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Michelle e Kamille – Um amor em família – Parte 2

4313 palavras | 13 |4.58
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Para quem leu a Parte 1 do meu conto Michelle e Kamille – Um amor em família, esta é a continuação.

Terceiro dia

Não devo ter passado mais que uma hora adormecido e quando abri os olhos pareceu que a negritude do quarto me havia jogado em um mundo irreal, tudo estava escuro e minha cabeça rodopiava pelo efeito do álcool.
Sentei na cama, minha garganta seca pedia água e levantei seguindo para a copa. Ao passar pelo meu quarto vi a luz acesa – na certa dormiram e se esqueceram de apagar a luz, pensei. Tomei dois copos com água gelada, pensei em tomar mais uma dose de uísque, mas decidi ser melhor não, tinha que estar desperto para poder resistir àquele jogo de sedução insana iniciado pelas meninas – melhor seria voltar para casa antes que aconteça algo que venha me arrepender pelo resto da vida, havia decidido arrumar as malas e correr para a quietude bem ordenada de minha casa, para perto de Kerllin e longe dessa merda que, por pouco, não aconteceu.
Lavei o copo e estava voltando quanto escutei barulho da descarga do sanitário, era Michelle.
– Paizinho!… – deu um sorriso maroto ao me ver, estava nua e o corpo bem feito, ainda com poucas curvas, os seios despontando encimado por pequenos mamilos claros emoldurados por aréola castanho e no meio das penas alguns pelos translúcidos, os mesmos que, inadvertidamente, havia acariciado e que desencadeara toda aquela loucura.
Parei estarrecido com a plasticidade angelical de minha primogênita, olhei suas curvas faceiras, a pequena vagina com uma língua minúscula saltando da risca apertada e rechonchuda, as ancas ainda infantis, o rosto límpido, os cabelos castanhos e sedosos caídos desleixados no ombro alvo e liso.
– Pensei que você estava dormindo, moreninha linda – falei baixinho ainda embevecido com a visão – Ta tarde, vai dormir, pequerrucha…
Ela continuava parada alisando a barriga, brincando com a pequena marca embutida no ventre – o umbigo.
– Queria mesmo conversar contigo… – respondeu com um sorriso de menina levada estampado no rosto – Vem comigo! – estendeu a mão macia e segurou a minha, quente e melecada de suor e me puxou para a pequena varanda ao canto da sala de estar, deixei-me levar como se fosse em direção a um nada e caminhei, lento e lerdo, sentindo o pulsar na mão macia que me guiava. Abriu a porta de correr e sacudiu a rede branca – Deita aqui… – sentei como se hipnotizado sem saber ao certo o motivo de haver-me deixado conduzir, talvez a falta de sono ou a presença magnética de Michelle que empurrou meu tórax para que me deitasse, e o fiz sem pestanejar.
Ela parou satisfeita com a facilidade com que me conduzia e sentou na beirada da rede e acarinhou minha coxa cabeluda.
– Sabe, paizinho… A gente vai crescendo e descobre um bandão de coisas e de sentimentos que enraíza na cabeça… – calou de repente e se recostou, colou-se a mim e pude sentir a flagrância que emanava de sua pele, algo doce e puro – Tem vez que converso com a mamãe sobre isso, mas ela pensa que ainda sou criancinha e não leva muito a sério das coisas que eu falo… – parou novamente e respirou profundo, fiquei sem saber o que fazer, estava por demais hipnotizado, preso às coisas que ela dizia e a mãozinha acariciando meu tórax esvaziava o que poderia haver em minha mente – Tu sabias que eu acesso aquele site naturista, não sabia?
Claro que eu sabia, tinha sido eu quem dera a chave para Michelle, mas ainda não havia imaginado aonde ela queria chegar.
– Também navego em algumas páginas sobre incesto… – parou como se houvesse descortinado uma face nova, uma realidade que escondia e que, talvez, Kerllin não tenha sabido como explicar ou desanuviar as dúvidas que enchia a cabecinha de nossa filha.
– E o que você quer saber, ‘Mi’? – eu tinha que tentar reassumir as rédeas e perguntei temeroso, mas tinha de perguntar, tinha que saber o que ela sabia ou pensava saber sobre tudo aquilo.
– Sabe pai… – virou-se e pôs a perna sobre meu corpo, a mão macia e morna acariciava os pelos negros que ponteia meu tórax – Tem vez que penso que “Mille” quer mais de ti que simples carinho de pai… Sabe?
Eu sabia, Kerllin também já havia me alertado sobre isso.
– Talvez não, minha filha… – sussurrei sentindo o corpo arrepiar pelo carinho da mãozinha passeando por meu corpo.
Não sei bem o que senti naquele momento, só sei que estava gostando daquela proximidade, daquela carícia gostosa que me fazia estremecer, e não era sentimento de macho, era de pai deliciado com a intimidade do ato.
– Tu sabes que tenho razão… – foi enfática – E olha que não acho errado isso que ela sente, é dela, é puro, é só o querer de ter e de ser…
Calou, a mão parou o passeio incessante pelo meu tórax e, como que movida por um algo inexplicável, beijou meu mamilo esquerdo.
Senti o corpo arrepiar e nem me tinha dado por saber que meu cacete também respondia às carícias que me acalantava.
– Tu sentes alguma coisa por ela? Coisa de homem, coisa que homem sente por mulher… – levantou a cabeça e me encarou, e eu não soube o que responder.
Em dadas ocasiões bem que já havia me entregue a sonhos eróticos com Kamille, mas nunca havia saído da seara dos sonhos, da imaginação livre e sem conseqüências aparentes. Já havia me masturbado, como fizera na primeira noite e se o fazia era para desviar minha atenção daquela realidade insana que até Michelle havia já percebido.
– Não!… Não, filha… Kamille é minha filha e não tenho o direito de ter pensamentos pecaminosos com ela…
Ela ainda ficou me encarando por uns poucos instantes como que analisando o que eu lhe afirmara, antes de recostar a cabeça em meu peito e senti o sopro da respiração farfalhando meus pelos peitorais.
– Tu tinha coragem de fazer alguma coisa com ela? Com a gente…
Voltei a sentir a mão macia percorrer minha barriga e estremeci ao primeiro toque em meu pênis.
– Que é isso, filha!!! – me espantei com a ousadia da moreninha e tentei desvencilhar-me de sua mão que abarcara meu cacete e acarinhava, com o dedo indicador, a glande intumescida.
– Deixa de frescura, pai… Que tem eu brincar com tua piroca? – com a outra mão ela segurou meu braço e me impediu de defender-me – Deixa eu segurar um pouquinho, deixa!…
Não foi a contragosto que a permiti manusear meu cacete, estava gostosa a brisa e inebriante a carícia.
– Se tu quisesse… – parou, não continuou a frase e continuou acariciando minha rola que, naquele instante, zoava tal ferro a ponto de doer de tão rija e fechei os olhos como se fugindo de uma visão perversa e me deixei por completo à mercê das descobertas de minha filha.
Sentia que não tardaria o gozo e nada fiz para impedir.
– Pôxa pai! É grande e dura… Não sei como a mamãe te aguenta!
Quase não escutava o que falava, tão hipnotizado que estava com aquele jogo sem regras.
– Mesmo se eu quisesse não ia dar para entrar em mim… Minha xoxota é pequena… – riu baixinho e estremeci diante do que ouvira, pois mesmo com os últimos acontecimentos, não me havia passado imaginar chegando tão longe com qualquer das duas – Mas acho que também não ia dar na Kamille… Tu já viu o tamanho da boceta dela?
Claro que já tinha visto e até já imaginara metendo o cacete naquela gruta de perdição.
– Deixa eu fazer uma coisa…
Ela desceu da rede e abri os olhos estarrecido imaginando sobre o que queria fazer e quase desfaleci quando a vi lambendo a glande e sorvendo como se fora um picolé desejado.
Senti o calor do hálito abarcando o cacete e gemi baixinho e não demorou quase nada antes dos jatos de porra que inundaram a boca pequena e sedenta de Michelle, escutei um engasgar e barulho de cusparada.
Não a olhei na face e não pude ver de como se portara ao receber os jatos de esperma, mas sei que engolira pelo menos uma pequena porção pelo pigarro que deixara escapulir.
– Puta merda! É ruim à bessa… Tem gosto forte! – reclamou cuspindo e limpando a garganta – Não sei como alguém consegue beber essa gala gosmenta, arg!
Limpou a boca na varanda da rede e entrou em casa sem nada dizer, não voltou mais e fiquei deitado ainda sentindo o calor da pequena boca sugando meu cacete.
Adormeci ali mesmo e só acordei com o sol batendo em meu rosto. As duas dormiram até perto do meio dia e tive tempo para repensar sobre tudo o que estava me acontecendo…

Quarto dia

Estava impaciente, a quietude do lugar me deixava nervoso e o silêncio denso, só quebrado pelo piar das gaivotas, me deixou inquieto. Vesti uma bermuda jeans e uma camiseta branca saí para a praia, queria pensar, rever os acontecimentos e repensar aquela estranha relação que estava tendo com minhas filhas, minhas próprias filhas.
Segui a linha d’água, andava sem rumo, sempre em frente, sentia o tênis empapado por água salgada e aquilo me aliviava a estranha dor em meu peito.
Só retornei depois das quatro horas, não havia nem ao menos tido cuidado em deixar almoço pronto e nem eu mesmo havia comido nada desde o café da manhã.
Kamille estava deitada na rede da varanda e Michelle assistia televisão deitada no tapete de corda da sala.
– Onde tu estavas? – Kamille levantou-se ao me ver.
Ela estava vestida em um pequeno biquíni branco.
– Andando para espairecer a mente – respondi sentando no batente de madeira – E vocês? Almoçaram?
Kamille sentou-se na rede e falou que tinha feito farofa de ovo e que ‘Mi’ fizera suco de manga.
– Pôxa pai!… – fez carinha de menina levada – Tu poderias ter nos avisado que ia sair ou, pelo menos, deixado um bilhete – levantou da rede e sentou em meu colo – Ficamos super preocupadas contigo, tu foi onde?
Tomei-a nos braços e beijei os cabelos loiro,lisos e perfumados.
– Já disse… – cada vez mais estava gostando daquela proximidade com minhas filhas – Estava andando pela praia, precisava pensar um pouco sobre umas coisas…
Michelle, ao ouvir minha voz, apareceu na soleira da porta, estava vestida em um camisolão amarelo, sorriu faceira ao me ver.
– Muito bem, seu Leonardo – ralhou com a carinha cínica – Como é que o senhor tem coragem de deixar suas duas mulheres sozinhas?
Olhei para ela, Kamille deu um risinho maroto e senti que a irmã deveria já ter lhe contado sobre a noite anterior.
– Mamãe ligou – Kamille falou se aconchegando mais ainda em meu colo – Perguntou por ti… Também ficou preocupada quando falamos que o senhor tinha sumido, disse que só vai poder vim na quinta-feira!
Suspirei agoniado antevendo o que rolaria a partir de então, eu não tinha conseguido manter as rédeas, havia transposto meus limites ao aceitar que Michelle chupasse meu cacete, agora teria que assumir minha fraqueza.
– Sobrou farofa pra mim? – perguntei empurrando Kamille.
Entrei na casa e fui direto para a cozinha, estava morrendo de fome.
As meninas me seguiram, sentei à mesa enquanto Kamille esquentava a farofa de ovo e Michelle punha suco em um copo de plástico.
Comi em silêncio sem levantar os olhos e ver o que as duas estavam fazendo, havia decidido não ser tão fácil como tinha sido na madrugada, iria resistir para poder manter nossa relação dentro do mais próximo possível da normalidade.
Terminei e voltei para a sala, minhas pernas estavam cobertas pela areia fina da praia.
– Tu não vais tomar banho? – olhei para cima, Kamille me ofereceu um copo onde colocara uísque com água de coco e uma pedra de gelo boiando no líquido amarronzado – Ainda vou dar um mergulho na praia – respondi tomando uma golada da bebida – Vocês foram pra praia hoje?
Kamille sentou no sofá e recostou-se na almofada azul-marinho.
– Ficamos banhando na piscina – falou baixinho – Não tava a fim de me melar de areia e sal.
Ficamos conversando sobre o que ainda faltava na cozinha enquanto ela anotava em um bloco que encontrara em cima da geladeira, Michelle havia subido para o quarto.
Levantei, repus bebida no copo e saí para banhar-me na praia.
Sentei na areia fria enquanto terminava a bebida antes de correr e mergulhar nas ondas e nadei mar adentro até sentir que era hora de retornar.
Saí da água tirrititando de frio, dei alguns pulos para tirar água do ouvido e caminhei em direção ao portão de madeira crua, entrei e escutei sons de água chacoalhando, era Michelle que nadava na piscina.
Fui até lá e me envolvi com a toalha vermelha felpuda que encontrei no espaldar de uma cadeira de sol.
– Não vai dar um mergulho? – convidou, mas eu disse que não, só queria ficar ao sol quente da tarde.
Kamille trouxe outra dose de uísque.
– Tais querendo embebedar o velho? – brinquei com ela ao receber o copo.
Ela sentou na borda da piscina com os pés dentro d’água, as duas trocaram olhares de cumplicidade e fiquei observando-as imaginando o que iriam aprontar, mas a moreninha levantou-se e entrou na casa.
– Vamos jantar o que? – Kamille perguntou ao sair da água.
Sugeri que a gente saísse para comer uma peixada no “Cabeça Branca”, ela aceitou e também entro na casa e fiquei só, curtindo o calorzinho do sol de final de tarde.
Depois de quase uma hora tomando banho de sol, levantei e tomei um banho na ducha do jardim e entrei para trocar de roupa, as meninas estavam assistindo televisão, era quase seis horas da tarde.
Entrei no quarto de onde saí vestido em uma bermuda branca com camisa amarela.
– Vamos lá? – convidei.
As duas levantaram e saímos de mãos dadas, fomos para o “Cabeça Branca” onde jantamos peixe ao molho de camarão, Kamille pediu uma caipiroska que repartiu com a irmã.
– Olha lá, dona Kamille! – reclamei quando ela fez o pedido – Só essa, viu?
As duas riram e também pediram uma pra mim, ficamos bebericando e jogando conversa fora até a lua despontar majestosa iluminando as ondas prateadas, saímos do restaurante rústico e fomos dar umas voltas pela praia deserta.
Michelle, a mais ativa do grupo, começou a correr pela praia e se distanciou da gente.
– ‘Mi’ me contou o que vocês fizeram ontem… – Kamille continuou caminhando e senti uma comichão varrendo por dentro de mim, segurei firme a mão morna e segui andando sem vontade de responder – Ela disse que tua gala tem gosto ruim… – deu um risinho baixo e parou – Por que tu nunca me deixou chupar tua rola?
Respirei agoniado, sabia que esse assunto viria à tona, mas não estava preparado para responder e continuei andando, revendo todas as promessas que fizera a mim mesmo durante a manhã.
Michelle havia encontrado uma bola e brincava, não parecia aquela garota cheia de tesão da noite anterior, era uma menininha, uma criança brincando livre na liberdade da noite clara.
Kamille ainda ficou alguns minutos em pé, parada olhando como se hipnotizada os movimentos das ondas que quebravam ruidosamente na areia alva e fina, acocorou e pegou algumas pedras roliças que atirou em direção às marolas revoltas e eu sentei, um pouco afastado da linha da água, mais ou menos na mesma distância entre as duas e escutei os gritinhos agudos da moreninha brincando, despreocupada, com a bola murcha.
– Vem jogar comigo, pai!… – chamou correndo em minha direção.
Falei que não e ela sentou do meu lado e ficamos calados.
A brisa soprada do mar alisava nossos corpos e os cabelos castanhos de ‘Mi’ esvoaçavam como se fora um turbilhão insano, não queríamos falar nada, apenas ficar sentados escutando o zoar das ondas e sentir o vento fresco.
Não mais prestei atenção a Kamille e não a vi indo para a casa, só dei-me conta de sua ausência quando, saindo daquele clima de paz divina, levantei-me.
– Cadê tua irmã? – perguntei para Michelle que também se levantara.
– Sei não… – olhou para onde a tínhamos visto pela ultima vez – Vai ver já foi pra casa…

O dia do acidente

Voltamos correndo, Michelle parecia uma gazela saltitando por sobre as pedras e galhos retorcidos de paus esbranquiçados.
– Vamos lá, coroa! – gritava rindo de mim – Vem me pegar…
Mas por mais que eu me tentasse ela sempre se desviava até que, em uma manobra mais vigorosa desequilibrei e me estatelei no chão.
– Pai! – Michelle gritou e voltou correndo – Que foi paizinho… Machucou?
Naquele momento, mesmo sentindo dores, sorri para ela.
– Foi nada não, filhinha… – sentei limpando o rosto sujo de areia – Dá a mão aqui!
Michelle segurou minha mão e me puxou, foi quando senti uma dor lancinante no pé esquerdo.
– Ai!… Espera, espera… – voltei a sentar e com a dor senti a vista anuviar. Michelle sentou em minha frente e perguntou o que eu sentia – Acho que desloquei o pé… – fiz-me de duro vendo que ela estava apavorada – Não foi nada ‘Mi’, vai passar logo…
Tentei tocar onde doía e uma pontada me fez gemer, Michelle começou a chorar baixinho com as mãos tapando a boca.
– Ô meu deus… – soluçou baixinho – Tá doendo muito, paizinho… Diz!
Temi ter quebrado o pé, olhei em volta e ví uma vara.
– Pega aquela vara ali… – ela virou-se e correu voltando com a vara.
– Deixa eu de ajudar… Me dá a mão… Isso, devagar… Te apóia em mim…
Levantei com ajuda dela sentindo dores horríveis, tentei andar e colocar o pé no chão, não deu e quase gritei de dores. Respirei agoniado e Michelle soluçou baixinho, não aguentei e voltei a sentar.
Michelle começou a chorar mais alto, estava apavorada e me senti indefeso, indefeso e inútil naquele momento.
– Espera aqui… Espera aqui que vou chamar Aninha… – mas ficou parada, o rosto sulcado por lágrimas que reluziam ao luar – Tu fica aqui, fica?
Apesar da dor deu vontade de rir, como se eu tivesse outra opção senão a de torcer para que Kamille e Michelle juntas conseguissem me rebocar para casa.
Saiu correndo feito louca, gritando o nome da irmã e fiquei respirando agoniado, tentei fazer uma análise do que realmente tinha acontecido, tirei a sapatilha de lona e apalpei meus dedos e depois a planta do pé e depois o tornozelo e senti novamente aquela dor lacerante.
– Pai! Papai! Pai! – Kamille corria gritando – Papizinho… Que foi paizinho…
Praticamente se atirou na areia caindo a poucos centimetros de mim. No rosto uma máscara de preocupação e já algumas lágrimas saltava dos olhos verdes, Michelle chegou logo depois trazendo gelo.
– Acho que torci o tornozelo…- consegui falar.
Kamille alisava meu rosto, acarinhava minha cabeça e me cobria de beijinhos, pedi para terem calma, que não deveria ser nada de grave.
Recebi a forma de gelo e coloquei no tornozelo que inflamara quase que de imediato, esperei um pouco antes de pedir que as meninas me ajudassem.
Kamille e Michelle praticamente me carregaram até a casa onde Michelle já havia preparado o sofá para que eu deitasse, não daria para subir a escada e aceitei de bom grado os cuidados de minha moreninha.
Ainda chorando baixinho Kamille correu para ligar para nosso médico familiar, falou sobre o que eu sentia e escutou atenta as orientações.
– O tio Manoel falou que vai vir amanhã cedo… – sentou no chão – Mandou fazer um escalda pé com água bem morna e depois passar um unguento – ajeitou o travesseiro e correu para a cozinha.
Michelle subiu para o quarto de onde voltou com a maletinha de medicamentos que sempre me acompanha nas viagens, as duas estavam mais calmas, sabíamos que não havia quebrado nada e se revezavam em cuidados e mimos.
Kamille trouxe uma bacia de alumínio e a chaleira, sentei e ela começou a despejar a água em meu tornozelo.
– Ai! – reclamei – Está queimando!… – ela pediu desculpas com tanto carinho que a dor e o calor se esvaíram como por um toque mágico.
Depois foi a vez da enfermeira Kamille que ungiu meu tornozelo com mãos de fada.
– Tá bom amores… Agora, já para a cama que amanhã o dia vai ser puxado!
E falei que talvez teríamos que interromper nossas férias, elas ficaram tristes, mas entenderam.
– E se a mamãe viesse para cuidar de ti? – Michelle sugeriu e ficamos traçando planos até depois das onze horas, o inchaço havia diminuído e tive a certeza de que não fora fratura.
– Tu vais dormir aqui mesmo? – Kamille pouco falou desde que terminara o asseio em meu tornozelo, ficara recostada no sofá, sentada no chão comigo acariciando os cabelos loiros e sedosos.
Falei que não, que a dor diminuíra e que iria dormir no quarto.
– Posso ficar contigo! – sugeriu – Pode ser que tu precises de alguma coisa de madrugada, fazer xixi, por exemplo…
Michelle deu um risinho alegre demonstrando que o medo que sentira já era coisa do passado.
Aceitei a oferta, mas tive que prometer à moreninha que ela seria a responsável por mim na manhã seguinte e com ajuda das duas subi os degraus e fomos para meu quarto.
– Tu não queres tomar banho? – Kamille viu que eu estava encoberto por areia fina – A gente te ajuda, né mesmo mana?
Já tinha mesmo pensado em tentar um banho antes de deitar, Kamille mandou que eu deitasse na cama, tirou minhas roupas e me ajudou a entrar no banheiro, Michelle limpou e arrumou a cama e trouxe a toalha.
Andei aos pulos para o box e liguei a torneira sentindo o jorro frio devolvendo um bem estar revigorante.
– Espera! – Kamille estava parada na porta do blindex e viu que eu tinha dificuldades em me ensaboar – Deixa que eu passo sabonete…
Tirou a bermuda, a camiseta cavada e entrou no box só de calcinha, não maldei banhar com ela afinal de contas era necessário ajuda de alguém pelo menos naquela noite, mas meu cacete não atendeu aos apelos silenciosas que fazia a meu cérebro e ficou duro, Kamille fixou um olhar espantado e parou um instantinho. Percebi que sua respiração estava acelerada.
– Que foi loirinha? – perguntei por perguntar – Nunca viu o papai nu?
Ela me olhou e sorriu encabulada e recomeçou a passar sabonete em meu corpo e ajoelhou-se em minha frente e segurou meu cacete com movimentos incertos, senti o contato com sua mão e meu corpo estremeceu.
Ela deve ter percebido pelos movimentos involuntários do cacete em sua mão, senti que colocara mais força e fiz carinho em sua cabeça.
– Sei o que tu estais pensando, moleca… – falei baixinho.
Ela aliviou um pouco a pressão da mão e começou a ensaboá-lo com carinho esmerado, fazia movimentos ondulatórios e, aos poucos, iniciou uma punheta bem devagar e eu suspirei deliciado com aquilo, fechei os olhos e me encostei na parede lisa e fria.
– Não faz assim não… – gemi baixinho.
Mas ela não escutou ou não deu bolas para mim, somente continuava com os movimentos lentos olhando, como hipnotizada, para meu sexo.
– Não… Não… Não faz isso… – sussurrei sentindo que não tardaria a gozar.
Kamille continuou, não parou e eu segurei seus cabelos e empurrei seu rosto em direção à minha pica, ela não fez nada para impedir, apenas abriu a boca, pôs a língua para fora e abarcou a glande e continuou a punhetar engolindo e soltando o cacete até onde conseguia e eu sentia o toque bem no fundo da garganta, estava ensandecido, não me importava se era minha filha que me elevava a sensações extremas, somente tinha espaço para o tesão animalesco crescendo dentro de mim, e eu arfava.
Meu corpo, aceso, esquecera-se do machucado no tornozelo e tive que me apoiar com os dois pés para não cair no momento em que explodi, que meu cacete expeliu o rio de porra na boquinha de Kamille.
Ela parou, pensei que iria agir como Michelle fez, mas não, ela continuou sugando e bebendo tudo o que minha rola expelia e bebeu até a ultima gota.
Eu respirava forte, quase gemia.
– É gostoso… Tua gala é gostosa… – falou baixinho sentado no chão frio do banheiro, também sentei, não estava mais aguentando ficar de pé – É gostoso… Tua porra é gostosa… – repetiu e deu um sorriso divino.
Não falei nada, não conseguia sequer respirar direito ainda inebriado pelo gozo e tesão…

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Este é mais um dos meus ebooks, que envio sempre que termino de postar para aqueles que me solicitam pelo email [email protected].
Todos os meus contos são de literários e de ficção, disponibilizados de forma gratuita, somente pelo email.

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13 Comentários

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  • Responder Still Becker. ID:w72opd9b

    Bom mas cabe espaço para melhoras; vc foi para Rio das Ostras Rio de Janeiro, mas vc usa sotaque gaúcho o tempo todo; as meninas pediram caipirosca na janta no quiosque, quantos anos elas tem agora? Não são crianças? E depois a linguagem que elas usam é de adulto, e adulto que usa linguagem acadêmica. E depois o médico da família viajou do Rio até Rio das Ostras só para ver seu pé inchado? Vc é rico? Paga em dólar? Então, mas atenção aos detalhes.

    • Fer1996 ID:bf9drkzfia

      Você perdeu o objetivo, cara. São pequenos detalhes que não atrapalham a qualidade do texto. O personagem conta que vive atualmente no Rio, mas não diz que é natural de lá. Ele pode ser gaúcho, catarinense, paranaense, é um tanto irrelevante a origem dele, bem como a possibildade de ter dinheiro ou não. A história também se passa no início dos anos 90, eram tempos mais permissivos. Falo por mim mesmo que vivi minha infância/adolescência nessa época, eu com 10 anos comecei a fumar com o consentimento dos meus pais, então não é anormal que as meninas bebessem em companhia do pai um pouco de alcool. A Michelle é uma pré-adolescente descobrindo sua sexualidade, lógico que ela não vai conversar como uma criança pequena. E a irmã não é muito diferente, já que já tem nove anos, é lógico que ela já converse melhor, não é uma criancinha recém alfabetizada. Leia os outros contos deste autor, em “Um Sonho de Vida” por exemplo, a personagem Belinha tem 6 anos e fala como uma criança desta idade.

  • Responder Ronaldo Mineirinho ID:1dh645pdk83p

    Que tesão de cunto

  • Responder Anônimo ID:1dg8nadcpuvp

    Como faço pra entrar na ária de bate papo

  • Responder Ex. ID:469cvrl2d9b

    Tô adorando sue série de contos muito bom .
    [email protected]

  • Responder Ed Porto ID:1e3u23j1ccll

    Muito bem elaborado. Parabéns
    Espero que consiga me enviar este também

    [email protected]

  • Responder anonimo ID:mujqotkqk

    e a parte tres vem quando

  • Responder pauleth ID:1drnccxx3bu2

    Incesto.. vem… telegram @pauleth

  • Responder safadinhabb ID:8d5g27zd9b

    ai meu Deus que loucura! Que tesão! Só queria chupar um pau desse jeitinho aah!

    • Silvio ID:1cr92ifovhot

      Passe o contato [email protected]

    • Gato ID:5pbangwozrj

      Se quiser pode chupar o meu [email protected]

    • Iamsantinho ID:5x8209kyxi9

      Hummm… Safadinha!!! Adorava dar-te algo para brincares… [email protected]

    • marcelo0803 ID:1emivlaut8es

      ta afim de algo real..
      me chama no telegram: @marcelo0803
      vamos combinar algo