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Não Leia! (Última Parte)

960 palavras | 3 |3.88
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Creio que você não é analfabeto (a). Cumpra o aviso!

— amiga, tô aqui na frente da tua casa.

Através do viva-voz, ele ficou assustado. Valéria também, claro.

  — calma que eu vou te esconder.

Valéria estava na sala com Benedita, desconfortável, pois queria ficar mais tempo com seu namorado. Enquanto Benê contava os detalhes do ocorrido, ela relacionou com o que lhe aconteceu. Será que são a mesma pessoa?, começou a se perguntar. O invasor estava no guarda-roupas, só de bermuda. Um misto de medo e tesão o circundava. Tesão por achar Valeria bem melhor que a outra. Tesão por querer fazer mais vezes. Medo não apenas em ser flagrado pela primeira garota estuprada, mas da outra perceber que são a mesma pessoa. Quis transar com as duas simultaneamente, mas Benê não gostou dele. Valéria lhe deu prazer bem mais, só não mais do que sua falecida mãe.

  — Benê, eu vou te mostrar ele. Tu não conta pra ninguém sobre isso.

  — pode confiar.

Dentro do quarto, Valéria foi ao guarda-roupas e abriu.

  — ela é de confiança.

Ela tá me testando, tá desconfiando. Martelou sua cabeça com a conclusão. A primeira vítima estava quase paralisada.

  — alguma coisa nele parece com o cara, mas eu não sei dizer o que é.

  — se tu não sabe dizer se sim ou não, então acho que não foi ele. Pode sair.

Um pouco menos apreensivo, ele saiu.

  — Benê, esse aqui é o… — logo percebeu que ainda não sabia o nome dele.

  — Richarlisson.

Merda! Ela ouviu minha voz. Vai me reconhecer.

  — meu nome é Benedita, mas prefiro que me chamem de Benê.

Ufa! Ela não percebeu.

  — por que tu escondeu ele? — questionou à Valéria, rindo.

  — é que… eu fiquei com medo de tu contar.

  — eu nunca faria isso. Mas tu parece ser mais velho do que a gente, com todo o respeito.

  — pois é.

Eles conversaram por vários minutos. Richarlisson saíra (ou o homem por trás deste possível pseudônimo) e as duas garotas trocaram ideias. Benê ficou impressionada e um pouco invejosa com a experiência sexual da amiga, mas ela não sabera que foi através de um estupro. Eles tinham combinado semanas antes. Esta era a mentira.

“Richarlisson” caminhava, sem vontade de realizar outras atividades. Um mistifório de remorso, medo e… talvez, paixão. Já não tinha a convicção de anteriormente, quando tudo o que queria era estuprar adolescentes. Queria fazer de novo com Valéria, mais posições, mais práticas. Decidiu ir para o Cabaré.

Ao seu redor, homens gordos, suados e de meia-idade tiravam a roupa, ou deixavam que as dançarinas de 15, 16 e 17 anos fizessem isto. Poucas luzes, refletores focando nelas. Estava monótono. Queria transar, mas transar com alguém que se assemelhasse com Valéria.

  — Ric, essa aqui vem do forno. Nunca foi arrombada.

  — não, virgem dá trabalho. Quero uma que tenha pouca experiência sexual. Que não seja muito fácil de penetrar e nem difícil. E tem que ser de pele clara. 14 ou 15.

  — muito específico. Tu não costuma ser tão específico.

  — tem o que eu tô pedindo?

Em menos de dez minutos, Richarlisson foi encaminhado a um quarto, com uma garota nas mesmas descrições, com 15 anos. De início, só a pele dela que lhe parecia semelhante à Valéria.

  — quantas vez tu transou?

  — 5 — respondeu mostrando os dedos.

Ric encantou-se com seu jeito contido, como criança perto de um adulto. Neste aspecto elas se pareciam. De repente, ouve gritos. Eram de meninas. Aparentavam ser de uma menina com menos de 14 anos. Talvez oito.

  — que estranho. Eles não costumam pegar garota com menos de 14.

  — eu já vi muitas garotas de 10 e 12 aqui. Só que eles escondem isso do cliente. Mas por que o senhor acha que elas têm menos de 14?

  — o grito é bem agudo. Espero que seja besteira da minha cabeça. Mas tu fala bem pra uma garota da tua idade.

  — e o senhor é mais carinhoso que os outros clientes.

  — é que eu transei com uma garota que entrou na minha mente.

  — deixa eu entrar na sua mente também? — disse, beijando-o.

  — claro que sim. A propósito, não precisa me chamar de senhor.

Com ela, ele fez atos que não fez com Valéria. Vai e vém dentro da boceta, penetração no cu com camisinha, recebeu boquete. Ejaculou duas vezes. A primeira foi dentro da boca dela, a segunda foi dentro da pepeca. Ela contou que estava com um DIU de cobre, o que o fez ficar seguro para ter um orgasmo lá dentro.

Mas afinal, por que “Não Leia!”? Com certeza, tu fizestes esta pergunta. Simples. A cada oito meses, um conto com este título é lançado em sites de contos pornográficos. Durante duas semanas, os sujeitos que submeteram o conto ao site vasculham os comentários a cada quatro horas, a fim de descobrir a localização de quem visualiza. Comentaristas com o endereço mais próximo dos hackers têm seus aparelhos hackeados. Caso descubram que os tais têm parentes com menos de 18 e mais de 14 (e às vezes, com menos que esta idade), eles dão um jeito de sequestrá-las ou seduzí-las com promessas de vida melhor.

Para conseguirem um maior contingente de garotas, eles lançam no máximo duas continuações. Agora só resta você torcer para ter lido o conto e suas continuações durante o intervalo deles. Boa sorte.

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3 Comentários

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  • Responder Anonimo ID:mujh4kizj

    Duvido alguem me foder

  • Responder Anônimo ID:g3jqoxzr9

    Duvido

  • Responder Piroca ID:xlorij8l

    Só passando mesmo para comentar sem ler ok?
    Não poste mais!!!
    Vamos ver se não é analfabeto hein!