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Natal na Mamãe, depois em casa, só eu e meu doce Beto

5242 palavras | 22 |4.33
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Lógico que ia fazer minha obrigação com todo o carinho do mundo, não precisava ele ordenar, eu fazia pq sabia o quanto o danado ficava feliz com a bokinha do seu bebê passeando por ele, o degustando milímetro a milímetro, fazendo ele esquecer do mundo lá fora, ficar entregue à sua propriedade por completo, nesses instantes até eu sabia que era eu quem mandava, aquele homão virava um menino em minhas mãos, voltava aos seus dezesseis anos por ae, antes de sair de casa pra descobrir as dores do mundo, voltava lá pra sua terra, plantando, colhendo e vendendo seus melões e abacaxis, tempo que era feliz e não sabia, assim me disse ele umas duas horas depois, já com o saco murchinho todo, todo sugado por seu lekinho, se sentindo exaustivamente feliz.
Aquele homem que eu amava tanto, ali, escancarado na cama me olhando ávido pelas sensações que sabia que eu ia lhe dar mexia comigo, fiz dele um piano, os sons, sussurros, gemidos, gritos, os ai mamãe que ele ia soltar não seriam dados por teclas mas sim por minhas mãos, boca e língua, não ia economizar em seu presente de Natal e não economizei mesmoooooo.
Comecei por baixo dessa vez, passei a língua naquelas solas de pés branquinhas bem suave, meu doce Beto gostava da minha língua sempre em câmera lenta ao degustar ele, lambe olhando pro teu Beto falou-me, olhei sem parar de lamber, seus olhos já tavam como que circulando, fora de órbita, imaginando o que seu bebê ia proporcionar à ele.
Fiquei ali sem pressa, saboreando aquelas solas, degustando os vãos de seus dedos, enfiando dedinho a dedinho na boca, sugando-os, lambendo como se fossem restinhos de um picolé em minha boca, só que quentes, bem morninhos, os gemidos começaram, aquelas pernas fortes e musculosas já se retesavam e se contorciam, já estava entregue à mimlll, eu ia controlar todos os do, ré, mi, fá, sol, lá, si que aquela boca linda ia emitir e ainda estava lá embaixo, ora num pé, ora noutro, enquanto minhas mãozinhas alisavam aquelas pernas duras, retesadas ali ao meu dispor, ai aí gemia ele como que sussurrando, qualquer dia te mato lek meu, te estrangulo com minhas pernas sem precisar nem levantar daqui, acabo com esse suplício que tu me faz e não consigo nem quero interromper, aí lek, vou te matar dizia, olhei lá de baixo pra ele, com voz bem de criancinha falei, já ti dissi qui sou teu hoji papai, ae ele gritou e gemeu ao mesmo tempo, bebê fdp, quando tu acabar aqui, vou te arrebentar safado, vou te quebrar inteirinho danado, eu comecei a correr a língua naqueles dedões como se fossem as teclas, bem rápido prum lado e pro outro, os ai mamãe começaram, em todos os tons, as vezes baixinho, em outras gritos graves e altos, lembrei de Ozi, a chave da cela tinha sido roubada, estava na mão ou na boca da presa agora, o carcereiro ao menos naquele momento era o presidiário, pelos gemidos e os ai mamãe, estava adorando.
Subi pelos pernões, acompanhava aquelas veias, os músculos todos como se minha boca fosse uma gaita andando por ali para extrair novos sons daquelas entranhas do Macho que eu tanto amava, cheguei nos coxões, mordiscando de leve, aquelas mãos fortes já me alcançavam e juntas apertavam minha cabeça de encontro à sua pele, aí mamãe agora já era aos gritos, ele sabia que eu estava chegando lá, naqueles bolões onde ele saia desse mundo e nem sabia onde estava mais, olhava pra ele e olhando em seus olhos passei a língua naquele cordão que dividia seu saco ao meio, seus olhos reviravam, ai mamãe aí mamãe, vou matar esse mlk hj ai mamãe repetia, comecei a lamber uma bola, com a palma da mão alisava e apertava levemente a outra, ia revezando nas duas bolas e sempre olhando pra ele, já tava ofegante meu Nego, o peitão arfava, as pernas se debatiam ao meu redor, a piroca totalmente dura apontava pro teto, ávida por aquela bokinha quente que já já ia estar engolindo ela, abocanhei ele todo, minha língua desfilava naquela pele enrugada enquanto as bolas dançavam presas dentro da minha boca, tu não tá acreditando fdp dizia entre os altos gemidos, mas vou te matar, aí mamãe, tenho que matar esse danado ai mamãe ai mamãe, que coisa gostosa ai mamãe, uma das mãos alisava meus cabelos, a outra agarrava o travesseiro sob aquele rosto lindo, ah meu lek, meu doce lek, tu tá me matando safado, eu continuava lambendo, chupando aquela delícia presa em minha boca, ah meu lek, tou aguentando mais não, deixa Papai gozar, tou morrendo aqui filhinho, faz Papai gozar, aí mamãe que coisa boa ai mamãe, liberei tudo aquilo de dentro da boca, papai tá gotando né, filinho tá bãozinhu hoji né falei pra ele olhando em seus olhos revirando sem parar, tá filhinho respondeu, vou gozar depois te matar na porrada, tu vai ver safado, ai mamãe já saia aos berros agora, era um cavalo no cio chamando sua égua, a éguinha subiu, pegou com a boca o pirocào pela raiz e foi lambendo e subindo aquela tora brilhante e deliciosa lentamente, sem pressa, a éguinha queria tirar em todos os tons os aí mamãe que ela adorava extrair do seu macho, chegando no topo, beijei a piroca todinha, o burakinho do vulcão por onde ia sair meu prêmio e mergulhei naquele mastro lindo o engolindo quase todo, ae ele não se segurou mais, o ai mamãe saiu tão alto que acho deu prá se ouvir lá na esquina e ele como fogo de artifício explodiu, o gosto entrou em mim doce, descendo garganta abaixo enquanto eu degustava gota a gota o que minha língua alcançava, não parava mais de latejar e jogar porra lá dentro e eu adorando meu prêmio, engoli tudinho.
Olhei pra ele, parecia mais morto que vivo meu danado, mas me puxou firme a cabeça, vem safado, agora tu vai morrer por falta de ar, engoliu minha boca com a dele e prendeu ela inteira enquanto a língua lá dentro prendia a minha também, que morte deliciosa ia ter pensei.
Vai meu lekinho do papai, põe bermuda e busca qualquer coisa pra nós beber, fui, trouxe suco, bebemos sentados na cama, depois deitamos de novo, tira a bermuda bebê, quero sentir teu bumbum peladinho na perna quando te der o nó hj.
Ficamos lá agarradinhos, gostou Nego falei, além da conta me disse, foi quando falou lá dos dezesseis anos, do melão e abacaxis que falei no início, ficou alisando minha barriga, tu é foda meu bebê, sabe me fazer virar menino bobo rapidinho me disse, tá lascado comigo, viver preso sim, Aroeira andou me dando uns toques, se falou é pq viu alguma coisa, pelo andar da carruagem vou ter que te por na tranca no quarto sempre que sair, fica com raiva não, mas tou sentindo que vai ser assim bebê, pega raiva não, prefiro isso que ter que te machucar um dia, passei a mão no peito dele, ele pegou ela e beijou, é ruim viver preso Nego eu disse, eu sei bebê, vivi mais de dois anos assim falou, mas são poucas horas, tu acostuma bebê, é pro teu bem, quero te machucar nunca não, passou a febre do danado do Assis te solto de novo, confia em mim, alisei o peito dele, mlk bom me disse e tem juízo meu safadinho, tu é meu, cuido sim do que é meu, sempre vou cuidar.
Falando em Assis meu bebê, dia seis, aniversário dele, 23 anos, dia de reis tb, pensa numa surpresa boa pra ele, com carinho, tu sabe que é o único irmão que tenho o safado, presente que ele quer, não posso dar, mas não vou deixar passar em branco não, eita, já tou pensando Nego eu disse, eu nem imaginava que Luciano ia querer o presente sim nesse dia, ia me dar trabalho o danado.
Bora nanar meu bebê falou, tu tá cansado, eu morto e riu, já tá ciente lekinho, passou Natal, quando eu sair e Assis tiver aqui, chaveeeeee, acostuma com a idéia tá, será por muito tempo não, jogou o pernão em mim, prendeu minha barriga com um braço, bons sonhos meu pivete, cedinho te acordo pra ir pra mãe ver tua turma, tomar café lá hj, pra ti tb Nego, esquece que sou teu não falei, ele riu, com esse corpinho todo marcado pelos meus dentes bebê, vou esquecer como, sei que tu é meu bobinho, por isso cuido de ti, sempreeeeeee, vê se dorme, já já vou te acordar.
Parecia que eu só tinha nanado meia hora, acordei com o pernão me apertando, a boca em meu cangote, cinco e meia vagabundinho disse Ele, acorda, faz café forte pra nós, comer nós come lá, tou cum soninho Nego falei, cê que sabe minha jóia, por mim fico dormindo inté meio dia, é tu que quer ver os primos de SP lá me falou, beijei aquela mão calejada de tanto trabalho, vou lá disse, esquece que sou teu não tá, deu um tapinha em minha bunda, vai lá safado, enquanto isso vou tomar banho e lavar a piroca que tu deixou babada.
Esquentei água na jarra, fiz café, ele veio só de cueca azul marinho, dei o canecão dele, tomei um copo e fui pro banho também, esquece de levar tua bermuda azul marinho bebê me disse, quero tu com ela de noite, tá doido Nego, vou usar calça lá respondi, calça é o caraio falou, vai usar a bermuda, te marquei é pra fdp ver mesmo.
Me arrumei, tou pronto falei, ele tirou a corrente do pescoço dele, tava usando desde o baile na sexta, veio por em mim, vai com ela falei, fica mais bonita no teu pescoço que no meu, ah lekinho puxa saco falou colocando a corrente de volta, qualquer dia te rasgo no cinturão hen e riu.
Arrumou as coisas que ele tinha comprado pra levar, os vestidos da .minha mãe, pôs tudo num sacolão de nylon, garrafão de vinho tu leva bebê, se doer o braço fala que levo ele tb, bateu na porta do quarto do Luciano, entrou, quer ir agora Mano perguntou à ele, que hs são disse Luciano, seis e dez ele respondeu, caraio Beto, vcs não me deixaram dormir de noite, tou morto, vou depois, quero coxilar mais umas duas horas, blz, vou deixar a caixa de azeite pra tu levar Beto falou e fomos embora, tinha um ponto de ônibus bem na nossa porta quase mais Beto preferiu andar três quadras até outro ponto pq passava mais ônibus lá, estavamos lá esperando, vinha passando um rapaz de farda do exército com pão e um saco de leite na mão, só via ele fardado lá da janela de casa, passava direto, as vezes só, as vezes com um mais novo e baixo, acho que eram irmãos, danado era um moreno bonito, alto, magro mas forte, cara de bravo igual Beto, feliz Natal prá vcs falou, entrou num porão logo na frente, devia morar ali pensei.
Esse moço passa em casa direto disse ao Beto, vejo da janela ele passar, tu fica em janela olhando pra macho é safado, vou meter prego naquela porra logo logo, tenência mlk me disse.
Ônibus veio, subimos, uma hora daquela atrás do ônibus tava cheio duma rapaziada, eram lá do meu pedaço, alguns eu conhecia de vista, uma batucada danada, vinham de alguma farra, feliz natal gritaram pra nós, respondemos e fomos lá pra frente, lá bancos tudo vazios, vão descer por trás disse ao Beto, ele riu, tão certo me respondeu, Beto, ajeitou a sacola num banco da frente, sentou do meu lado no corredor e lá atrás o povo cantava: arrombaram o camarão e ae começou a foda no fundo do mar, siri enfiou na sardinha e por ae seguiram, bando de doido disse Beto, mais na frente, na altura dos morros começou a subir mais gente, os moços lá atrás mudaram o ritmo, agora era eu te amo meu Brasil eu te amo, nos muros que isolavam as linhas do trem tinham pichado tudo, morte ao Tio Sam, Vietnã é o exemplo, fora os americanos do Brasil, coisas assim, mais à frente uma turma de rapazes e moças novinhos, continuavam a pixar, Beto levantou, pôs a cabeça pra fora do ônibus, isso mesmo rapaziada, fora essa corja do Brasil gritou, a mulekada lá atrás se endoidou, maconha no Brasil foi liberada, até o presidente já fumou, em terras brasileiras vou plantar maconha começaram a cantar, bem embaixo do viaduto, o motorista parou o ônibus, se continuar essa bagunça vou parar no Quinto DP, vão dar cassetada em todo mundo hem gritou, ônibus seguiu, vc pensa que maconha é cigarro, maconha é cigarro não, cigarro vem da Souza Cruz, maconha vem do pirolão agora começaram a cantar lá atrás, Beto e todo mundo riam da molecada, chegou no Quinto DP motorista parou, lá do fundo gritaram, aqui é dique, desce do ônibus que amanhã nós queima o ônibus com tu dentro, cobrador fez sinal pro motorista seguir, logo na frente descemos, nós pela frente, no mesmo ponto a mulekada forçou a porta e desceram tudo sem pagar, pegamos a rua, eles tudo gritando atrás de nós, entramos na minha rua, eles seguiram estradão afora, eram tudo do dique mesmo pensei, uma favela, a primeira da cidade creio eu.
Entramos em casa, na rua tinha parente dormindo até dentro dos carros, tias e primos tudo acordado, as mesas cheias de coisa gostosa, era sempre assim Natal, Ano Novo, Carnaval etc em casa, minha mãe veio abraçar a gente, cara de cansada, no quintal tavam pelando um porco enorme, na cozinha minha tia temperando o leitão à pururuca como sempre fazia, mulher do primo da minha mãe que eu chamava de tia viu Beto, danado de schort verde água apertado de nylon, eita que vou começar a trazer minhas sobrinhas de Taboão pra cá, é homem bonito pra todo lado, benza Deus disse ela, era animada toda.
Beto riu, deu bom dia, minha mãe os apresentou, lá veio a primaiada toda chamando pra rua, uma algazarra danada, vou comer primeiro gritei, nem tinha como sentar na mesa da cozinha de tanta comida em cima, Beto quis torta salgada, peguei um panetone e sentamos no quintal pra comer.
As mordidas em mim se alguém viu, não falou nada, graças à Deus, Beto abriu o sacolão, começou a tirar coisas, era comida, roupa pros meus manos e manas e a sacolinha delicada pra minha mãe, ela abriu com cuidado, lá tava uma correntinha com imagem de Nossa Senhora, minha mãe já chorou de cara, ô meu filho, deve ter sido muito cara, precisava não disse, Sra merece muito mais falou Ele, vc cuidando do meu filho direito, não precisa gastar nada comigo não disse minha Mãe, seu filho cuido na porrada Beto falou à ela rindo.
Povo começou a acordar, era tios, primos pra todo lado, oxi, tu tá levando esse menino pra selva é Beto disse meu tio, cheio de mordida de onça, Beto nem ae, ainda riu, eu que fiquei um pimentão de vergonha.
De repente sai em direção à cozinha, meu Pai e Renato que não via há muito tempo, danado era bonitão mesmo, tava de bermuda azul clara e camiseta regata, os músculos saltando prá fora, nem sabia que ele conhecia minha mãe, depois soube que era primeira vez dele ali mesmo, tava lá desde sábado, meu veio tb tava feio não, bermudão preto , camisa vermelha e aquela sacola de mercado em meio as pernas, pqp me disse Beto baixinho, muita cara de pau do teu pai trazer esse cara aqui, calma Beto eu disse, ele é educado, me olhou com uma cara, acho que se tivesse só nós dois ali, eu ia levar uma porrada de verdade, mas ele tava com a razão, no ano que tava chegando, ele me pegaria à força, não só ele, com anuência do meu Pai, ele e outros três me dariam o castigo que meu véio achava que eu merecia, meu Pai seria o quinto e último, ia finalizar a lição me estraçalhando por completo, mas dessa vez não teria retorno, o tal Esquadrão da Morte ficaria como o responsável pela morte de cinco estupradores achados em área deserta da cidade, com os pênis enfiados na boca, Renato teve esse triste fim, junto com ele, Seu Juvenal, um tal Faísca, um rapaz loirinho do Bairro, outro rapaz loiro que não tinha encostado um dedo em mim, segundo Luciano me disse tempos depois, tava lá, viu destroçarem o mlk, não fez nada pra impedir, vai pro inferno sim, o Juiz Seu Aroeira disse antes de cortar o penis do rapaz que implorava aos prantos pelo seu perdão, meu Pai só escapou do triste fim pq ficou lá na BA até as coisas esfriarem aqui, dias tristes seriam aqueles, inté Beto que não participaria em nada do ocorrido, deu os parabéns à Seu Aroeira, Claudionor, Luciano, Alberto e outros que eu nem conhecia mas se juntaram à Seu Aroeira na difícil empreitada de subjugar e torturar aqueles cinco homens, uma história pra esquecer, se eu pudesse óbvio.
Presentes distribuídos, todo mundo acordado, Luciano chegou com Claudionor e seu Aroeira e a caixa de azeite, caixa não, duas latas Beto tinha tirado pra Alberto e Aurivania, ê Beto falou minha mãe, pra que tanta despesa, sossega mãe respondeu Beto, um agente federal vende essas coisas baratinho pra nós lá na oficina, é a tal propina.
Dia foi correndo, eu e a primaiada na zoeira na rua com os vizinhos, Beto me chamou, vamos lá no campo, teu véio foi limpar a lateral junto com Renato, ele vai dizer o que queria falar contigo mas na minha frente, deixa pra outro dia Beto eu disse, outro dia o caraio, tou indo, não me segue não que tu vai ver como vai ficar tua cara amanhã respondeu ele e saiu andando.
Fui atrás apertando o passo pra alcançar ele, me olhou de cara feia, porra lek falou, não me contraria nesses dias de festa, mandei, obedece, são dias difíceis pra mim bebê, quero brigar contigo não pow, mas colabora, faz tua parte, tou indo lá pro teu bem.
Chegamos no campo, meu pai tava numa lateral, Renato na outra, suado todo estava, Beto já chegou falando, trouxe meu mlk aqui, converse agora o que queria com ele, seu mlk, tem certeza disso Oliveira, toda a certeza do Mundo respondeu Beto, tudo bem então mas a conversa é ele e eu falou meu Pai, sendo assim bora meu bebê, vamos curtir o dia disse Beto me puxando pelo braço, a conversa era pro bem dele Oliveira retrucou meu pai, conversa com meu garoto só comigo junto, inté disse Beto, tentei né filho meu véio falou olhando pra mim, vai passar por coisas que não precisaria se tivesse juízo, encosta um dedo no meu bebê lhe falou Beto, tu vai ver se tua piroca vira rango de cachorro ou não e voltamos pra casa.
Lá, Beto se animou, se juntou com os três amigos e meus tios e foram lá cortar o porcão, era carne pro bairro inteiro, na rua brincadeira era corrida de saco, vai lá lek, curte teu Natal disse Beto.
E o dia foi correndo, só entrei em casa pro banquete, vê se come direito mlk disse Beto e chega de rua, tá todo suado, toma um banho depois e se aquieta.
Tomei meu banho, meu pai e Renato chegaram do campo, Beto e o povo tavam no dominó e baralho, Renato passou por mim, aproveita mlk, teu pai me disse que a partir do mês que vem, tu nunca mais vai vai ver a luz do sol, algum problema ae Renato gritou Beto lá da mesa, não Oliveira, tudo na mais completa paz respondeu ele e foi tomar banho.
Dia seguinte, os parentes de São Paulo iam à praia cedinho pra voltarem pro almoço, vamos Beto perguntei à ele, não bebê, acho que vamos embora depois da meia noite, eu vou ficar falei, aiai lek, parece que tá querendo uma surra do Papai Noel, segunda que vem nós vamos à praia, de noite, assunto encerrado.
Ficou todo mundo na comilança e nos jogos, eu e os primos numa zona danada, deu meia noite, os cumprimentos de sempre, vizinhos começaram a chegar, todo mundo quase vinha pra casa no Natal e Ano Novo, que no próximo Natal nossa vida esteja mais calma filhote me disse Beto quando me abraçou, vou lá em Dona Olindina eu e Assis, vou também falei, não bebê, ela deixou recado com tua mãe pra vc não ir, depois tu vai e dá o Feliz Natal pra ela, se comporta aqui ok.
Foram lá, eu aproveitei prá cair na sangria com os primos, mlk, se Oliveira te pega bebendo isso me falou Claudionor, tu vai arrumar pra cabeça, tu num vai contar oras, nem eu, é pouquinho vinho que nós coloca, vai disse Aroeira, de pouquinho em pouquinho tu fica tonto, olha os galhos do Salgueiro lá na frente, aquilo dói mlk, eu sei falei, já apanhei foi muito com isso.
Tomei uns três copos parei, tava ficando meio molinho já, Renato veio com um copinho de meia de seda, pega mulekão, é docinha tb, isso da é fogo mlk, se tomar Beto vai saber pelo cheiro disse Claudionor, tomei só um golinho e devolvi o copo, bora lá na frente Renato disse, por as novidades em dia, nunca mais te vi, achei que não tinha nada ir mas Seu Aroeira entrou na conversa, já já Oliveira tá aqui, vcs conversam a três falou.
Renato fez uma cara, sou nenhum marginal não Amigo, blz, conversamos a três sem problemas.
Hora passando, nada de Beto e Assis voltarem, já tava me dando sono, a casa cheia dentro e fora do povo do bairro que ia entrando e não saia ninguém, já eram 3 hs dá manhã, tava quase indo deitar lá na sala com os primos no chão, Luciano entrou, os olhos vermelhos de choro, vamos lá fora mlk, Beto tá lá na esquina te esperando.
Sai pra rua, Beto tava de cócoras e de costas pra nós lá na esquina, pertinho, duas casas depois da minha só, pronto Beto, mlk tá entregue falou Luciano, quer que eu fique, não Mano, vai lá tomar umas com o pessoal, eu fico com ele aqui Beto respondeu, acho que vou ouvir um sermão pensei.
Continuou abaixado ele, na nossa frente só a mata e aquele monte de vagalumes lindos piscando, tava com os olhos vermelhos também ele, fez sinal prá eu me abaixar ao lado dele, pq tu num gritava fdp, pq não pedia socorro poxa, eu entendi do que ele tava falando, Dona Olindina devia ter contado tudo pensei, fala bebê, pq? Era pior Beto se eu fizesse barulho, pior nada meu lek, tu era criança ainda, qualquer estranho de bom coração corre pra acudir se ver uma criança gritar, ae tu saia daquele inferno lek, se eu gritava, eles ficavam apagando fósforos em minha barriga e costas, doía mais, aí meu lek bom disse me olhando, nem na cadeia eu podia imaginar um negócio desse, maldade demais, agora entendo esse teu bracinho tremendo, esses furinhos nos teus joelhos, tu devia ter gritado, era melhor morrer que ficar naquele inferno bebê, criança vai tudo pro céu, foi Dona Olindina que contou, não respondeu, foi Dona Zíngara, veio de novo mas depois Dona Olindina confirmou tudo, disse que só tua tia Brancona e tua Madrinha te defendiam, resto tudo achava que era pro teu bem, já passou Beto, passou não bebê, isso só passa com muito carinho, vou te dar prometo, vai lá, pega nossas coisas e vamos pra casa, Assis fica ae com Aroeira e Claudionor, fala pra mãe que não tou bem, sábado nós volta, ela vai ficar triste falei, mais triste fica se eu entrar lá, quebro o Bombeirão na porrada e quem vir me segurar tb, bando de fdp, fui lá, minha mãe e Luciano voltaram comigo, que houve meu filho perguntou ao Beto, nada mãe, vou pra casa esfriar a cabeça, cuidar um pouquinho do nosso mlk, eles achavam que iam consertar ele Beto disse ela, consertar o que mãe, queriam ver ele jogando bola, as coisas que homem faz continuou ela, uma criança mãe, oito, dez hs no milho com mesa e paralelepípedo na cabeça, era melhor ter matado ele logo, não posso concordar com isso não disse Beto, com onze anos meu marido parou com isso filho, viu que não adiantava minha mãe continuou, Beto abraçou ela, senhora não sabe de muita coisa mãe, eu não posso contar, mas fale pro seu marido o que já falei à ele muitas vezes, se ele encostar um dedo no meu bebê de novo, sinto muito, Sra vai ficar viúva, eu Alberto não vou perdoar, avise à ele o que ele já sabe, vai lá Mãe, tá todo mundo lhe esperando, te amo, nunca esqueça disso, haja o que houver.
Luciano resolveu ficar, ia depois, nem tem ônibus essa hora disse ao Beto, eu me viro falou Beto, ponho o lek no cangote e vou andando inté lá, tou doido pra cobrir ele de pancada mesmo, fomos embora.
Nada de passar táxi nem ônibus, Beto começou a pedir carona, demos sorte, logo parou um Fusca, um rapaz gordinho, baixo, barba maior que o rosto, indo pra onde perguntou ele, moramos na Conselheiro respondeu Beto mas qualquer lugar lá pra frente já adianta, fexô falou o rapaz, moro na Goiás, deixo vcs em casa.
Entramos no carro, só tem esse filho perguntou ao Beto, pra ver Beto feliz era só acharem que era meu pai, se desmanchava todo, só disse Beto, cara de bom menino falou o rapaz, tirando a teimosia, melhor do mundo concluiu Beto.
Os dois foram conversando, no banco de trás comigo, tava cheio duns bixinhos de pelúcia, Beto disse com que trabalhava, o moço falou duma geladeira dele que ninguém conseguia arrumar direito, Beto ficou de ir lá ver na casa dele, e vc que faz perguntou Beto, ah, tenho saco pra emprego não, me viro, agora trabalho com esses bichinhos, deixo em consignação por ae depois vou recolhendo o dinheiro, dá uma grana boa, legal falou Beto, casado vc? Não respondeu ele, quatro filhos com três mulher diferente e caiu na gargalhada, acendeu a luz do carro, escolhe um legal ae pra tu garoto me disse, precisa não falou Beto, Natal poxa, dia de presente disse o rapaz, tá bom falou Beto, escolhe ae Lek um.
Chegamos rápido em casa, Beto insistiu, o moço entrou pra tomar uma cerveja com ele, Edvaldo era o nome dele, pow, casa gostosa hen falou, obrigado respondeu Beto, mudamos recentemente, só vcs dois ? Não, mora um amigo irmão aqui conosco, lá no fundo, casa separada, outros três amigos, trabalhamos tudo junto, legal, ficaram tomando cerveja na sala, esquentei umas carnes, ia levando, põe na mesa lek, vem Edvaldo, melhor lugar duma casa é a cozinha, quarto vem depois, mlk esperto esse teu disse Edvaldo, ah, aqui na casa ele que manda, faz de tudo um pouco, as comidas então, ninguém reclama disse Beto, Edvaldo foi embora dia tava clareando já, combinaram dele vir buscar Beto no dia seguinte, sete da noite.
Bora nanar safado, tamos cansado os dois, dia foi longo, se jogou na cama de roupa e tudo, só tirou o tênis, deitei de cueca, fiquei com a cabeça no colo dele, ficou alisando minha nuca bem devagarinho, tu num vai falar que é do papai bebê, já falei que sou teu hj Papai, ainda não tinha falado não safadinho, tirou a blusa, a bermuda, ficou só de cueca, me puxou pra cima, me beijou gostoso, demorado, o gosto da cerveja ficou na minha boca, vou tirar toda a imundície que botaram nessa cabecinha, no teu bracinho, nos joelhinhos com beijos filhinho, teu Pai aqui é chato mas não é malvado não, começou a beijar e lamber minha cabeça todinha, depois meu braço direito todo, me virou e lambeu meus dois joelhos cm a cm, me deu outro beijo demorado, posso te prender, brigar, até bater um dia filhinho mas lembra sempre que teu pai aqui entra até no inferno se outra pessoa fizer isso contigo, quer nanar ou quer vitamina antes, passei a mão no peito dele, filhinho bom meu bebê, me pôs de ladinho, abaixou a cueca, eu fui engolindo o que ele já tinha encostado nos meus lábios, ia mexendo o quadril, eu ia lambendo, sugando a cabeça, ahhhh ele começou a gemer, meu lekinho do papai, meu tudo, ahhhh delícia, começou a enfiar mais fundo, engole ela toda meu bebê, engole inteira, eu ia relaxando a garganta, ele empurrava suavemente, minha língua era toda da piroca, ai mamãe, ai mamãe, isso é bom demais, ai meu bebê, ai mamãe, Papai vai gozar lekinho, empurrou ela inteira em mim e gozou quase lá dentro da garganta, ficou se remexendo e o leite ia escorrendo pra dentro de mim, depois parou e eu fui sentindo ela se encolhendo dentro da minha boca, molinha, relaxada e feliz.
Me puxou pro peitão, consertar o que filhinho os doidos queriam, consertar o que já é perfeito, teu Pai aqui te quer sempre assim, sempre desse jeitinho.
Me deu o nó, abraçou minha barriga com o braço, bom dia de natal filho, a noite já se foi faz tempo, bom dia papai, num esquece que sou teu, esqueço nunca filhinho, nana comigo e com Deus.

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22 Comentários

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  • Responder Antonio. ID:gqata86ii

    Parabéns pelo conto.

  • Responder Marcelo Vinicius ID:y8g17rnh

    cada capitulo. eu gosto mais.

  • Responder Uty ID:on9190lqrj

    So eu que nao entendi? Quem eh beto? Qual a situação anterior?

  • Responder Leks@f@dinho ID:w72k6yv4

    Amigo se esse conto não for real… tú tá é desperdiçado, digno de roteiro a la Jaime Monjardim, dialética perfeita em nenhum momento há a perca de visão da narrativa (primeira pessoa super bem colocada) a forma da escrita também não perde a ordem de linguagem, personas bem colocadas e perfeitamente construídas, o teor de submissão com uma diretiva bem temporal, nota-se que tudo está na década correta…o machismo, o silêncio da sociedade e principalmente da família que devia ordenança ao homem (marido, pai, chefe e senhor da família), as citações musicais, televisivas e fatos globais e regionais. Super bem ambientada, descrição das casas, ruas, lojas e marcas da época, tudo muito bem pontuado, como já disse se for ficção, tú é um historiador nato e/ou muito fã da literatura de cordel, narrativa com passagem de tempo bem cadenciada, mergulha nesse ramo que tú é foda demais. Agora se for real e tú viveu isso, faço minhas as palavras de Luciano tú é um guerreiro, aprendeu a colocar flor na tua dor e sofreu muito achando que era culpado, pela cumplicidade de seus agressores, síndrome de Estocolmo pura, mas msm assim sobreviveu pra nos passar essa jóia preciosa de ensinamento, quero saber até o final dessa história/estória sem elementos forçados e fora do contexto. Um conto digno de Oscar (minha opinião), estarei aqui contigo até o último capítulo dessa saga… mesmo que sofrendo junto e querendo salvar o “lek” mas estarei aqui dando apoio do bem.

  • Responder Fênix negra ID:1daifftfia

    Tomara que no aniversário do Luciano ele fique com ele

    • Amo o Beto ID:2ql0ptfzj

      Tomara que não

    • Nelson ID:3c793cycoik

      Seria um presentão

  • Responder Beto e podre ID:5h7ekdvz

    Esse conto morreu a muito tempo, a única salvação é tirar esse Beto.. pqp horrível

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Cala a boca eu tenho raiva de gente assim não gosta é só não ler se tirar o Beto não vai ter graça

    • blessedjjj ID:yb0j5wd2

      queremos o beto arregaçando o loirinho na frente dele pra que ele possa fuder com o luciano em paz . chamem no tele 👆

  • Responder Irmão do Binho ID:477hlcykqr9

    Chato pra caralho este conto. Faz um favor e para com está merda horrorosa.

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Merda é você

  • Responder Baby Boy ID:vpdkriql

    Será que Beto agora acorda e para de tratar ele tão mal? Não demore a postar. Mesmo sofrendo não paro de ler 😢 kkk

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Kkk eu tbm sou viciado nessa história

  • Responder Caiçara ID:xloriid4

    Vai ter muita tristeza pela frente mas me dói ver o Beto tratando o Lek dessa maneira possessiva também isso me incomoda demais

    • Baby Boy ID:vpdkriql

      Verdade, vai minar os sentimentos do garoto aos poucos assim.

  • Responder Baby Boy ID:vpdkriql

    Chorei só de imaginar o qt ele vai sofrer, não sei se tenho estômago pra ler, poderia colocar um aviso antes? Vou continuar lendo pois espero um final feliz pra esse garoto. Não leio pelo sexo e sim pela história, e é muito triste ver a maldade desse pai, amo sua imaginação, mas me revoltada ao mesmo tempo kkkkk

  • Responder Sla ID:2ql0ptfzj

    Amei o conto,como sempre ficou ótimo.. pena que o lek vai sofrer,mas tomara que ele e o Beto fiquem juntos no final eu super shippo eles

  • Responder Novinho ID:1reqqwqi

    Essa estória já desandou faz tempo

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Lê pq??

  • Responder Novinho ID:1reqqwqi

    Que conto chato. O Beto é brochante 🤣

    • Sla ID:2ql0ptfzj

      Não gosta não lê ué