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Caminhoneiro Quarentão deu o presente que Bruninho merecia 13

5361 palavras | 5 |4.63
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Sigo falando sobre Bruninho. Para quem se perdeu, tem mais dele aqui nos dois últimos capítulos. Se divirtam. 🙂

Não estranhei quando Bruninho me convidou pro seu aniversário. Eu vinha arrumando tempo pra foder com ele desde o final de semana em que fomos apresentados inocentemente pelo seu pai no bar. Ele não sonhava que no mesmo dia que conheci o moleque eu torei ele na madeira na minha casa, que também arrumei um jeito de foder no banheiro do parque com mais três caras… Que continuasse sem saber disso. Para o meu bem e para o bem deles.

O garoto me mandou mensagem dizendo que nem queria fazer nada em seu aniversário, mas que o seu pai é quem estava mais animado por essa comemoração dos 17 anos. Para Bruno que já fazia tudo o que poderia e queria fazer aquela era só mais uma idade. Nada demais! Disse que iriam fazer um churrasco no domingo só pra dois amigos dele, eu e um casal de amigos dos seus pais que mora na vizinhança. Considerei a minha ida primeiro porque estava livre no domingo e porque ele prometeu que seria pra pouca gente mesmo. Por ter aceitado, passei o resto da semana procurando um presente legal que realmente fizesse Bruno feliz. Toda vez que tinha um tempo vago dava uma procurada na internet buscando alguma ideia. O pior é que nem tinha tanto tempo pra isso.

Eu tinha ido fazer uma viagem rapidinha na quinta, coisa de ida numa tarde e retorno na manhã seguinte. Passei a noite no caminhão mesmo e estava doido por uma bronha. Queria esvaziar o saco que já estava cheio de porra mesmo tendo sido secado por Bruninho dias antes. Já era bem tarde e eu não queria mandar mensagem pra ele ou pra algum contato que costuma me mandar uma foto da bunda ou do pau quando peço, então procurei um conto pra tentar me animar o suficiente. Li alguns até achar um que me endureceu inteiro. Nesse conto um moleque de 18 ia ter uma noite daquelas e pra isso comprou uma jockstrap, uma dessas cuecas que só cobre a parte da frente e emoldura a parte de trás com duas tiras abaixo da bunda somente. Na hora eu pensei no meu moleque e em como ele ficaria lindo numa merda dessas. Não tinha outra coisa melhor que isso pra ele.

No sábado pesquisei o sex shop mais perto e dei um pulo no local. Ambiente escuro, apertado, um monte de acessório pulando na sua cara, revista, guia de posições, gel, loções. Tinha tanta coisa lá que na hora que eu fiquei perdido. Um cara de uns 28 anos me atendeu com muita simpatia e eu falei da minha ideia. Só de olhar os modelos das cuecas eu já estava morrendo de tesão. O carinha todo paciente perguntou como era o corpo de quem iria usar e eu disse que era mais ou menos parecido com o dele. Não estou morto, sei quando disperso alguma coisa em alguém. Sempre que ele ia pegar alguma coisa me olhava meio torto, sorrindo com o lábio entreaberto cheio de brilho. Quando pegou um modelo preto com listras brancas perguntei se essa serviria nele e ele sorrindo fingindo vergonha disse que sim. Não só disse, mas saiu do balcão e posicionou a cueca sobre seu quadril mostrando como ficaria bem nele mesmo e em Bruninho. O safado ainda virou mostrando como ficaria na bunda. Estava todo empinandinho no ponto de abaixar a calça e meter pra dentro. Só sorri entregando minha safadeza no olhar e mandei ele separar aquele modelo pra mim. Ele sabia seduzir, porque a cueca era a mais cara. Disse ser de marca e eu não entendo dessas coisas. Comprei também um gel para massagem que ele disse vai esquentar e que tem gosto de cereja. Achei engraçado. Pra disfarçar no presente, porque provavelmente alguém veria ele sendo entregue, passei em uma loja baratinha e comprei uma blusa bonita lisa que eu sei que ele vai adorar também. Nunca gastei tanto em um presente.

Recusei sair com ele no sábado a noite e ignorei quase todas as mensagens que ele me mandou no WhatsApp. Pedia que eu fosse lá buscá-lo, que eu fosse sem cueca porque queria me mamar no carro, que eu o comesse de vagarinho no banco de trás, que fizesse gemer todo manhoso pedindo pra levar uns bons tapas. Eu estava cansado, um pouco estressado e precisava tomar só uma cerveja antes de dormir cedo. A verdade é que me preocupava toda aquela coisa que Bruno montava sobre nossos encontros. Querendo ou não o seu pai é meu melhor amigo e no outro dia o que sobra é um sentimento que beira a culpa. Não me culpo por sentir tesão e transar com o filho dele, mas é inevitável pensar a merda que isso pode dar. Dormi tranquilo depois de uma cerveja que se transformou em quatro.

No domingo acordei cedinho pra ficar bonito. Ajeitei a barba que vinha bem desgrenhada até aquela dia, também dei um jeito no cabelo que ficou um pouco mais baixo que o normal. Bem mais baixo, na verdade. Deixei mais alto um pouquinho em cima e mais curto nas laterais, meio social, meio militar. Também só arrumei aí, porque o peito segue cabeludo assim como as coxas, a barriga e a virilha. Ninguém toca nos meus pelinhos.

Quando cheguei o churrasco já estava rolando. O pessoal estava lá no quintal dos fundos e JR me cumprimentou todo feliz. Notei que já tinha passado algumas geladas pra dentro e já foi me jogando uma lata na mão dizendo que ali é assim: cerveja numa, carne na outra. Cláudia, mãe de Bruno, me cumprimentou mais serena, muito educada como sempre. Fui apresentado aos vizinhos, aos casal amigos de Bruno e fui avisado por Dona Cláudia que o aniversariante estava no quarto vendo se a calça que ganhou precisaria de algum concerto. Disse que ia ficar por ali e esperar ele voltar, mas JR saiu aos gritos pela casa dizendo que eu tinha chegado e que Bruno deveria estar lá fora e não enfiado no quarto. Eu ri da bronca ao vivo em tom de brincadeira. O moleque veio rindo, pulando literalmente, segurando a calça desabotoada pelo cós e sem camisa. Tinha um brilho diferente no rosto, uma coisa nova. Pensei que deveria ser o efeito dos dezessete na vida dele. Prometemos não mudar muita coisa, mas a gente sabe que muda. Depois de me lançar um olhar que me forçou a desviar dele, saiu gritando que eu deveria ir atrás para mostrar o que tinha comprado. Tentei disfarçar e brincar com o meu amigo que o filho dele era um folgado e ele concordou.

“Eu tô te falando… Se tu der a mão presse moleque, ele pede o pé, a cabeça. Vai lá senão ele grita e aí você vai ver o dramão. Jura que não, mas não deixa de ser um moleque mimado.”

Eu só concordei rindo meio nervoso e saí procurando o garoto pela casa que eu nem conhecia direito. Só tinha ido ali umas duas vezes há muito tempo. Passei pela cozinha, sala, entrada para os banheiros e mais no fundo para um lado tinha um cômodo com a porta fechada e para o outro uma porta aberta. Devia ser o quarto dele. Ele estava de costas para mim quando entrei. A pele alvinha dos ombros iluminada pelo sol que entrava direto da janela, as costas nuas curvadas até o comecinho da bunda, a nuca reta e grande onde já deixei inúmeros beijos. Fiquei um instante olhando a imagem daquele moço que tinha muita coisa gostosa e que me despertava um monte de outras coisas. Ele foi virando de vagar segurando a calça folgada na altura da cintura e me deixando ver seu peito magro. Eu quis beijar imediatamente a pele ao redor dos mamilos rosados, mas fiquei na minha só olhando a carinha sapeca dele.

– Você trouxe presente – ele disse.

– Se chego aqui de mãos vazias eu apanho.

– Apanha nada… Mas talvez apanhe se pedir. Quer apanhar? – Ele brincou.

– Toma vergonha, olha o seu tamanho. Tem nem idade de gente.

Eu tirei sarro dele rindo pra tomar minha cerveja e ele veio furioso pra cima de mim. Achei que ele ia tentar me atacar, porque estava com cara de quem faria isso, mas também riu tomando a sacola da minha mão e já foi tirando tudo de dentro e jogando em cima da cama. Achou esquisito o pacote pequeno, mas foi no maior primeiro. É claro que pegaria o maior. A camiseta ficaria certinha nele e ele gostou mesmo sendo simples. Rasgou o pacote pequeno e me olhou surpreso quando viu o que era. Eu aconselhei pra esconder logo, mas Bruninho ficou estudando a peça no ar me olhando com um jeito safado de aprovação e divertimento.

– Eu não acredito que você me deu isso. Ah, não! Eu sempre quis uma dessas. Vou ficar uma delícia nisso aqui.

Eu sorria para ele ainda na porta terminando de tomar minha cerveja. Estava adorando vê-lo curtir a peça e depois se deliciar com o gel que veio junto. No meio disso me deixou saber que seu olhar era travesso demais e me mandou fechar a porta.

– Você não vai fazer isso – eu neguei imediatamente. – Carai, se o seu pai vê isso ele come o nosso cu, seu filho da puta.

Mas era em vão falar isso. Foi calar a boca e ver a calça caindo com tudo nos pés dele. Corri pra me afastar e fechar a porta assistindo o meu moleque descer a cueca que usava e passar o meu presente pelas pernas. Eu estava lutando contra um tesão que vinha feito um caminhão sem freio e que trazia junto uma ereção violenta, mas não tinha como não apreciar a imagem dele vestido naquilo. Ficou perfeito. A virilha toda coberta na frente, a peça bem justa apertando tudo e dando forma ao pau deitado em cima do saco não muito volumoso. Virou e me mostrou as duas nádegas emolduradas pelas tiras feito duas obras de arte. As tiras saíam da cintura, passavam por baixo de cada nádega e se encontravam embaixo do saco. Tinha também uma grossa que cortava a cintura acima da bunda. A jockstrap deixou o meu moleque naturalmente empinadinho e eu não escondi a vontade de dar uma apertada no meu pau. Dei uma ajeitada nele na frente de Bruno e ele sorriu se exibindo pra mim.

– Tô bonito?

Eu arrastei a língua no meu lábio inferior desejando cair de boca nele.

– Fala, caramba. Eu tô bonito?

– Cê tá uma delícia – cuspi as palavras cheio de tesão. – Cê tá a coisa mais gostosa. Safadinho na medida certa. Agora se veste, vai. Não brinca não!

Pra me matar ele mesmo puxou as duas tiras pra longe da bunda e soltou fazendo o encontro do tecido e da pele resultar em um barulho muito gostoso de ouvir. Aquilo foi como liberar a ereção e eu fiquei duro na hora, apontando na calça o tamanho do bicho. Bruninho umedeceu os lábios desejando o volume que ele já tinha decorado o formato com as pontas dos dedos e foi chegando pertinho. Sabia que era perigoso fazer isso e os vozes dá conversa exaltada no quintal me lembravam que ainda estávamos ali, que a poucos metros o pai do moleque que eu comia com os olhos estava me esperando pra me servir o almoço e me enfiar em todo tipo de assunto. Eu estava com tesão demais para escutar o que ele tinha a me dizer. Só queria meter naquele moleque usando aquele troço, jogar ele no chão e socar de quatro pra ver aquela bunda branca presa naquelas tiras. Bem pertinho Bruno colocou sua mão gelada dentro da minha camiseta e brincou com os pelos da minha barriga. Estava próximo o suficiente pra roçar o quadril no meu volume e eu estava excitado o suficiente pra roçar nele.

– Faz pra vê como é bom.

Estava falando daquele movimento de puxar as tiras. Grudei uma mão de cada lado da bunda, cravei meus dedos quentes na tira grossa, puxei até ver o tecido muito afastado da pele e soltei fazendo aquilo estralar na bunda. Ele deu um pulinho e soltou uma respiração forte que quase saiu como gemido, depois sorriu pra mim mostrando que era o cretino que eu sabia que era e pediu pra fazer de novo.

– Puxa mais. Bate mais forte.

Eu fiz o que ele pediu: puxei mais forte o elástico até parecer que ia torar. Puxei tanto que o quadril dele foi junto, mas quando soltei e o barulho saiu mais alto, mais estralado, mais tesudo, o corpo voltou pro meu e fez minha pica doer ao roçar com força no zíper da minha calça. Dessa vez eu que suspirei e falei com a boca encostada na dele.

– Cê só pode tá querendo levar uma taca do seu pai na frente de todo mundo. Bora, veste uma roupa aí. Tira isso.

Fui impedido de me afastar e ele voltou com as mãos para dentro da minha camiseta, mas agora tocava o cós da minha calça e enfiava a pontinha dos dedos lá dentro. Pedia manhoso por um beijo, queria sentir minha língua em cima e lá embaixo, pedia isso grunhindo com a boca na minha já me roubando selinhos. Não neguei o beijo que o meu garoto queria. Expus a língua e ele matou a saudade que sentia de mim. Me agarrou e se esticou pra me beijar melhor, puxando meu lábio, roçando seu queixo no meu de barba cerrada, esfregando sua língua na minha e depois me chupando pra dentro da sua boca. Não dava pra respirar direito e quando fazíamos isso parecia respiração de sexo. O beijo foi tão fundo que parecia que estávamos transando. Eu juro que melei a cueca só ali.

Depois saí dele correndo, segurei a maçaneta e falei pra se arrumar de forma decente. Bruninho como era de se esperar só ficou rindo da minha cara de desespero em sair dali com o pau apontando no jeans. Antes de ir pro quintal dei um pulo no banheiro, limpei a baba do meu membro sofrido com papel higiênico e assim consegui controlar a ereção. Não totalmente, mas pelo menos consegui sair. Lá fora todo mundo me recebeu sem desconfiança e pra disfarçar disse que o moleque estava me contando sobre os amigos. Emendei dizendo que eles podiam ficar tranquilos porque nada vergonhoso foi disso e isso arrancou um riso de todo mundo. Fui jogado em outra cerveja e depois num prato de carne assada com arroz e salada. Mais conversa e Bruno surgiu de short fino desses de ficar em casa mesmo, regata folgadinha e chinelos. Agradeceu pelos presentes e disse que tudo estava perfeito. Ria e me olhava de lado sempre exibindo o corpo, me deixando saber que me queria, que queria aquelas coisas que a gente fazia. Recusei trocar mais olhares e até palavras com ele.

Foram algumas horas assim. Veio a sobremesa e não era um bolo de aniversário. Provoquei Bruninho na frente de todos perguntando se ele não tinha chorando por um bolo enfeitado e o pai disse que não era pra lembrar disso, caso contrário ele faria alguém correr atrás de um.

– Você me compraria um bolo né, Rogério? – Bruno disse pra devolver a provocação.

– Até dois – respondi meio sedutor, meio brincalhão. – Com direito a velinha pra você soprar e tudo mais.
Seguimos com mais algumas brincadeiras despretensiosas e mais umas rodadas de cerveja e carne. A medida que o álcool ia subindo, íamos perdendo a mão de algumas coisas e a primeira dela foi a noção do perigo.

Você sabe quando alguém quer aprontar. É uma coisa no olhar torto, desconfiado, felino, uma coisa na boca que se aperta e exibe um sorriso de lado. É uma coisa também do corpo que fica esguio, empinado, sedutor. Bruno carregava muita coisa no olhar e no corpo e eram coisas que eu não estava conseguindo ignorar. Não conseguia me manter ali no meio da conversa entre amigos sem comer o moleque com os olhos, sem devorar sua imagem por causa da saudade que eu sentia daquele corpo jovem. Senti mais saudade quando ele decidiu sair dali por uns instantes e voltou da cozinha me deixando saber que estava afim de me torturar. Fez de novo aquilo de me provocar usando o seu pai: encostou na cadeira em que ele estava sentado e deixou as mãos caídas sobre os ombros do coroa. Bruninho estava se aproveitando do fato de que naquele momento eu e o seu pai conversávamos sozinhos, então ficou atrás dele ainda de pé e usou as pontinhas dos dedos para alisar muito devagar a pele do pescoço dele. Vi o coroa se arrepiar um pouquinho, nada muito violento. Só que os dedos queriam mais. Usou a pontinha das unhas pra ir traçando um caminho do pescoço até atrás das orelhas e fazia isso me segurando com seu olhar sádico. O garoto conseguia me manter interessado. O pai ainda sentado se esticou e foi virando a cabeça pro lado para expor melhor as áreas que ganhavam o carinho do filho. Era uma coisa deles e eu estava assistindo tudo. As mesmas mãos subiram pela nuca dentro do cabelo de JR e bagunçaram o topo da cabeça como em uma massagem e por uns segundos o meu amigo fechou os olhos relaxando com o toque que ganhava.

– Vai me fazer dormir, filhão? – Ele suspirou no meio do assunto.

– Pai tá cansado – Bruninho respondeu. – Você não gosta da minha massagem?

– É a melhor – concordou com o filho.

– Depois o moleque que é folgado – eu brinquei fazendo o pai rir.

– Eu duvido que você não se aproveitaria da mão macia do filho nessas horas. Ele manda bem na massagem. Eu mereço também, vai.

– Ah, pai… Merece mesmo. – Bruninho concordou. Só que falou isso mais perto da orelha do pai.

Não tinha como não achar sexual demais aquilo que nós três estávamos fazendo: eu sentado de frente para o amigo assistindo seu filho alisar a sua nuca, suas orelhas, o pescoço. Aqueles dedos finos que minutos antes estavam dentro da minha camiseta e enfiados nos pelos da minha barriga agora estavam enfiados praticamente na cara do pai. Foi depois de um movimento que os deixou pertinho do queixo que JR respirou com força e disse que a mão de Bruninho cheirava bom. Respirou de novo pra ter certeza que tinha cheiro de cereja. Era possível que Bruno estivesse usando o gel que eu tinha dado. Eu sabia que era possível. Tive certeza quando encontrei o olhar indecente dele esperando minha reação que veio em forma de ereção, porque de maneira inesperada ele esticou os dedos até o nariz do próprio pai e fazia isso de forma que eles roçassem a boca também.

– Cheiroso, né? É um creme novo que eu tenho.

– Conseguiu onde? – o pai ainda mantinha os olhos fechados e cheirava os dedos finos do seu moleque.

– Ganhei de um amigo.

– Esse seu amigo tem bom gosto – disse adormecido.

– Tem mesmo um bom gosto. E ele sabe disso.

Bruno terminou de falar olhando exatamente o meio das minhas coxas se entregando sobre achar bom o gosto daquilo que via inchado. Aproveitei os olhos fechados do pai e levantei em um salto avisando que se não fosse ao banheiro naquele instante faria na pia. Ele riu dizendo que era só passar a cozinha, virar a direita e pronto. Nem escutei direito, mas eu sabia onde era e já no banheiro eu nem fechei a porta por saber que seria seguido. Bruno praticamente entrou atrás de mim sem me falar que desculpa estava usando para sair praticamente junto comigo, só fechamos a porta com a trava e já fui usando a pia de apoio para o meu quadril. O aniversariante daquela tarde não perdeu tempo em grudar o seu corpo no meu e experimentar o calor das minhas roupas que ele bem conhecia. Sorria bem pertinho do meu rosto com os lábios entreabertos esperando que eu o beijasse. Devia ver no meu olhar que eu queria engolir sua língua. Antes do beijo puxei aquela mão que o pai dele tinha cheirado um minuto antes e enfiei na minha cara para sentir o mesmo perfume que ele sentiu. Era doce, mas não muito. Um aroma misterioso, profundo e muito sedutor, até porque se tratava de um gel para instigar o parceiro no sexo. Imediatamente fazer aquilo me deixou inebriado. Parecia que todo álcool do meu corpo estava evaporando para dar lugar a inconsequência do tesão.
Depois de cheirar, eu lambi. Meti a língua nos dedos cheirosos e senti o gosto do gel e também o gosto da pele de JR lá no fundo. Foram dois dedos juntos para o interior molhado da minha boca e Bruninho suspirou me fazendo oferecer a língua para esfregar os dois dedos. De forma inexplicável eu estava perdendo o controle para aquela coisa que eu mesmo tinha dado de presente ao meu moleque. Se soubesse disso teria guardado para outra ocasião. Mas ali, dentro do banheiro pequeno, o pau duro forçando a virilha de Bruno, nossas roupas se amassando por causa do toque, eu estava indo por um caminho difícil de voltar.

– Eu quero mais.

Achei que ele falava dos dedos e para isso abri mais minha boca esperando que outro entrasse e usasse a língua de caminho. Ele sorriu ainda mais indecente ao me responder que falava de presentes para aquele dia. Não estava satisfeito com uma blusa, uma jockstrap e a porra daquele gel que me fazia perder a cabeça. Ele queria algo mais molhado, digamos.

– Me chupa aqui no banheiro.

Eu ri beijando as pontinhas dos dedos completamente apaixonado pelo toque macio da pele dele nos meus lábios. Só podia estar maluco. Se já estávamos tempo demais ali dentro, imagina demorar ainda mais só pra satisfazer o desejo pervertido dele.

– Me chupa aqui, Rogério. Fica de joelhos e chupa o meu pau. Eu tô pedindo. Só um pouquinho, mas me chupa. Me dá isso.

Parei para encarar os olhos grudados na minha cara. Ele não estava só me pedindo isso, ele estava implorando. Salivava por sentir minha boca lá embaixo de novo, estava viciado nisso. Queria tanto que outra mão já estava forçando a minha nuca.

“Eu tô com tanto tesão. Por favor, me chupa!” ouvi ele implorar num sussurro. Lá embaixo o pau duro dele fazia o tecido fino do short roçar com força o tecido grosseiro do meu jeans. Vendo aquele moleque que em outros momentos era tão abusado, folgado e delinquente suando de desejo pelo que eu conseguia fazer com a boca, não tinha outra coisa a ser feita.

Foi fácil abaixar o short dele. A peça não era agarrada ao corpo, então quando eu puxei desceu até o meio da coxa. A minha surpresa, porém, estava em vê-lo usando o presente que dei. De novo: como aquilo ficou lindo nele. A parte da frente apertadinha acomodando as bolas, o pau deitado pra baixo bem volumoso, mas não exagerado. Plantei meus joelhos no chão antes de olhar pra cima e quando olhei me deparei com o sorriso gostoso do meu garoto. Não tinha como negar esse o agrado. Enfiei minha cara inteira no tecido que cobria o que eu queria e cheirei fazendo ele sentir minha boca aberta caçando o saco. Só isso já fazia Bruninho gemer fraquinho, mas foi quando eu trouxe o pau dele pela lateral da jockstrap foi que ele se segurou para não gemer como gostava de fazer na minha casa. Estava babando de tanto tesão e a cabecinha pequena do seu membro estava brilhando exposta pra mim. Cheirei primeiro roçando minha barba na pica mediana dele e depois fui beijando toda a pele branquinha. Que cheiro gostoso de jovem. Ainda era quente, ainda era amargo, mas o cheiro dele tem uma doçura tão característica de um pau jovem… Faz salivar na hora. Parei os beijos só porque quis abocanhar.

Como é de se imaginar coube tudo. Enfiei inteiro na boca. Foi fundo arrastando na língua. Bruninho tremeu com as minhas mãos fuçando as tiras da jockstrap ao redor das nádegas. Suguei com força fazendo a rola deve se mover sozinha lá dentro e ele começou a querer mover o quadril me fodendo. Parei porque eu queria fazer diferente: coloquei a língua pra fora, deitei a cabeça da rola nela e avisei que podia ir. O moleque, safado que é, começou um entra e sai frenético na minha boca fazendo o pau roçar minha língua do lado de fora. Desse jeito me fazia querer engasgar um pouco, mas ele gostava de me ver segurar só pra garantir todo o prazer dele. O novinho não tinha dó de foder minha boca e foi num desses movimentos que o saco lisinho bateu no meu queixo. Nós rimos e virei meu rosto pra ele bater de novo, mas com vontade. Levei uma surra de rola e saco na cara. Ele me melou inteiro com a minha própria saliva. Queria gemer, mas minha voz grossa seria ouvida lá de fora. Bruno se abaixou só pra me roubar uma chupada nos lábios e voltou a me oferecer a pica. Agradeci. Estava tão gostoso e ela estava tão saborosa. Tornei a engolir e deixei lá dentro enquanto ele metia. O garotão conseguia variar entre socadas que me engasgava e outras que era puro deleite. Ele já estava babando muito e eu sabia que não aguentaria tanto tempo naquele ritmo. Tirei o pau da boca pra ficar de pé e entregar o beijo que há tempos me pedia também. Um beijo completo: mordida no lábio, sussurro dentro da boca, língua chupada, muita saliva, meu dedo afundado no cu dele, minha barba roçando a pele macia do seu queixo. Cada vez que afundava meu dedo lá embaixo e fazia seu pau roçar meus jeans, o gemido do meu moleque ia tomando forma e dava a entender que vinha porra. Fiquei assim até ele avisar que ia gozar. De novo de joelhos como se só ele importasse ali abri a boca, expus a língua e mandei.

“Goza na minha boca, Bruninho.”

Não dava pra me responder. Tudo o que fez foi despejar leite na minha língua áspera. Leitou roçando a cabeça rosinha da pica na minha língua. Saía em jatos curtos, mas espessos. Foram uns três com leite suficiente pra deixar um gosto muito forte de homem crescido na minha boca. Sorri engolindo porque seria um crime não matar minha fome daquilo e subi para outro beijo.

– Nós vamos nos lascar por causa disso. – Eu disse cuspindo o resto da porra na boca dele no meio do beijo. – E você vai ser o culpado por tudo.

– Você me fez gozar. Fez isso me mamando. Posso me lascar inteiro agora, já tenho o que queria.

– É esse teu jeito que me fode!

– Quero – ele foi rápido em responder.

A gente estava sussurrando bem pertinho do outro e eu estava terminando de vestir o short nele. Já tinha arrumado a cueca.

– Quer o quê, Bruno?

– Foder, ué.

– Se contente com isso aí – eu disse logo.

– Quero te ver mais tarde. Eu quero foder contigo.

– Você tem que perguntar se eu quero – provoquei.

Senti sua mão no meu volume caçando o contorno do meu pau. Eu não tinha gozado, então ainda estava duro.

– Você quer – ele decretou. E estava certo. É óbvio que eu queria.

Foi uma luta sair do banheiro. Primeiro Bruno abriu só uma brecha e viu que não tinha ninguém ali, depois saiu correndo pro quarto e eu esperei um minuto antes de sair atrás dele. Ficamos lá de porta aberta, ele mexendo nos presentes e eu fingindo que mexia em uns dvds de filmes antigos. Coisa de minutos depois sua mãe aparece no corredor perguntando se tínhamos desistido do churrasco. De onde ela estava dava para nos ver fingindo naturalidade e Bruno respondeu que só íamos ver qual filme eu levaria emprestado. Ela chegou mais perto para dizer que adorava essa mania de colecionador do filho porque realmente tinha uns filmes bem bons ali e eu quis dizer a dona Cláudia que o que ele realmente gostava de colecionar era rola no cu apertado dele, mas esse comentário não cabia naquele momento. Até ri sozinho disso.

Sucesso em fingir que estávamos ali o tempo todo. Depois que ela saiu Bruno quis me roubar um beijo e disse pra terminar de lavar o rosto porque eu estava cheirando a rola. Puta que pariu, viu. Pelo menos dessa vez fui sozinho ao banheiro e aproveitei pra meter um mijão gostoso todo babado de tesão.

No quintal eu dei uma desconversada em alguns assuntos, fugi de outros e arrumei a desculpa de estar cansado para continuar ali até a noite. Sabia que teria outros planos. JR entendeu, afinal trabalhamos com algo pesado e todo mundo foi se despedindo quase que ao mesmo tempo. Dona Cláudia separou uma comidinha pra mais tarde, dizendo ela, e disse que eu podia entregar a vasilha depois. Bruninho nos acompanhou até o portão e toda vez que meus olhos passavam por seu corpo dava pra ver que ele estava usando aquela cueca o tempo todo. Me despedi dele com um abraço inventando um parabéns sem graça, mas o abraço foi apertado. Mais do que deveria, inclusive.

Mesmo correndo um risco danado, sentíamos uma excitação absurda de fazer tudo aquilo quase que na frente dos seus pais. Nós dois cheirávamos a sexo. Não tinha como negar que nossa pele combinava demais e que o nosso corpo tinha um encaixe muito gostoso. O meu grande acomoda o dele pequeno. Bruninho fica coberto por mim quando nos abraçamos. O mesmo acontece quando eu meto nele.

Passei o resto da tarde lutando contra minha vontade de bater uma punheta revivendo na cabeça a cena do meu moleque em pé no banheiro apertado metendo leite na minha boca como um cara adulto que estava aprendendo a ser. Era inevitável querer foder aquela bundinha branca dele, porque mesmo se tentasse ignorar, tudo me levava ao meio daquelas coxas. Estava entrando em uma merda que não dava pra fugir.

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5 Comentários

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  • Responder Escriba-T-JC ID:1ewgy0slnm39

    Texto muito bom, muito excitante e gostos de se ler… Nota 10

  • Responder Pass 29 ID:gsuffwt0c

    E aquela minha proposta de viagem? Como disse, sou branco, rabudo, 1,68 e estou lisinho, no ponto pra vc fazer o abate

  • Responder padcast57 ID:bf9xqgx49d

    adorei, sou passio procuro por ativos email [email protected].

  • Responder Cota ID:7xcccybk0i

    Caralho! Que conto gostoso!

  • Responder Boby ID:gqavr2izl

    Rogério você é uma delícia seu conto é maravilhoso você tem whatsapp enviar uma mensagem para [email protected]