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um final de ano inesquecivel

893 palavras | 3 |4.98
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O casarão da nossa família, era todo ostentação, naquela época, um sobrado imponente todo de madeira pintado de azul .
Se destacava, numa das principais ruas da cidade, que crescia vertiginosamente, era então o inicio dos anos sessenta.
Meu pai empreendedor imobiliário, fazia fortuna com seus negócios, de vento em popa, astuto como uma raposa, tinha um faro fenomenal para negociar.
Ele sempre reunia a mais fina casta social, em nossa casa, que era concorrida pelos banquetes oferecidos, e em troca, ele sempre era beneficiado, levando vantagens em seus negócios, e diziam que ele não tinha nenhum escrúpulo, as mas línguas veladamente o chamavam de escroto.
Minha mãe sua fiel escudeira recepcionava e encantava seus convidados com todo seu encanto e mesura e uma beleza invejada e admirada por muita gente naquela cidade .
Eu ainda era um garoto, muito precoce, percebia um certo movimento estranho , que ocorria, no misterioso sótão da nossa residência, único local que era proibido para mim, que nem mesmo podia subir suas escadas de madeira, que rangiam a cada passo.
La era onde mamãe rezava, segundo meu pai para o bem estar de nossos convidados, eu tinha curiosidade em saber, como seria esta reza, pois muitas vezes eu despertava, do meu sono com os gritos e gemidos chorosos de minha mãe, e em seguida risos gargalhadas , e o barulho incessante de batidas como palmas e uivos animalescos de vozes masculinas entrecortadas pelos gemidos chorosos dela, que se misturavam aos risos e aqueles estranhos gemidos se juntavam palavras obscenas, que mesmo na escuridão do meu quarto, me deixava rubro de vergonha, e aqueles gemidos lamuriosos de mamãe seus gritos seus risos, as obscenidades que horrorizado eu ouvia ela proferir, e os xingamentos que meu pai dirigia a ela e ainda permitia que outros também se dirigissem assim para com ela .

Quanta ingenuidade da minha parte, naqueles tempos distantes, em que um garoto como eu não tinha nenhuma malicia, nenhuma maldade , pois ainda não tinha perdido minha inocência.
Mas então foi um final de ano e houve muita comemoração na passagem do ano novo com muitas bebidas e comidas fartas, até que todos nossos convidados, foram embora ficando somente seis ou sete senhores que continuavam bebendo e fumando seus charutos no salão nobre da nossa casa.
Beberam tanto que se esqueceram de mim, que sorrateiro, a tudo observava, foi então que notei uma grande algazarra, enquanto cheiravam um frasco que passava de mão em mão até hoje não sei precisar o que era aquilo, entorpecente? éter? Lança perfume Talvez.
Ou seria uma droga muito mais pesada, o que sei, é que minha mãe era quem mais abusava de inalar aquilo, incentivada para consumir aquele frasco, ela ria e gargalhava sem motivos aparentes se abraçando e beijando alguns deles me deixando enciumado de ver a liberdade que estavam tendo com ela, apalpando seus seios, dando palmadas em sua bunda, e beijando-a nos lábios, pois na minha ingenuidade ela era somente minha e de meu pai.
Então eu atônito, com aquela liberdade, que aqueles senhores, tinham para com ela, bem as vistas do papai que nada fazia parecendo não se incomodar com aquela ousadia de todos eles, mamãe a tudo consentia, com um olhar pecaminoso cheio de luxuria .
Eu senti um nó na garganta , quando ela começou a se despir, e ficar completamente nua em cima da mesa, senti ódio do meu pai ,porque ele não a impedia? pelo contrário , até mesmo a incentivava, a tirar toda sua roupa, a ficar rebolando sobre palmas e cantorias ,ali bem na frente de todos.
Eu me sentia envergonhado, de ver ela na frente daqueles homens, que pareciam extasiados admirando-a, e creio nunca mais em toda minha vida, eu vi uma mulher nua com mais encantos do que ela, com seus seios bojudos de aureolas rosadas e bicos enormes pontudos, seus cabelos amendoados, a pele branca alva como a neve as pernas roliças suas coxas grossas, sua cintura fina os quadris largos insinuantes aqueles pentelhos acobreados que avolumados sobre seu pélvis , deixava um tênue trilho deles, surgir no seu monte de vênus, e subir acima do umbigo era algo encantador, e despertava em mim algo inexplicável, que eu não conseguia entender.
Ela caminhou altiva totalmente nua, somente com seus sapatos de saltos altos, subindo as escadas como se levitasse, seguindo como uma rês, caminhando para o abate, adentrando o sótão enquanto sete homens atabalhoados, a seguiam se despindo afoitos, para algo que pela primeira vez eu iria presenciar, ver minha mãe rezar por aqueles homens nus,que ingenuidade a minha, mas foi assim que eu como um voyeur, oculto pelas sombras, cheio de medos de ser descoberto, presenciei pela primeira vez na minha vida , uma suruba ,um sexo grupal com minha própria mãe, naquele inesquecível final de ano, algo que iria marcar para sempre a minha vida.
Isto foi a muitos anos atrás, mas hoje, nesta passagem de ano vieram á tona estas antigas lembranças que ficaram marcadas para sempre na minha mente de garoto ingênuo. Feliz ano novo feliz 2022 VÉIO ZUZA.

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3 Comentários

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  • Responder Anônima. ID:1se799zi

    Quem será o VÉIO ZUZA??? Adoraria saber!?

    • herege ID:5pbangwbhrk

      eu voltei mas vou parar de escrever roubaram meu nik este outro cara ja escreveu tres contos com meu nik e o site permite

  • Responder Anônima. ID:1se797zj

    Que Bom que você voltou a escrever herege! Eu fico feliz que você esteja bem, e que tenha voltado a escrever novamente. E também gostei muito do seu conto. Eu Adorei!!!