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Sob a explosão de um vulcão, encontrei o Amor!

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Sob a explosão de um vulcão, conheci minha esposa e vivemos uma estória de amor única que permanece firme até hoje, esperando o próximo vulcão para nos reforjar nas lavas do amor!

Essa é a estória da minha vida! Como conheci minha esposa e chegamos aonde chegamos após 5 anos! É meio longo, mas quis trazer detalhes que julguei importantes e, caramba, é a estória da minha vida, então quero contar como foi.

Grato pela visita!

Monte Tungurahua, Equador, Riobamba, Fevereiro de 2014.

Eu tinha me formado como Geólogo pela Universidade de Harward e decidi ser parte do corpo científico para o aguardado evento vulcânico no Equador. Estava me especializando em vulcanologia. Era algo que sempre me fascinava, a Terra reagindo e mostrando seus “orgãos internos”, seu furor e nada há que se possa fazer, mas estudar, antecipar, cuidar das cidades, das pessoas. Eu nasci para isso e ia longe ao falar sobre as questões geológicas, as camadas de solo, montar modelos matemáticos para antecipar esses magníficos acidentes naturais e como adaptar-se aos mesmos. Tenho vários estudos publicados e fui assistente do professor para pesquisas geológicas com candidatos à mestrado ou doutorado tamanho meu apetite pelo tópico.

Chamo-me Jethro, mas normalmente me chamam só de “J” (soa “Jei” em inglês). Sou um homem normal, 25 anos, 1.90, branco com o corpo coberto por pêlos longos castanhos, olhos azuis-claros, cabelo longo castanho-claro que gosto de usar preso no boné. Comecei a fazer judô aos 7 anos e explorei Jiu-Jitsu, Muai-tay até MMA mas minha preferência esportiva foi sempre futebol americano desde minha high-school.

Mãe francesa/brasileira, pai americano/italiano, deu no que deu: eu, mais velho, e mais três irmãs que são extremamente lindas sem falsa modéstia. Eu iniciei as três ou elas me iniciaram: foi mútuo e quando Andrée-Anne gritou e chorou ao ver meu mastro longo e largo socado em sua bucetinha, disse:

– J!!!! Aiiiiiiieeeeehhhhhh!!! Tá me rasgando por dentrooooo!! Aiiiinnnn… Socorroooooo!! Você tirou minha virgindade, maninho!… Sssshhh… Anhêeee….

Confesso que estava meio apavorado mas morto de prazer e tesão e devolvi um urro, falando ao seu ouvido:

– Anne… Ahhh… Ssshhhh… Você que tirou minha virgindade, maninha!… Gostosooooo…, até encher aquela bucetinha recém inaugurada com fortes jatos de meu esperma… Foi algo estelar, bem astral, maravilhoso!

Mas esta é outra estória da minha vida, não é o foco agora, então sem digressão…

Cheguei no Equador e logo fui recebido no aeroporto. Em antecipação ao esperado fenômeno havia muitos cientistas e pesquisadores. Era uma confusão de línguas faladas que pensei como teria sido a Torre de Babel e como as pessoas se sentiram naquela mistura de sons e trejeitos de linguagem corporal.

Tomei a fila para verificação de vistos e passaportes e notei uma moça em outra fila. Senti uma dor profunda no peito quando vi aquele anjo na minha diagonal. Aparentava mesma idade de minha irmã mais velha, cabelos negros até a cintura, por volta de 1.70m, olhos azuis-piscina, branquíssima que logo pensei nunca ter tomado sol na vida, ancas bem desenhadas em uma saia que ia até o joelho. Tinha um sorriso enigmático em lábios vermelhos sem baton. Não tinha sinais de pintura alguma e sua aura fazia parecer-se mais como uma anjinha, uma aparição assustadora e hipnotizante que fazia outras mulheres lindas sem gosto, sem sabor, maquiagem exagerada e má postura. Outros na fila ficaram mesmerados por aquela visão magnífica, mas a dor em meu peito não passava.

Pensei em um possível ataque cardíaco talvez. Tenho corpo malhado e perfeito, mas aquilo não passava e a fila andou: eu não, até ouvir alguém chamar minha atenção em italiano: “Scusa!”, ouvi. Olhei para trás, para frente e tentei dar passos lentos de encontro à guarita.

Fiz a imigração. Não mais a ví. Meu amigo me recepcionou:

– Parece que viu fantasma, meu! Vai morrer na minha frente ou esperar pra cair morto no hotel?

Sorri: – Ví um anjo, Fred! Ela… ela… Ví um anjo, cara!

Ele sorriu e me deu um murrinho no estômago com seu jeito inconvencional de conversar. Um grande amigo que, quando em minha casa em Charleston, mostrava-se desesperado para ser observado por minha irmã Anne, que lhe ignorava apesar de gostar dele!

– Muito galinha ele, irmão! Não quero homem que fica excitado só de ver uma calça branca pendurada no varal, poxa…

– Sabe que calça branca dá tesão até no varal? Nunca ouviu falar? E comecei a rir da carinha sapeca de Anne.

Ele me levou para um hotel onde a maioria dos pesquisadores estavam hospedados. Tirei a roupa e fui tomar banho. Lembrei-me daquela moça e não resisti masturbar-me por duas vezes, ainda assim saindo do banheiro exibindo meu membro duro em homenagem àquela deusa branca.

Preparei meus estudos, mas me lembrava daquela mulher cada vez que fechava os olhos, em uma ereção que me atormentava e fazia doer os testículos.

Vesti uma calça branca e uma camisa social de mangas longas azul-marinho. Coloquei um perfume muito básico, aparei a barba castanha e fui encontrá-lo para uma recepção que dariam aos pesquisadores.

O Tungurahua estava mais que ativo. Havia uma constante fumaça de gases e o céu de Riobamba estava mais escuro, o ar mais pesado.

Saí do hotel, tentando arrumar meu membro que insistia naquele quase priapismo que a moça havia me causado. Meu amigo percebeu na hora:

– Puteiro antes? Se for pra recepção de cacete duro vai virar notícia de jornal, cara! E caiu na risada diante do meu esforço em tentar ajeitar o membro para o lado! Merda!

– Puteiro que nada! Quero é encher a cara e esquecer aquela mulher do aeroporto, cara! Puta tesão do caralho que ela me deu que nunca me vi nessa bosta de situação! Aquela coisa deve ser uma bruxa ou uma succubus! E comecei a rir nervoso!

Explico: sei que sou um homem bonito, mas sou tímido. Sempre tive a maior dificuldade em me aproximar de uma mulher, então ou vivia enfiado nos livros e nos esportes, masturbando-me como um maníaco, ou minhas irmãs me forçavam a falar com alguém que elas mesmas arrumavam, quando eu conseguia me soltar e fazer a mulher gritar como uma louca até começar com a estória de estar apaixonada, o que invariavelmente me fazia, bem, sumir.

Não planejava uma relação com namoro e todo aquele drama inerente ao ofício, mas minhas irmãs faziam o que faziam de modo que não passava uma semana sem ter alguém para esquentar meu colchão, isto quando não eram as mesmas que fugiam de seus quartos para me fazer companhia e me acordavam chupando loucamente meu membro até beberem sua dose de leite de macho! Minhas irmãs têm adoração por mim e sou o protetor delas e as amo à mesma proporção, tanto que a coisa ficou tão próxima que se tornaram minhas amantes, apesar de nunca termos esfriado na relação e respeito fraternal, tudo às escuras de nossos pais que sempre reclamaram que eu tinha que ter uma namorada fixa, casar, ter filhos, mas eram orgulhosos dos meus resultados profissionais e acadêmicos. Meu pai chegou a aventar se eu tinha “outras preferências”, o que me levou à primeira vez ignorar meu genitor e deixá-lo falando sozinho na sala, pedindo-me desculpas e tudo mais.

Fato é que na recepção assinei o livro de presença e havia alguns professores que queriam conversar comigo. De outro lado, estava desesperado para me sentar e tentar esconder o volume que se mostrava.

Fiquei sem movimento quando vi a mesma moça entrar na recepção! Ela era meteriologista e estava vestida com um vestido azul-claro! Travei de novo: estava linda, com os cabelos soltos, carregando uma bolsinha da mesma cor do vestido, sapatos altos ornando e algumas poucas jóias, sem nenhum traço de maquiagem!

– Velho! Vão te prender por atentado ao pudor, em pé de pau duro e fixado naquela mina, porra!

Tremi: Quem é aquela mulher, Fred?? Porra meu, é a mesma mina do aeroporto, cara! Caralho!!!

O cara caiu na risada e me carregou para uma mesa e começou a conversar!

– Seu bicha! Aquela não é pro teu bico não, viado! Aquela é a Ginette, meu! Eu tô transando com a colega dela, meu! Mór loirinha tesuda, cara! Elas estão no mesmo hotel nosso. São francesinhas e vieram representando a porra do governo e da Universidade de Paris!

– Porra, cara! Como você sabe disso tudo e eu perdido no mundo, caralho? Por que a mina não é pro meu bico, cuzão?

– A Ginette é judia cara. Ela é virgem e tá noiva de uma bicha lá em Paris… Ninguém encosta a mão naquela mulher e ela fica louca se ouve piadas, cara! Ela é inascessível, meu!! Desencana! Ela tem 24 anos e tá finalizando o mestrado com a minha ficante. Ninguém tocou naqueles peitos ainda meu, só mamãe apertou aquela pele, cara! Desencana que ela já tem um cara judeu das famílias deles que é rico pra cacete e eles tão juntos há 2 anos e o cara não encostou nela ainda, meu! Acha outra, viado!

Eu olhei para ele e não resisti! Caí na risada e falei que ele fez meu dia!

– Tá variando já, Jethro?? Porra meu, te falo que a mina é proibida e tu fica feliz, seu porra? Minha ficante tem outras amigas gatas pra tu afogar o ganso, cara! Foca no que tu veio fazer aqui, véio!

– Tô focado, Fred… Tô super focado, cara!

– E de cacete duro de novo, maluco! Essa porra dá duas da minha, viado! Tu vai desmaiar com falta de sangue nesse cérebro de bosta, meu!

Caímos na risada e bebi champagne, conversando com outros colegas e pesquisadores e a coisa foi assim. De quando em quando eu arrumava posições para olhar a Ginette e ela percebeu e abaixou os olhos, ficando com as bochechas rosadas.

Ficamos nesse jogo de gato e rato por 1 hora, trocando olhares e disfarçando para todos, mas mantendo-nos no raio visual um do outro.

O baile começou. Casais foram para a pista e começaram a dançar. Eu me sentei sozinho e fiquei disfarçadamente olhando para ela. Ela rejeitou dançar com uns homens e sentou-se sozinha também, olhando para mim à distância.

Não sei o que me tomou, mas me levantei e fui à sua mesa. Ela só falava Francês pois não entendi porra nenhuma do Inglês dela! kkkkk Amei minha senhora genitora naquele momento, por ter ralhado comigo para aprender as 4 línguas da minha linhagem: ela fez questão do meu francês ser bem fluente e fui logo na língua natal daquela mulher.

– Você é linda… Você está linda… Você está maravilhosa… Errr… Desculpa…

Pelo seu olhar congelado entendi que falei tudo errado e abaixei a cabeça, envergonhado.

– Desculpa. Vou deixá-la sozinha. Sou um estúpido mesmo…

Virei as costas e voltei para minha mesa carregando o peso da crosta terrestre nas costas, sentindo-me um idiota inútil e incoerente que estragou tudo antes de alguma coisa começar…

Sentei e bebi outro copo de champagne já pensando em voltar para o hotel e me masturbar até assar o cacete. Fechei os olhos e me perguntei porque sou tão articulador no trabalho e na faculdade e um idiota quando era para falar com garotas! Maldito destino, pensei.

Fui levantar para sair. O Fred estava dançando agarrado com a outra francesinha, então não falei nada.

De repente, páro novamente: à minha frente estava aquela obra de arte Francesa! Aquela musa linda, sorrindo, vermelhinha, que perguntou:

– Achei que fosse me chamar pra dançar. Já aviso que sou péssima dançarina, mas vejo que está indo embora, então desculpa…

– Ginette… Me desculpa ser tão tolo e afobado… Dança comigo, senhora?

Senhora?! Que porra acabei de falar pra uma menina mais nova que eu, merda!

– Vem! Falou sorrindo. Você sabe meu nome mas não sei o seu…

– Jethro. É Jethro, mas pode me chamar de J só…

Peguei em sua mão e notei que ambos tremíamos. A levei ao centro da pista e a abracei de leve, mantendo-a distante do meu membro que estava uma barra de ferro, sentindo minha cueca já molhada.

Fato é que ela era ótima companhia. Conversava muito, falando baixo, era menor que eu, então inclinei meu rosto para poder ouví-la e dançamos mais lentamente que todos os outros casais. A música acabou e alguns casais voltaram às mesas, mas nem nos demos conta do fato e continuamos a dançar até a música seguinte, e a seguinte, e a outra, e a seguinte, passando um bom tempo juntos.

Na última música, lembro-me claramente que tocava “Wonderful Tonight” do Eric Clapton e a abracei forte ao meu corpo, fazendo-a sentir minha paixão e calor, ao que ela deitou sua cabecinha no meu peito e relaxou em meus braços, colocando suas duas mãos apoiadas no meu peito.

Não resisti e beijei sua cabecinha de leve. Porra! Não queria assustar a menina e estragar a noite, mas o perfume dos seus cabelos sedosos, sua pele macia, a forma como seu corpo se encaixa no meu, não deu para resistir!

Senti ela tremer e tentar se afastar.

– Xiuu… Calma… Desculpa…

– Estou com medo, Jethro… Nunca dancei com alguém… Estou nervosa… Desculpa, tá?…

Parafraseei a música: you are wonderful tonight!… (você esta maravilhosa nesta noite)

Ela voltou a deitar no meu peito e voltei a beijar sua cabecinha com leveza. Forcei um pouco meu membro pouco acima de seu púbis e a senti tremer.

Naquele momento todas as minhas convicções, meus planos, minhas idéias, ideologias, meus sonhos, tudo se esvaiu de minha mente e a abracei forte e senti novamente a dor no peito. Naquele momento eu me apaixonei por aquela mulher. Naquele momento eu amei aquela menina que acabara de conhecer! Nunca me senti assim e tremi todo o corpo quando a vi levantar o rosto, olhar nos meus olhos com aquelas pedras azuis e beijar de leve meu peito.

A conduzi para um lugar mais escuro. Olhei para ela, fixo em seus olhos e ela me fitou de modo intenso. Lentamente desci meu rosto, olhando seus lábios rosados, e dei um selinho lento, ao rítimo da canção… Ela fechou os olhos, deu um profundo suspiro, me olhou e passou os braços pelo meu pescoço, me puxando para um beijo suave, mais longo, mais doce, senti sua língua passando nos meus lábios e abri minha boca para tomar a linguinha dela. O beijo se intensificou e eu a apertei e passei a sugar sua saliva e dar a minha para ela chupar e ficamos naquele amasso gostoso até a música acabar.

Nos separamos e ficamos envergonhados… Mantive meus olhos nos dela e ambos estávamos ofegantes e nos olhando, sorrindo levemente e nos abraçando.

Me liguei que estávamos há muito tempo juntos, então nos separamos e ela sorriu.

– Ia te agradecer pela música, Ginette… Agora te agradeço por existir… Te agradeço pelo teu carinho… Te agradeço por ter confiado em mim e te peço desculpas se eu te deixei assustada… Agora fiquei com um grande problema…

– Eu fiz alguma coisa errada, Jethro? Eu não tinha beijado ainda… Foi tão ruim assim? Fazendo biquinho com rostinho surpreso e triste.

– Não amor… Não meu amor… Esta noite é a primeira noite da minha vida. Eu ainda não tinha vivido e acabei de descobrir isso agora, amor… Meu grande problema é como fazer para voltar a existir longe de você, pequena… Estou nos US, você na França… Você… Você tinha outros planos… Eu também, mas o único plano que tenho agora é não te deixar mais sair de perto de mim, pequena…

– Você me chamou de meu amor, Jethro… Eu sou noiva… Bem, eu era… Agora não dá mais… Seria mentir para ele, para nossas famílias… Eu nunca me senti assim, sabe… Quando te vi no aeroporto todo meu corpo tremeu… Eu fiz tudo que pude para parecer que estava te ignorando, mas você tomou meus pensamentos e eu chorei muito no hotel, mas não resisti ao teu jeitinho inseguro e à tua presença, meu menino…

Pronto: apaixonei e apaixonei ela!

Sua amiga chegou fazendo um monte de perguntas e o Fred me levou para a mesa. Nos separamos, mas nos olhávamos sistematicamente!

– Porra cara!!! Como conseguiu fazer isso?? A mina é inatingível e tu dançou com ela no maior pega e ela te beijou, porra??

– Cara… respeito na mina, porra… Minha vida acabou de começar Fred! E vai se fuder que não tenho que te dar satisfação, cara!

– Amanhã a gente madruga, bro! Vamos pro hotel preparar o equipamento! Talvez a Joanne vai ficar comigo amanhã a noite cara! Quem sabe não rola tu ver a Ginette no “pacote”? kkkkkk

– Viado! Vamos embora, cara!

Levantei e vi flores em uma mesa. Retirei uma rosa vermelha como os lábios da Ginette e fui à mesa em que ela estava toda eufórica falando com sua amiga e só deixei a flor em sua frente. Nada disse. Calado fui, calado fiquei. Somente fiz todo o processo com os olhos fixos nos dela, que me acompanhou em todo o trajeto e sorriu, roxinha de vergonha. Pegou a rosa, cheirou me olhando e deu um beijinho!

——–

Iríamos ficar no Equador por duas semanas. Ninguém sabe quando a panelona vai estourar, então tínhamos uma agenda pesada que contava com palestras, reuniões sem fim, discussões, desenho de modelos e analisarmos as medidas que o governo local estava tomando para proteger a população. Eu me enfiei de cabeça no trabalho e na pesquisa e não vi Ginette durante a semana.

Ela também se enfiou no trabalho e tratava das coisas de seu campo de conhecimento, então ficamos distantes naqueles dias. Eu me perguntava que parte do meu cérebro doente esqueceu de pedir o telefone dela para ao menos trocarmos mensagens, mas nada. Fred também não fez nada além de trabalhar como um burro de carga e não viu Joanne também como esperara! O cara estava prá lá de irritado e eu também, até que arrefecíamos as coisas nas cervejas locais, sem tocar nos nomes das francesinhas.

O final de semana chegou e eu não tinha perspectiva de vê-la novamente. Pensava até que ela já teria retornado à França e tudo aquilo foi uma paixão colegial sem futuro, quase platônica, como ‘summer camp’, não fosse eu ter realmente ficado sentindo o calor dos lábios e do corpo de Ginette.

Falei com minhas irmãs e contei a coisa toda. Anne me encheu de conselhos malucos e me odiou quando disse que esqueci de pedir o telefone de Ginette. Ela queria conhecer a menina que abalou seu irmão e acabou dando com os dentes na língua para toda a família: finalmente eu era o idiota original…

A noite Fred me chamou para irmos ao restaurante do hotel. Haveria uma palestra de uns meteriologistas e eu quis assistir. Fred levou escondido uma garrafa de cognac Coivisier e já estava mais alegrinho, mas eu estava quieto e sentindo um tremendo vazio no peito que nem o trabalho ou as pesquisas preenchiam.

Estagnei de novo: Ginette assumiu o pódium e começou a apresentar as coisas. Ela me viu, sorriu brevemente e perdeu o foco durante uns poucos segundos, voltando a resumir seu trabalho. Que mulher inteligente, como argumentava conceitos complexos de um modo tão claro e didático que até um estúpido como eu estava entendendo o que a menina falava. Viajei longe na voz daquela mulher que nem notava a tradução simultânea que a acompanhava no painel.

Após a aprensentação, fez-se uma fila para saúda-la e todos tiravam fotos com ela e seu grupo. Joanne também estava uma estonteante gata loira, mas Ginette ocupava todo o lugar.

Ví a fila e a cara de babão de Fred para a Joanne e fiquei meio depressivo, pensando em como jamais tocaria novamente naquela minha deusa Francesa. Levantei e olhei diretamente para ela, que me olhou de volta e ficou como que tentando descobrir meu olhar.

Saí. Voltei ao quarto e desabei na cama. Fred não entendeu nada e ficou esperando para falar com Joanne. Fechei os olhos e voltei a sentir a dor no peito e achei que ia me despedir do mundo. Como voltaria para casa? Como viveria depois daquilo?

Ouvi batidas leves na minha porta e pensei que o Fred ia querer camisinhas. Coloquei um shorts e peguei umas camisinhas para lhe dar e fui abrir a porta. Perdi o fôlego novamente! Estava só de shorts que é como uma cueca samba-canção, de pau meia bomba e lá estava Ginette, ainda com o vestido que usou na palestra…

– Oh! Desculpa… Não sabia que estava pronto para dormir… Não quis atrapalhar, mas fiquei sem entender porque você não quis falar comigo após a palestra. Vou te deixar sozinho, tá? Desculpa a intromissão!…

Eu somente olhei para ela, odiando estar segurando camisinha e atirei longe aqueles pacotinhos odiosos! Eu suspirei fundo, sentindo meu peito expandir e arrumei coragem sei lá de onde e puxei ela pela mão para dentro do meu quarto, calmamente!

Ela pareceu assustada, mas a abracei no meu peito e ela colocou as mãozinhas e alisou os pêlos do meu peito e parou de reagir, respirando fundo e se aconchegando ao meu abraço apertado!

– Eu não devia estar aqui… Desculpa Jethro… Nunca vi homem sem roupa… Preciso ir embora… Me deixa ir, amor?… Mas não fazia nenhum gesto para sair, só alisando meu peito e segurando meus pêlos longos.

– Demorei 25 anos para te encontrar. Você não vai a lugar algum, pois o único lugar que te pertence é onde você está agora, Ginette… Fica um pouco comigo, fica? Quer que eu me vista, amorzinho?…

– Me abraça então… Fica assim… Teu corpo é tão forte e tão quente… Eu não consigo resistir a você, menino… Eu nunca me imaginei nesta situação mas fiquei viciada no teu calor, J…

Eu segurei seu queixinho e olhei em seus olhos. Sorri profundamente e tomei seus lábios em um beijo que começou terno, mas passou a selvagem em poucos segundos. A tomei no cólo e a levei para o divã, tirando seu vestido durante nosso beijo que se prolongava.

Agora pensa numa mulher de corpo absolutamente perfeito, sem marcas de nada, cheio de curvas, sem gorduras, forte, mas sem músculos salientes, só aquela escultura que Deus fez e jogou o molde fora!

– Eu nunca fiquei nua na frente de um homem, amor… Nem meu pai me vê assim desde que eu completei seis anos, sabe… Estou assustada, mas não tenho forças para te evitar, Jethro… O que você fez comigo que me mudou e me tornou dependente de você, amor?… Eu não sou assim, amor… Eu não sou assim… Estou parecendo uma menina fácil que eu tanto condeno… Eu não sou essa, sabe?… Nunca quis ser e não sou, amor… Estou muito assustada, mas não consigo sair de você, amor… Me ajuda…

Meu membro há muito havia saído pela abertura do shorts e babava a barriguinha enxuta de Ginette… Ela se mexia e fazia meu membro passear nela, manchando aquele corpo com meu líquido que saía abundamente. Voltei a beijá-la e comer sua boca, soltando seu sutiã e a trazendo para cima de mim, deitando-a na cama, sem parar de acariciar seu corpo e beber os beijos daquela boca, sentindo seu corpo tremer, se excitar, buscar mais contato e se encaixar ao meu.

A puxei mais para cima e comecei a descer sua calcinha de rendas. Ela parou, sentindo meu movimento, e me fitou nos olhos de boquinha aberta e olhos que não consegui desvendar se era prazer, amor ou medo. Eu parei. Aquilo não era uma transa. Eu estava morto de tesão, mas aquele era o menor dos sentimentos que lutavam dentro de mim.

– Desculpa, Ginette… Perdão, amor… Não quero te desrespeitar, mas estou aflito de amor e desejo por você, pequenininha minha…

– Tira, Jethro… Seja gentil comigo, amor… Eu jamais pensei em estar com um homem na vida ou ficar nua sem estar casada, mas você me dominou de um jeito que eu não consigo mais ter vontade própria, não consigo mais te resistir, não consigo mais resistir a esse desejo tão intenso, tão forte, mais forte que minha convicções, mais forte que minha criação, que a minha própria vida, Jethro… Me faz tua, amor… Só tua… Adianta tudo e me possui, amor… Eu sou tua desde o primeiro momento que te vi… Você me quer?…

Não respondi. Somente a beijei, rolando por sobre seu corpo e colocando-a carinhosamente no meio da cama. Beijei seu pescoço e chupei forte, com pequenas mordidinhas para não marcar muito sua carne alva, e fui descendo.

Os seios eram magníficos! As auréolas eram rosadas bem clarinho e totalmente simétricas e eu os beijei e os devorei, fazendo gritar de dor da primeira vez sendo possuída e comida nos seios e do prazer que lhe causou. Mastiguei aquelas carnes macias e puxava com os lábios, sentindo ela puxar meus cabelos e se retorcer o corpo e o quadril e fui descendo na sua barriguinha e enfiei a língua em seu umbigo, deixando aquela entradinha toda cheia da minha saliva. No processo, puxei a calcinha dela até abaixo dos joelhos e ela se movimentou, tirando a última peça de seu corpo virginal, agora embaixo do meu.

Levantei-me, olhando seu olhar vago, seu corpo vermelho com as marcas que deixei, seu monte de vênus muito bem aparado, com uma fina camada macia de pêlos negros como se ela fosse uma adolescente. Tirei meu shorts e meu membro bateu na barriga, para um susto imenso dela, que tampou a boquinha e arregalou os olhos. Fiquei preocupado que ela fosse desistir de tudo ao me ver nú e fiquei olhando seus olhos para saber se devia me vestir de novo e parar com aquilo tudo… Respirei e fiquei olhando ela.

– É imenso, Jethro!… Eu nunca vi nada parecido nem sabia que ficava desse tamanho, amor… É lindo também, teu rosto, teu corpo, teus pêlos, você é um homem muito grande, muito lindo, não sei como faz para ficar inseguro, amor… Ainda me quer?…

– Você é minha para sempre, Ginette… Eu te quero até deixar este planeta, amor…

Ela ficou vermelhinha de novo. Corava fácil naquela pele pálida, e separou as pernas levemente. Eu olhei e não resisti: beijei e chupei os dedos dos pés e fui subindo para a panturrilha, as coxas grossas, firmes, perfeitas e fui deixando minhas marcas de beijos, chupadas e mordidas, até que cheguei ao seu sexo. Olhei para ela e sorri, dei um beijo no seu umbigo e fui descendo até tomar seu clitóris inchado, aparecendo somente a pontinha numa bucetinha fechada que tinha certeza que eu não caberia dentro.

– Ahhhhhhhhh… Shhhhhh… Shhhh… Ah, meu Deus!… Que gostosooooo!…, Ginette gemeu alto quando eu penetrei ela com a língua, fazendo o desenho de seu sexo e sugando forte seu clitóris’.

Abri sua bucetinha e passei a lamber até o cuzinho doce, rosinha, intocado, cheio de preguinhas e chupava até o clitóris, quando fazia um movimento intenso circular nele, até a menina começar e gritar, perder o controle do corpo e se contorcer aos pulos na minha boca, fazendo escorrer seu líquido claro, que chupei todo e suguei forte até ela parar e relaxar que eu pensei que ela tivesse desmaiado ou dormido.

Deitei-me ao seu lado, fazendo carinho em seus cabelos, seu rosto, seus seios dando pequenos apertõeszinhos nos mamilos inxados que ela respondi com gemidos e uma respiração rápida e profunda…

– Eu te amo, Jethro… Eu te amo… Eu te amo… Eu te amo… Meu primeiro orgasmo foi na tua boca, menino e você bebeu todo ele, amor… Me ensina a retribuir, J?

– Vem, amor… Faz como eu fiz contigo e cuidado para os dentes não me machucarem, tá? Faz até onde você consegue e aguenta que a tua presença aqui já é a maior retribuição que eu poderia sonhar por toda a vida, Ginette…

Ela traçou os passos mentais do que eu fiz nela e chupo minha boca, sugou meu pescoço e foi para meus mamilos, que ela tomou e chupou com tanto cuidado e carinho, ainda cheia de vontade, que eu me senti mal em tê-la pego tão forte. Ela esfregava o rostinho nos meus pêlos e os respirava, ofegando e arfando neles, descendo até meu umbigo, pegando meu membro e puxando de lado para me chupar direito. Me olhou nos olhos e olhou para meu membro todo melado e pulsante e deu um beijo na cabeça. Beijou novamente e aos poucos foi tomando a cabeça inteira em sua boquinha.

Eu estava muito excitado e não resisti muito àquela mamada dela, segurando sua cabecinha e gozando em sua boca, vendo seus olhos me olhando meio que desesperados, sem saber o que fazer.

– Engole todo meu leite, amor… Bebe todo que você logo se acostuma ao gosto do meu leite de macho, Ginette… E ela o fez com grandes goles, bebendo todo meu líquido e manteve a pressão, sugando toda a cabeça, até onde alcançava que eu podia sentir sua gargantinha em um pouco mais que a cabeça e se manteve chupando e lambendo, até eu desabar e chorar.

Sim. Chorei. Que merda, mas nunca senti tanto prazer na minha vida. Ela voltou e me beijar, beijar meus olhos e se deitou no meu peito, fazendo carinho nos meus pêlos enquanto eu respirava profundamente.

– Fiz errado, amor? Te machuquei? Você chorou, Jethro… Desculpa, amor… Foi a minha primeira vez…

– Amor… Chorei de amor por você, nesse momento sublime que você me proporcionou… Você foi muito além de perfeita, Ginette… Foi prá muito além do que eu posso descrever, amor… Desculpa te assustar, mas nunca senti nada igual, amor…

Ela me sorriu e se deitou, beijando meu peito e me deixando recuperar. Mas meu cacete não amoleceu e eu a puxei para mim e voltei a beijar sua boca, sentindo o meu sabor em sua boca e fazendo-a sentir seu sabor na minha em beijos fortes e muito gulosos pelos dois.

Subi nela novamente e ela automaticamente abriu bem suas pernas, me recebendo na sua intimidade.

– Seja gentil, Jethro… Você é muito grande, amor… Nem consegui receber mais que sua cabeça na boca amor… Vai me abrir muito… Estou assustada, sabe…

– Eu te amo, Ginette… Eu te amo, amor… Eu te amo muito… Se você sentir muita dor é só pedir para eu parar, ok?… Eu jamais vou te machucar de jeito algum, amor. JAMAIS, entende?

– Vem, Jethro… Me faz mulher… Me faz tua mulher, amor… Eu jamais vou deixar outro homem me tocar por toda a minha vida, Jethro… Vem…

Eu voltei a beijá-la forte, com muita paixão e expandindo todo o sentimento de amor que explodia em meu coração. Encaixei a glande em sua vagina que vazava muito do seu líquido lubrificante e fiquei atento à sua reação para parar na hora.

Fiz pressão e senti sua bucetinha ceder e abrir, tão molhada que estava. Ela gemeu forte e eu parei com a cabeça encaixada e deixei ela voltar a abrir os olhos e se recuperar. Ela me olhou e sorriu, escorrendo uma lágrima de seu olho direito.

Meu Deus! Como eu amava aquela mulher!

Não resisti e achei que seria melhor fazer de uma vez para ela sofrer uma vez só e empurrei com carinho mas com firmeza meu membro latejante nela, sentindo sua bucetinha abrir e resistir, daí estoquei e senti rasgar seu hímem e meu membro mergulhar naquele fogo daquele vulcão que ela tinha entre as pernas até ouvir seu gemido e grito alto!

– Ahhhhhhhhhhhh!!!! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhhhhhhh!!! Está me abrindo toda por dentro, Jethro!!! Hummmmmmm…. Aiiiinnnn… Ooooohhhhh… Pára um pouco, amor, mas não tira de dentro.

Parei na hora com mais da metade do membro dentro daquele corpo lindo, assistindo-a chorar muito e se mexer para tentar amenizar a dor de sua transição para ser uma mulher completa. Nunca senti um aperto tão forte no meu membro, nem quando deflorei minhas irmãs! Era algo que jamais tinha sentido que acabei me descuidando e, pensando em beber suas lágrimas e beijar sua boca, acabei estocando o resto até o final na sua bucetinha, agora toda arrombada!

– Aiiiiiiinnnnnnnnnnnnnnn!!!! Pedi pra você esperar, amor!!!! Rasgou até o final e tá empurrando o meu útero, Jethro… Que dor, amor… Que dor horrível…

– Me perdoa, meu amor! Meu Deus!!! ME PERDOA, GINETTE!!!! Não era minha intenção… Não fiz com maldade, amor… Sou um idiota estabanado, amor… Quer que eu saia de você?… Perdoa minha estupidez, Ginette… Por favor, amor…

– Fica quieto, J!!! Não basta a dor que me causou e fica se desculpando, poxa!… Sou mulher e vou me adaptar a você… Cala a boca e me beija, poxa…

Aos poucos coloquei meu peso naquela mulher recém-deflorada, bebi suas lágrimas e tomei sua boca em um beijo que começou sem ela corresponder, até que ela abraçou meu pescoço e me beijou bem forte, abrindo as pernas e forçando seus pés nos meus rins, me fazendo entrar inteiro e forçar o cólo de seu útero mais para o fundo.

Ela gemeu muito, mas compensava com os beijos e eu não resisti e puxei até a metade e soquei de novo naquela bucetinha que insistia em esmagar meu membro em todo seu comprimento.

– Ahhh… Ahhh… Shhhhh… Mete forte, amor… Possui minha alma que meu coração já é teu há muito tempo… Por favor, tem piedade de mim e não goza dentro, amor… Mas faz forte e mostra que é esse homem forte e macho além de amoroso… Me possui… Vem, amor… Sou tua mulher agora, Jethro… Para sempre, amor…

Hora de ser homem, pensei. Puxei meu membro até a cabeça e enfiei inteiro dentro dela, rebolando no fundo e massageando aquela carne esponjosa no final da bucetinha dela. Comecei devagar, vendo a entrega dela, mas perdi o maldito controle de novo e comecei a estocar forte e fundo, arrancando gemidos, choro, gritos e totalmente me esqueci que ela pediu para não gozar dentro dela.

Estava perto do meu ápice e ela teve um orgasmo imenso, chacoalhando todo seu corpo debaixo do meu… Após alguns segundos outro, e outro e outro e ela tremia inteira e me puxava mais para dentro e eu forçava aquela carne no fundo da bucetinha dela até que não aguentei e estoquei com força, parando todo enfiado naquela carne macia e ejaculei como um garanhão cobrindo uma égua sem me mover um milímetro, todo dentro e enfiado nela, que tinha outra sequência de orgasmos me arranhando as costas que ainda hoje carrego as marcas.

Não saí de dentro dela e fiquei enfiado e pulsava meu cacete naquela bucetinha. Ela me olhou totalmente suada, gemeu e me beijou.

– Falei para você não gozar dentro, amor… Pedi piedade, mas você não me permitiu, Jethro… Você me dominou e tomou meu direito, minha vontade, pra cumprir a tua… Você me inseminou, amor… Estou lotada do teu leitinho… Senti ele todo dentro do meu corpo, logo abaixo do meu estômago… Estou toda melada e quente por dentro do teu gozo, amor… Eu te amo, meu homem, meu macho…

Pensei em me desculpar, mas sou o macho e foi a coisa certa a fazer, pensei. Quando pensei em falar alguma coisa, o chão começou a tremer, as coisas começaram a balançar e cair e ouvimos uma explosão forte!

– O vulcão explodiu amor… A gente devia estar lá, mas estamos aqui, Jethro… O mundo está acabando e agente está se beijando, se amando e se tornando uma só carne, amor…

– Se a gente morrer agora, há que existir uma versão de um mundo em que a gente esteja juntos de novo, Ginette! Eu não vou parar de te amar agora, amor… Eu preciso de mais, muito mais… Vamos nos amar muito enquanto o mundo está caíndo e morrendo, amor…

– Eu te amo, Jethro, meu homem, meu macho. Me ama o quanto quiser, o quanto precisar e deixa o mundo acabar em lava amor… Não vai ser tão quente quanto nosso amor agora, Jethro… Se eu morrer agora, morro uma mulher completa e feliz, amor… Me rega mais com teu sémen amor… Me ama mais que eu preciso muito mais de você também, minha alma gêmea!

Dormimos juntos, acordamos e fizemos amor – não transamos ou fizemos sexo, mas amor mesmo – por mais cinco vezes e eu gozei até me secar naquela mesma carne esponjosa e macia que eu nunca tinha sentido antes com nenhuma das minhas parceiras.

Acordei no dia seguinte. Estava sozinho no quarto. A cama mostrava três grandes manchas de sangue e esperma secos. Ela tinha ido embora.

Agora é que fudeu tudo. Entrou um puta vazio tremendo no meu coração e eu fiquei perdido. O Fred bateu na porta e entrou.

– Caralho, cara! Matou alguém aqui dentro? Tudo fudido de sangue, seu porra! O que rolou aqui, cara? Pegou cabaçou de novo, viado? A porra do vulcão estourou tudo, véio!

– Vai se fuder, Fred! Pega o cognac que eu preciso beber cara!

– Puta que o pariu! Tu fudeu a Ginette, cara? É pecado na religião dela, seu bosta! Tu fudeu a vida da menina, cara! Caraiooooo!

Ele voltou e enchemos a cara o dia todo. Não respondi nenhuma pergunta dele. Era coisa só minha e da Ginette e jamais eu exporia minha mulher. Ele contou que comeu o cú da Joanne e a menina apaixonou nele, mas as duas foram embora com sua delegação naquela manhã.

Aquilo gelou minha alma. Não tinha o telefone da menina. Nem e-mail. Nem o sobrenome dela. Só “Ginette de Paris”. Poderia pesquisar e achar o resto, mas uma coisa é ela me dar o contato dela, outra é eu virar um stalker e ficar indo atrás dela. Não sou isso e jamais iria atrás dela.

——–

Fazia um ano e meio que tinha voltado para casa. Fiquei apático. Minhas irmãs vinham me ver todos os dias, mas nunca mais eu toquei sexualmente em nenhuma delas. O Fred começara a namorar a Anne e ambos estavam felizes. Eu fiquei feliz por eles: ele é um bom homem e ambos são meio malucos, mas maluco com maluco se entende.

Mas fiquei apático. Tive ataque de ansiedade quando acordava a noite e não tinha a Ginette. Pausei os estudos, meu trabalho, e me enfurnei na academia, fazendo meu corpo ainda mais forte, mas acabei agredindo uns colegas de modo excessivo durante os treinamentos de luta e fui repreendido. Não havia par para aguentar lutar comigo, então desisti. Parei de lutar com sparring e comprei uma casa na praia de Myrtle Beach somente para mim. Passei a viver sozinho e só ficava na praia, vazio, apático, sem planos, sem vontade, sem fome.

Recebia visitas nobres de professores, colegas, Fred também, mas agora eu bebia muito mais que ele e não comi mais ninguém depois da Ginette. Perdi realmente o tesão pela vida e ia nadar no mar, pensando se queria retornar para a insignificância da minha vida ou me deixar afogar. Sim: cheguei a esse ponto.

Minha família sabia de tudo, ou por mim mesmo ou pelo Fred que, bem, contou todos os detalhes que contei aqui.

Um dia minha mãe veio me visitar. Ela disse que ficaria comigo por uma semana se eu permitisse.

– Mãe… E lá tem que me pedir isso, pô?… A senhora fica aqui o tempo que quiser… É sempre bem-vinda e a senhora sabe disso.

– Então, filho… Eu entendo o que acontece quando a gente passa a amar alguém… Estou casada com teu pai há 26 anos e nunca me deixei ser tocada por outro homem… Fiquei apavorada quando descobrimos que eu estava grávida de você, mas ele correu me assumir e você recebeu o título de prematuro e final da estória. Acho que eu era gostosa também pro teu pai ficar maluco assim, mas Italiano é assim mesmo.

Me arrancou uma risada: minha mãe! kkkkkk.

– A senhora é mulherão e ainda dá um caldo, dona Giselle!

– Bobo! Senti muita falta do teu sorriso filho, mas tenho outro assunto que me trouxe aqui, amor. Só não sei como falar, mas não posso ver meu filho morrer aos poucos na tortura do amor ausente e te vedar o que é teu por sangue e direito!

– Porra, mãe! Matei alguém? Que merda eu fiz agora? Minha vida é uma merda e tem mais vindo ainda no ventilador?

– Olha como fala comigo, menino! Nunca me faltou com o respeito e não aceito isso agora!

– Desculpa, mãe… Minha cabeça tá longe… Desculpa…

– Está tudo bem, amor… Não há nada que se desculpar, mas tem essa coisa que preciso tratar com você, filho… Eu fiz uma coisa que nunca tinha feito antes e estou arrependida, mas fiz e pronto… Agora preciso fazer as coisas ficarem certas e tirar esse peso de mim, amor.

– Putz, mãe. Foi a senhora que matou alguém? kkkkk

– Falo sério, Jethro! Eu te peço desculpas, filho. Eu sei da tua dor e achei que deveria fazer alguma coisa. Estava curiosa ou desesperada, não sei, mas tomei a liberdade de ler tuas correspondências, amor. Desculpa a mamãe, tá?

– Putz mãe! Leu minhas cartas? Que droga, dona Giselle!…

– Eu sei. Eu te criei um homem de bem, forte e delicado, agressivo e compassivo, um homem de verdade e não passo um minuto da minha vida sem agradecer a Deus o homem que eu criei e você se tornou, filho. Eu sei sobre você e tuas irmãs e não te culpo também, amor.. Elas me contaram tudo… Eu mesma já me peguei com pensamentos, mas foram só pensamentos… Fica calmo que não estou triste ou frustrada contigo, tá?… Mas senti necessidade de ler, sabe… Eu não sei o que falar, então só vou te dar uma correspondência que mudou a minha vida… Toma filho, lê… Fica calmo e lê, tá?

Estava tremendo da minha mãe saber sobre minhas irmãs e eu… Que merda que não dou uma dentro, porra!

Recebi uma carta grande. Era de Joanne, com endereço em Paris. Comecei a tremer as mãos, lembrando-me de tudo que me aconteceu durante a erupção daquele maldito vulcão que explodiu minha vida e a levou junto às lavas que cuspiu. A carta era de um papel único e tinha várias fotos dentro. Peguei primeiro o papel para ler:

“Jethro, meu amigo e irmão!

Perdoa nós voltarmos para Paris sem a Ginette poder se despedir de você. Ele tentou, chorou e gritou muito, mas nosso diretor mandou escolta e tivemos que entrar no carro e irmos embora. Havia risco de terrorismo ou sequestro e fomos tiradas imediatamente do Equador. Ela lamentou que não tinha teu telefone ou teu nome inteiro e eu pesquisei na Net e te encontrei, mas ela disse que só aceitaria se você tivesse querido dar. Ela pensou que ela só foi uma aventura na tua vida e que você já tinha voltado e achado outra mulher, então ela seguiu a vida triste, angustiada, deprimida e chorando por tudo e todos que nem eu mesma que sou amiga dela desde a infância, conseguia fazer ela sorrir novamente.

Após dois meses ela passou a vomitar e ficou inchada e não tinha apetite para nada, amigo. Acho que sabe aonde vou com essa conversa e ela me proibiu de te contar, mas eu não aguentei a tristeza dela e de você não saber.

Parabéns, papai! As gêmeas são Josie e Marie e são tua cara, olhos, cor e as bebês mais lindas que Paris jamais viu, amigo!

O contato dela está no verso. A decisão é tua, amigo. Ela jurou nunca mais ser tocada por homem algum, só por você, papai.

Beijos, com amor,

Joanne!”

Cai de joelhos e passei a chorar alto, profundamente que soluçava como um menino que caiu da bicicleta e se ralou todo! Tremendo muito peguei as fotos e passei a olhar minhas gêmeas, minhas filhas com Ginette! Eu tenho uma marca de nascência logo abaixo do joelho direito e ambas tinham a mesma marca, os cabelinhos crescendo da cor dos meus, minhas filhas, MINHAS FILHINHAS!!!!!!!!!

Mamãe me abraçou e começou a chorar junto, repetindo:

– Você é papai, filho! Eu sou vovó de duas menininhas francesinhas, filho! A tua mulher tá tão mal quanto você, amor! O que este homem imenso e lindo que eu criei e sou orgulhosa em chamar de filho vai fazer sobre isso?

Na manhã seguinte meus pais e irmãs estavam comigo, embarcando para Paris! Não avisei Ginette. Chegamos e fizemos check-in em um hotel próximo a casa dela. Minha mãe é francesa, então se sentiu em casa. Meu pai é italiano, então chegou reclamando do tempo! kkkkk

Fomos todos para a casa da Ginette. Confesso que foi um choque ver uma família tradicional judia, mas mamãe estava lá e ela traz luz para o ambiente de modo que toda a tensão morre. Logo papai estava falando um francês totalmente horroroso com meu sogro e minhas irmãs logo fizeram amizade com o irmão e a irmã de Ginette… Mas aonde estava minha mulher???? Comprei alianças e falei das minhas intenções!

Ela tinha ido levar nossas filhas para uma consulta médica, então achei melhor esperar.

Ela chegou, abriu a porta e começou a falar alto com os pais dela, até que entrou na sala e me viu em pé, sua família e a minha sentados nos sofás e ela caiu de joelhos bem como eu fiz quando vi as fotos de nossas filhas!

– Ginette! Perdão, amor!!! Perdão!!! Sou homem mal, errado, perdão meu amor!!! Eu te amo, amor!!! Eu te amo, Ginette!!! Morri por dentro quando você foi embora mas voltei a vida ao ver minha esposa e minhas filhas, minha FAMÍLIA!!!

Ela chorava alto, puxando os cabelos de joelhos no chão e eu deixei ela superar o choque de ver-nos de mala e cuia em sua casa, seu ambiente.

Ela se levantou e só disse entre lágrimas:

– Você se desculpa muito, meu homem, papai das minhas filhas! Eu te amo, Jethro Norton! Eu te amo muito, meu amor! E correu, se lançando em mim em um abraço tão apertado que eu a ergui do chão e ela passou as pernas pela minha cintura e beijando e chorando, deixando eu matar a fome de seus lábios e ela dos meus.

Putz… Familia judia tradicional e lá estávamos nos beijando. Papai ajudou:

– São jovens como vê, seu Joshua, somente jovens como fomos também, não é? E tossiu seco até eu me tocar e por a guria no chão.

– Aonde estão minhas menina, amor? Quero beijar minhas filhas!

– Espera, meu amor, espera um segundinho só!

E vi as duas coisas mais lindas que meus olhos jamais viram! Peguei-as no colo e beijei-as chorando e pedindo perdão por não ter acompanhado a gravidez e o nascimento delas.

– Você pede muitas desculpas, Jethro! Você é o homem mais forte e mais doce que eu jamais vi em toda a vida, amor!

Dei as meninas para Anne e minha mãe e foi aquela festa.

Pedi silêncio:

– Senhor Joshua. Não sou judeu. Não quero causar um choque ao senhor ou à sua família, mas peço sua permissão para pedir sua filha em casamento, senhor! O senhor tem minha palavra que, se houver uma mulher mais feliz neste planeta que não seja tua filha, eu falhei como homem, falhei com meus pais, falhei com minhas filhas, falhei com a vida, senhor! Este é meu juramento para o senhor e a senhora, dona Judith! O senhor me permite, senhor?

Ok: falei “senhor” repetido porque meu Francês me traiu! kkkkkkk Ele me olhou por longos cinco minutos coçando a barba e respondeu:

– Meus planos para Ginette eram outros, como o senhor sabe, Jethro. Queria ela casada com outro senhor. Queria ela bem encaminhada dentro de nosso entendimento e cultura. Casamos para aprender a amar, não amamos para aprender a vivermos casados, senhor. Agora eu sou homem estudado e conheço pessoas, conheço gente. Ginette me contou de tudo sobre vocês dois no Equador e fiquei frustrado, desesperado mesmo, triste que falhei em educar minha filha de modo mais apropriado, mas entendi que o amor visitou ela antes da Lei e tive que aceitar pois amo minha filha profundamente. A vi morrer, senhor Jethro. Desde que voltou do Equador eu perdi minha filha. Eu quero ela de volta, quis ela de volta, mas ela não voltou. Em mais de um ano, esta é a primeira vez que vejo minha menina feliz e vejo luz em seus olhos. Peça minha filha em casamento e faça as coisas certas, senhor. Eu te faço responsável por tua promessa e vou cobrá-la do senhor.”

– Eu peço perdão ao senhor por entrar desta forma na vida da sua filha, de sua família, de sua casa e cultura. Nós podemos chamar Deus por nomes diferentes, mas é nosso Deus e eu juro cumprir minha palavra e tomar tua filha como minha esposa, senhor Joshua. Agradeço muito tua compreensão e confiança, senhor.

Olhei para Ginette que chorava quieta. Meus pais estavam de olhos arregalados com todo aquele diálogo e minha mãe chorava em silêncio e orgulho nos olhos pelo seu filho que ela criou e cuidou.

Ajoelhei-me e tirei a aliança do bolso, olhando nos olhos da Ginette.

– Senhora (porra! senhora de novo? caralho!)! Você aceita ser minha esposa, Ginette! Sou homem falho e errado, mas prometo buscar em todo o restante do meu fôlego de vida uma maneira nova para te fazer a mulher mais amada e querida que esta terra testemunhou!

– Sou tua esposa no momento que te vi a primeira vez! Eu te quero para mim para sempre, Jethro, amor! E você pede desculpas demais! E sorriu como se fosse o brilho do sol naquela sala!

Minhas irmãs fizeram festa e se enfiaram com as minhas meninas que só Ginette conseguia separar elas para dar de mamar! E que seios deliciosos, pouco maiores que eu chupei, cheios de leite sadio, bicos lindos e as meninas sugavam tudo e ela me olhava e sorria, vendo o volume do meu cacete maluco pra tornar a entrar naquela mulher!

—–

2019, Agosto, Myrtle Beach, nosso lar!

Tivemos mais um casal de gêmeos um ano após nosso casamento em Paris. Fizemos uma segunda cerimônia em Charleston para minha família e Ginette era o foco de todos que arrastavam francês como ela arrastava o inglês mas se entenderam (espero!)! kkkkkk!

Ela está de quatro mêses agora, terceira gestação mas não gemelar, e está linda! Linda não começa a descrever a beleza que ela desenvolve a cada dia! Felicidade não descreve nosso lar! Temos fantasias e vontade e postar nossa estória aqui era uma que eu tinha e nem sabia: obrigado Fred por me mostrar o site! kkkkk

Joanne ficou meio puta do Fred estar com a minha irmã Anne, mas acabou como começou e não houve mágoas. Joanne nos visita anualmente e haja conversa de mulher entre as duas amigas!

Pronto: contei; postei! Essa é a estória do que aconteceu sob a voz de uma erupção vulcânica!

Jethro.

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8 Comentários

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  • Responder Elisa ID:fzr5lo20i

    Que história linda de amor de carinho maravilhosa! Desejo td de bem a vcs e que esse amor ainda esteja em vcs kra! Eu qro um dia viver isso tb!!!

    • Jethro ID:fzr2i2a44

      Grato Elisa. Esse amor que temos nunca se apagou ou vai se apagar. Só a família cresceu bastante com mais filhos e neto agora. Nem acredito que tenho um neto!
      Beijo, com carinho!

  • Responder Anderson ID:1daic2aiv0

    Está foi sem dúvida a história mais linda que li neste site, nunca fiz nenhum comentário sobre nenhuma, mas esta merece, tanto faz se rolou anal ou não, o que importa é o amor, minha história também é muito linda se tiver curiosidade eu conto no particular, desejo tudo de bom à todos, muitas felicidades, e que Deus abençoe a família, obrigado pela história.

    • Jethro ID:7zvj915499

      Olá Anderson.
      Temos estado muito ocupados. A filha do Gabriel se casou com meu filho e tenho trabalhado muito no tocante ao aquecimento climático e análises relacionadas.
      Se quiser dividir seu contato, eu estou feliz em conversar com você e conhecer sua história.
      Att,

  • Responder Pietro ID:srbebtyb0a

    Cara, que estória linda! Se pesquisar a minha com minha esposa Renata vai achar interessante q esse site tem muitas estórias de amor. Se quiser entre em contato. [email protected]

    Abraço e desejo que vc e Ginette estejam bem e jtos! Melhores votos de nós e Renata chorou a beça qdo leu a carta de Joanne. Ela quis ver a carta ela mesma. Coisa de mulher! HAHAHA

    • Jethro ID:srbebtyb0a

      Olá Pietro! A gte leu tua estória e te adicionamos velho. Vamos bater papo e G tem um monte d perguntas pra tua mulher! FODEU!!!!

  • Responder Anom ID:1ddxlwexvg85

    Caramba velho foi top a história da sua vida bom mesmo mas o amigo não relatou um sexo anal mas foi bom

    • Jethro ID:4glt7x2ql

      Sexo anal rolou no dia seguinte ao que eu pedi ela em casamento, amigo! Foi maravilhoso, mas machuquei muito ela e todos perceberam ela mancando e sentando de lado, mas ninguem falou nada!

      Conto depois se rolar curiosidade