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Um desejo inesperado

2441 palavras | 8 |4.27
Por

Eu amo muito minha namorada e sou capaz de perdoar todos os egoísmos dela.

De inicio vou me ater as aparências, minha namorada se chama Letícia, é uma gracinha incorrigível. Loirinha, de olhos azuis provocantes e um sorriso nos lábios de quem está sempre aprontando, branca, uma bunda deliciosa de grande, seios médios e uma curva em sua cintura que mataria qualquer um que visse, ela é a definição de beldade. Eu sou uma mulher comum, tenho 1.65, cabelos castanhos, me considero realmente atraente (ou ao menos minha namorada jura que sou), mas sei que não chego aos pés dela.

Essa história começa no nosso primeiro ano de namoro, Letícia sempre gostou de festas e eu, apesar de ser uma nerd, fazia meu melhor para acompanhar. Ela bebia, dançava e eu ficava contente de vê-la se divertindo de forma tão honesta, nada me fazia mais feliz. Porém, em uma dessas festas eu a observei dançando próxima a um rapaz que eu não conhecia e sabendo que Letícia é bissexual fiquei um pouco enciumada, mas não disse nada, já achei esquisito o suficiente além do ciúme ter vindo um sentimento de excitação dentro de mim, depois daquela festa fomos direto para casa e Letícia estava em um fogo irreconhecível, seu apetite sexual (que jamais foi pequeno) parecia duplamente mais voraz naquela noite e eu, como sempre, a satisfiz até que ela caísse desmaiada na cama.

Estranhamente aquilo se repetia, íamos para alguma festa, ela curiosamente sempre escolhia dançar com um rapaz (e sempre fazia questão de que fosse em uma posição que eu estava vendo) e quando íamos para casa eu tinha que satisfazer aquela fera.

Um dia eu notei minha loirinha cabisbaixa, distante e ela não tardou a me contar o que perturbava sua cabecinha linda:

– Amor, eu sinto falta de transar com homens, mas não quero perder você.

Nesse momento eu senti meu coração bater de uma forma muito dolorosa, uma dor tão peculiar que acho que jamais senti na vida, mas novamente junto a dor havia a excitação. Eu engoli em seco e sem perceber havia soltado as mãos de Letícia.

– Talvez a gente deva terminar então, meu bem, sabe que eu jamais ficaria no caminho da sua felicidade.

Minhas palavras infelizmente não soaram tão firmes quanto eu gostaria e eu perdi completamente a pose quando vi Leticia desabar aos prantos em meus braços. Ela alegava o quanto me amava e não queria que eu fosse, mas que não sabia mais o que fazer com aquele desejo.

E acho que esqueci de comentar com vocês, mas Letícia era a mulher mais mimada que eu já conheci na vida.

– É só você me deixar transar com um homem uma vez e pronto.

Eu ri, não sei se pelo fato dela ter dito como se fosse algo muito simples ou se pelo absurdo dela imaginar que eu deveria aceitar aquelas condições.

– É “só”? – eu deixei outra risada escapar – Meu bem, se eu não consigo te satisfazer não há razões para continuarmos, seja racional.

E como sempre fazia quando era contrariada, ela fez um bico e virou o rosto. Letícia tinha o talento de me fazer a errada da situação mesmo quando era minha a razão.

– Você sabe que me satisfaz completamente, eu só quero dar de novo pra um cara e pronto, acabou e voltamos a vida normal.

Eu não conseguia acreditar. Levantei do sofá, andei de um lado pro outro da sala e me peguei realmente cogitando aquele absurdo. Eu amava Letícia, mas aquilo era pedir um pouco demais, não?

Ela naturalmente notou minha falta de ação e tentou de novo:

– Amor, vai ser rápido, pode ser até na sua frente pra você ver que não vai ser nada demais.

Ok, isso definitivamente era algum fetiche maluco dela, não é possível que isso seja verdade. Respirei fundo, arrumei meu cabelo.

– Eu posso ficar com outra garota que eu queira também?

Os olhos delas se encheram de lágrima. Deus, como essa mulher pode ser tão injusta?

– Amor, eu te amo, não quero ser corna e ter que compartilhar você…

Bom, aparentemente na mente da Letícia eu ser corna era tudo bem, ela ser era inconcebível, eu peguei a ideia geral. Sou uma especialista em entender minha namorada no fim das contas. Suspirei e olhei aquele rostinho tão lindo e angelical, me senti amaldiçoada por estar tão disposta a um cenário tão absurdo quanto assistir um homem foder a minha namorada.

– Eu espero que seja só uma vez.

Quando ela ouviu minha concordância correu até meus braços e me encheu de beijos, jurando que seria só aquela vez e nunca mais me pediria algo assim. Letícia, no fim, sempre conseguia o que queria de mim.

Eu tive esperanças de que aquela ideia fosse demorar a sair do papel, mas na semana seguinte Letícia já tinha seu candidato: um colega da faculdade, e embora eu tenha uma péssima memória sei que é um dos que ela dançou na minha frente. Tentei soar o menos enciumada possível e escondi bem o quase derrame que tive quando ela disse que no dia seguinte ele iria na nossa casa.

Quando ele chegou Letícia o recebeu com abraços e carinhos, e eu o cumprimentei com toda minha simpatia (embora eu só quisesse implodir de vergonha e constrangimento). Servi vinho para nós três e nos sentamos ao sofá, Letícia preferiu sentar ao lado dele e eu no sofá que ficava ao lado. Ele era estranhamente divertido e tínhamos gostos parecidos também, e honestamente, até fisicamente ele se parecia comigo. Era alto, cabelo castanho, branco, magro e parecia (ao menos na conversa) tão nerd quanto eu. Letícia realmente tem um tipo.

Eu estava realmente bem, mas infelizmente voltei a ficar tensa quando reparei que a mão dele estava em cima da coxa da minha namorada. Aquela era a situação mais dantesca da minha e eu usei a desculpa de que iria ao banheiro, só queria pegar um ar. Infelizmente a situação não melhorou muito quando eu voltei e flagrei os dois aos beijos, Letícia estava praticamente sentada no colo dele, enquanto ele apertava discretamente a bunda da minha namorada.

– Amor, o Lucas estava me contando que joga vôlei no mesmo lugar que você, é uma coincidência incrível, não é? – A voz dela ainda estava rouca por causa do beijo recente e eu fiquei mortificada como eles não alteraram a posição mesmo quando eu cheguei.

Bom, eu já estava no inferno, o que custava abraçar o capeta?

– É mesmo, cara? Realmente seria um desperdício se um poste igual a você não jogasse vôlei.

Lucas riu e eu notei que ele apertou mais uma vez a bunda de Letícia. Isso me deixou um pouco desconfiada, porque ou era sorte, ou ele já sabia que minha namorada tem um tesão terrível quando apertam a bunda dela.

– Let me contou que você joga de líbero, poderíamos marcar qualquer dia e montar um time.

Eu concordei com a cabeça e tornei a tomar mais uma taça de vinho, para lidar com aquela noite só através do coma alcoólico. Liguei a tv para abafar o som dos beijos e dos gemidos de Letícia cada vez que ela rebolava no colo dele.

Ah eu estava com ciúme, eu estava puta, eu estava mortificada, e bizarramente (e vou amaldiçoar o meu amor por isso o resto da vida) eu estava com um tesão desgraçado naquela situação.

– Amor, você se incomoda se eu chupar ele aqui na sala?

O que ela esperava que eu respondesse? Por que ela estava me provocando? Eu realmente não tenho as respostas para isso e por isso só murmurei um “vocês quem sabem”.

Eu tentava ao máximo ignorar os dois e focar na tv, mas ao ver Letícia ajoelhar e tirar apressadamente o membro dele da calça eu não pude deixar de observar. Letícia olhava maravilhada para o pau de Lucas, e embora eu não seja uma grande especialista eu chutaria que teria uns 18 cm, era bem grosso até e minha namorada aparentava ter amado pois caiu de boca dele como um faminto tendo seu primeiro banquete.

Ela chupava ele com tanta vontade que eu era obrigada a ouvir os sons irritantes que um boquete tem, sons que eu em minha vida moral jamais imaginei que precisaria ouvir. Ele gemia e empurrava a cabeça da minha namorada e eu apenas observava os dois sem saber muito bem o que fazer ali. Letícia era uma completa vagabunda e eu sempre soube disso, ela sempre me disse isso, mas eu nunca imaginei que era uma vagabunda ao ponto de me olhar nos olhos enquanto chupava o pau de um cara e ainda sorrir pra mim toda vez que tirava ele da boca para punhetar.

Letícia era uma filha da puta, mas esse era um dos maiores charmes dela pra mim.

Depois de alguns minutos eles já se sentiam a vontade aparentemente, ele pegou o cabelo da minha namorada e ditava o ritmo do boquete, além de vez ou outra parar para dar um tapa no belo rosto dela ou simplesmente bater com o pau no rosto dela (eu imagino se isso dá algum prazer a ele, pra mim não fez sentido algum), mas Letícia adorava tudo, ria, chupava, me olhava, ela estava realmente se deliciando com aquela situação.

Quando pensei que não podia piorar, vi ele forçando ainda mais a cabeça dela e praticamente fodendo a boca de Letícia, admito que fiquei estranhamente excitada de ver o rostinho desesperado dela tentando engolir tudo, mas nada me surpreendeu mais do que assistir ele gozar diretamente na boca da minha namorada e ela engolir tudo como se fosse uma putinha treinada. Depois de engolir ela ainda olhou para mim, sorriu e abriu a boca para me mostrar. Céus, Letícia vai me fazer infartar algum dia.

Como tudo que é ruim pode piorar, Leticia se posicionou no sofá de forma que sua bunda ficasse bem arrebitada e sua buceta (que era linda por sinal) bem exposta, ela estava tão molhada que alguns pingos caiam no sofá. Lucas rapidamente se posicionou atrás dela, agarrou sua cintura e enfiou aquela tora toda de uma vez dentro de Letícia.

Ela soltou um gritinho, mas rapidamente conforme ele metia começou a gemer igual uma verdadeira cadela. Ela rebolava, gemia, gritava, e tudo isso sabendo que eu estava olhando. Uma hora não me aguentei e fui até a cozinha pegar um copo d’água, não sei se era a bebida ou se era assistir aqueles dois que estava me deixando tão tonta, mas infelizmente para voltar pra sala tinha que passar de frente para Letícia e ela obviamente não deixou a oportunidade passar.

– Amor – disse no meio dos gemidos – eu quero beijo.

e em seguida fez aquele biquinho adorável, ela sabe me derreter. Eu apertei um grande botão escrito “foda-se” dentro de mim e beijei aquela mulher da maneira mais apaixonada que consegui. Sentia ela indo pra frente a cada estocada do amante dela, e sentia sua língua se enrolando na minha como se fosse o jeito dela me impedir de ir embora.

– Amor, tá muito gostoso. – eu já havia perdido completamente a sanidade, por isso só fiz um carinho em seu rosto e perguntei:

– Sua bucetinha ta gostando de levar rola, amor?

Aquilo pareceu enlouquecer minha namorada, já que ela começou a gemer mais alto e praticamente me agarrou pelo pescoço pra não me deixar ir.

– Você vai ser minha corninha pra sempre, não vai?

Eu sorri e me deliciei com os gemidos da minha mulher no meu ouvido. Era realmente um ponto baixo da minha vida eu ficar tão excitada depois da minha própria namorada me chamar de corna.

– Eu vou, minha gatinha, então aproveite bastante, ok?

Não sei se para me recompensar ou me punir, ela deitou Lucas no sofá e sentou na rola dele de forma que eu pudesse perfeitamente ver o pau entrando na bucetinha dela. Aquela buceta que normalmente só pertencia a minha boca e aos meus dedos, agora ferozmente devorava o membro de um homem. A vida é realmente jocosa com alguns, não é?

Letícia e Lucas haviam perdido qualquer vergonha e viraram namorados praticamente. Foderam em todas as posições possíveis naquela sala, me chamaram de corna, Letícia disse que iria sentar no pau dele todos os dias e fazer questão de me mandar fotos ou me obrigar a chupar ela depois, eu pacientemente ouvia tudo e secretamente me deliciava. Era realmente um fetiche que eu não fazia questão alguma de descobrir que tinha.

Letícia gozou diversas vezes, e Lucas depois de algumas horas não conseguia mais também. Ele agradeceu, beijou a boca da minha namorada, apertou minha mão e foi pra casa. Eu, aparentemente como uma boa corninha, peguei Let no colo e a levei para o banheiro, limpei seu corpinho e troquei sua roupa, a coloquei deitada na nossa cama e então ela me abraçou e se aninhou no meu peito.

Me agradeceu mil e uma vez e me fez inúmeras juras de amor, nunca a vi tão dedicada. Transamos antes de dormir e foi uma das transas mais deliciosas que já tivemos, ela gemia, me chamava de corna mansa, me chamava de frouxa, e eu deixava ela fazer tudo o que queria.

– Amor, desculpa, o que eu queria não era dar pra um cara… Eu só tinha um fetiche enorme em fazer você de corninha mansa.

Eu ri, eu já sabia que era só um fetiche maluco dela. Ninguém entende Letícia melhor que eu. A abracei e disse que não tinha problemas, porque eu ainda amaria e seria capaz de perdoar todos os egoísmos dela.

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8 Comentários

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  • Responder Comedor de sapatona ID:gqatubpv4

    Ser eu fosse a Letícia fazia o Lucas comer o cu dela pra ela deixar se ser ciumenta 😂

  • Responder Kabel Bastos ID:on9667lqrc

    Ótimo conto .

  • Responder X ID:81rdpujhrd

    Mulher de verdade gosta de piroca

  • Responder Mih ID:40vocx7cxid

    Melhor conto

  • Responder JX ID:1v7dj10z

    Corna*

  • Responder JX ID:1v7dj10z

    Não existe nada como uma carna mansa…
    Tele: sensei666999

  • Responder MACHO ID:8kqvk7y8rc

    Esse conto foi incrível. Obrigado por tê-lo escrito e espero que escreva mais desse tipo

    • Nelson Lioni ID:ona2nncoi9

      Conto maravilhoso eu adoro lésbicas.