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Black Mirror — Family Game

2939 palavras | 6 |4.60
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Inspirado na série de ficção científica da Netflix.

Black Mirror — Family Game

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Inspirado na série de ficção científica da Netflix, na qual é mostrada uma realidade futurista, onde as pessoas entram em situações de conflito com a tecnologia. Possibilidades que hoje, no século XXI, não existem, porém muito em breve tudo isso poderá existir.

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Episódio 1: Family Game

Num futuro não tão distante o conhecimento humano chegou em um nível tão alto que a humanidade passou a ter conflitos com o resultado do próprio desenvolvimento do seu conhecimento. As tecnologias passaram a se tornar essenciais para a sobrevivência do homem, de maneira que as pessoas se tornaram escravas da tecnologia. Porém as tecnologias podem também trazer muitas coisas boas às pessoas.

A história de hoje tem como protagonistas, João, homem de quarenta e dois anos, e Bianca, sua filha única que acabou de comemorar seus oito aninhos. O tempo da história é o futuro. Os fatos são contados em primeira pessoa, na voz de João, o nosso herói da história.

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Tenho uma história para contar sobre minha relação de amor e ódio com as tecnologias do mundo atual. Sou João. Tenho uma família linda: esposa e filha lindas. Moramos numa linda casa. Não posso reclamar da vida, mas apesar de tudo isso sinto uma vontade de ter vivido no passado, quando não éramos tão escravos da tecnologia como agora.

Apesar de viver num tempo onde não dá para fazer nada sem o auxílio tecnológico, eu confesso que não sou muito amigo das tecnologias. Talvez eu tenha herdado essa desconfiança do meu avô que me contava muitas histórias que ele ouviu de seu avô, de que há muitas gerações atrás as pessoas viviam mais livres. Porém desde há muito tempo, talvez desde o século XX ou XXI, que o mundo se tornou cada vez mais refém dos algoritmos. Mais ainda no mundo de hoje, que é absolutamente impossível sobreviver sem a tecnologia, seja para fazer compras, realizar afazeres domésticos, tratar da saúde, estudar, se divertir e, principalmente, se conectar com as pessoas. Mas é justamente nesse ponto que eu menos confio na tecnologia. Eu sempre estou com um pé atrás quando o assunto é o mundo virtual, principalmente das redes sociais.

Eu, rebelde que sou, praticamente não uso o meu perfil obrigatório do RF (Real Face), muito menos a famigerada nova versão realista do Paradise, que substituiu o antigo Real Stargram. Eu tenho pavor da invasão de privacidade feita por essas plataformas. No entanto, eu sempre gostei muito de games, então sempre tenho posse dos aparelhos e programas mais avançados que existem na atualidade para jogar com meus amigos espalhados pelo mundo.

Alguns meses atrás eu mesmo me presenteei com o game mais avançado que existe no mercado mundial: o chip-console chamado de Sensation Play, versão 10. Eu já experimentei várias vezes o tal chip-console para jogos de luta, e até para jogar newfutebol com os amigos sem sair da minha casa.

Uma das características do jogo Sensation Play é que a pessoa precisa usar o avançado SRC (Sensitive Reality Creator ou Criador de Realidade Sensitiva), essa tecnologia é usada por vários jogos hoje em dia. O SRC é, na verdade, um pequeno aparato, do tamanho de uma moeda, que o jogador coloca na fronte, a uns três centímetros dos olhos. Aquele aparelhinho fica preso ali durante todo o tempo que ele fica jogando. É ele que cria a sensação de realidade nos jogos. É incrível. Parece que nem é um jogo. A sensação é que estamos na realidade real. Simula perfeitamente até os sentidos ligados ao tato, como sentir texturas, sentir a pressão na pele. Simula até mesmo o paladar e o olfato. Até os sons, no jogo, provocam a sensação de que estamos ouvindo de verdade, sentimos até a vibração. As cores das coisas são tão realistas que muitas vezes até esquecemos que estamos numa realidade virtual jogando.

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Um dia desses, por volta de meio-dia eu cheguei em minha casa. Percebi que a minha esposa tinha saído pois seu carro magnético não estava na garagem. Ao abrir a porta eu vi minha filha jogada no sofá com o olhar paralisado. Ela tinha chegado da escola presencial, na qual ela ia três vezes na semana. Percebi que os olhos de Bianca estavam cobertos com aquela camada fina de luminosidade que sobrepunha-se a cor original dos seus olhinhos azuis. Era o tal SRC que a minha pequena estava usando, colado em sua fronte. Eu deduzi que ela estava usando o meu chip-console para entrar no Family Game.

Com certeza ela realmente estava imersa novamente naquele jogo estranho. Tão viciada a menina estava que nem se preocupava em estar toda desajeitada naquela poltrona na sala da nossa casa. A minha menina estava encostada no sofá, e nem tirou o uniforme escolar, a sainha que já era curtinha estava toda levantada mostrando a calcinha fininha e macia de fibra G. Lembrei que era aquela calcinha branquinha de bolinhas coloridas que ela adorava usar. Eu vi minha filha naquela situação e achei meio absurdo mas tive pena de interromper o jogo da criança. Eu, sem querer, olhei direto para a calcinha da minha filha e notei que a calcinha de Bianca estava molhada. Fique revoltado ao constatar que o jogo era tão viciante que a menina se mijou ali mesmo e nem percebeu. O jogo deveria estar muito divertido. Não sei explicar o porquê mas não consegui interromper o jogo.

Eu nunca me acostumei com esses jogos que viciam os jovens. Já tinha proibido a Bianca de jogar Super Fire pois devido ao jogo aquela criança tinha ficado obcecada com armas. O realismo exagerado estava fazendo com que a morte estivesse ficando muito “normal” na mente daquela pequena criança. Mas isso passou. Agora era a fase do tal Family Game, que tinha virado uma febre mundial ultimamente. Parece que os criadores usam aquela tecnologia que copia mentes de pessoas reais e colocam no jogo para interagir com as pessoas e possibilita aos usuários formarem famílias virtuais. Agora todo mundo tinha uma segunda família, no jogo. Menos o João aqui. Eu não pretendia me render a essa modinha assustadora.

Bianca já estava naquela fase curiosa. Com certeza ela via suas amiguinhas comentando sobre o jogo e quis entrar. Eu lembro quando ela pediu minha autorização para criar sua família virtual, mas no dia eu não imaginei que ela fosse ficar tão viciada. Por ser criança, eu sabia que ela não tinha autorização, no jogo, para criar um avatar de outra idade que não fosse a dela (oito anos), mesmo assim ela fazia contato, no jogo, com muitos meninos mais velhos e, naturalmente, com adultos. Eu só sabia que na realidade do jogo, Bianca se chamava Aisha, e tinha uma irmã mais velha, uma mãe e um pai, e tinha muitos amigos adolescentes. Então bateu uma preocupação de pai. Eu quis saber ao menos como era o tal jogo que minha filha estava jogando.

Lembrei que uma norma de segurança permite que os pais monitorem os filhos e vejam o que seus filhos estão vivendo no mundo virtual do jogo. Fiquei curioso pois vi que, apesar de zumbificada pelo jogo naquele sofá, era perceptível um sorriso nos lábios da minha pequena Bianca. Ela deveria estar se sentindo muito feliz até porque a realidade no jogo era tão real quanto a realidade propriamente dita, e até as sensações eram muito realistas. Aquela nova versão do Family Game proporcionava uma sensação muito parecida com a sensação real. Na verdade, parece que algumas sensações eram até mais intensas, pelo menos era o que dizia a propaganda quando comprei comprei o jogo.

Imediatamente eu, curioso em saber o que a minha filha estava vendo dentro do jogo, liguei a tevê, que simplesmente era a própria parede da minha sala inteira, e silenciosamente, conectei ao jogo, e comecei a ver o que Bianca estava vivendo no Family Game. Fiquei mais surpreso do que antes.

A primeira imagem que vi foi o rosto sorridente de Aisha, o avatar de Bianca que era quase idêntico a própria Bianca, a não ser pelas formas mais arredondadas do seu corpo pequenininho. Logo a imagem abriu e eu me assustei ao ver Aisha só de calcinha sentada arreganhadinha no colo do pai, no sofá, com as pernas em volta da cintura dele aconchegada no colinho do pai, com a cabecinha deitada em seu peito. Achei estranha aquela cena, já que comigo, que sou seu pai de verdade, já fazia tempo que ela não tinha mais essas intimidades. Deduzi que a minha filha sentia carência dos meus carinhos do pai. Aquilo foi meio estranho mas tudo bem, era até compreensível e aceitável.

Continuei assistindo a vida de Bianca, ou melhor, Aisha, no Family Game. Por alguns instantes pude observar a casa da família de Aisha que tinha um estilo antigo, como as casas do tempo dos meus antepassados do século XXI. A campainha tocou. Era o professor de dança da Aisha. Eu achei estranho novamente pois na vida real a menina nunca teve interesse por dança.
O professor entrou. Aparentava ter uns vinte e cinco ou vinte e seis anos. Professor Kleber já vinha com uma roupa de dançarino antigo: Uma calça colada nas coxas e mostrando um grande volume na frente. Aquele avatar de dançarino devia ter um pênis gigante, pensei, e logo a Aisha correu ainda de calcinha, e foi receber o professor com um caloroso abraço. De repente ela saltou sobre o moço e entrelaçou as perninhas em volta da cintura do professor, suspensa no ar, apertando seu corpinho minúsculo contra aquele corpo esbelto de professor de dança. A menina claramente esfregava a bucetinha de criança no volume dentro da calça do professor. Era uma cena surreal. Tive a nítida impressão de que a calcinha da menina estava encharcada. Para ter certeza tive que rapidamente aumentar o zoom. Aproximei bem na bucetinha da menina e constatei que estava totalmente meladinha. Eram fuidos de lubrificação feminina. Tive a certeza que, no jogo, a programação de criança deveria ser igual de adulto no que se refere a sexualidade, isso explicava toda aquela lubrificação numa bucetinha de criancinha daquela idade. Deduzi que a buceta da Aisha estava meladinha desde que estava no colo do pai. Tudo era muito estranho mas eu não conseguia interromper o jogo. Eu queria ver até onde ia aquelas situações bizarras.

Logo eles seguiram para uma sala onde aconteceria a aula de dança. Achei estranho que o pai da criança no jogo nem se importou com o fato da criança ir fazer aula só de calcinha, com aquele professor com aquele volume imenso dentro da calça. Chegaram numa grande sala toda vazia que tinha uma cor num tom meio rosa. Logo ao chegar na tal sala de dança, fiquei mais surpreso ao ver que minha filha, ou melhor, Aisha foi logo tirando a calcinha e jogando a peça de roupa no chão. Ao ficar peladinha ficou mais evidente a lubrificação da menina pois chegava a escorrer pelas pequenas perninhas da menina. Sons de música surgiam não sei de onde e a aula de dança transcorreu normalmente, mesmo a menina estando nua com a bucetinha sem parar de escorrer, até que o professor, depois de um bonito passo de dança, se envergou para baixo e beijou a menina com todo o desejo, como se fossem namorados, dava pra ver que o rapaz sentia muito tesão por ela no momento daquele beijo. Ele até acariciava a bundinha da menina que se entregava totalmente àquele professor tarado. Era contrastante a diferença de tamanho dos dois, minha filha pequenininha e magrinha, ele alto, forte, esbelto e musculoso. Fiquei vermelho de ciúmes no mesmo instante mas estranhamente eu estava sentindo uma excitação como nunca tinha sentido em toda a minha vida. Eu estava totalmente confuso e ao mesmo tempo em choque por presenciar a minha menina nua, com a bucetinha totalmente encharcada, sendo beijada daquela forma…

De repente o professor tira a sua roupa mostrando seu corpo nu e seu pau realmente gigante bem ereto. Aquele pau deveria ter uns 29 ou 30 centímetros. No jogo isso deveria ser comum. Como minha criança estava aceitando isso? Pensei! Logo a minha filha, em forma de Aisha, começou a chupar aquele pau com muita vontade. Como aquela menina aprendeu a fazer essas coisas?

Ela conseguia engolir aquele pau gigante com muita facilidade, ela lambia lindamente depois chupava e engolia inteirinho. O professor já enfiava tudo na boquinha da menina que permanecia com um ar sorridente. Ele passou um bom tempo fudendo aquela boquinha pequena até que ele gozou na boquinha dela. Ele tirou o pau todo melado da boquinha de Aisha e escorria porra pelo canto da boquinha de Aisha que permanecia com aquele jeito sorridente e sapeca.

O pau do professor continuou muito duro e logo ele, ainda de pé, levantou a menina e encaixou o pau na bucetinha da menina e meteu todo, e ficou fudendo sem parar aquela menina que só aproveitava o prazer de ser fudida por um pau gigante. Percebi que ela começou a gemer baixinho, logo ela estava gemendo alto como se fosse adulta, percebi que ela estava em êxtase, se estremeceu toda em um gozo espetacular, e ele continuou metendo e ele continuou gozando seguidamente por um tempo.

Até que ele tirou o pau da bucetinha dela e já foi enfiando no cuzinho ali mesmo suspensa no ar. Começou a meter com muita força. Metia o pau inteirinho sem parar no cuzinho da minha filha, e a criança gemia sem parar com um semblante de puro prazer. Até que a menina começou novamente a ter espasmos, e o professor gemendo, parecia que os dois tinham entrado numa conexão quando explodiram em um orgasmo simultâneo. E não aguentei ver aquilo e também gozei sem tocar no meu pau. Melei toda minha cueca.

Continuei vendo. O professor deu um beijo carinhoso na boca da Aisha, se vestiu e foi embora. Aisha ainda nua correu para o colo do pai. Ele ainda estava sentado assistindo uma tevê antiga, na sala, e logo a menina tirou o pau do próprio pai da calça e sorriu. O pau dele também era gigante. Parecia que ela já estava acostumada com aquele ritual. Sentou em cima do pau do pai, encaixando na sua bucetinha que engoliu tudo facilmente. Ele ficou só mexendo e metendo de leve e ela rebolando sorridente e com cara de prazer, arreganhadinha em cima do pau do seu pai, então ela deitou a cabecinha sobre o peito do pai e ficou ali aconchegada com o pau enfiado na bucetinha.

Nisso ouvi o barulho suave do carro magnético da minha esposa chegando na garagem. Rapidamente desliguei a tevê e fingi que eu estava chegando naquele momento e fiz uns baralhos mais fortes para fazer Bianca sair do transe proporcionado pelo Family Game. Logo ela se espantou e saiu do jogo. Aquela carinha de inocência pura de Bianca nem parecia aquela criança safadinha do jogo. Ele só ficou um pouco desconfiada quando eu automaticamente olhei em direção a sua bucetinha que, com certeza estava toda meladinha de verdade, eu podia sentir até o cheiro da lubrificação da minibuceta dela, mas ela me olhou com aquele jeito meigo, me deu um abraço, me deu um beijo no rosto e disse que ia para o seu quarto brincar com suas bonecas antigas, enquanto isso minha esposa chegou, logo depois todos jantamos à mesa, e a nossa rotina noturna seguiu normalmente.

Mas depois daquele dia não parei de pensar naquilo tudo. Como esta menina de apenas oito anos pode fazer tantas coisas safadas daquele jeito? Como ela sozinha criou aquela família virtual tão safada? Como ela encontrou cópias de mentes humanas tão desprovidas de tabus? Eu não tinha respostas para tais perguntas.

Eu nem tinha visto tudo ainda sobre sua família virtual, mas eu pude perceber que minha filha estava totalmente viciada em fazer sexo sem parar naquela realidade paralela.

E eu, que abominava o jogo, agora já estava achando até interessante e já estava com vontade de criar minha própria família pra fazer o que eu quisesse com minhas filhinhas e filhinhos do Family Game. Só de imaginar eu já ficava excitado.

Resolvi então presentear minha filha Bianca, com seu próprio SRC do meu Sensation Play. Assim ela poderia jogar mais à vontade no seu quarto e eu poderia monitorar suas aventuras a qualquer momento de onde eu estivesse.

Só entrei uma vez mas já me sinto viciado em ver as aventuras de Aisha no Family Game. Amanhã vou conhecer a sua escola e também sua mãe e sua irmã mais velha. Estou ansioso…

Por João.

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6 Comentários

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  • Responder Santos Lynch ID:1e9grn2zoqow

    Porra o mano parou 😕

  • Responder Anônimo ID:8d5g1dsk09

    Pretende continuar? Achei muito bom

  • Responder Rimonteso ID:gqblmjb0j

    Mt bom cara… eu lembro de ter visto o episodio do black mirror dos dois amigos lá no jogo de lutas kkk… mt bom conto msm bem diferenciado

    • Black Mirror ID:7xcdwnbd9k

      Valeu! Eu também lembro desse episódio dos amigos no jogo de luta rs. Muito interessante. Tem muitas possibilidades nesse universo, principalmente envolvendo sexo proibido…Eu

  • Responder Rafaella ID:gsudr88rj

    Bem contado… Beijos !!

    • Black Mirror ID:7xcdwnbd9k

      Obrigado! Beijos!