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Noivo da minha irmã

832 palavras | 5 |4.05
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Sempre que conto essa estória pra alguém, as pessoas falam: nossa que abuso, vc foi vítima. Queria dizer uma coisa: não foi abuso, eu quis, eu gostei.

Moro numa cidade de interior na serra catarinense, somos em maioria filhos de imigrantes, cada um com suas famílias e tradições. As vezes amo, na maioria das vezes detesto essas tradições. Sou de uma família alemã, luterana, conservadora. Tenho duas irmãs, sou o caçula, modéstia a parte temos a beleza tradicional dos bávaros rosto largo, olhos azuis e cabelos loiros, procuramos nos casar entre si, alemão com alemão, mas há outras famílias aqui na região, minha irmã do meio resolveu quebrar a tradição e se engraçar por um rapaz de uma família de italianos, os Riguelli, eles tinham algumas fazendas de pinus e uma serraria para tratar as madeiras. Plantavamos maçãs em nossa propriedade e a gente não gostava muito deles porque as terras eram relativamente próximas e o Pinheiro solta uma resina no ar que é uma praga, altera o sabor de frutos e da água. Faz muito tempo que tudo aconteceu, eu tinha 13 anos, acho que tudo começou com uma festa da uva, onde minha irmã do meio, Graça, foi eleita rainha da uva, a mais bela garota da região, daí veio aquela macharada caindo em cima dela, ela escolheu esse rapaz, o Ângelo Riguelli, ela tinha 15 anos, ele 23, mas que homem bonito, olhos verde-folha, cabelos e barba negras, de um fio grosso, liso e brilhante, uma pele levemente bronzeada, do trabalho no sol. Meu pai não fez muito gosto da união, mas permitiu o namorico, por alguns meses se restringiu a visitas, eu tinha que ficar com eles pra cuidar da minha irmã, tarefa dada pelo pai. Gostava de observar o Ângelo, eu era uma criança safada que começava a entrar na puberdade, gostava de observar o volume nas calças dele, o que tinha entre aquelas pernas deveria ser grande porque enchia bem. Gostava de olhar os braços dele, tinha veias saltadas e pelos nos dedos, aquelas mãos que seguravam Graça, os músculos, o sorriso, os beijos que eles davam na varanda. Quisera eu receber os carinhos daquele homem tão másculo. Aos poucos Ângelo foi ganhando a confiança e a simpatia dos meus pais, noivou com minha irmã, mas tinham que esperar a minha irmã mais velha casar pra eles casarem depois, as tradições chatas de família, e a Lúcia, irmã mais velha, estava se enrolando com outro rapaz, esse sim de família alemã também, eles tinham umas questões que não vem ao caso contar, mas não tinham nem noivado ainda. Devido a distância, nem tão perto para se fazer a pé, Ângelo conseguiu a permissão de dormir lá em casa de sábado para domingo, vocês já entendem onde isso vai dar né? As meninas dormiam num quarto eu e o Ângelo no outro, foi arrumado um colchão pra ele no chão frio, do lado da minha cama, lembro claramente da primeira noite, devido o frio que faz por aqui, nunca tinha visto o Ângelo mais a vontade, mas naquela noite ele apareceu no quarto, banho tomado, com uma cueca samba-canção e nada mais, pude ver, pela primeira vez, o dorso dele. Tinha uma cor bem mais clara, por não levar sol, seu mamilo era rosinha igual o meu, pensei que ele era mais escuro, mas não. Tinha pelos no peito, na axila, aquilo era novo pra mim porque eu e meu pai não temos muitos pelos, aquelas veias saltadas no braço eram o que me atraiam mais, ainda hoje tenho tara nisso, era curioso ver as linhas de seu abdômen, os oblíquos, bem desenhados, indicavam junto com uma trilha de pelos, que saiam do umbigo, a direção do seu pênis. Podia perceber o cumprimento do seu membro pelo fino tecido daquela samba-canção azul escuro com uma estampa de pequenos quadrados branco e vermelho. Deve ter percebido meu olhar, mas Ângelo não falava muito comigo, chegava às vezes a ser até grosseiro, afinal eu era o moleque que empatava ele de pegar minha irmã, estava sempre ali, vigiando. Na primeira noite não houve nada ele só deitou e dormiu e eu também. Acordei primeiro que ele, ouvi Ângelo roncar, me virei pra olhar e já havia amanhecido, ele estava ali no chão, do meu lado, descoberto, de barriga pra cima, na luz do dia pude ver melhor sua beleza rústica, as fortes pernas abertas, eram tão brancas próximo da virilha que podia ver os vasos sanguíneos correndo embaixo da pele, a cueca marcava mais o seu órgão sexual, era grande, mesmo flácido podia ver o desenho direitinho, fiquei contemplando cada detalhe naquela manhã os oblíquos, os pelos, a boca, o braço e as veias que até hoje incendeiam meus pensamentos.

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5 Comentários

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  • Responder Helzinnn ID:8kqtlwo49d

    Teleegrammm
    Xbiel13
    Gostei do conto

  • Responder luciano ID:830y2s72v0

    nao de bola para os outros comentarios, tambem sou do sul e descendente de familia alema! mas o conto esta otimo bem picante e continue, please!

  • Responder Zé Casquete ID:8d5kxrsd9c

    Porra, é um conto ou referência histórica da região? Que bosta.

    • A1e5g7 ID:1se4fud2

      Vai lá e põe zero estrelas e não leia nada mais que eu escrevo. E vai tomar no cu antes que eu me esqueça

  • Responder Nakacliu ID:1daibi4t09

    Seu pai era racista?