Dêsde cedo aprendendo a arte da traição

Essa é uma típica love storie, para meninas e mulheres que estão entrando no universo LGBT.. se espera algo mais brutal ou carnal passa pro próximo..

Lendo um relato aqui no site que me trouxe uma enorme nostalgia.. resolvi relembrar em linhas as minhas descobertas juvenis.

Olá queridos, me chamo Karen e dessa vez vim contar uma das muitas historinhas pikantes da Adolescência.

Na época eu tinha por volta de 15 ou 16 anos, já tinha ficado com umas menina e morria de tesão só de imaginar indo pra cama com qualquer mulher/amiga, eu sentia tanto tesão que chegava a perceber que escorria entre minhas pernas, quando eu tirava minha calcinha que ia fazer um xixi, era sempre muito encharcada! Morria de vergonha de mim mesma por isso, mas a minha sexualidade sempre foi muito aflorada e até hoje com meus 27anos ainda sinto na mesma intensidade quando estou com fome si é que vocês me entendem!

Num dia marquei de passar a tarde e fim de noite com Monique Oliveira, minha melhor amiga da época. e meu tal namoradinho desse tempo fez questão de me levar lá na casa dela que era um pouquinho distante da minha, e eu não sabia como dizer que prefira ir sozinha acabei dizendo que sim. Chegando lá quando ela o viu junto comigo, o tratou bem mas parecia um pouco incomodada, chamou nós dois pra entrarmos, sentamos no sofá e papeamos bastante quando ela disse que tinha uma surpresa para o namorado dela mas tinha vergonha de amostrar na frente do meu namorado. Meio constrangido ele disse: “sem problemas espero lá fora no quintal” ela rapidamente o pos pra fora e em seguida trancou a porta da sala. Parecia até que estava com medo dele mudar de ideia ” queria te mostrar isso a semana toda! Não era pra você ter trago ele” Eu sem entender nada e imagino que o meu boy menos ainda. Ela apagou a luz da casa deixando apenas uma luz de fundo que vinha da cozinha, essa luz clareava super pouco o ambiente, ela correu para seu quarto e demorou um pouco, eu já estava ficando impaciente, ouvi que tocava uma música que parecia vim de celular quando escutei sua voz ” Karen vem aqui rapidinho” e vocês não imaginam! A doida da Monique estava vestida pra matar! Uma lingerie preta dessas de fita, ela era bem magricela, branquinha porem tinha uns peitões que dentro daquele sutiã me deixaram morrendo de tesão, eu a olhei de cima a baixo sem acreditar no que estava vendo, sentei meia atônita devagar numa cadeira no canto, sem tirar os olhos dela, e com toda aquela minha reação, ela sem graça soltou um risinho se tapando com as mãos “o que você acha? Será que ele vai gostar?” Eu ainda não tinha caído em mim, eu achava que era um sonho: “se ele não gostar ele e viado” respondi meia que sem pensar direito no que tava dizendo.. ela veio caminhando em minha direção e pôs os braços por cima do meu ombro olhando nos meus olhos como quem fosse me beijar, eu ainda em êxtase, sem reação só ficava ali parada olhando pra ela feito uma tonta sem atitude (eu era muito bobinha ainda pra essas coisas) ” eu quero te mostrar tudo o que eu quero fazer com ele” ela se sentou no meu colo, pós minhas mãos em sua cintura quase que em sua bunda e voltou a apoiar o antebraços em meus ombros dando a volta em meu pescoço, ela me encarava com uma carinha fofa como quem sente vergonha e desejo ao mesmo tempo. No embalo da música que vinha do celular ela começou a roçar no meu colo lentamente, eu ainda inerte, porém me acostumando que não era um sonho não tirava meus olhos dos dela, aquela meia luz que vinha do fundo da casa me envolvia em seus castanhos e sardas do rosto, ela começou a passar seu rosto no meu ainda no ritmo do rit que tocava no ar, ela fazia um vai em vem gostoso que eu podia sentir seu grelo duro através da lingerie e da bermuda que eu vestia, seu sexo estava quente, muito quente mesmo! Aos poucos fui me soltando e me esquentando também, ela me oferecia seu pescoço eu totalmente atraída e fisgada pelo clima cheirava aquela pele, dava uns beijinhos tímidos sentindo ela se arrepiando com o toque dos meus lábios, aquela sentadinha gostosa já estava me deixando molhada. Eu queria beijar sua boca, mas a coragem me escapolia, eu estava confusa sem saber o que pensar, se aquilo tudo era para o namorado mesmo ou pra mim? (Tamanha inocência!) Já se passava um tempinho e eu não queria sair daquela bolha, eu poderia morrer que morreria em paz Quando escutei um tom forte, uma voz grossa e brava me chamar pelo nome “Karen” Aquela voz me sugava de volta a realidade como um tapão por dentro da cara. Era o meu namorado puto da vida. E na hora voltei a mim, o que eu estava fazendo? Será que aquilo era traição? Não rolou nem um beijo mas tudo o que eu senti me tirava o fôlego! Eu já até dava pra ele mas não sentia nem metade do que eu estava sentindo naquele momento. Ela se levantou do meu colo e eu me ergui em pé de fronte a ela. me abraçou forte e eu a retribui. “Desculpa não poder ficar pra te ajudar, mas acho que seu namorado vai amar tudo isso!” Eu percebi que ela tinha ficado triste, porem eu tinha que ir, afinal era ele quem eu tava namorando (xingava ele no pensamento até sua quinta geração ao mesmo tempo que me sentia culpada) fui com ele.. sua cara fechada já dizia tudo! Eu rezava pra que ele não tivesse espiado da janela ou algo assim. Cheguei em casa me despedi rapidamente dele e a primeira coisa que fiz foi ligar pra Monique ela não me atendeu, o que me levou em uma agonia dos infernos, mas logo chegou um SMS (sim pessoal eu sou dessa época) “amanhã vou passar o dia com meu boy, mas chego às 22:00 porque minha mãe não quer deixar eu dormir lá, vem aqui dormir comigo?” O convite revirou meu estômago. Era essas tal borboletas será? (Continua)

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