# # #

Pedrinho, o meu gayzinho ciumento

4688 palavras | 8 |4.62
Por

O que era para ser uma aventura tornou-se um romance com boa dosagem de dominação e submissão, sexo e um gayzinho ciumento pelo seu dono.

Prezados leitores, essa história se passa numa época um pouco mais recente, em vista dos meus últimos contos, porém não irei revelar quando foi, deixarei a vossa imaginação fluir, porém, direi se me perguntarem nos comentários.

Meu nome é Rodrigo Afonso, tenho 26 anos, português recém chegado ao Brasil, sou parrudo, peludo nos braços e pernas, sou estilo urso
Emigrei para o Brasil tal como muitos outros milhares de portugueses, vim em busca de trabalho e a única referência que eu tinha era o boteco do seu Manuel, primo de meu pai que já levava décadas no Rio de Janeiro
Desembarquei sob o sol escaldante do Rio, de barca atravessei a Baía de Guanabara e logo fui em busca do boteco do seu Manuel, quando lá cheguei fui bem recebido, eu havia enviado uma carta informando a minha chegada e seu Manuel já me esperava, como um bom português seu Manuel já me pôs a trabalhar sem nem perguntar como havia sido a viagem
Após o expediente fui andar um pouco pela rua e buscar um lugar para comprar um maço de cigarro, pensativo, triste, com lágrimas nós olhos, com saudades da terrinha, eis que na minha frente surge dos jovens a vender doces, um mais novo e outro mais velho, o mais velho me aborda e oferece um doce para comprar, eu logo respondi com um seco não, então ele insistiu novamente de maneira mais apelativa, então eu respondi utilizando a velha diplomacia portuguesa

– Já disse que não, porra!

Então o mais novo vem até mim estendendo um pirulito e diz:

– Toma, é teu, leve, é de graça pro senhor

Naquele instante eu engoli a minha arrogância, vi a tamanha estupidez que eu tinha dito, peguei o pirulito e agradeci muito

Dei mais alguns passos e ainda pude ouvir o garoto mais velho dando um baita esporro no irmão, entrei numa padaria e comprei um maço de cigarro, peguei o troco e voltando pela mesma calçada encontro os dois rapazes novamente, parei diante do mais novo e falei já dando o troco do meu cigarro a ele:

– Aqui está menino, é o troco do cigarro que fui comprar, pode ficar, é teu

Após voltar fumando para o buteco seu Manuel dá logo um esporro

Manuel – Filho da puta, comprou cigarro noutro lugar, aqui no bar vende cigarro, ou não sabias?

Ao anoitecer arrumei as minhas coisas num quartinho no fundo do bar e ali eu fiquei, seria a minha morada temporária
No dia seguinte enquanto eu passava pano nas mesas, vejo do outro lado da rua os dois rapazes que vendia doces, o mais novo acenou pra mim e sorriu e eu retribuí, dali em diante nasceu uma amizade, muitas vezes eles vinham e pediam um pouco d’água e o mais novo sempre amigável comigo
Pedro é o seu nome, um rapaz de 14 anos, negro, magrelo e baixinho, cabelo crespo e olhos castanhos, além de ter um leve jeito afeminado, impossível de não notar, desde o andar, a voz e o gesticular
Com o passar do tempo formou-se uma boa amizade, ele perguntava sobre meu país, sobre a minha vida, às vezes parecia um verdadeiro interrogatório e eu perguntava sobre a vida dele, a família, os estudos, mas ele ficava puto quando eu perguntava se ele já tinha alguma namoradinha, ele sempre dizia que não, que só tinha tempo para estudar e trabalhar, então eu colocava a mão no cabelo dele, bagunçava e o chamava de pequeno trabalhador, confesso que de começo eu não desconfiei dele ser gay, pensei que o jeitinho dele fosse algo da idade
Passado alguns meses Pedrinho tornou-se o meu melhor amigo, eu desabafava com ele alguns problemas de trabalho e da vida e ele demostrava interesse em me ouvir, outras vezes eu comentava com ele sobre mulheres do bairro, mulheres que eu achava lindas, mas ele sempre com reprovação

– O quê achas da Marta, a manicure que sempre vai no prédio do final da rua?

Pedro – Ela é piranha, não presta, não perca o seu tempo com ela!

– E o quê achas da Suzete, a menina da padaria, ela me parece trabalhadora?

Pedro – Ela é casada e o marido é matador

– Mas como ela é casada se eu não a vi com anel no dedo?

Pedro – Ela trabalha na padaria né, ela tira o anel pra fazer pão!

– Mas ela não é padeira, é balconista!

Pedro – Ai portuga, você faz muitas perguntas, só escuta o que te falei e não vai nelas

Num belo sábado estava eu a varrer o bar quando Pedrinho aparece, e começa a bater um papo comigo, pouco tempo depois só escuto o grito

Manuel – Ao invés de trabalhar vais ficar de conversa fiada com esse paneleiro, volte a varrer homem!

– Mas o menino não é paneleiro seu Manuel, não fale assim dele, é meu amigo!

Manuel – Pois, se querem ficar de conversa que vão varrer o bar os dois!

Pedrinho não se deu por rogado, pegou a vassoura de minha mão e começou a varrer, seu Manuel trouxe-me outra vassoura e fiquei a varrer e a conversar com Pedrinho, passado alguns minutos que terminamos de ajeitar as coisas do bar, fui com Pedrinho na pracinha próxima e lhe paguei um sorvete, enquanto eu fumava meu cigarro iniciamos uma conversa:

Pedro – Portuga, o quê significa paneleiro?

– Quê caralho de pergunta hein, pois bem, é um termo que nós portugueses usamos, coisa lá de Portugal, e é só, esquece isso e me diga se o gelado/sorvete está bom ou não?

Pedro – Não fuja da minha pergunta e fala logo o que é significa paneleiro, ou fala ou eu deixo de falar com você

– Porra Pedrinho, chantagem do caralho hein! Pois, vou te dizer e por favor não fique chateado, paneleiro é o mesmo que maricas, viado ou bichinha como vocês usam aqui, mas não fique chateado, seu Manuel é velho e não entende o seu jeito meigo e simpático de ser

Pedro – Já estou acostumado com esses insultos, não se preocupe, eu não ligo

– Escuta lá, mesmo que tu fosses paneleiro, eu não deixaria de ser teu amigo, nós portugueses não somos de fazer amizade fácil, mas depois que ganhas a nossa amizade, é pra vida toda

Pedrinho começou a chorar, eu fiquei espantado pois nunca o havia visto chorar, então pus o meu braço sobre o seu ombro e tive que que falar:

– Pedrinho, tu és paneleiro não é, por isso choras, pois nunca recebeste apoio de ninguém e muito menos revelou esse teu segredo não é?

Ele só acenou com a cabeça confirmando o que eu tinha perguntado e afirmado, então com as mãos eu baguncei o cabelo dele e disse que guardaria o segredo dele, que poderia confiar em mim, ele deu um leve sorriso e para quebrar o clima tenso eu dei um leve esporro por ele ter deixado o sorvete derreter, então ele riu, e a sua risada fez-me bem
Alguns dias se passaram e a nossa amizade se fortaleceu ainda mais, eu me sentia bem em ter um amigo que eu já considerava um irmão mais novo, muitas vezes desabafei com ele a saudade que eu tinha da terrinha, e ele apesar de tão novo, tão só 14 anos entendia-me melhor do que muita gente

Num final de tarde no bar seu Manuel senta-se à mesa e diz ter um assunto sério a falar

Manuel – Tou com uma ideia de arranjar uma mulher pra si Afonso, uma portuguesa filha de uma amiga minha, ela é de Trás os Montes e vive lá, seu pai está aqui no Rio, se ela vier poderá arranjar-se consigo

Nisso Pedrinho adentra o bar sem eu notar e escuta a conserva

– Não sei de onde tiraste essa ideia seu Manuel, trazer uma portuguesa pro Brasil para ficar comigo, viver com ela aonde, no quartinho no fundo do bar? Não mesmo, além do mais, trazer uma mulher da terra pra cá para passar pelo que eu passo, não mesmo, quando eu mudar de vida talvez eu cogite a ideia!

Pedrinho ao ouvir isso deixou uma fatia de bolo na mesa, virou as costas e saiu mais rápido que entrou, eu só tive tempo de gritar o nome dele na porta do bar enquanto o via correr pela calçada

Manuel – Até que este rapazote serve como um bom menino de recado, entra e sai em disparada que é uma beleza, aliás, Afonso, vais comer esse pedaço de bolo aí, se não quiser, eu quero!

– Porra seu Manuel, tu não perdes um momento pra fazer piada hein!

Após o anoitecer vi Pedrinho com o seu irmão e pais a caminhar pela praça, assobiei e acenei indicando que queria falar com ele, atravessei a rua e fui até a praça, lá bati um papo breve com os pais de Pedrinho, Jorge, pai de Pedrinho conversou comigo:

Jorge – Meu filho fala muito bem de você patrício, é uma boa influência pra ele, até melhor que esse moleque folgado que é o irmão mais velho dele, você dá bons conselhos, é moço de cabeça feita

Agradeci as palavras e o convidei para tomar uma cerveja no buteco por minha conta, a mulher dele mãe dos rapazes dispensou e disse que ficaria pela praça com os filhos, mesmo assim ela foi muito gentil comigo e eu agradeci o pedaço de bolo
Ao entrar no buteco, servi logo a cerveja para seu Jorge, ascendi meu cigarro e ficamos a conversar, falamos da vida, trabalho, problemas e nessa conversa vai se mais algumas cervejas, até que ele tocou num assunto peculiar

Jorge – Sabe patricio, às vezes eu desconfio que o Pedrinho não é achegado a mulher, ele já tem 14 anos, não fala de namorada, tem aquele jeitinho moçoila dele, sinceramente, fico desesperado só de imaginar em tamanha desgraça, acho mesmo que ele precisa comer uma puta!

– Caralho seu Jorge, logo uma puta? Ele ainda é menino novo, não achas melhor ele conhecer uma menina, iniciar um namoro e depois comer? Fazer as coisas por etapa, como Deus manda!

Jorge – Queria eu que fosse assim, mas ele parece ser desinteressado, não sei, só não quero que ele vire viado, por isso queria te pedir para que você o levasse num puteiro ou algo assim!

– Não achas que o menino trabalha muito na rua, por isso não tem tempo, fora os estudos, se quiseres posso tentar arranjar uma vaga pra ele aqui no buteco, lavar pratos limpar e servir, e o melhor é que aqui é fácil arranjar mulher, já na rua ele lida com o povo mas não tem tempo, aqui ele teria tempo de olhar uns rabo de saia e sem o olhar do seu Manuel até tenha tempo para trocar um papo com alguma menina!

Jorge – Caralho patricio, que ideia da porra, Pedrinho não ficaria por essas ruas com má influência e muito menos no sol, ele trabalhando aqui posso levar o irmão dele para trabalhar comigo em construção, ganha mais que vender doces!

– Pois, falarei com seu Manuel, agora é esperar a resposta dele, mas tentarei convencê-lo, dê a notícia a Pedrinho e mande-o vir amanhã após a escola, aí darei a resposta

Após a conversa seu Jorge foi para a praça chamar a família para voltar pra casa, no fim da noite fechei o bar e chamei seu Manuel para conversar, e abri logo o verbo, mesmo assim foi difícil

Manuel – Mas que caralho, é claro que não, terei que pagar a esse puto um ordenado, será mais um empregado aqui, o quê achas que isso é, uma empresa? Aqui é um buteco Afonso, mais um empregado será uma dispensa maior, puta que pariu!

– Pense bem seu Manuel, com a ponte irá aumentar o fluxo de carros pras bandas de cá, terá muito mais gente, a clientela aumentará e eu só não darei conta, e o senhor terá que trabalhar mais!

Manuel – Até que tu tens razão Afonso, tens boa lábia, mas só aceito este puto a trabalhar aqui com uma condição!

– Pois diga homem

Manuel – Enquanto esse caralho de ponte não inaugurar, 30% do teu ordenado será para o ordenado desse tal Pedro, não vou arcar com essa porra sozinho, é pegar ou largar?

– Porra seu Manuel, aí tu me deixas na merda, mas tudo bem, dá pra suportar até a inauguração, não há problema, ao menos estarei a fazer um favor a um amigo

No dia seguinte logo no começo da tarde Pedrinho apareceu no bar acompanhado do pai, seu Manuel já adiantou-se e gritou:

Manuel – O menino, deixe lá teu caderno e coisas de escola no quartinho do Afonso e já podes começar a trabalhar, há loiça na pia já para lavar, e seja bem vindo a bordo

Seu Jorge sorrindo de alegria me agradeceu muito, ficou super feliz e surpreso por eu ter convencido seu Manuel, mesmo assim evitei dizer as circunstâncias da boa vontade de seu Manuel, seu Jorge prometeu que na próxima pagaria umas cervejas pra mim, virou as costas, agradeceu novamente e foi para o trabalho

Nota do autor (Afonso está aguardando até hoje o Jorge pagar as cervejas).

Caiu a noite calorosa e abafada no Rio de Janeiro, eu e Pedrinho demos uma pausa e fomos a pracinha jogar conversa fora, enquanto eu fumava meu cigarro ele olhando em meus olhos perguntou:

Pedro – Seu Manuel vai mesmo mandar vir de Portugal uma moça pra você casar? Você disse que se a situação melhorasse talvez aceitasse

– Se ele fará isso eu não sei, acredito que não, pois a minha situação não irá melhorar agora, aliás, lembre-se, seu Manuel é um velho meio caduco, não leve tudo à sério o que ele fala

Pedro – Mas é isso mesmo que você quer, ter uma portuguesa com você, casar com uma mulher da tua terra, sente falta de sexo não é?

– Pois, claro que sinto falta de foder, mas nem por isso tenho que casar, que dirá trazer uma portuguesa pra cá, é uma mulher e não uma mercadoria, tipo um azeite importado

Com lágrimas nos olhos Pedrinho disse:

Pedro – Então você pode se deitar com a mulher que quiser não é, já está de olho em alguma aqui do bairro né, fala

– Mas por quê raios choras Pedrinho, eu não vou deixar de ser teu amigo só por estar a namorar uma mulher, não sou assim

Pedro – Você realmente não entende Afonso, oh como eu queria que entendesse, é tão difícil amar quem não se pode ter

– É isso mesmo que estou a perceber Pedrinho, gostas de mim, além da amizade? Sejas sincero comigo!

Pedro – Eu te amo Afonso, e pra caralho, sou apaixonado por você, louco por você, só você, quero você pra mim

No momento engasguei com a fumaça do cigarro e tive uma tosse fodida, então me recompus e falei com ele:

– Oh meu menino, eu nunca deitei-me com um homem, não tenho nem ideia de como seja, e eu te vejo como um irmão menor, um amigo, não consigo ter maldade contigo, como poderei te fazer feliz? É muito difícil

Pedrinho pôs se a chorar, pediu licença e disse que voltaria ao trabalho, eu desconsolado fui atrás, em minha cabeça um turbilhão de pensamentos, perguntas que foram respondidas, questões religiosas, medo, receio, tudo em minha mente
Os dias foram passando, notei Pedrinho cabisbaixo, e eu sem intenção acabei me afastando dele aos poucos, tive tanto medo de perder a amizade dele devido a minha negativa que acabei por me afastar sem querer, às vezes até me vinha a mente a ideia de ter sexo com ele, mas eu logo dava um jeito de esquecer acreditando ser a carência pela falta de mulher
Com o passar dos dias voltei a me aproximar de Pedrinho, ajudando-o nas tarefas escolares, desabafando com ele a saudade da minha terra, e ele sendo recíproco, meigo e simpático

No final do mês de Janeiro seu Manuel disse que teria que se ausentar do bar por uns dias, precisaria fazer uma viagem a São Paulo, dizia que era para encontrar um primo que emigrou para São Paulo, mas que não tardaria mais que uma semana para voltar, ele já tinha plena confiança em mim, sabia que eu conseguiria tocar o bar por alguns dias sem ele e assim foi, pela manhã cedo ele atravessou de barca, e de lá no Rio pegou um ônibus que fosse para São Paulo
Pedrinho ficou muito mais próximo de mim na ausência de seu Manuel, o seu sorriso e o seu olhar estavam diferentes, mesmo assim não busquei saber o porquê

Pedro – O quê você fará essa noite após fechar o bar? Quais são os teus planos para a primeira noite sem o seu Manuel vivendo aqui do lado e vigiando o bar e você? Vai trazer alguma vadia pro teu quartinho?

– Eu vou pegar a vitrola que seu Manuel emprestou, colocar um disco de Amália Rodrigues para tocar, vou tomar um porre de vinho e mergulhar em tristeza em meu quartinho, mas até que não é má ideia trazer uma mulher pra cá, mas essa noite será só pra mim

Pedro – Meu pai ainda espera o dia que você me levará ao puteiro, vou dizer a ele que você me levará hoje a noite, aí vou poder sair essa noite para uma festa, e você me dê cobertura, ok

– Pois claro, quanto a isso fique tranquilo, só tenha cuidado na rua, e se a festa for até o fim da madrugada espere o dia amanhecer para não ficar na rua à toa, muito menos ser parado pela polícia de madrugada, tenha cuidado

Pedro – Fique tranquilo, passarei aqui antes de ir a festa para deixar uma fatia de bolo pra você!

Anoiteceu, era 20h, o bar fechado, eu já levemente alto pelo vinho, na vitrola tocava os mais tristes fados, quando ouço alguém bater com certa insistência, até pensei que fosse vizinho para reclamar do som, porém, não estava alto, e sim baixinho em meu quarto, perguntei quem era e logo reconheci a voz de Pedrinho, de imediato abri
Assim que entrou ele mesmo trancou a entrada, deixou o bolo sobre a mesa e disse que ficaria, que a festa tinha sido cancelada e ele não teria que fazer o pai pensar que estava no puteiro
Olhei-o de cima abaixo, ele trajava uma linda camisa branca, uma calça boca de sino, sapatos bem engraxados, estava ele de banho tomado e um perfume doce que logo notei que ele tinha pegado da mãe
Deixei-o no salão e fui para o meu quarto, avisei que se ele tivesse sono avisasse, pois havia um colchonete pra ele dormir no salão, sentei na minha cama e voltei a beber o meu vinho e a escutar fado
Menos de dez minutos depois ele entra sorrateiramente em meu quarto, eu ofereci um pouco de vinho, ele pegou a garrafa da minha mão e pôs sob a mesinha de cabeceira, disse que eu precisava de um banho e já foi logo me obrigando a ir para o pequeno banheiro do meu quartinho

Pedro – Você não pode ficar de porre de vinho jogado num canto qualquer do quarto, vá se banhar agora Afonso e não me faça repetir

Eu até pensei em discutir ferozmente com ele, mas vi que tinha razão, mesmo assim fui reclamando por não ter nenhum momento para ficar bêbado e perdido em meus pensamentos
Fechei a cortina, era a porta do banheiro, tirei a roupa e entrei no banho, deixei a água escorrer pelo meu rosto, meu corpo e assim fiquei um tempo, então, bati uma leve punheta, quando me dei conta vi aqueles olhinhos castanhos a me vigiar pela brecha da cortina, por uns minutos esqueci que Pedrinho estava ali, de imediato pedi desculpas mas não tive tempo para falar mais, ele invadiu o pequeno banheiro, ficou de joelhos e suavemente segurou na minha pica, eu ameacei tirar a mão dele, mas ele foi mais rápido e disse:

Pedro – Se tentar me tirar do banheiro vou cravar as minhas unhas no teu pau, aí não será meu e de ninguém, agora feche os olhos

Senti ele beijar o meu pau, cheirar, lamber, desceu com a língua nas minhas bolas e chupou com vontade, meu pau já estava rijo feito pedra, nisso ele subiu a língua até a cabeça e então eu suspirei profundamente, e lentamente ele foi engolindo o meu pau, seus lábios carnudos apertava deliciosamente a minha pica, involuntariamente segurei na cabeça dele, ele parou e apertou os lábios sobre a minha rola, olhou pra cima diretamente em meus olhos com raiva, então eu acariciei o seu rosto e falei:

– Calma meu pretinho, só segurei a sua cabeça para fazer um vai e vem gostoso, pode continuar a chupar

Segurei firme sua cabeça e comecei a meter naquela boca gostosa, senti ele engasgar, mas eu já não me controlava, até que ele mesmo forçou e tirou o meu pau de sua boca, me pegou pela mão e me levou para a cama, então ele tirou a roupa, ficou completamente nu, aquele corpinho cor de chocolate, lisinho e com uma bundinha redondinha fez-me perder os sentidos e transformar-me num animal selvagem.

Pedro – Agora que te chupei quero dá pra você, mas vá com calma, com carinho, tenho medo de sentir dor

– Oh meu Pedrinho, achas que é só chupar e dar?Claro que não, lembra-te que eu te disse que não tenho ideia de como é deitar-me com um homem, pois bem, essa noite eu te farei de menininha, deitarei-me consigo como se tu fosses uma mulher, queres ser a minha mulher essa noite?

Pedro – É o que eu mais quero meu português, quero ser a sua menina, me faça de mulher na cama

Agarrei-o pela cintura e o coloquei sentado em meu colo de frente a mim, beijei sua boca, beijando com desejo, minhas mãos deslizava por sua cintura, sua pele negra, macia, era tão delicada, beijei seu pescoço e dei leves mordidas, depois o ergui um pouco posicionando-o, comecei a chupar o bico do seu peito, ele gemeu profundamente, estava ele completamente em êxtase, mordisquei o seu mamilo, mordendo e chupando, ele soltava leves gritinhos, comecei a chupar seu peito com mais força e a morder, sem machucar, mas para marcar

– O seu outro peitinho está com inveja, vou chupá-lo e mordê-lo também, vou te devorar Pedrinho!

Pedro – Não para, continua, não para, estou adorando

Mordi e chupei o outro mamilo com vontade, Pedrinho soltava gritinhos de tesão, então com certa brutalidade o joguei de bruços na cama, ele logo se assustou, abri as bandas do rabo dele e comecei a chupar seu cuzinho, estava lisinho, cheirosinho, lambi muito, depois dei leves mordidas de forma bem suave, chupei tanto o cuzinho dele que fiquei com a língua dormente, ele se recontorcia de tesão, implorava para ser comido, chegava a empinar a bunda na minha cara, e era a coisa mais gostosa que eu tinha visto, minha saliva sobre a pele lisa de sua bunda fazia sua pele brilhar, já se via em sua bundinha negra as marcas de minhas mordidas
Enquanto ele estava de bruços me posicinei por cima dele jogando o meu peso sobre o seu corpinho, lambi sua orelha, mordi suavemente, beijei seu pescoço e falei em seu ouvido:

– Hoje serás a minha putinha submissa, serás o meu depósito de porra, quero ver o teu cuzinho escorrendo o meu leite quente, serei o teu homem!

Pedro – Eu trouxe um potinho com um pouco de creme, bota com carinho amor!

Peguei o potinho com o creme, montei no Pedrinho como se fosse uma égua, pedrinho se recontorcia de tesão, lubrifiquei bem o seu cuzinho e o meu pau grosso, meti logo dois dedos no cuzinho dele e fiquei o dedilhando, depois coloquei a cabeça e comecei a penetrá-lo, ele tentou gritar mas eu tampei sua boca com a minha mão

– Não grite minha pretinha, tu querias o meu caralho e agora tens, terás que aguentar tudo sua vagabunda!

Após a cabeça da rola ter entrado finquei de uma vez a rola nele, deslizando suavemente pra dentro daquele cuzinho roxo, entrou devagar e rasgando, ele se debateu, gritou abafado, chegou a chorar, e eu comecei a meter lentamente, aumentando o ritmo aos poucos, metendo com mais força, até que senti as minhas bolas batendo no rabo dele, então fui mais violento, entreguei-me ao desejo, a vontade de devorá-lo era maior do que eu, e assim eu fiz, comecei a bombar no cu dele com força, ele se recontorcia, dava chutes no colchão, gritava a cada estocada, seus olhos lacrimejavam
Soquei com força, eu já não tinha o controle sob mim, tal como um urso eu devorava a minha presa com a rola, já não me importava se ele se recontorcia, meti com força, com vontade, após algumas bombadas no rabo dele apertei as minhas mãos sobre sua cintura e gozei fartamente, enchi aquele cuzinho de porra, senti o seu cu se contrair mordiscando a minha rola
Fiquei alguns minutos com a minha rola dentro do cuzinho dele, deitando sobre o seu corpinho liso, nós dois pingavámos de suor, a sua pele negra brilhava de suor

– Gostou minha pretinha de ser a minha fêmea está noite? Doeu muito? Sentiu prazer?

Pedro – Doeu pra caralho, senti seu pau me rasgar, doeu muito no início e continuou doendo por mais um tempo até que senti prazer e dor ao mesmo tempo, mas dor do que prazer, mesmo assim eu gostei, foi gostoso, valeu a pena

– Diga lá minha pretinha, aguentaria mais vezes? Fique a saber que com o tempo só sentirás prazer!

Pedro – Você foi o meu primeiro homem, por isso doeu tanto, mas acredito que irei acostumar, eu sempre vou querer mais, e mais

– Então fui o teu primeiro homem, que honra! Descabacei o teu cuzinho, que delícia

Saímos da posição que estávamos e o coloquei sentado em meu colo, enquanto nos beijavámos senti a minha porra escorrer de seu cuzinho, caindo em minha coxa
Ajudei-o a levantar, as suas pernas estavam meio bambas, fomos tomar banho juntos, ainda pude ver um filete de sangue com porra a sair do cuzinho do meu pretinho
Fomos deitar abraçadinhos, de conchinha, e antes de dormimos, eu ainda ouvi ele dizer com voz de sono

Pedro – Eu te amo!

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,62 de 29 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

8 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Sluttyboy ID:1e828ylf3bzf

    Gostei muitissimo do conto, tbm sou bem ciumento assim , só triste pq a parte dois nunca veio .

  • Responder Novinho-afeminado-pauPequ ID:3ij1za57xij

    Que conto mais gostoso de ler💞💞💞

  • Responder Pietro Marra ID:v0092eqk

    Adorei o conto!!!!👏👏👏👏
    Cheio de detalhes do jeito que eu gosto!
    Ansioso pela parte 2!

    • Portugativo ID:wc40395q

      Não imaginas o quanto fico feliz em ler o teu comentário, muito obrigado mesmo
      Gosto de dar bastante detalhes a história, porém reconheço que preciso encurtar um pouco a história, para isso focarei mais na vida do casal e no sexo.

  • Responder Luciano ID:ona0orrfic

    Resume mais os teus contos, são muito longos, torna-se enfadonho ler. Fica a dica.

    • Portugativo ID:wc40395q

      Concordo consigo, porém nesse primeiro capítulo tive que detalhar mais as coisas, apresentar o enredo da história, o porquê de tal coisa, deixar tudo explicadinho para nos próximos capítulos resumir um pouco a história e principalmente, focar na vida do casal e no sexo.
      Agradeço imensamente o seu comentário Luciano.

  • Responder Sla ID:2ql0ptfzj

    Que lindo, achei engraçado o pai dele não pagar as cervejas kkkk

    • Portugativo ID:wc40395q

      Fico feliz que tenha achado lindo a história, eu gosto de dar um toque de romantismo na história.