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De prisioneiro à travesti prostituída

948 palavras | 3 |3.19
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São memórias pessoais de eventos que me transformaram em quem sou hoje.

Morava num barro de subúrbio, minha mãe me criou dentro de casa, quase não saía, tinha poucos amigos. A escola era o único lugar onde eu podia sair. Era bem tímido. Quando eu tava na quinta série perdi minha mãe num acidente de carro. Fui morar com minha avó. Nisso me desandei, passei a ir mal na escola. No bairro passei a andar com os piores tipos. Comecei a cheirar, e a roubar pra ter dinheiro pra cheirar.

Tinha uns 17 anos, tava na fissura, fique na saída da estação, fui seguindo um homem, quando tava sozinho me aproxime e puxei a carteira dele. Ele nem teve tempo, puxei e sumi. Dei sorte, tinha uns duzentos contos. Fiquei duas semanas de boa, cherei muito e ainda sobrou uns trocos pro pão da minha avó.

Depois, o dinheiro já tinha acabado, resolvi repetir. Mesmo lugar, achei minha vítima, segui. Antes de chegar no beco alguém me puxa pelo pescoço e tapa minha boca. Já nem me lembro de nada, acordei numa garagem com água na cara. “Ei ladrãozinho, tá lembrado de mim? Eu tava só esperando vc aparecer de novo. Agora quem manda aqui sou eu”. “Moço, me perdoa, eu moro com minha avó aposentada, eu tava no desespero…” “Desespero pra cheirar, né seu nóia. Mas eu vou te ajudar a largar esse vício, só que você vai ter que fazer o que eu quiser senão te estouro, tá certo?” “Por favor moço, juro que não vou fazer nada de mal pra você nunca mais”. Tá certo.

Era um homem forte, negro, uns 40 anos, uma barriguinha saliente. Usava uma camisa desabotoada, alguns pelos à mostra. Ele desabotoa a calça e coloca o pinto pra fora. Nada descomunal mas para alguém que nunca tinha transado e até então achava que nunca iria querer transar com homem, assustou. “Vem cá chupar meu pau, me convence. Se fizer tudo o que eu mandar direitinho eu deixo você ir embora” Disse isso enquanto a outra mão puxa uma arma que estava nas costas dele. Ele não chega a apontar a arma mas só de ver na mão dele já me faz me submeter a qualquer desejo deste homem.

Pego no pau dele. Está bem duro. Punheto ele bem de leve. “Agora poe na boca mas sem encostar os dentes”. Obedeço e vou chupando. Um gostinho salgado. O medo toma conta. “Tira essa sua calça”. Eu tiro. “Tira tudo!” Eu tiro a cueca também. Eu penso que ele vai comer meu cu, mas ele pega a arma e fala “abre essa bunda!” Eu com as mãos forço abrir e eu sinto algo gelado no meu cuzinho. Ele começa a enfiar a arma. Pavor, medo e estranhamente tesão. É uma sensação difícil de descrever mas que me marca pra sempre. Ele enfia o cano da arma e vai fazendo movimentos de vai e vem. Penso que ele vai atirar, penso que vai ser no próximo segundo, mas os segundos vão passando e logo minutos e minutos. Ele tira a arma “abre essa bunda!” eu abro e desta vez ele soca a pica dele no meu cu. E me come até gosar. Vai embora e tranca a porta.

No dia seguinte ele aparece com uma bolsa. Abre a mangueira e me molha. Abre a bolsa. “Veste isso aqui”. Uma calcinha fio dental, soutien e um vestidinho florido. Visto tudo. Me dá também um sanduíche em papel alumínio e poe um pouco de café. Devoro rapidamente pq estava com muita fome. Ele pega um cabo de um rodo que estava na garagem, pega um creme e vai passando na ponta. “Vai, fica de quatro”. Tenho medo, mas obedeço. Ele pega o creme e vai passando no meu cuzinho. Pega o cabo e vai enfiando devagarinho. Tira o pau pra fora e me manda chupar. “chupa meu pau sua vagabunda!” Vou chupando enquanto ele vai massageando meu cu com o cabo do rodo. Na medida que ele vai ficando excitado, os movimentos do cabo no meu cu vão ficando mais fortes. Sinto um pouco de dor até ele gozar na minha cara. Ele deixa mais algumas calcinhas, e outras roupas, todas bem femininas. Saias, vestidos, alguns shortinhos.

Os dias vão passando, já não tenho acesso ao mundo de fora há meses. As vezes ele fica um ou dois dias sem aparecer, mas sempre deixa alguma comida ou lanche. Bebo água e tomo banho na mangueira. Ele me deu o nome de Nandinha.

A fissura de cheirar passou. Passou como que se eu estivesse esquecido. Só o que me vem à mente é a pica dele. Quando ele não vem fico com saudades. Uma vez fiquei dias só. O dia que ele apareceu estava bem excitado. Amarrou minhas mãos num gancho que tinha no chão, com uma ripa de madeira me batia. Era uma dor gostosa. Depois me fodeu. Gosou na minha boca jatos e jatos de porra. Lambi tudo, ele me soltou e voltei pro meu canto.

Os dias foram passando, e eu devo ter ficado mais de um ano. Até que uma vez que ele veio bêbado, me comeu rapidamente e capotou. Aproveitei, peguei a chave e as coisas dele e fugi.

Com o dinheiro fui pra outra cidade e consegui abrigo numa casa de travestis. Me prostituindo levantei algum dinheiro e pude ter uma vida melhor. Passado tanto tempo mesmo com os traumas tenho sonhos eróticos com aquele homem, o Rômulo.

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3 Comentários

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  • Responder @tesao1000 ID:5pbbroruxik

    ate que gostei do conto, muito loco kkkkkk telegran @tesao1000

  • Responder Pachecao ID:xgn4gd99

    Adorei continue

  • Responder Saulo Batista ID:gqb0tbc8m

    Muito bom, tem mais pra contar