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anjos inocentes 2

1704 palavras | 9 |4.53
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—acorda Guilherme, já está na hora, levanta para ir pra escola- disse minha mãe puxando minha coberta.
Eu odiava quando ela fazia isto, mas não tinha jeito, eu tinha que me levantar mesmo que o sono dizia para dormir mais 5 minutos.
Levantei e fui ao banheiro, fiz xixi e escovei meus dentes, eu estava só de cueca porque só dormia assim, fui até a cozinha e tomei meu cafezinho com um delicioso pãozinho com manteiga, vesti meu uniforme dei um trato no visual e fui saindo.
—espera filho, vou te levar para a escola.
—não mãe, não precisa, não quero que a senhora se atrase por minha causa.
—não vou me atrasar filho, deixa que eu te levo.
—não precisa mesmo mãe, eu já estou bem.
—como está seu joelho? Se estiver doendo muito eu te levo para o hospital.
—já está bom mãe, não dói mais.
Menti… Doía um pouquinho, más, nada que eu não pudesse suportar, e também não queria minha mãe me levando até a escola, pensa! Numa escola publica você chegar junto com sua mãe, isso não seria nada bom para minha imagem.
—tudo bem então filho, mas se começar a doer muito você me liga está bem?
—sim mãe, mas não vai precisar, não esta doendo mais.
Fui caminhando a passos de tartaruga olhando no meu celular com a tela trincada, tinha uma mensagem, era do Gustavo, eu e ele trocamos muitas mensagens, apesar de nos ter conhecido ontem sobre aquelas circunstancias parecia que já nos conhecíamos há muito tempo.
—oi…bom dia.
—bom dia- respondi a mensagem com uma carinha feliz que foi imediatamente visualizada por ele.
—e o joelho? Melhorou?
—já sim, estou mancando um pouco, mas não dói tanto mais.
—se quiser eu posso te ajudar, igual ontem.
Eu queria, mas o que os meus amigos iam pensar, e também já ia encontrar com o Júlio e o Thiago mais a frente.
—não, não precisa, eu estou bem, da pra caminhar de boa.
—tem certeza?
—tenho sim, valeu.
—boa sorte com sua prova.
—valeu, vou precisar mesmo, não consegui me concentrar muito ontem em estudar, mal consegui dormir a noite.
—hahaha..será que foi por causa de mim?
—convencido- respondi com carinhas de risos no final da mensagem.
—posso ir na sua casa depois que você voltar da escola?
—claro, vou ficar esperando.
—até mais então.
—até-respondi.
Continuei caminhando até encontrar o Júlio e o Thiago me esperando na esquina, era até bonitinho ver os dois juntos quase grudados um no outro, a amizade deles era muito forte, talvez até mais do que a minha por eles.
—o que aconteceu Guilherme? – Júlio perguntou se referindo ao meu joelho machucado.
—cai um tombo ontem, mas agora está tudo bem.
—por isso ele demorou tanto, vamos logo senão a gente vai chegar atrasados, não quero levar bronca dos professores- disse o Thiago.
—brigado viu Thiago por sua preocupação, na próxima vez não precisa ficar me esperando – eu disse um pouquinho irritado.
Thiago eu não comentei dele ainda, vou falar um pouquinho sobre ele, ele é um menino moreninho igual ao Júlio, porem um pouco mais puxado para cor clara, algumas sardas no rosto que na minha opinião, o deixa bem bonitinho, ele tem quase treze anos, seus cabelos são pretos e enroladinhos, ele adora os encher de gel fazendo com que as pontinhas fiquem espetadinhas para cima, até que fica bonito e acho que ele leva no mínimo uns quarenta minutos para fazer isto kkk.
—o filhinho da mamãe está bravinho é – ele disse e me deu um cascudinho na cabeça rindo.
—cala a boca Thiago, não vê que ele está machucado – Júlio disse.
O Thiago tem um jeitinho meio rude de como tratar as pessoas, mas no fundo ele é um bom menino, um bom amigo, eu gosto dele e também do Júlio, dou graças a Deus que tenho os dois como melhores amigos.
—ontem eu conheci o garoto novo aqui do bairro- eu disse feliz tentando não transparecer que estava.
—sério? – Júlio perguntou curioso.
—sim, ele é o filho dos novos moradores daquela casa que se mudaram há alguns dias.
— dos riquinhos metidos? – Thiago perguntou.
—por que você os chama de riquinhos metidos se ainda não conhece eles?
—todos são- Thiago reafirmou.
—não fala isso Thiago, eles podem ser pessoas legais, não julgue o livro pela capa – disse Júlio.
— eles são legais sim, pelo menos o filho deles é. E ele até me ajudou ontem quando eu cai no chão.
—se ele te ajudou foi por pena – disse o Thiago insistindo na opinião dele.
—não foi por pena, ele me pareceu ser uma boa pessoa e tenho certeza que a família dele também são.
—como você sabe que são?
—por que eu não julgo as pessoas sem antes conhece-las assim como você está fazendo agora.
—não liga para ele não Guilherme, o Thiago é um cabeça de abobora mesmo, mas me conta mais sobre ele, eu quero conhecer ele também.
Aff…por que que eu fui falar dele? Enquanto nós caminhávamos rumo a escola a conversa deles foi insuportável, de um lado era o Thiago criticando ele e a mim, de outro era o Júlio bastante curioso sobre ele, e pra piorar fui péssimo na minha prova, muitas distrações que me fizeram pela primeira vez ir ruim na prova, com certeza eu ia tirar uma nota vermelha, nada que me prejudicasse mas ia ficar no meu boletim para sempre, logo eu que sou bom aluno. A minha cabeça estava a milhão hoje, depois de ir péssimo na prova e ainda ter que aguentar o Júlio e o Thiago tagarelando na minha mente eu estava péssimo, só cheguei em casa e decidi tomar um banho, a agua morninha estava deliciosa e logo pensei no Gustavo e meu pau foi ficando duro, peguei nele fazendo movimentos de punheta pensando no meu anjinho de cabelos loiros, foi a melhor gozada da minha vida, mas depois vem aquele sentimento de remorso…DROGA, EU BATI PUNHETA PENSANDO EM UM MENINO, …VAI GUILHERME, ADIMITE PARA VOCE MESMO QUE VOCE GOSTA DELE, DROGA DROGA DROGA, EU SOU GAY, EU NÃO QUERO SER MAIS É MAIS FORTE QUE EU… almocei, tirei um cochilo para acalmar meus pensamentos quando eu acordei com os barulhos da campainha tocando….. é o Gustavo, ele disse que iria vir na minha casa hoje…é ele…é ele…ele esta aqui…sai em disparada para abrir a porta com um sorriso de orelha a orelha, aquele sentimento pós punheta havia passado e tudo o que eu pensava agora neste momento era nele.
—GUSTAAAAAAAAA……..você Júlio!? – eu disse abrindo a porta
—Gustavo? É serio? Você conheceu o cara ontem e já chamou ele para vim na sua casa Guilherme? – ele disse rindo.
PUTA QUE PAR…… AGORA FUDEU..O QUE O JULIO VAI PENSAR DE MIM, ELE VAI ACHAR QUE SOU GAY….CARALHOOOOOOOOOO….eu pensei.
—não, não é isso Júlio, é…é que, que ele me ligou hoje de manhã e disse se poderia vim aqui na minha casa, e como ele não tem amigos aqui ainda eu achei que poderia ser legal para ele.
—mas você poderia ter me falado que ele iria vir.
—eu ia falar-(menti)- más com você e o Thiago, falando um monte na minha cabeça hoje mais cedo, eu até esqueci, más fala ai o que você quer.
—há sim, é que eu vim jogar vídeo game com você, já que seu joelho está machucado e não da para você descer lá no campinho, más se……o filho da put…..ainda completou….. Se você esta esperando o seu querido Gustavo eu vou me embora- Ele disse e riu.
—qual é cara, que historia é essa de “seu querido Gustavo”? você esta achando que eu sou gay porra?
—calma Gui.. Me desculpa, eu estava só brincando – ele disse indo embora.
—hei, onde você pensa que vai?
—vou embora ué.
Não podia o deixar ir embora, agora não, iria ficar estranho, se ele fosse o que ele iria pensar de mim? Droga Júlio! Você atrapalhou tudo.
—não vai, fique.
—tem certeza? Não quero incomodar.
—para de ser bobo cara, entra logo ai, você não veio aqui para nós jogar vídeo game?
—mas você esta ai chateado.
— não estou.
—está sim.
—não estou CARALHO…..
—está sim, ai sua cara de bravo.
—não estou porraaaaa, agora entra logo ai se não eu vou te dar um soco.
—tá, tá bom – ele entrou comprando a desculpa.
Conforme o jogávamos vídeo game, fomos esquecendo o assunto constrangedor a poucos minutos atrás, jogamos bastante até que a campainha tocou novamente. Fiquei com vergonha, más agora o Júlio já sabia que ele vinha então estava tranquilo.
—oi Gustavo, eu o saudei ao abrir a porta.
Ele estava lindo com aqueles cabelos loirinhos dele, seus olhos azuis claros brilhavam para mim, ele vestia um conjunto moletom bege e dava para se notar seu voluminho entre as pernas, embora seu bilau estivesse molinho, ele trazia em suas mãos uma bandeja cheia de salgadinhos com uma coca de dois litros, e agora? Como explicar para o Júlio?
—e ai Gui, como você está?
Gui! Ai foi demais, só alguns me chamavam de Gui às vezes, agora ele! O garoto lindo, loiro e muito gostosinho que eu conheci ontem já me chamando de Gui! Não é que eu não gostei, na verdade eu ADOREI.
—melhorou? – ele perguntou novamente.
—hã! sim, sim…não foi nada de mais, já estou bem.
—trouxe salgadinhos e coca para nós.
—há! Não precisava.
Bom, as coisas estavam indo bem e tinha tudo para dar certo.

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9 Comentários

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  • Responder dragaovermelho ID:gqbanshrb

    Gostei do conto .

  • Responder dragaovermelho ID:gqbanshr9

    Nao gosto de contos gay .

  • Responder Lucas daniel ID:3eexzue66ia

    Cada vez mais estou me apaixonado pelo gui e o Gustavo 🥰🥰🥰😍😍😍🤩🤩🤩🤩💕💞💓💖💝

  • Responder John Deere ID:83100tbiql

    Né veado
    Veado sem-vergonha,a tua veadagem vai ter um fim rápido!Ahhh,veado!Eu te pego!
    Ai daqueles que praticam a veadagem,o fim da peste está chegando!
    John Deere,Matador de Veados

    • Corninho ID:81rd5bdxii

      Melhor vc correr o seu gay enrustido, pq se eu te pegar vc vai ver o que é bom.

  • Responder Lucca ID:40vohk9sb0b

    Continua logo, posta no Sport fanfic tbm, lá é mais fácil de acompanhar

    • Lucca ID:40vohk9sb0b

      Spirit fanfic

  • Responder Fênix negra ID:830wzenov4

    Continua por favor adorei🖒

  • Responder putinho cwb ID:7xbywvk98k

    continua, tá muito bom