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Heitor, o tio do meu marido

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Casada se encanta com o charme do tio de seu marido e fica tentada ao deslize.

O sol brilha forte e não consegui nenhuma sombra para estacionar.

Procuro retocar a maquiagem no espelho do carro enquanto espero o Paulinho sair da escola. Enquanto passo o batom, contemplo meu rosto no espelho central do carro.

—“ Vinte e sete anos”. — Penso. —“ Daqui a dois anos entro na casa dos trinta…”

O que posso dizer da minha vida até aqui? Sei que não tenho motivos para reclamar, mas, às vezes sinto certo vazio dentro de mim.

Ainda sou jovem, mas já estou casada desde os vinte. Namorei pouco, apenas dois caras antes de conhecer o Beto, grande amor da minha vida. Não me arrependo de ter me casado com ele, pois o amo muito, apenas acho que deveria ter aproveitado mais. Sinto que devia ter namorado mais, transado mais e viajado mais e, talvez seja esta a causa do vazio que habita em mim. Não que eu esteja infeliz, não é isso. Sou casada com o cara a quem amo, tenho um filhinho maravilhoso de seis anos e gozo de certa tranquilidade financeira que me desobriga de trabalhar fora.

Nós moramos em um grande sobrado no Itaim com amplo gramado, garagem para três carros, piscina e uma edícula no fundo. Alguns dos nossos amigos chamam de mansão, mas é só uma casa grande mesmo.

Meu marido é advogado e vivemos bem, mas a monotonia já começava a nos devorar.

Às vezes tenho vontade de fazer coisas novas, conhecer coisas novas, lugares novos…

Doze e vinte, daqui a cinco minutos o portão da escola se abre.

Desço do carro e a brisa fresca que vem das árvores da praça a qual atravesso para chegar à escola sacode meus cabelos negros e sedosos de que tanto me orgulho.

Estou de calça leagging preta e camiseta branca ambas apertadas e modelando meu corpo. Sei que chamo a atenção dos homens por onde passo e isso me distrai e dá um certo conforto em saber que ainda sou gostosa. Não sei se você me entende, leitor, mas me sentir desejada traz enorme satisfação. Visto-me assim de propósito e, as vezes, quase flerto com alguém, mas é só isso. Acho que é pra me sentir viva ou mais mulher, sei lá.

Nunca tive a intenção de trair meu marido. Porém, o que eu não imaginava é que estava prestes a ser abalada e testada em minhas convicções.

O portão se abriu, peguei meu filho pela mão e fomos para casa.

Naquele dia mesmo, durante o jantar, o Beto disse que seu tio Heitor tinha ligado e dito que está voltando para São Paulo e que pretende se estabelecer em Moema com sua loja de motos. Ele queria saber se podia ficar alguns dias em casa até arrumar tudo. O Beto perguntou se teria algum problema, respondi que não.

— Ele pode ficar na edícula dos fundos. Está mobiliada e como é só por uns dias…— Falei e o Beto sorriu. Eu sabia como ele gostava daquele tio.

De todos os parentes de meu marido, o tio Heitor era o único que eu ainda não conhecia.

Meu marido disse que ele era muito rebelde e caiu no mundo muito cedo. Viajou e viveu em vários países e ganhou dinheiro também. Eu quase sentia inveja dele. Agora ele estava de volta e precisava de um lugar para ficar. Como o Beto é seu sobrinho favorito, quis ficar em casa.

— Quando ele chega? — Perguntei.

— Depois de amanhã. — Respondeu meu marido.

Nós estávamos tomando o café da manhã quando o Heitor chegou em sua Harley Davidson preta. Fomos lá pra fora recepcioná-lo.

Como já disse antes, eu não o conhecia, pois quando comecei a namorar o Beto, ele morava fora do país. Nós não tínhamos nenhuma foto dele e, meu marido que é o sobrinho de quem ele mais gosta, o tinha nas redes sociais, mas o Heitor é avesso a fotos e nunca postou nenhuma, por este motivo não sabia como ele é. Sabia apenas que tinha cinquenta anos e a imagem que se fazia dele em minha cabeça era a de um senhor sério e comportado, apesar de o Beto sempre contar o oposto sobre ele. Porém, quando ele tirou o capacete naquela manhã, quase caí de costas espantada com tanta beleza depositada em um homem só. Seus olhos são verdes e seus cabelos negros, levemente grisalhos, são longos emoldurando um belo rosto que ostenta uma barba por fazer também grisalha e espinhosa. Se veste de preto e tem uma antiga tatuagem do Guns in Roses no musculoso braço direito.

—Nossa, Betinho, a Alice é muito mais bonita pessoalmente hein, parece uma boneca de porcelana com esses cabelos negros maravilhosos contornando este rostinho branco. — Falou ele ao sermos apresentados e me abraçou.

Senti um negócio estranho e gostoso ao ser envolvida por aqueles braços fortes e comprimida contra aquele tórax de pedra… Sei lá… Aquele perfume… Aquela voz… ele é muito lindo, do tipo que enlouquece uma mulher… Fiquei molhada e isso me deixou desconcertada.

— Epa! Larga, tio, que essa daí é minha, hein. Eu te conheço muito bem, seu velho safado. — Falou o Beto rindo. O tio riu também.

—É um prazer muito grande te conhecer… — Disse ele olhando-me nos olhos.

Eu apenas consegui murmurar um “…seja bem vindo…” Meu coração estava acelerado e minhas pernas bambas.

Depois, Heitor voltou sua atenção para o Paulinho. O Beto já tinha me dito que o tio adora crianças. O Paulinho o adorou também e os dois se tornaram inseparáveis.

No domingo, era o dia do churrasco na beira da piscina com todos os nossos amigos. O Heitor estava com uma sunga branca boxer que era uma tentação. Foi aí que percebi que ele é lindo mesmo, aliás, eu e toda a mulherada percebemos.

Eu estava tentando pegar um bronze em um biquíni amarelo. Foi aí que percebi que chamei a atenção do tio do meu marido, pois ele me lançou algumas olhadelas. Sorri, intimamente satisfeita.

—Nossa, Alice, de onde o Beto tirou um tio lindo assim? — Falou Marcia, minha melhor amiga se aconchegando a mim no quiosque da churrasqueira onde eu tinha ido buscar uma cerveja.

—Chuta quantos anos ele tem…— Falei abrindo uma latinha para mim e outra para ela.

—Sei lá, trinta, trinta e cinco anos, no máximo. Falou sem tirar os olhos dele que estava do outro lado da piscina com o Beto e os outros homens.

Aliás, não era só a Marcia que o encarava, mas todas as garotas o encaravam disfarçadamente para seus maridos e namorados não perceberem.

— Cinquenta. — Falei a queima roupa.

Marcia afogou com a cerveja.

—Quê!!!!!

—Cinquenta, menina, cinquenta anos. — Falei satisfeita, rindo do espanto dela.

—Meus Deus, amiga, os deuses foram generosos demais com ele hein. Benza o Deus, que homem… O que significa aquela barriga ondulada? E aqueles bíceps então, meu Deus… — falava ela enquanto eu ria, pois já tinha previsto que o Heitor ia provocar essa reação na Márcia.

—E o pau dele…Olha aquilo, quase não cabe na sunga…Acho que vou desmaiar….—Zombou ela colocando a mão sobre a testa fingindo um mal súbito.

Os rapazes riam e conversavam animadamente do outro lado da piscina.

—Eu queria ser um mosquitinho só pra saber o que eles estão falando. —Disse ela.

—Saber isso é fácil, eles estão falando coisas ridículas de homem, como, “ Quantas você já comeu, Heitor? Qual a mais gostosa? Dãããã, meu pau é grandão, dããã…— Falei engrossando a voz em um falsete bancando idiota.

Nós duas rimos.

—Como são idiotas…— Falou ela rindo a valer.

—Muito idiotas, todos os homens são. — Concordei rindo também.

—Mas, idiota ou não, — continuou ela agora tornando-se séria, — adoraria levar o “tio” Heitor para o meu apartamento, trancar a porta e jogar a chave fora. Eu ia dar pra ele até esfolar a buceta.

—Aí, que horror, Marcia, que palavreado…

—É isso mesmo, amiga, ele inspira sacanagem pura, com todo o linguajar que vem com ela. Ou você vai me dizer que não se imaginou na cama com esse deus grego te comendo? — Completou ela me encarando.

—Tonta…— Falei em um risinho encabulado.

—Tá vendo…— Disse ela rindo satisfeita. — Fica com vergonha não, boba, que você não é a única. Eu e toda essa mulherada aqui está cheia de pensamentos impuros com ele. Tenho pena é dos maridos de vocês. Vão ter que foder muito esta noite pra apagar o fogo das xoxotas de suas esposinhas. — Completou ela rindo a valer. Fiquei sem jeito, mas ri também.

A Márcia era a única ali que estava solteira. Tinha se divorciado há três anos e morava com o filho de sete anos em um apartamento em Higienópolis. Ela não perdia tempo, todo final de semana que o filho passava com o pai, ela saia para a balada e fervia. Márcia já tinha tido vários rolinhos desde que se separou e me contava sempre. Na verdade ela é uma solitária em busca de companhia.

—Olha lá, o Heitor pulou na piscina e está sozinho. — Falei insinuante. Ela me olhou com ar de sem vergonha como se estivesse esperando a minha permissão para ir até ele.

—Vai lá, boba, aproveita. Você é a única solteira aqui e não tem nada a perder. — Completei.

Marcia não perdeu tempo, mergulhou e se chegou perto dele. A partir daí, não se largaram mais e passaram o resto do dia conversando.

—“ Nossa, não sei onde arrumam tanto assunto”— Pensei indignada e tive raiva de mim, pois percebi que estava com ciúmes. Lembrei do Beto e me envergonhei de meus pensamentos.

Em oito anos de casada, nunca tive olhos para outro homem embora soubesse que era desejada por muitos. Já tinha percebido olhares gulosos, até dos amigos do Beto, mas nunca me senti atraída por nenhum deles.

Mas, com o Heitor estava sendo diferente. Eu o desejava ardentemente. Eu o queria muito e me apavorei ao perceber isso. Amo meu marido e sempre fui fiel. O Beto é maravilhoso e não merece… Passei a viver o dilema de estar dividida entre dois sentimentos. O amor pelo Beto e o tesão pelo Heitor.

Naquela noite, eu já estava na cama, mas não deitada, e sim sentada encostada na cabeceira tentando ler um livro, mas sem sucesso, atormentada por estes pensamentos doidos com o tio de meu marido rodando em minha mente.

O Beto estava no banheiro de nossa suíte escovando os dentes e falando ao mesmo tempo. Eu, é claro, não consegui entender nada do que ele disse com aquela escova enfiada na boca.

—Eu falei que a Marcia deve ter saído com o tio Heitor…—Disse ele, finalmente com a boca enxaguada. — Eles não se largaram o dia todo e depois sumiram e o tio não voltou até agora. — Completou ele.

— Deixa eles, ué, os dois são solteiros, quem sabe se acertam e formam um casal. — Falei dando de ombros e fingindo que não dava a mínima.

—O tio Heitor num relacionamento firme…? Pago pra ver. — Falou ele entre risos irônicos.

—Por que é tão impossível assim que eles se acertem? — Perguntei tentando disfarçar a curiosidade.

—Porque o tio não é do tipo que se casa. Ele é muito livre, não gosta de amarras. Tem mais, as mulheres se matam por causa dele. O tio jamais conseguiria ser fiel. Não sei o que as mulheres veem nele. — Completou ele já deitado a meu lado.

—Ele é bonitão, bem apanhado, as mulheres gostam disso. — Falei colocando o livro na mesinha de cabeceira e me ajeitando ao lado dele.

Eu tava com tesão, queria dar.

— E você, não ficou caída por ele também? — Falou ele fitando-me os olhos tentando ler minhas expressões.

—Bobo, —falei,— você sabe que você é que é o tesão da minha vida. — Falei me aconchegando a ele e escorregando a mão em seu pau.

Eu então o beijei e senti o membro crescendo em minha mão.

— Vou te fazer um boquete. Você merece. — Falei e me esgueirei languidamente até lá em baixo e puxei sua cueca. Sempre achei o pau do Beto lindo. A cabeça grande e rosada, algumas veias salientes e fica bem duro quando está com tesão. Seu tamanho é normal, mas demora a gozar. O Beto tem essa habilidade, controla o gozo e só ejacula quando quer, ou seja, nunca fico na mão.

Fui chupando devagar, saboreando cada centímetro do pau de meu marido, enquanto ele acariciava meus cabelos entre gemidos. Porém, minha mente estava cheia de pensamentos sacanas com Heitor. Aqueles músculos; aquele tanquinho na barriga; aquele volume sob a sunga branca. Ele é muito gostoso e aqueles pensamentos estavam me deixando doida.

Impulsionada pelo tesão, me livrei da calcinha e me encavalei sobre meu marido fazendo com que seu pau se afundasse inteiro em mim e fui cavalgando-o com movimentos lentos, curtindo cada instante.

—“Será pecado transar com o marido pensando em outro?” — Lembro de ter pensado na hora.

Nossa respiração sôfrega, nossos gemidos abafados, tudo me excitava. Eu sentia toda a dureza do Beto dentro de mim… Louca de desejo debrucei-me sobre ele e sussurrei em seu ouvido.

—Mete, amor, mete gostoso e me faz gozar…

Em um golpe rápido, ele me virou e veio por cima e me comeu vigorosamente em um papai e mamãe.

Eu o envolvi em meus braços e cravei-lhe as unhas nas costas. Beto acelerou as estocadas e gozou dentro de mim. Eu já tinha tido dois orgasmos avassaladores.

Sei que meu marido deve ter estranhado todo aquele tesão, pois já fazia algum tempo que nossas transas não eram tão quentes assim, porém, não disse nada. Ele é esperto e, talvez tenha desconfiado que a causa daquilo tudo era o Heitor, ou talvez até nem imaginasse nada. Talvez fosse coisa da minha cabeça, sei lá… Só sei que estava morrendo de medo de que ele desconfiasse de meus pensamentos e começasse a fazer perguntas. Não quero magoar meu marido. Prefiro morrer.

— “Tomara que o Heitor vá embora logo…” — Pensei angustiada. Toda vez que ele me olhava eu me sentia acuada e isto me apavorava.

Dormimos. O calor estava forte, a janela estava aberta e pude ouvir o Heitor chegando de moto na madrugada. Ele tinha passado a noite com a Marcia.

Levantei-me e fui até a janela. Meu quarto é no fundo e dá para a piscina. Em baixo da minha janela tem o telhado da varanda. Vi quando ele saiu de baixo do telhado e caminhou até a edícula contornando a piscina.

Ele estava sozinho, lindo e sozinho. O desgraçado mexia comigo, mexia muito comigo e senti minha buceta encharcada de novo. Nunca me senti assim antes, por ninguém além do Beto.

Já fazia uma semana que o tio do Beto estava morando com a gente.

Como meu marido previra, o lance entre o Heitor e a Márcia não foi pra frente. Ela me disse, in off, que ele é muito bom de cama, mas é só, não presta para um relacionamento sério, pois não é uma pessoa em quem se possa confiar.

—Ele é muito lindo, sabe — disse ela —e a mulherada cai matando. O Heitor nunca vai ser fiel a ninguém.

Naquela noite se sexta eu não conseguia dormir. O calor estava muito forte e não pude ligar o ar condicionado, pois o Beto estava com muita dor de cabeça. Ele tomou um remédio fortíssimo e desbundou em sono pesado ao meu lado. Então me levantei e abri a janela. Uma lufada de ar fresco me atingiu refrescando-me deliciosamente.

Como eu não ia conseguir dormir tão cedo mesmo, desci até a cozinha para pegar um copo de água bem gelada. Eu estava com uma camisola de seda branca e o ar frio que saiu da geladeira aberta atingiu todo meu corpo provocando-me uma agradável e refrescante sensação.

Estava colocando umas pedras de gelo em meu copo, quando ouvi o splach de alguém mergulhando na piscina. Era o Heitor, com certeza.

Caminhei até a varanda com o copo suado em minhas mãos. O Heitor estava nadando, então, me encostei no pilar e fiquei observando-o. Até que ele subiu bem devagar as escadas na lateral da piscina e meu coração quase saiu pela boca quando vi que estava nu.

Fiquei estática, não consegui me mover.

Ele, tranquilamente, pegou uma toalha na espreguiçadeira e veio se enxugando em minha direção com aquele negócio enorme e maravilhosamente lindo se balançando entre as pernas. Eu queria sair dali, mas não conseguia me mover, por mais que eu tentasse, minhas pernas não me obedeciam.

Ele jogou a toalha no chão quando chegou perto de mim e sorria um sorriso cheio de sí, cínico e safado. Fui traída pela minha respiração ofegante. Não havia como negar. Heitor então, experiente, delicadamente com a mão em minha cintura, conduziu-me para perto da grande mesa de madeira que temos em nossa varanda. Pegou o copo de minha mão e colocou sobre ela. Em seguida, meteu os dedos dentro dele e tirou uma pedra de gelo enquanto sua outra mão me segurava firme pela cintura.

Puta que o pariu, minha calcinha estava encharcada. Não havia como negar. Eu queria muito dar pra ele.

Então, ele começou a passar a pedra de gelo sobre meus lábios e, logo em seguida, deslizava a língua sobre eles. Heitor fez isso lentamente umas três vezes até que nos beijamos e pude sentir sua língua dentro da minha boca. Seu pau já estava muito duro e vi que não tinha jeito; ele ia me comer. Então, joguei todos os meus medos pro alto e me entreguei àqueles beijos deliciosos. Em seguida, ele puxou meu seio direito para fora do decote e passou a pedra de gelo em torno do bico durinho e o chupou em seguida, fazendo o mesmo com o esquerdo até que a pedra se consumiu de vez.

—Senti este peitinho durinho logo no primeiro dia quando te abracei e tive a certeza de que te comeria um dia. — Falou ele sussurrando com aquele pau duro entre as minhas pernas se esfregando em minha buceta molhada. A única coisa que o impedia de me penetrar era o tecido da calcinha a bloquear a entrada a que ele forçava parecendo querer empurrar seu membro para dentro de mim com calcinha e tudo.

Eu não conseguia dizer uma palavra sequer. Estava totalmente entregue nas mãos daquele macho. Eu nunca tinha traído meu marido e não queria traí-lo, mas não consegui evitar… Era mais forte que eu.

Heitor fez com que eu me virasse de costas e me debruçasse sobre a mesa. Lentamente, ele se abaixou atrás de mim e tirou minha calcinha. Em seguida, mergulhou o rosto entre minhas nádegas e senti sua língua avida penetrando minha vagina em movimentos alucinantes. Puta que o pariu, eu queria muito aquele cara e meus olhos revirara-se nas orbitas.

Ele é um verdadeiro garanhão e sabia o que estava fazendo. Quase gozei na língua dele e ele percebeu que eu estava no auge do tesão. Então se levantou e se ajeitou atrás de mim. Arrepiei-me toda quando senti a glande enorme daquele pênis se esfregando na entradinha molhada de minha buceta e, finalmente, ir entrando bem devagar preenchendo-me toda.

—Tá gostoso, né minha putinha…Nunca quis tanto comer uma mulher como quero você. — Sussurrou ele e cravou sua tora de uma vez em mim.

Senti seu pau enorme avançando fundo em minhas entranhas com estocadas firmes e gostosas, incrivelmente gostosas. Tive um puta orgasmo e mordi minha mão para não gritar enquanto aquele macho continuava metendo vigorosamente em mim, que, como fêmea submissa me deixava ser comida.

O Beto, realmente tinha a quem puxar. O tio dele metia em mim me fazendo gozar muito e não dava nem sinal de que ia ejacular.

—“ Será que todos os homens da família são assim? — Lembro ter pensado.

—Caralho! Você não goza nunca, seu puto…? — Falei em um sussurro entrecortado pela respiração ofegante.

—Quero gozar dentro de você e olhando nos teus olhos, minha gata linda…— Falou ele, com autoridade, saindo de dentro de mim e colocando-me sentada sobre a mesa, bem na beiradinha, abriu minhas pernas e cravou novamente aquele pau em mim sem nenhuma cerimônia.

Ele queria gozar dentro de mim e eu sabia que não podia, não naquela noite. Mesmo assim, não consegui dizer não. Eu estava completamente enfeitiçada… Era como se eu pertencesse a ele e isso me dava medo.

Seus movimentos se tornaram mais rápidos movidos pelo puro instinto animal. Ele estava quase gozando e eu também. Então, me agarrei com as duas mãos em sua nuca e encostei minha testa na dele. Nossos olhos se fitavam a poucos centímetros um do outro. Nossa respiração se misturava. Percebi que ele ia gozar e, com medo que o Heitor gemesse alto demais, abocanhei seus lábios em um beijo desesperado. Ele ejaculou tão forte dentro de mim que pude sentir cada jato de sua porra inundando-me as entranhas. Gozei também envolvendo-o entre minha pernas em espasmos frenéticos.

Heitor se sentou em uma cadeira com seu membro, maravilhosamente lindo caído de lado enquanto eu procurava minha calcinha no chão. Encontrei-a em baixo da mesa.

—Amanhã bem cedo, você tem que ir embora. — Decretei com voz firme encarando-o. Ele continuou em silêncio, mas lançou-me olhar interrogativo.

—É isso mesmo que você ouviu. O que acabou de acontecer não devia ter acontecido, mas nunca mais vai se repetir. — Falei com seriedade, quase irritada, encarando-o. —O Beto é o único da família que ainda tem algum carinho por você e te respeita. Não perca isso… Você pode precisar dele no futuro. — Completei.

Heitor apenas concordou com a cabeça em um suspiro vencido.

Então, virei-lhe as costas e subi para tomar um banho.

No dia seguinte quando nos levantamos ele já não estava mais lá.

—É típico de meu tio, ir embora sem se despedir. — Falou Beto, conformado.

Algum tempo depois, descobri que estava grávida da Marina, hoje com três anos. Todos pensam que é do Beto, mas tenho certeza que é do Heitor.

Nunca vou dizer a verdade, pois amo meu marido e o Heitor nunca representou nada pra mim. Além do mais, o Beto ama a Marina e eu jamais estragaria isso.

Algum tempo depois, soubemos que o Heitor foi morto por um marido traído na Bahia. A família já esperava por isso algum dia.

Como eu me sinto em guardar esse segredo? Mal. Foi um deslize horrível de minha parte e nunca mais acontecerá de novo. Mas, minha família é muito importante e não posso revelar a verdade e arruína-la.

Tenho esperança de que tudo fique no passado e, um dia, pareça um sonho, nada mais que um sonho…

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Grande beijo.
[email protected]

FIM.

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5 Comentários

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  • Responder João Lima ID:8kr37wam9d

    Muito bom seu conto!!!

  • Responder Anônima ID:w73mmv9k

    Maravilhoso como sempre.
    É claro que não podia ser diferente, não é mesmo? Porque vindas(os) de você, as suas histórias, os seus contos eróticos são sempre sensacionais. Daria até para escrever um Livro. Mesmo que hoje em dia, as pessoas não estejam muito interessadas em lerem Livros, porque a maioria vivem na Internet. E mais uma vez, eu adorei mais um conto erótico seu. Parabéns!!!

  • Responder Sabrina ID:g3is3epzm

    Muito excitante Carlinha, um conto deverás DE LU CI O SO :9

  • Responder Janu ID:g3iw162m2

    Este conto é bem velho, sempre volta com outro autor.

  • Responder Rich 12 ID:gqaw3w3hk

    Conto maravilhoso Carlinha. Quero mais…( [email protected] )