deviam saber muito bem, alertando-a sobre os problemas dele, a sua reputação e a maioria com alguma experiência pessoal para relatar. Sandra, que também se casou com alguém da família dele, tem uma filha de treze anos que recentemente lhe deu um neto bastardo.

Suas palavras de despedida ainda soavam no ouvido de Gabriela: “Se você levar a Thaís nesta viagem com ele, não venha chorar depois, e não se atreva a denunciá-lo para as autoridades! Se alguma coisa acontecer com o nosso patriarca, você vai ser a culpada! Se você viajar mesmo, não poderá alegar ignorância, estamos te avisando, abrindo bem os seus olhos! Olha, eu só posso pensar que o que você quer mesmo é assistir!”

“Assistir”. Isso ecoava em sua mente. “Assistir”.

Gabriela tentou distrair sua mente dos avisos que recebeu e do progresso que ele estava fazendo, com a certeza que ela provavelmente não falaria nada até que ficasse claro que ele estava tocando o órgão genital da menina. E no ritmo que ele estava indo, isso aconteceria em mais setenta ou oitenta quilômetros.

Gabriela acomodou-se e tentou analisar os motivos para aceitar aquela generosa oferta quando ela sabia quais eram as verdadeiras intenções dele. Um grande diferencial foi que ele se ofereceu para pagar todas as despesas e elas poderiam viajar com estilo e conforto. Por outro lado, foi ele quem providenciou as acomodações, e ela poderia imaginá-lo optando um quarto luxuoso mas com uma única cama grande, esperando que compartilhassem a cama sob o pretexto de não desperdiçar dinheiro. Eles eram uma família, afinal, e economia era uma virtude fundamental para ele. Mesmo assim, ela aceitou e se perguntou por quê.

Ela olhou novamente e viu que ele tinha feito muito mais progresso na coxa da menina do que ela esperava. Nesse ritmo, em mais uns dezesseis quilômetros ele estaria tocando a calcinha dela com o dedo mindinho. Sem dúvida isso vai deixar Thaís ouriçada. Se deixar um menino ver sua calcinha era divertido, sentir um homem adulto tocá-la provavelmente seria o máximo. Gabriela pensou, maliciosamente: “Quero ver quando ela sentir uma mão dentro da calcinha. Aí sim ela vai saber o que é bom de verdade”

E esse pensamento surpreendente desencadeou uma memória há muito esquecida. Essa mesma experiência aconteceu com ela, ela só não sabia ao certo quando e com quem. Ela olhou fixamente pela janela lateral, vendo o gado no pasto, e ficou pensativa.

Uma cena familiar começou a surgir em sua memória. Ela estava sentada em um ônibus, do lado da janela. Um homem se sentou do outro lado dela, no banco vazio. Eles estavam naqueles grandes e espaçosos bancos que ficam nos fundos do ônibus. E o ônibus estava quase vazio, mas foi ali que ele decidiu sentar. Ele sorriu para ela, e ela sorriu de volta. Ele disse que ela era uma menina bonita e perguntou onde estava a mamãe dela.

Ela se esforçou para lembrar.

Ah, ela estava indo ver a mamãe. Sua mãe estava na casa da avó. Papai a tinha colocado no ônibus. E então mais alguns detalhes vieram à tona. Ela tinha sete, talvez oito anos, e viajava sozinha entre as casas de pais divorciados. Era um ônibus expresso sem escalas e com apenas duzentos quilômetros para viajar. Ela fez aquela viagem dezenas de vezes, mas apenas uma vez aconteceu de ter a companhia de um molestador de crianças. E ele agiu rápido.

Ele disse que amou suas pernas, que eram pernas sensuais. Ninguém nunca tinha dito que suas pernas eram sensuais. Tinha escutado que eram fofas, bonitinhas, curtinhas, mas nunca sensuais. E ela, vaidosa, gostou da ideia de ter pernas sensuais. Ele completou que elas pareciam macias como seda e perguntou se ela depilava as pernas. Isso a fez rir descontraída. “Não hahaha! Eu não!”

Ele falou que queria tocá-las, e ela disse que tudo bem. E ele as tocou por toda parte, dos tornozelos até as coxas e além, alisando ambas as pernas e chegou até mesmo sob o vestido. Levantou cada perna no ar para alisá-la completamente. Ele apalpou até a calcinha dela, após deixá-la totalmente exposta com o vestido erguido, e disse que aquela parte era a mais macia e sensual de todas.

Depois ele corrigiu: “Não. Esta parte aqui, que fica do ladinho da sua bucetinha, é a mais macia e sensual de todas”

Ele disse um palavrão, e isso a fez rir, um pouco constrangida, um pouco sapeca. Os adultos nunca deveriam dizer essa palavra para as meninas. Ele perguntou se ela tinha algum cabelo na buceta, e ela respondeu que não, bem meiga e irreverente.

Ele disse que não acreditava nela, e então ela, sem qualquer hesitação, enganchou a lateral da calcinha com o dedo e puxou de lado, exibindo sua bucetinha e provando que dizia a verdade.

Nenhum adulto jamais viu – ou quis ver – a bucetinha dela, mas ele viu e ainda por cima disse que gostou. Gostou muito. Ele elogiou efusivamente a criança, dizendo que ela tinha a bucetinha mais bonita que ele já viu, e parecia ser a mais macia de todas também. Envaidecida, ela não ofereceu nenhuma resistência quando ele esticou a mão para acariciá-la todinha, até bem no meio da sua fendinha pequena e delicada.

Ele ofereceu dinheiro para comprar sua calcinha. Dava pra comprar um chocolate grande com o dinheiro que ele entregou. Ela aceitou vender e foi ele mesmo quem deslizou a calcinha através de suas pernas até passar por seus sapatinhos. Depois, ele ergueu novamente seu vestidinho e brincou mais um pouco com sua bucetinha.

Ele enfiou um pouco do dedo dentro e foi uma sensação agradável quando ele mexeu aquele dedo, movimento para dentro e para fora, e ela sentiu a buceta ficar um pouco escorregadia. E então ele empurrou um pouco demais e ela reclamou de dor. Ele tirou o dedo, pediu desculpas e deu um beijinho na sua bucetinha. Ela riu, achou engraçado um homem querer beijar ali. Ela logo esqueceu da pontada de dor que sentiu, graças a sensação agradável que a língua dele causava na intimidade dela. Ele sugou seu diminuto clitóris, e nossa, que descoberta, que sensação incrível!

Com cuidado, ele foi gradativamente estimulando e enfiando o dedo, até enfim entrar inteiro, sem dor, no máximo um leve desconforto, e ela ficou fascinada com tanta novidade incrível em seu corpo. Ela observou encantada aquele dedo entrar e sair de dentro dela completamente, assistindo inúmeras vezes aquele vai e vem, e achou incrível ter algo entrando e saindo de sua partezinha de menina.

Então, ele disse que, já que ela deixou ver o dela, ela podia ver o dele. O homem tirou sua salsichona da calça, e era dura e muito maior que o dedo dele, e ele disse que ela poderia pegar nele enquanto ele pegava a buceta dela.

Eram fragmentos de memórias distantes, mas ela tinha certeza que, naquela viagem, ela não apenas viu seu primeiro pau, como ainda aprendeu a punhetá-lo e chupá-lo desajeitadamente. Lembra da voz dele avisando que os dentinhos dela não poderiam roçar naquela glande enorme e roxa. Lembra dele gozando na mãozinha dela, seu fascínio com a surpreendente erupção daquele líquido quente e viscoso escorrendo em seus dedinhos pequenos. Lembra dele limpando cuidadosamente suas mãozinhas com um lenço.

E assim, o primeiro homem que a tocou e foi tocado por ela foi embora, e ela sequer sabia o nome dele.

E mais ainda: Gabriela agora tinha a certeza que, se as condições fossem um pouco mais favoráveis, aquele homem a teria deixado peladinha dentro daquele ônibus, colocado de quatro em cima de dois bancos, e teria metido em seus buraquinhos a viagem inteira.

E ela provavelmente teria gostado.

Ela não tinha esquecido disso. Inconscientemente, ela se lembrava muito bem. Mas as memórias estavam bloqueadas de alguma forma.

Aquela sua experiência de infância com um molestador de crianças transformou a vida de Gabriela. Ela começou a se masturbar e enfiar objetos logo na primeira noite em que chegou em casa. Ela pensava em atividades sexuais o tempo todo. Ela tocou, chupou e se esfregou em todos os garotos da segunda série. Sua virgindade foi embora como uma pena carregada por um forte vento de uma tempestade de verão. Ela se tornou a professora de vários garotinhos, ensinando tudo o que tinha aprendido, e já estava se engraçando com garotos maiores (interessada em seus paus maiores) quando foi flagrada e sua carreira de putinha infantil foi interrompida.

“Que vagabundinha que eu fui”. Conscientizar-se disto fez Gabriela repensar suas atitudes e opiniões sobre molestadores de crianças. Eles não podiam ser todos ruins ou maus. Ela sabia desse fato, só não sabia que sabia.

Alguns, como seu sogro, Arnaldo, eram atraentes e gentis. Não eram monstros. Alguns eram suaves e sedutores e davam à garota apenas o que ela queria, e somente quando ela estava pronta eles poderiam dar a menina uma experiência sexual inesquecível, sem efeitos negativos. Arnaldo, agora, tocava a calcinha de sua filha, que estava com a perna esquerda totalmente exposta. Ele era tão delicado e gentil quanto o seu amante no ônibus, só que com alguns cabelhos grisalhos. E definitivamente mais bonito.

Uma ideia absurda lentamente se enraizou na mente excitada de Gabriela. Se ela consentisse e não interferisse, poderia dar à filha a experiência de uma vida.

Que mal teria? Mesmo que eles fossem até o fim? Mesmo que ele fodesse a menina a semana toda? Nenhum. Ela não poderia engravidar. Astuto, Arnaldo com certeza estava limpo. Thaís amava coisas erradas e já demonstrava todo um fascínio pelas coisas que os adultos faziam. E ela também amava o seu avô.

Gabriela agora percebeu seu verdadeiro motivo para seguir em frente e ignorar os inúmeros avisos que recebeu.

Era verdade. Ela realmente queria assistir.

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8 Comentários

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  • Responder Amanda ID:74uq6ftkhm

    Acho que esse conto é um total incentivo à pedofilia!!!

  • Responder Fgggg ID:w72k6vzj

    Delicia

  • Responder ShadowWriter ID:g3jki3t0j

    Ótimo e excitante texto. Parabéns! Trouxe à minha memória boas lembranças.

  • Responder Karlos l .Bastos ID:on9667lqrc

    Sensacional 😃

  • Responder Lolzeira ID:gqbjnoyd3

    Sua escrita é incrível e a história um tesão!

  • Responder Pedo ID:830xo5p143

    Esperando essa parte dois três logo gozei muito

  • Responder Pedófilo de BH ID:h5hwlkd9j

    Parte 2 urgente

  • Responder Zénra ID:830xo5p143

    Que tesão amigo , coloca tudo de uma vez não demora a postar