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A Filha do Mario – Inimigo do meu pai – 2

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A filha do Mario fica ousada para conquistar Cosme.

Cheguei correndo em casa ainda sentindo o cheiro do desodorante dele. Comecei a tocar meu corpo pensando nas mãos calejadas do Cosme. Muito bom imagina os beijos, passando a mão no meu corpo e falando mal do meu pai.
Passou alguns dias do encontro com Cosme, meu pai chegou xingando e machucado. Brigou novamente com Cosme, estava possesso e revoltado. Praguejando a vida do “ex amigo”. Vê meu pai daquele jeito deixava triste, não fiquei com tesão. Ver meu pai chegando em casa machucado com revolta, não exitava. Exitava pensar no Cosme dando uma surra no meu pai, xingando.
Terça – feira como sempre, fui para curso de inglês. Dessa vez “matei aula” fiquei esperando próximo a moto do Cosme. Ele apareceu com uns amigos, ficaram conversando um tempo. Fiquei esperando ele ficar só, quando Cosme ficou sozinho fingi encontrar por acaso.

Tudo bem?
Tudo Raquel. Você e sua mãe?
Estamos bem.
Rola uma carona?
Sim, Sobe aí.

Novamente fiquei alisando corpo dele sob a blusa enquanto ele “pilotava” a moto. Cosme não falava nada. Parou a moto no mesmo lugar da última carona. Perguntei da briga? Ele não quis falar. Fiquei insistindo, queria saber os detalhes. Estava ansiosa para ouvir Cosme falar mal do meu pai.

Seu pai vacila muita.
Por que Cosme?
Ele tem caminhão, carga boa. Gosta de humilhar!
Não sabia disso?
Tem cara odiando seu pai no CEASA-RJ. Vacilão.

Cosme falava com raiva, os olhos mostravam o ódio sentido pelo meu pai. Estava adorando ouvir “ex amigo” do meu pai falar daquele jeito. Não conseguia distingui a sensação, era algo prazeroso. Sentia mais prazer sabendo do ódio de vários outros homens pelo meu pai no CEASA-RJ.
Estava louca por ele, não sabia chamar atenção dos homens. Nunca fiquei interessada no sexo, estava descobrindo os prazeres ao imagina Cosme enquanto tocava minha vagina. Escutava algumas colegas falar como foi a primeira vez, assisti alguns vídeos e sabia pouco.
Cosme falou o motivo dele e outros homens terem raiva do meu pai. Fiquei quieta ouvindo, não queria ser notada sentindo prazer ao escutar. Alguns minutos passaram, Cosme precisava ir embora. Não queria esperar a próxima terça – feira para vê-lo? Não tinha idéia como chamar atenção dele. Resolvi perguntar das tatuagens dele? Alisando o braço e elogiando os músculos. Arrisquei sabendo dele achar minha atitude infantil e boba? Comecei a falar bobeiras.

Você tem um braço fortão?
Carrego muito peso e luto também.
Por isso você é grandão.
Preciso malhar mais. Estou gordo.
Está nada. Você era bem gordo antigamente, agora está fortão.

Cosme levantou a manga da blusa forçando o braço. Apertava o braço dele elogiando, falava do “treino de MMA” enquanto alisava. Não era um braço definido, um braço com músculos duros cheio das tatuagens feias. Quando terminou o assunto dos “treinos de MMA” começou a explicar as tatuagens. Fingia interesse enquanto passava a mãos no braço e algumas vezes alisava a barriga dele por cima da camisa. Como a rua é quase sem movimentos , estavamos a vontade, raramente passava alguma pessoa ou carro.

Você curte tatuagem Raquelzinha?
Gosto de ver nas pessoas. Gostei das suas.
Gostou?
Sim, são lindas no seu braço.
Legal menina, você gosta de luta?
Não, gosto de ver os homens lutando.

Cosme falava muito. Notava uma certa “trava” vindo da parte dele evitando tocar meu corpo e lembrava da minha idade nas conversas. Sentia ele querendo e interessado, não avançava. Voltei ao assunto do meu pai.

Volta amizade com meu pai. Sinto saudades de você.
Saudades?
Gostava quando você frequentava “lá em casa”.
Você quase não falava?
Timidez.
Timidez? Você não parece tímida.
Sou muito tímida.
Tá bom? Não tem como voltar a frequentar sua casa.
Pensa Cosme, gostava de ver você sem camisa.
Que isso Raquelzinha? Que isso?
Acho bonito você grande e peludão.

Cosme ficou um pouco sem reação, estava gostando seu rosto e olhar não escondia. Precisava ir pra casa e pediu meu número. Dei três beijos na bochecha dele. Falei pra não esquecer da menagem. Fui para casa animada, estava ansiosa pela mensagem no Whatsapp. Fiquei imaginando beijar a boca do Cosme, sentir o braço dele pesado apertando meu corpo junto ao dele com força. Como era gostoso tocar meu meu corpo pensando nele. Queria Cosme, sentia ele querendo. A briga com meu pai e minha idade talvez faria ele não ficar comigo. Pensei algum tempo, resolvi ficar oferecida, falar que sinto atração pelos amigos do meu pai. Colando ou não? Resolvi arriscar.
Quase oito horas da noite, Cosme enviou um “oi” dizendo para salvar o número dele. Depois falava comigo, estava ocupado. Respondi alguns bons minutos depois pedindo uma foto dele sem camisa. Mandou a foto todo suado no tatame treinando. Respondi com coração dizendo “Vou esperar sua mensagem”.
Não tinha a mínima idéia do quê falaria com ele? Queria sentir Cosme, não queria joguinhos. Ele não passaria do limite comigo, precisava ser ousada. Não sabia como ser ousada? Resolvi focar no meu plano falando dos amigos do meu pai. Precisava tentar ser oferecida, apesar de boba e sem experiência. Seria eu mesma, oferecida e inventando desejo nos amigos do meu pai.

Cosme quase onze da noite envio um Meme de “Boa noite”, respondi na hora. Ele respondeu com Zzzzz.

Já vai dormir?
Cansado.
Poxa.
Tem escola amanhã?
Tenho.
Vai dormir, então.
Estava esperando sua mensagem antes de dormir.
Agora vai dormir menina.
Queria você dormindo aqui.
Raquel você muito novinha. Amigos tá bom?
Você me achou feia ?
Que isso, gatinha linda. Sou velho pra você.
Você não parece velho. É lindo.
Uma tentação, mas é errado. Amizade pode ser?
Pode ser, queria mais.
Você vai arrumar um garoto da sua idade.
Os garotos não tem graça.
Raquel não dar. Vi você nascer. Errado isso, entende?
Não entendo.
Vou dormir, fica triste não. Amigos?

Nesse momento decidir colocar meu plano em prática, com vergonha comecei a entrar no assunto.

Amigos, então.
Boa noite.
Vou tentar com outro amigo do meu pai do CEASA-RJ.
Como assim menina?
Você quer amizade, então vou buscar outro.
Como assim buscar outro?
Gosto dos amigos do meu pai lá do CEASA-RJ.
Mentira.
Não é mentira. Se pudesse sai com todos.
Não pode ser? Não acredito.
Pode acreditar, quero muito.

Fiquei conversando com Cosme um bom tempo, falando do desejo pelos amigos do meu pai. Ele ficou interessado no assunto fazendo várias perguntas. Respondia todas sempre oferecida e vulgar.

Marca um dia pra ir no CEASA-RJ?
Quero. O problema meu pai lá.
Depois do meio dia seu pai vai buscar carga.
Todo dia?
Sim Raquel. Manda mensagem quando você for.
Olha vou mandar mesmo?
Manda sim. Marca pra uma da tarde.

(Continua)

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