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Irmão Mais Velho, Irmão Mais Novo – Parte III

3746 palavras | 10 |3.70
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O dia acabou em segundos. Eu não me concentrei em nada do que os professores tivessem para lecionar. Esperei como um lesado o tempo passar. Eu não conseguia pensar em outra coisa. Nunca na minha curta vida eu havia estado mais feliz. Nem quando havia ganho meu PlayStation 2, nem quando meus pais me deram permissão de montar um PC do zero, nem quando eu tinha ganho o primeiro celular. Todas essas coisas materiais eram balelinha perto da magnificência que aqueles dois irmãos me faziam experimentar. Não conversei com ninguém até o fim da aula. Meus colegas perguntaram se eu não tinha comido algo estragado ou tomado cocaína pra estar sorrindo daquele jeito. Pobres almas, pensava eu, eles mal sabiam que eu havia experimentado algo muito superior aos privilégios que a nossa camada burguesa da sociedade poderia oferecer.

Eu simplesmente tava doidão de rola.

O único momento daquele dia escolar que eu esperava chegou: o fim dele.

Corri para a van que nos pendulava diariamente entre o condomínio e o colégio. Encontrei minha recompensa por um dia esforçado de estudos nos últimos bancos do veículo. Arthur e Pedro sentavam juntos no final da van, as faces tão parecidas que me sentia olhando para uma TBT do Instagram.

Me sentei junto com eles, e parei um segundo para analisar seus rostos com mais atenção. Pedro tinha cílios escuros e volumosos, mas não longos, dando a impressão de estar maquiado para parecer um gatinho o tempo todo. As sobrancelhas eram igualmente escuras, bem divididas por sobre os olhos castanhos, olhos que me faziam delirar com suas mudanças de coloração: de um castanho chocolate intenso e profundo a um mais claro e caloroso como um trigal. Suas bochechas eram macias, redondas, mas não estufadas; apresentavam tonalidades de vermelho que contrastavam com a pele constantemente bronzeada. Seu nariz era pequeno e levemente arrebitado, parecia feito para um porquinho, porém um muito delicado. A boca era pequena, porém carnuda, os lábios, o superior escuro e com aquele biquinho pontudo, o inferior mais avermelhado, macios. Os dentes eram brancos, os “da frente” faltando devido ao mágico momento da sua vida onde seus dentes caem (ou são arrancados à força por pais apressados) e uma mulher com muita purpurina invade a sua casa à noite e rouba eles, deixando moedas no lugar. Um momento perfeito para introduzir membros sensíveis na boca, sem medo deles serem arrancados fora por navalhas de cálcio (garantia de experiência própria). O rosto era pontilhado de minusculas sardas que somente uma visão bem próxima poderia revelar (experiência própria parte 2). O cabelo não passava da altura das pequenas orelhinhas, era liso e escuro e se assentava como uma franja quando comprido, mas geralmente era penteado como topete. Em resumo, o rosto era uma eficiente e refinada esponja de porra… digo, parecido retirado de alguma escultura grega sobre sátiros tarados e travessos, porém fofos.

Arthur não era muito diferente do irmão: o nariz um pouco mais fino, o rosto mais oval do que redondo, mais magro, o cabelo mais comprido, até o queixo, mas somente. A características que definiam a genética daquela família eram os olhos incisivos que pareciam desconfiar de tudo a todo o momento, além de uma penugem de pequenos pelos transparentes que cobriam todo o corpo, principalmente nos membros, de ambos irmãos e tornavam as pernas de Pedro felpudas mesmo em tenra idade, nada que retirasse o deleite de uma pele jovem e lisa. Aquele olhar sempre me deixava muito intrigado, como se eles tivessem vivido muito mais do que eu, mesmo eu sendo mais velho.

Obviamente eu não consegui catalogar todos esses detalhes em meros segundos, mas ainda estava parado como um retardado olhando para a cara dos dois com um ar de abobado.

– que que tu perdeu na minha cara? – diz Arthur.

– ãn?

– nunca me viu, cara de paviu? – Pedro ri.

– nada não – não penso em nenhuma piada pra fazer na hora, mesmo “tô encarando essa desgraça que deus rascunhou e jogou fora errado” ser bem óbvia de lembrar, porém “perdi o sentido de viver olhando pra visão de como deve ser um anjo e penso em me matar agora pra viver pra sempre cercado de vocês” não parecia ser muito acertado no momento.

Somos guiados por um motorista de meia idade que carinhosamente apelidamos de Tio Tucão, cercados de crianças de todas as idades. Esse mesmo motorista não se contenta em apenas dirigir uma van lotada de fedelhos de classe média e incrementa a viagem com muito funk dos anos 2000 e manobras radicais. Devido a essa liberdade toda, temos também a liberdade de pedir coisas como que sejamos entregues por último. Toda a energia economizada da escola é extravasada nessa viagem.

Pra quem pensa que agora vem a parte que o motorista estupra 3 crianças no fundo de uma van num beco escuro de uma rua de uma cidade metropolitana de Minas Gerais, achou errado otário. Como um bom profissional do transporte alternativo, ele se concentra mais no trânsito à medida que a viagem se aproxima do fim.

Sobramos somente nós três no carro. Pedro está mais quieto depois de pular interruptamente por meia hora ao som de Bonde do Tigrão e Latino. Artur e eu temos um banco inteiro à nossa disposição, mas resolvemos ficar o mais próximos o possível. Olho pra frente. Nem o Tio, concentrado na direção, nem ninguém de fora podem nos ver, visto o insulfilme escuro, que complica a coisa pro Tio Tucão mas facilita muita pra nós.]

Olho de um modo bobo pra Arthur. Ele sorri de canto de boca pra mim. Consigo sentir todo o seu sistema vascular, a pulsação, não só por ter a minha mão presa à dele, mas como se eu sentisse com a visão ou algum sentido extra. Quero beija-lo, não… eu vou beija-lo!

Ele parece entender as minhas intenções e muda a expressão pra algo como “cê tá doido?!”. Respondo visualmente com um “provavelmente”. Começamos, então, um dialogo visual:
Ele aponta com a cabeça para o menor sentado ao lado, olhando a rua. “e ele?!”
“e daí?”
“como assim?”
“ele não vai ver!”
“ah tá! eu não vou te beijar com meu irmão do lado!”
– mas eu vou – cochicho e avanço imediatamente.

Ele tenta se afastar e me empurrar, mas já é tarde. É um beijo de boca, sem língua, mas é incrível mesmo assim. Ele esbarra no irmão, que vira para nos olhar. Nesse momento, introduzo a língua na boca de Arthur. Sinto ele tentar me impedir e rir ao mesmo tempo, mas ele desiste e me beija.

Ficamos brincando de troca a saliva por uns segundos e eu sinto Pedro nos observando. Aquilo faz um calor, maior que qualquer tesão, subir da minha barriga até invadir todo o corpo. Arthur então se afasta derrepente. Ele olha para baixo, avermelhando muito o rosto moreno. Sei que ele sabe do irmão olhando para nós em suas costas e quase tenho vontade de gritar “TÁ TUDO BEM, Ô CARALHO!! VAMU TODO MUNDO SE PEGAR” e então o destino me dá mais um tapão na cara e parece gritar “KARMA EXISTE, ARROMBADO”, quando sinto que Pedro pulou de detrás do irmão e caiu com os joelhos encima do meu colo e começou a me beijar.

Até os pelos que ainda não nasceram se enrijecem e parecem cutucar a minha alma como mil agulhas de gelo (quem entendeu a referência, entendeu, dattebayo). Não consigo ver Arthur nessa hora, mas só penso em deixar de existir pra não ter que encarar ele. Pra finalizar, Pedro insere a língua na minha boca, também. “TÁ BEM NA HORA DE MANDAR OS VIADINHOS PARAREM DE SE COMER NO FUNDO DA SUA VAN, NÃO ACHA, TIO TUCÃO?”, eu penso. Finalmente afasto Pedro de mim, com medo de magoa-lo ou qualquer coisa, mas me arrependo quando vejo sua cara de pilantra olhando pra mim como quem sabe que chutou a bola na janela da sala do vizinho e não tem nem vergonha de disfarçar.

Arthur olha para nós dois MUITO boquiaberto. Ele não sorri. Mas não parece irritado. Seu olhar lembra até culpa, um pouco. Então o Destino me esfaqueia de novo. Pedro salta no irmão e começa a beija-lo também. Todas as minhas respostas de “não é isso que você está pensando” são descarregadas numa privada mental e alguém dá descarga. Eu observo a cena pensando no que dizer.

E observo.

E observo.

Simplesmente não consigo compreender por que já passaram mais de 10 segundos deles se beijando sem alguém parar. Eu só consigo pensar em .. POR QUE VOCÊ AINDA ESTÁ BEIJANDO O SEU IRMÃO?!

Pedro então libera o irmão da prisão fraternal. Ele está ajoelhado entre nós dois. Uma de suas pernas está apoiada sobre a minha perna direita, a outra sobre a esquerda do irmão. Ele tem a mão nos seus ombros e está afastado, o observando com um olhar cretino demais pra alguém de 8 anos. Eu não sei qual de nós dois está mais branco. Então o carro dá uma freada e Pedro perde o equilíbrio e quase cai para o banco da frente. Nós dois avançamos para segura-lo, ficando face a face, eu seguro em sua bermuda e ele puxa a camiseta. Pedro ri.

Devolvemos o garoto no lugar e ficamos sentados, quietos e imoveis. Pedro que sorria, agora tem uma expressão de “eita, fiz merda?”. O tempo passa. Eu simplesmente não aceito que o motorista não tenha nos visto.

Preciso falar com Arthur. Olho pra ele e digo…

– Entregues, Dona Juliana! Esses treis fizeram bagunça hoje, em!

– Ah, bom saber, Seu Almir. Vou contar pra mãe deles que eles não deixam o senhor em paz!

Olho pela janela e vejo a entrada do condomínio, o porteiro olha minha mãe de dentro da guarita como quem pergunta: quer meu emprego, quer? Eu julgo ela também: você não consegue ficar no trabalho até o horário de sair, não?

Pego minha mochila e sou seguido pelos irmãos. Saímos quietos de lá.

– HAHAHAHAHAHA (risada escandalosa de velho), brincadeira! eles ficaro quieto a maior parte da viagem. não tem que castigar não.

– Pode deixar que eu vou ver isso aí. Muito obrigado, Seu Almir. Até amanhã!

– Até mais.

Dou um sorriso pra minha maemãe. Meus amigos a cumprimentam.

– Como foi a aula, hoje? – ela pergunta.

– normal.

– E vocês dois?

– normal, tia. – responde Arthur.

– hoje eu tive natação, Tia Juliana! – declara Pedro.

– Que legal, Pedrinho. – responde a psicóloga organizacional.

Pedro conversa com ela até que cheguemos no pátio principal. Peço para minha mãe pra ficar sair um pouco, ela responde que antes tenho que guardar o material e me trocar.

Rapidamente me troco e retorno ao pátio. Pedro ficou no apartamento, a mando da mãe, e Arthur está me esperando na frente da torre.

– desculpa pelo Pedro, hoje. – ele fala antes que eu possa pensar em dizer algo

– desculpa eu. quem teve a ideia fui eu. não devia ter dado corda pra ele. e eu quem tive a ideia de fazer aquilo na frente do seu irmão.

– tá de boas.

Penso nele beijando o irmão. Ele não afastou ele. O que será que aconteceu?

Ficamos quietos, então ele fala.

– tem umas coisas que meu tio pediu pra pega lá no depósito. Qué ir lá comigo?

Sorrio pra ele. Ele que estava sério, tenta esconder o sorriso crescendo. – que foi? – ele pergunta

– bora.

Eu ando alguns passos, olho pra trás e ele entende meu desafio visual. Saímos correndo pelo pátio, empatando na chegada.

Arthur destranca a porta com a chave do tio e entramos no salão velho. É basicamente uma caverna empoeirada. Bicicletas, fogão, colchões, brinquedos, cortador de grama, tudo que você pensar tinha ali.

Arthur adentra aquele inferno da rinite e, para minha surpresa… começa a pegar as coisas que o tio pediu.

– vai lá trás e vê se cê vê uma mesa de sinuca – ele “pede”

– tá – desânimo

– tá aqui!

– tem o que em cima?

– tem umas máquinas, uma caixa e… uma máquina de lavar?

– o que tem atrás de você?

Olho para trás – uns colchão.

– que mais?

– sei lá, tem um armário do lado da mesa.

– dá pra me ver de onde cê tá?

– dá não. por que?

– e agora? – a voz dele parece se aproximar

– não.

– e agora?

– Arthur, que que você quer? – eu olho os montes de mobília velha por todo o ambiente: um ferro, muitas caixas, o reflexo do Arthur pelado no espelho, um microondas, uma mesa de pebolim em bom estado, olha só …

Viro para trás.

Ele não estava pelado.

Ele estava de calcinha e sutiã.

Eu pensei que, sinceramente, eu estou envolvido com uma família de ninfomaníacos.

– QUE?!

– gostou? – ele treme de tanto segurar a risada.

– … QUEEE?!

Ele desaba na risada, e eu comecei a rir também. Rimos a ponto de ajoelhar no chão. Depois disso, ficamos de pé e eu calmamente pergunto:

– POR QUE?

Ele usa uma calcinha de renda rosa com uns babados estranhos na frente. Eu não sei o que as pessoas sentem quando vêem uma mulher usando aquele negócio horroroso, mas as bolas apertadinhas do Arthur me diziam que ele não era feito pra usar aquilo. Algo que eu duvidava que fosse verdade. Estava escuro, .as eu podia ter certeza de ver o pau dele tentando escapar do tecido de tão duro. A calcinha era muito menor do que uma cueca, então praticamente só cobria os genitais. Aquela parte abaixo do umbigo que separa a barriga do Paraíso toda a mostra, mostrando os músculos leves que o peladeiro cultivava.

O sutiã era só pra deixar ridículo mesmo. Se alguma pessoa gosta de ver homem em roupas de mulher, me perdoa, perde toda a graça de ser gay. Mas naquela situação, parecia deixar as coisas mais proibidas e mais gostosas de fazer.

Arthur parado na minha frente com roupas de mulher. Roupas não, lingerie. Meu pau estava duro e minha honra manchada.

– oi, gatão! – ele tenta não rir pra falar- vem sempre aqui?

– Arthur!

– pra que toda essa roupa? tá muito quente aqui pra ficar assim.

Ele já não parecia brincar tanto agora.

– caralho, onde você achou isso?

– é da minha tia. entra no personagem, otário. eu sou uma pros ti tu ta – ele soletra para facilitar a minha compreensão. – você é um cliente.

– puta que pariu.

– e aí, veio fazer o que aqui?

– nem sei.

– tá interessado nuns bagulhos diferenciados?

– *risos* tá quanto a hora?

– *risos* vintão – tremo por dentro – mas pra você, eu faço desconto

– faz de quatro, então.

Paramos para rir de novo.

– ah, não. hoje eu tô afim de outra coisa…

– do que?

– comer cu de curioso.

A graça estava perdendo lugar, no meu raciocínio, para a luxúria. Eu via aquele pau duro dele e comecei a querer tirar ele de lá, liberdade ao passarinho. Começo a massagear meu pau por sobre o short. Arthur se aproxima de mim e toma essa tarefa para si.

– nossa, mas que pauzão. você parece estar com muito tesão (o único momento no qual ele usa a norma culta da língua é para fingir ser uma meretriz, sério?) – deixa eu te ajudar.

Ele puxa meu short. Meu pau balança, como quem diz oi. Eu puxo a calcinha dele com o dedo e o pau dele faz a mesma cena.

Punheto ele junto com o meu pau. Ambos cospem para lubrificar. Desabotoou o sutiã e começo a beijar ele enquanto belisco seus mamilos. Depois, desço a mão até suas nádegas e … encontro uma camisinha? Ele me empurra nos colchões, do nada.

– hoje não, pai.

Ele põe a mamadeira pra esse bebezão aqui mamar. Chupeto ele com gosto. Sinto aquele cheiro de garoto, de machinho, aquele pau salgado de suor. Pela primeira vez, lambo as bolas dele. São salgadas e ásperas, uma sensação delirante. Minha saliva está em toda a área pubiana dele. Ele me conduz com as duas mãos, segurando no meu cabelo. Chupo aquela glande com um ímpeto assassino, mas parece que ele não está satisfeito, novamente. Ele me empurra de novo. Declara:

– vira

– nãuuu…

– vira!

Eu me viro. Ele me puxa pra perto. Sinto seu pau dançando na minha bunda. Passando pelo meu furico, passeando nas minhas bolas. A sensação é incrível, mas sei que não é isso que ele quer.

Aquela vai ser a minha segunda penetração. Não sabia se estava pronto, mas mesmo assim, eu devia pra ele. Ele abre a camisinha e joga o líquido no meu rabo. Então encaixa no pênis. Então começa a rir.

– que foi?

Viro para entender a cena.

– é grande de mais.

A Camisinha está frouxa por sobre o pênis rígido do meu amigo. Não parecia ser aquelas do governo, dessa vez, parecia uma cara.

– não importa, é que é de adulto, dá pra fazer assim mesmo – resposta minha.

Ele me olha com os olhos semicerrados, debochando.

– tô tentando ajudar!

– ajuda levantando bem esse rabo.

Empinou a bunda para ele. Ele encosta novamente a glande no meu ânus, a camisinha frouxa não importa agora. Ele cospe no meu rabo e começa a empurrar o trenzinho no meu túnel. A cabeça entra. Sinto minhas pregas queimarem. Ele empurra até o final, e quando chega na próstata, dou uma guinada pra frente.

– aaaannnnnn – falo com calma.

– nssssssssssss aaaaaaa – ele responde

Ele me bomba. Sua pélvis bate na minha bunda, as bolas em contato com meu períneo. Ele mete num ritmo crescente, indo e voltando, retirando todo o membro de dentro de mim e recolocando até o final. Após uns 2 minutos, ele já está metendo mais rápido. Ele deita nas minhas costas, põe as mãos no meu tórax e começa a apertar meus mamilos. Eu sinto o calor dele em mim, sinto seu suor escorrendo, sinto seu cabelo na minha nuca, coçando minhas orelhas. E ele mete. Mete agarrado em mim. Eu não me importo com aquela sensação estranha no meu rabo, só me sinto feliz, muito feliz de sentir todo o corpo de Arthur sobre o meu. Seu hálito quente declara:

– sehu cuh éh muitoh gohstohsinho. qhue delíciah. – com os dentes cerrados.

– ummm, ummm, ummm – só digo isso.

Ele levanta e põe as mãos nas minhas nádegas. E lasca um tapa. Então, nego do céu, ele engata a 5° marcha do Créu.

– um! um! um! um! uumm!

Ele rebola o quadril com um molejo de dançarina. Não sei de onde veio toda essa experiência, só sei que metendo tão rápido e tão gostoso no meu rabo fez com que não demorasse muito pra ele falar:

– tá vindo, porraaaaaa!

Ele goza gostoso. Meu cu esquenta com a camisinha cheia. O excesso escorre pela capa e se derrama por sobre mim. Tô detonado. Mas ele não acabou.

– vira.

Cansado como estou, só obedeço. Viro por cima do ninho de ácaros que ele chama de colchões e deixo meu pau enrijecido apontar para o meu rosto. Ele se ajoelha e me mama com gosto. Meu leite inunda a boca dele. Ele parece exausto, porém satisfeito. Se deita do meu lado.

Ficamos deitados lá por um tempo. Beijei ele algumas vezes, mas somente a sensação de estar ali com ele era demais para mim.

Após um tempo deitados, nos arrumamos e levamos os itens ao Rio de Arthur. No caminho, pergunto:

– por que o sutiã?

– ué, já falei que era da minha tia.

– tá, mas… por que o sutiã?

– sei lá, eu já tava de calcinha mesmo. para que tu gosto!

– na proteção, eu vou te comer de calcinha.

– você quer usar calcinha?!

– ah, vai te fuder.

Tudo termina bem. Arthur me beija na escadaria e vai para casa. Dou um tchau pra Pedro, na porta. Desço as escadas, sigo para a minha torre, pelo pátio. Então eu lembro. Penso que não esbarrei com ele, hoje. Olho para trás, por instinto e me surpreendo com a figura de Lucas muito ao longe, guiando uma bicicleta, à pé. Posso sentir seu sorriso. Viro pra frente, entro no hall e fujo do carrasco.

Amanhã não sei o que farei sobre isso. Mas hoje o dia nasceu feliz.

+++

MUITO, MUITO, MUUUUUUUUUITO LONGO O TEXTO SEM NENHUMA COISA FODA ACONTECENDO?! É VERDADE.

kakakaka, se brincar, pessoal, esse relato foi para introduzir melhor os personagens e suas características. Espero que gostem da narração. Conteúdo mais picante será enviado nos próximos relatos.
MUITO OBRIGADO POR LER

XAU

🙂

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10 Comentários

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  • Responder Vitinhovipvp ID:gqb0tjk09

    ⛔ Continua…

    …por favor!!!

    • Wolfgay ID:81rcpug20b

      Ainda via ter mais ? Eu tô gostando bastante disso tudo

  • Responder Gatto ID:830xnlf58m

    Aaahahhhhhh menino!
    Que conto 10/10!
    Amei cara, de vdd
    Abraços do Gatto

  • Responder Tales ID:1e5zuw7plcct

    Porque parou adoro seus contos principalmente o do Lucas

  • Responder Ronaldo B ID:1dvpmm8x8zf9

    E aí Rodrigo, tudo bem? Porque parou de escrever?
    Seus contos são ótimos.
    Dá mais um presente para nós.

  • Responder Shota ID:1duatqw5k7jd

    Escreve um com o Pedro e o André aaaa

  • Responder Anônimo ID:8kqtlwnqr9

    Meu deus, continua isso.
    Pedro e André em um mesmo conto pfvr

  • Responder Júnior ID:1dq3awnadh7s

    Rodrigo, que delícia ler cada palavrinha aqui descrita. Parabéns! ???

  • Responder Ronaldo B ID:16kv698x4g3x

    Amei cada palavra e cada gesto que você descreveu. Muito tesão.

    • Rodrigo Capacete ID:1ctfkmzms43l

      Muito obrigado, meu fiel leitor