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Pedrinho na boléia 9

5618 palavras | 20 |4.71
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Capítulo 9

Pedrinho prestava mais atenção nos carinhos do amigo que no filme. Sua mãozinha que repousava naquele peito masculino, ao lado de sua cabecinha, começa a se mover timidamente. O menino brincava com aqueles pelos negros enrolando-os com os dedinhos. De repente, dispara “Tio Tonho, por que ninguém podia ver a gente quando chegamos aqui?”

Sem desviar os olhos da TV, Antonio responde “Quem te falou isso?”

“Você tava andando rápido e me puxando. Até me pegou no colo para subir mais rápido a escada. E fazia gestos para eu ficar em silêncio”, responde.

Tonho leva a mão livre à boca e repete o mesmo gesto, sem tirar os olhos da TV. Aquilo aborrece Pedrinho que dá um tapinha em seu peito, demandando uma explicação “Me fala”.

Tonho olha para baixo, diretamente para a carinha do menino teimoso, estranhando sua reação. “Tá bom! Eu falo. Ninguém podia ver VOCÊ”.

Pedrinho se surpreende com a resposta. “Eu?… Por quê?”

“Porque esse não é um lugar permitido para crianças. Agora vamos assistir ao filme”, responde o adulto, tentando encerrar a conversa ali.

Obviamente, Pedrinho não concordava com essa ideia. Pensou em explicar novamente que não era uma criança. Desistiu. Sabia que ainda era apenas um menino, embora houvesse gostado de ser chamado de homenzinho pelo amigo. “E por quê?”, questiona.

Tonho suspira profundamente. Não era possível que quele menino tivesse voltado pra fase dos porquês! “Porque esse é um lugar só para casais, homens e mulheres, adultos. Entende?”

Pedrinho não entendia. “Por que haveria um hotel somente para adultos, homens e mulheres?” pensava. “A não ser que…” E então, se lembra da mulher gritando no quarto 6 e do filme proibido na TV.

Com uma vozinha mais baixa e insegura, pergunta “E por que os casais vem aqui?”

Tonho desvia o olhar da TV novamente, olhando diretamente para aqueles olhos verdes curiosos, enquanto permanece agarrado em seu corpinho.

“Você sabe”. Essa foi sua resposta. Sim, Pedrinho sabia. Só estava tentando confirmar suas suspeitas. Mas aquelas duas palavras do amigo foram suficientes para isso. Imediatamente imaginou o que acontecia por detrás de todas aquelas portas. Pessoas fazendo aquilo. Sexo. Todas ali, no mesmo lugar. Lado a lado. Uau, aquilo era incrível!

Mas, de repente, seus pensamentos voltam rapidamente para o quarto de número 10. Seu coraçãozinho começa a bater mais rápido. Um pergunta sem resposta surge em sua cabecinha: por que o amigo havia trazido ele àquele lugar? Será que Tonho também queria fazer sexo com ele?

Pedrinho ergue a cabeça e para olha Tonho, que assistia a TV novamente. Sem saber como perguntar, diz timidamente “Tio Tonho, a gente vai fazer aquilo?”

Tonho, sem entender (ou fazendo de conta), responde, sem desviar os olhos da tela “Aquilo o que?”

Pedrinho se encolhe, movendo-se junto a Tonho. Seu joelho, apoiado na altura da bermuda do amigo, se movimenta e esbarra em algo duro. A luz fraca da TV não permitia que Pedrinho identificasse o que era aquilo. Mas ele não precisava ver para saber o que era…

“Você sabe”, diz o menino, envergonhado.

Tonho ri. “Bom, teve alguém aqui que já fez com a mão, né?” e, após uma pausa “Eu ainda estou esperando a minha vez. Falando nisso…” diz o amigo olhando para o relógio dourado em seu punho. “Está quase na hora.” Depois dessa frase, abaixa a mão que acariciava as costas do menino e dá um tapinha em seu bumbum. Seu corpo se move lentamente embaixo dele e Pedrinho sente sua cabeça tocando o lençol.

Tonho se levanta e acende a luz. Anda para lá e para cá parecendo procurar algo. Então, senta-se novamente na cama e pega o telefone na mesinha de cabeceira, discando alguns números. “Oi, boa noite, Betty. Pode me mandar um jogo de lençóis extra e duas garrafinhas de água? Obrigado”. Foi o que ele disse antes de desligar o aparelho. Em alguns minutos, a atenção de Pedrinho se volta para a roda metálica perto da porta de entrada. Ela se move e logo surgem 2 garrafas de água mineral ao lado de um tecido branco, dobrado. Aquilo parecia mágica! Imaginou se podia desejar qualquer coisa e esperar a roda girar. Um chocolate, por exemplo. De repente, um toque ligeiro na campainha trouxe o menino de volta do mundo da imaginação, fazendo-o quase pular pra fora da cama.

Antonio abre a primeira garrafinha e entrega a Pedro. Então, abre a outra e toma um gole. Na sequência, pega o lençol que havia chegado e estende-o no sofá ao lado da porta, prendendo-o nas laterais. Pedrinho observava, sem entender. “Tio Tonho, o que está fazendo?”

“Preparando um lugarzinho pra você dormir”, responde Tonho. Pedrinho dá um pulo, sentando-se na cama. “Não, tio Tonho. Eu durmo aqui na cama mesmo, com você.”

Antonio continuava a arrumação, sob os olhares incrédulos do amiguinho. Ao finalizar, senta-se no sofá e dá uns pulinhos para testá-lo. “Você vai dormir aqui. Vou precisar da cama inteira para mim. Não se preocupe, o sofá é bem confortável. Se fosse eu, não saberia, mas você é pequeno, vai até sobrar espaço”.

Pedrinho não acreditava no que ouvia. Primeiro o banho solitário, agora aquilo. “Eu quero dormir com você!”, protesta em voz alta.

Tonho se levanta e caminha até a cama. Encontra um menino cabisbaixo e tristonho. Se aproxima e o abraça, dizendo próximo ao seu ouvido. “Pedro, o tio convidou uma amiga pra ficar aqui comigo um pouquinho. O tio tá precisando se aliviar. Você sabe né? Eu já te expliquei isso. Estou há quase uma semana fora de casa…”

Pedrinho se lembrava das explicações de Tonho da semana anterior. Homens e suas necessidades. Às vezes se esquecia que ele também era um caminhoneiro, assim como os outros que conhecera…

Então, sem aviso, Tonho agarra o menino no colo e caminha com ele até a caminha improvisada, deitando-o ali. “Viu, não é tão ruim”, diz enquanto puxava seu shortinho, deixando-o apenas de cuequinha para que dormisse mais confortável. Em seguida, estende o lençol sobre ele e se ajoelha ao seu lado. “Agora, vira de lado e dorme” e dá beijinho em sua testa.

Pedrinho se sentia triste e abandonado. A companhia do amigo era muito valiosa para ele. Havia esperado a semana inteira para encontrá-lo. Queria ficar ali deitadinho ao seu lado, sentindo o calor de seu corpo. Queria continuar sentindo seu cheiro bom. Queria seguir recebendo os carinhos das maiores e mais carinhosas mãos que já tocaram sua pele branquinha. Queria tantas coisas que nem sabia explicar…

Virou de lado, como Tonho havia pedido, e chorou, com o coraçãozinho apertado. Não queria que ele visse seu choro. Afinal, ele era um homenzinho, e homens não choram.

Viu as luzes se apagarem e o quarto silenciar. O cansaço e a tristeza já quase o haviam levado para o mundo dos sonhos, quando um barulho estranho o traz de volta para aquele quarto escuro. Pedrinho demora alguns segundos para entender que era a campainha.

Uma luz ao lado da cama se acende e Pedrinho escuta passos em direção à porta, que se abre deixando entrar um vento gelado.

“Oi, estava te esperando”, diz a conhecida voz masculina.

“Oi Tonhão, estava com saudades”, diz uma outra voz estranha.

Pedrinho escuta barulhos que não sabe identificar.

“Nossa Tonho, tá cheio de tesão de novo, hein?”, escuta Pedrinho, juntamente com a batida da porta se fechando.

Pedrinho não sabia o que aquela palavra significava.

“O que é isso?” pergunta a voz desconhecida, ao lado do sofá.

Os barulhos estalados sessam por um instante. “É meu sobrinho, está viajando comigo. Mas relaxa, ele tá dormindo, não vai acordar, não”, diz Tonho.

“Não Tonho, isso não é certo, para. E se ele acordar?” diz a voz feminina.

“Ele não vai acordar. Vem aqui, tira essa roupa”, reponde o amigo.

Pedrinho permanecia imóvel e percebeu que as vozes e ruídos se moviam em direção ao centro do quarto.

“Quero te foder muito hoje! Vai, começa a chupar!” Tonho falava em um tom de voz baixo, mas firme. Era suficiente para que Pedrinho escutasse perfeitamente.

Ao ouvir aquela última frase, Pedrinho arregala os olhos, na escuridão do quarto. Seu amigo iria fazer aquilo com ela ali, do seu lado.

Pedrinho escuta novos barulhos, que agora sabia identificar. Eram os mesmos ruídos que havia ouvido no filme, há pouco. Era o som dos lábios úmidos succionando um pinto duro.

Pedrinho sabia que devia obedecer a Tonho e permanecer virado para o lado. Mas vocês sabem o quão curioso é esse menino, não é? Devagarinho, e sem fazer barulho, Pedro se move na cama, voltando seus olhinhos para o quarto. A luz fraca iluminava as paredes vermelhas e permitia ao menino enxergar apenas os vultos do casal na cama. Tonho estava deitado, com as pernas abertas, e a companheira ocupava o espaço entre elas. Pedrinho podia ver sua cabeça se movendo para cima e para baixo. O amigo gemia, com as mãos em seus cabelos longos, guiando os movimentos. “Isso, isso, engole tudo”, dizia ele. Os barulhos de sucção estavam ficando cada vez mais rápidos. Mas, de vez em quando, paravam. Depois disso, Pedrinho via a cabeça dela se mover rapidamente para cima, e ouvia sua respiração ofegante.

“Agora quero foder essa boquinha, vem”, ordena Tonho, puxando a companheira pelo braço para os pés da cama. Ela parecia saber o que fazer e se deita de barriga pra cima, com a cabeça pendurada para fora da cama redonda. Antonio se levanta da cama e se posiciona em pé, próximo a sua face. Naquela posição, Pedrinho conseguia ver melhor a silhueta dos dois. Mesmo de longe, se impressiona com a sombra do membro ereto do amigo. Era do tamanho da cabeça dela! Pedrinho havia visto aquele pinto algumas vezes, é claro. Mas duro, somente uma vez, naquele fatídico banheiro de caminhoneiros. Dados os acontecimentos daquele dia, não se lembrava direito…

Sem perder tempo, Tonho mexe a cintura e ajusta a posição daquela pica, como se buscasse um alvo. Então, Pedrinho vê aquele pênis desaparecendo aos poucos na cabeça dela.

Em uma reação natural, o pintinho de Pedro fica durinho dentro da cuequinha. Sua mãozinha direita desce para conferir e por lá fica.

Naquele momento, Tonho empurra os últimos centímetros de pica em um movimento firme, seguido de um gemido alto. Permanece naquela posição por alguns segundos e tira tudo pra fora da boca dela, que aproveita para puxar o ar. Pedrinho observa as sombras de algum líquido caindo no chão, ao lado da cama.

“Eu adoro ver essa boca engolindo minha pica inteirinha. Não são todas que conseguem. Só por isso já merece meu leitinho”, diz Tonho.

“Me dá seu leitinho, Tonhão!”, pede ela, se recuperando.

“Toma, sua puta”, diz o homem que, em seguida, realinha a ferramenta dura e manda pra dentro, agora em movimento único e contínuo até o final. Um novo gemido de prazer. E então, Tonho inicia os movimentos de entra e sai. De quando em quando, Pedrinho ouvia o som de tapas. Prestou mais atenção e conseguiu ver a mão do amigo acertando o rosto da parceira. “Ele estava batendo na cara dela? Por quê?”, se indagava.

O menino observa admirado as ações daquele macho. Não conseguia entender como ela aguentava aquele pinto enorme na boca. Sua mãozinha se enrola naquele tubinho de carne dentro da cuequinha e começa a se mover.

Às vezes, a parceira se debatia e Tonho tirava novamente para fora. Um novo rio caia no chão a cada vez que isso acontecia. Após ela recuperar o fôlego, Tonho socava novamente em sua cavidade oral, retomando o vai-e-vem. Após umas 10 repetições, Pedrinho percebe que os movimentos do amigo estão mais acelerados. Ele grunhia e emitia sons estranhos. Ela faz novamente o gesto para que ele tirasse, mas, dessa vez, ele a ignora. Continua fodendo aquela garganta com sofreguidão. A companheira começa a se desesperar e empurrar o corpo de Tonho. Mas ele era muito mais forte e a segurava para que não saísse do lugar. Então, um urro alto e um grito animalesco (que certamente acordaria o menino, caso ele estivesse dormindo) se fizeram ouvir.

Pedrinho se assusta com a cena e para de brincar com seu pintinho por um instante. Sabia o que estava acontecendo. Seu amigo tinha gozado (era esse mesmo o nome?) e despejado seu leitinho na boca da companheira, tal qual os caminhoneiros fizeram com ele naquele banheiro, na semana anterior. Quando viu aquilo, desejou secretamente experimentar aquele leitinho especial. O leitinho de Tonho.

Depois de saciado, Tonho solta o corpo da companheira, que cai para o lado, respirando profundamente e tentando recuperar o fôlego, entre engasgos e tosses.

Ainda manuseando o pênis ereto, Tonho se dirige para a cabeceira da cama e parece pegar alguma coisa em cima da mesinha.

“Muito bem, você foi ótima Jeniffer, mas não pensa que acabou não, vem aqui” diz Tonho, segurando-a pelos pés e puxando-a para a borda da cama. Agora, ele estava de frente para Pedrinho.

O menino viu o reflexo de alguma coisa colorida nas mãos do amigo. Após levar a embalagem à boca, tirou algo de dentro e pareceu deslizar no pinto duro. Pedrinho não sabia o que era aquilo. E então, Tonho levanta as pernas da acompanhante para o alto. Pedrinho imediatamente se recorda das vezes que ele passou pomada em sua bundinha, naquela mesma posição. E Antonio parecia esfregar algo nela também. “Tonho, vai devagar” diz ela, com um voz de súplica.

Segundos depois, ele já estava em cima dela, com o corpo enorme apoiado em suas pernas. Pedrinho conseguia ver a cara dela inclinada para trás, seus olhos fechados e boca entreaberta “Ai, ai, devagar”, repetia. Pedro via Tonho se movendo, mas sem conseguir identificar os detalhes. Por um instante, Pedrinho teve a impressão de que o amigo olhava em sua direção. Permaneceu quietinho, fingindo dormir.

O casal continua o ato emitindo os sons da luxúria, desconhecidos para Pedrinho até então. Sua visão era limitada, mas pode observar o amigo mudando de posição diversas vezes, colocando-se em cima dela, depois colocando-a de lado e por fim, fazendo-a cavalgar em sua rola. Pedrinho brincava com o pintinho duro e, em determinado momento, decidiu colocar o dedinho no bumbum novamente, tal qual havia aprendido.

“Você gosta da minha rola né safada?” perguntou o homem em determinado momento.

“Eu amo sua rola Tonhão, mete mais!” respondeu ela.

“Eu gosto de você porque você faz com vontade” complementou o caminhoneiro.

Já havia se passado quase meia hora e Pedrinho estava impressionado com a duração do ato. Ele socava nela com vontade e energia. Ela recebia aqueles pênis enorme sem reclamar, gemendo e aproveitando. Então, Tonho a coloca de quatro na cama. Novamente, Pedrinho vê a silhueta do casal contra a luz de cabeceira. Pedrinho assiste aquela pica enorme desaparecendo rapidamente dentro dela (uau!). Ele colocava tudo e tirava até metade, voltando a enfiar com força. Seu sacão batia na pele dela, fazendo um barulho rítmico.

Sem aviso, Tonho agarra o cabelo da companheira, puxando-o para trás. Com a mão livre, começa a dar tapas em sua bunda. Mas não eram como aqueles tapinhas que às vezes dava no bumbum de Pedro. Eram tapas fortes, violentos. Levantava a mão para o alto e descia com força, atingindo-a com um estalo.

Pedrinho se assusta novamente. Aquele homem diante dele não parecia o Tonho carinhoso e gentil que ele conhecera. Parecia uma fera, um animal, satisfazendo seus instintos mais primitivos. Se lembrou quando aquele rapaz fez aquilo com ele, no banheiro dos caminhoneiros. Ele era muito menor que Tonho e já havia doido bastante (Pedrinho ainda não era capaz de entender as diferenças anatômicas de uma vagina e um ânus). Imaginou o sofrimento dela, com os adicionais tapas e puxões de cabelo. Naquele momento, Tonho não parecia muito diferente daqueles homens maus que abusaram de Pedrinho. “No final das contas, assim como eles, Tonho era um caminhoneiro, doido por sexo, afinal”, pensou o menino.

Tonho metia cada vez mais rápido. E após cinco minutos naquela posição, urrou ainda mais alto que antes. Pedrinho tinha certeza de que sua voz poderia ser ouvida no andar de baixo. O homem tinha o rosto virado para o lado do sofá. Aqueles dois corpos ficaram colados por mais um minuto, até Tonho cair de lado na cama, com a respiração ofegante.

“Ai Tonho, o que foi isso?” diz ela ainda deitada ao seu lado, mas já preparando-se para levantar-se da cama. Tonho pega algo na mesinha de lado e entrega a ela. “Toma, tem uma gorjeta pelo desempenho”.

Pedrinho entende. Jeniffer também havia feito aquilo por dinheiro, assim como ele naquele banheiro sujo. Ela se levanta e vai em direção ao banheiro. Tonho permanece deitado, imóvel e logo começa a roncar. Pedrinho se levanta e caminha na ponta dos pés até o banheiro. A porta estava entreaberta. Pedrinho empurra a madeira devagarinho e vê a figura feminina sentada no vaso sanitário, nua. Imediatamente, se vira de costas para ela.

“Me desculpe”, diz o menino envergonhado.

“Oi… eu que peço desculpas por ter te acordado… não devia ter aceitado isso”, diz ela.

“Não tem problema… você está bem? Ele te machucou?” pergunta Pedro com uma vozinha preocupada.

Jeniffer observa aquele menino de cuequinha azul clara, parado na porta do banheiro, de costas para ela. Um perfeito cavalheirinho.

“Está tudo bem, querido. Eu e seu tio estávamos só brincando”, diz ela.

“Eu sei o que vocês estavam fazendo. Não sou criança!”, responde com uma vozinha brava.

“Uhm, muito bem então” diz ela, puxando-o pelo braço e girando seu corpo como um peão em direção a ela.

Pedrinho rapidamente fecha os olhos, não sem antes ver aqueles peitos enormes.

“Se não é mais criança, não tem problema olhar”, complementa.

Pedrinho permanece com os olhos fechados. Ele ainda era uma criança, para quem estava mentindo, afinal?

“Você deve ser o Pedrinho, né? É realmente muito fofo mesmo” diz ela apertando sua bochecha enquanto se levantava e acionava a descarga.

Pedrinho é surpreendido. “Como ela sabia seu nome?” pensa. E então, ouve o barulho do box se abrindo e da água do chuveiro escorrendo.

Abre os olhos. Através do vidro fosco do box, vê sem nitidez uma figura de pele clara, tomando seu banho. Senta-se em cima da tampa da privada. “Ele te machucou?” repete a pergunta que o atormentava.

“Não, o Tonhão só tava um pouco animado demais hoje. Na verdade, ele está assim desde a semana passada”, diz ela, antes de soltar uma risadinha.

“Mas ele puxou seu cabelo, deu tapas e colocou forte em você”, diz o menino, ainda com uma voz preocupada.

“É feio ficar espiando os adultos, sabia?”, respondeu ela. “Mas isso é normal, estou acostumada”, acrescenta.

Pedrinho fica em silêncio por um instante, assimilando aquela resposta. Aquilo era “normal”?

“Você é uma… puta?” pergunta em voz baixa, um pouco incerto sobre o uso daquela palavra.

Ela ri. “Sim, sou uma prostituta. Saio com homens por dinheiro.”

“E você gosta… de fazer isso?” pergunta timidamente Pedrinho.

“Eu adoro dar, gosto muito, não consigo viver sem transar”, responde ela, fazendo Pedrinho corar do lado de fora do box.

A água do chuveiro sessa. Pedrinho aproveita para lançar mais um questionamento. “O Tonho vem muito aqui?”

“Seu tio vem às vezes. Normalmente quando está com o bolso cheio, pra se divertir um pouco”, explica ela. Pedrinho se surpreende quando ela usa a palavra “tio”, que passou desapercebida na pergunta do menino. “Pega a toalha pra mim”, diz a moça, abrindo o box e colocando a mão pra fora. Pedrinho alcança uma toalha limpa, entregando-a na sequência.

Havia mais uma pergunta importante a ser feita, mas ele não sabia como fazê-la. Ensaiou algumas vezes até dizer “E como você aguenta tudo dentro?”

A mulher abre o box e sai com a toalha amarrada na altura das axilas e uma toca na cabeça. Suas pernas estavam à mostra e eram compridas e lisas.

“É tudo questão de treino e costume”, responde ela. “Você pode treinar com uma banana, logo vai conseguir colocar um bom pedaço daquele pintão nessa boquinha. Aposto que ele vai adorar. Pensa num homem que não dispensa uma mamada…”

Pedrinho dá um salto e cora. “Não… Ehh… eu não… ele não quer fazer essas coisas comigo”, diz o menino olhando para baixo.

A mulher solta uma gargalhada alta. “Ah não, não quer, não… Na sexta passada, eu estava chupando ele e ele falava alguma coisa baixinho com os olhos fechados. Eu não conseguia entender. Mas quando gozou, imagina o nome de quem ele berrou?”

Pedrinho não sabia a resposta daquela pergunta e ficou olhando pra ela, em silêncio.

“Ai Pedrinho, ai Pedrinho ahhhhh”, diz ela, se esforçando para imitar a voz de outra pessoa. Aquele ahhhh no final lembrou bastante o grito que Tonho deu quando estava soltando leitinho há pouco.

Pedrinho não estava entendendo. Por que o amigo havia gritado seu nome? Naquele momento, o menino olha para o lado e vê a mulher colocando um vestido vermelho, sem calcinha. Sua bunda era grande e tinha marquinhas de biquini. Arrependido de haver espiado, Pedrinho rapidamente olha para o outro lado.

“Tem certeza que não vai querer aproveitar também?”, diz ela empinando a bunda até quase esfregá-la na cara do menino. “Faço um desconto especial pra você, lindinho”.

“Uhm, não obrigado”, responde Pedro.

“Que pena, vou indo então. Beijinho e comportem-se, hein!” diz ela, assoprando um beijo para Pedro, deixando o banheiro e, em seguida, o quarto.

Pedrinho caminha até o quarto, que tinha um cheiro estranho. Tonho dormia esparramado. Pensou em encontrar um espacinho pra ele naquela cama redonda e dormir com o amigo. Mas decidiu deitar-se novamente no sofá. Estava triste e chateado com ele. Não demorou muito para seus olhinhos se fecharem e Pedrinho pegar no sono.

Mas logo essa configuração iria se alterar. Pedrinho acorda no meio da madrugada com um estrondo muito alto. Relâmpagos iluminam o quarto. O vento forte lá fora assoviava e carregava coisas, criando sons desconhecidos e assustadores. Pedrinho se encolhe na cama. Dizia a si mesmo que já era um homenzinho e não devia ter medo. Mas não estava funcionando. Então, percebe um movimento na cama. O lençol se ergue de maneira convidativa. “Vem”, diz uma voz conhecida. Em um impulso de coragem e adrenalina, o menino pula do sofá e corre em direção a cama, atirando-se embaixo do lençol. Pedrinho se deita um pouco distante do amigo. Mas logo sente aqueles dedos ásperos tocando suavemente a pele de suas costas novamente. E uma voz sonolenta anuncia “É só uma chuva, já vai passar”. Não havia como negar que aquela voz e aqueles carinhos transmitiam a ele o conforto necessário naquele momento. As batidas em seu peito se acalmaram e, cansado, Pedrinho dormiu novamente.

Quando Tonho acorda, o dia se iniciava e a tempestade já havia passado. Olha para o lado e se lembra onde estava. Olha para o outro e se lembra com quem estava. Sorri ao ver um menino dormindo tranquilamente com o dedinho na boca. Se levanta da cama, nu como estava desde a noite anterior, e caminha até o banheiro. Faz suas necessidades matinais e aproveita para tomar um bom banho. Depois disso, volta para cama. Era sexta-feira e já havia feito todas as entregas. Não havia motivo para pressa e poderia relaxar um pouco mais.

Seus olhares foram novamente atraídos por Pedrinho. Ele dormia de ladinho, virado para ele, com o polegar na boca. Seus cabelinhos castanhos claros estavam bagunçados e cobriam parcialmente a pele clara da testa do menino. O lençol branco escondia a pureza de seu corpinho. Sua respiração era tranquila e transmitia uma enorme paz de espírito a Tonho. Parecia que ele o conhecia há tanto tempo… Além de lindo, era muito esperto e tinha um sorriso raro, mas tão genuíno, daqueles que se perde com o tempo e só as crianças têm. Ah, também tinha um dentinho de leite faltando, que tratava de tentar disfarçar sempre que podia. E o que dizer de seus olhinhos? Ah, aqueles olhos verdes, quando ligados, iluminavam o mundo como grandes faróis e diziam tanto sobre ele… Tonho já havia aprendido a decifrá-los, na maioria das vezes, e compensar a falta de palavras daquele menino tímido e introspectivo.

Inicialmente, Tonho o viu como uma presa fácil para satisfazer seus instintos secretos de predador. Era só isso. Mas o tempo tratou de mudar as coisas. Tonho se simpatizou com Pedrinho e o menino despertou nele instintos mais nobres, como de proteção, cuidado e carinho. Pedro era um garotinho pobre, desesperado por afeto. Agarrava qualquer migalha de atenção com todas suas forças. A verdade é que Tonho gostava do menino. Se importava com ele, queria vê-lo bem e feliz. Não sabia explicar por quê. Era isso.

Mas o sentimento primitivo se mantinha. Tonho tentava reprimi-lo, dizendo a si mesmo que era errado. Era só um menino, puro e frágil, dizia um anjinho em seu ombro direito. Mas o capetinha no ombro esquerdo fazia questão de lembrá-lo de sua boquinha chupando as picas dos canhoneiros e de sua bundinha rebolando na rola daquele rapazinho no banheiro.

Pelo menos, tratava de tentar apagar o desejo da carne de outras formas. Era por isso que estava ali. E não, Pedrinho não devia estar naquele local. O lugar do menino era em sua casa. Mas Tonho não conseguiu (ou não quis) dizer não, diante da insistência de Pedro em acompanhá-lo.

Inundado em pensamentos, e procurando respostas certas que não existem, Tonho acariciava os cabelinhos de Pedro, que começa a se mexer, querendo acordar.

Pedro sentia um cafuné bom na cabeça. Seu cérebro foi despertando aos poucos. Sabia de quem eram aquelas dedos. Era bom acordar assim. Mas então começa a se lembrar dos acontecimentos da noite passada. Estava bravo e chateado com o amigo. Então, sem dizer nada, vira-se para o outro lado, fugindo do carinho. Aquela mão enorme alcança mais uma vez as costas nuas do menino, que sente o afago dos dedos calejados em sua pele novamente. Era bom, mas não podia se entregar. Novamente, e sem dizer nada, move-se para o lado, fugindo do alcance do amigo.

Antonio estranha aquela atitude. “Hey, está tudo bem?”. Não houve resposta. “Pedro, o que você tem?”. Novamente, silêncio. “Me fala”, diz Tonho em mais uma tentativa. Mantendo distância, Pedrinho solta um “Nada, me deixa” meio abafado pelo travesseiro. O menino estava acordado e alguma coisa estava errada, conclui Tonho.

O homem se move na cama e agarra aquele menino, trazendo-o para mais perto. Ele se debate, contrariado. “O que foi?”, questiona novamente. Logo após ser solto, Pedrinho dá um pulo e salta para fora da cama “Eu não quero ficar perto de você”, diz antes de sair pisando duro para o banheiro. Tonho estava espantado com a atitude de Pedro. Não entendia o que havia acontecido.

Se passaram vários minutos antes da porta do banheiro se abrir. De lá, saiu um menino de cuequinha azul. Tonho estava sentado na cama, com o lençol cobrindo a parte de baixo de seu corpo.

“Senta aqui, vamos conversar”, diz ele, dando um tapinha ao lado da cama. Pedro parecia ressabiado, mas finalmente atendeu o pedido do amigo, sentando-se ao seu lado e cobrindo as perninhas com o lençol, assim como ele.

“Você precisa aprender a falar o que está pensando. Eu não sou adivinho, não consigo saber o que tem dentro dessa caixolinha”, diz Tonho calmamente, colocando o dedo na testa de Pedro. O menino olhava pra baixo, e não dizia nada.

“Vamos lá… Eu sei que está chateado, só não sei por quê. Me fala.”, diz o caminhoneiro.

Pedrinho permanecia em silêncio. Não sabia o que dizer. Era até difícil para ele entender…

“Vamos, Pedro, desembucha!”, diz novamente, num tom de voz mais enérgico.

Pedrinho se assusta e percebe que precisava falar alguma coisa. “É que… eu queria ficar com você”, diz.

“Pedro, a gente ficou junto desde ontem, viajamos, você brincou no parque, depois não quis ir embora. Jantamos, te trouxe aqui, e estamos juntos até agora”. A resposta do adulto era quase uma volta à pergunta inicial.

“Não, só nós dois”, diz Pedrinho timidamente.

Tonho entende na hora. “Ah, você tá falando da Jeniffer, não é? De novo, essa coisa de ciúmes? Eu já te expliquei que nós homens precisamos de sexo. É natural, vai acontecer com você quando crescer também… Foi erro meu ter deixado você vir, não sei onde estava com a cabeça…”

“Eu podia ter te ajudado”, diz Pedrinho timidamente enquanto Tonho lamentava suas decisões do passado. Ao escutar aquilo, olha para ele e pergunta “O que?”.

Pedrinho estava com o rosto corado. “Eu faço pra você”, diz com uma vozinha envergonhada.

Tonho não acredita no que ouve. O capetinha dava pulos no ombro esquerdo enquanto o anjinho tomava o lugar de fala.

“Pedro, isso não é certo, você é só um menino. Nem devia saber dessas coisas ainda…”, dizia Tonho quando foi interrompido pelo garoto.

“Mas eu sei. Só acho que ainda não consigo colocar tudo na boca, igual a Jeniffer. E você não pode bater em mim, enquanto faz”, sugere Pedrinho.

“Mas você disse que não queria fazer mais quando viu aquele homem no banheiro do restaurante…”, confronta Tonho.

“Eu não queria fazer com ele, com você eu quero”, responde o menino, sem nem pensar.

Agora era a vez de Tonho ficar mudo. Nem nos melhores sonhos eróticos imaginou Pedrinho se oferecendo para ele. Aquilo era muito excitante. E muito errado.

“Pedrinho, eu não posso fazer isso com você, você é só…”, Pedrinho não queria escutar aquela frase. De novo, não! Então, antes que o homem terminasse o que tinha a dizer, se jogou na cama, afundou a cara no travesseiro e começou a chorar. Eram as lágrimas da tristeza da rejeição. Em sua cabecinha, Tonho não ia querer mais ser seu amigo e nunca mais iam se ver.

Tonho olhava a cena sem saber o que fazer. O choro do menino era carregado de tristeza. E a verdade é que aquela oferta havia feito seu pinto subir como uma barra de ferro embaixo do lençol. Eram tantas dúvidas, tantos riscos, tantos senões.

Antonio se deita na cama e posiciona a cabeça no travesseiro, ao lado do menino.

“Pedro, para de chorar e olha pra mim”, diz com uma voz calma.

O menino ignora o pedido por um instante, mas resolve ouvir o que Tonho tinha a dizer. Ao virar de lado, o adulto vê os olhos vermelhos de Pedro e seca suas lágrimas com a ponta dos dedos. Sua mão permanece em seu rostinho, acariciando sua maçã.

“Pedro, escuta bem o que eu tenho pra te dizer. Presta atenção. Você se lembra que eu disse que gostava de você de um jeito diferente?”

Pedrinho balança a cabeça, se lembrando daquele momento, no dia anterior.

“É verdade… E é por isso, eu não posso fazer sexo com você”, diz com uma voz séria o homem deitado de frente pra ele, olhando-o diretamente nos olhos.

Pedrinho se choca com aquela afirmação. Queria muito continuar explorando aquele novo e delicioso mundo com o amigo. Antes que pudesse reclamar, Tonho continua.

“A verdade é que eu te amo, meu menino, e quero fazer amor com você”. Antes que Pedrinho pudesse processar aquela informação, percebe o rosto de Tonho se aproximando de sua carinha, bem devagar. E ele só para quando seus lábios se encontram com os dele. Tonhão havia beijado Pedrinho. Aquele foi seu primeiro beijo.

(Aos que continuam comigo, meu muito obrigado. Só faz sentido escrever se alguém lê. Aos que não curtiram e se foram, paciência… Bem pessoal, é isso por hoje. Um capítulo bastante intenso, espero que tenham gostado. Deixem a nota para eu saber quantos leram e usem os comentários para dizer o que acharam. Até a próxima!).

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    Ansioso pelo próximo

  • Responder Tio ID:i1kgr9vwme3

    Ceroulas se puder baixa o session e passa seu número pra conversarmos. Ansioso pelo ep10.

  • Responder Danilo ID:3ynzdhgz8rb

    Excelente contos louco pela continuação

    Quem sabe não rola uma orgia na próxima semana entre Pedrinho Tonhão e o filho do Tonhão

    Tele @D1nilo

  • Responder JOTA ID:hhbjfqqgve9

    Cara, essa história só melhora. Aguardando ansiosamente a continuação!

    • Davi ID:muirj5rzl

      Esses contos são deprê pura e você é um saco.

  • Responder Paizão Dalton ID:3ij2ccychrc

    Inacreditável como isso aqui me prende. E a forma como escreve faz cada cena saltar na minha cabeça como mágica. Você é fodido de bom, cara.

  • Responder PutoRN ID:41ih37wrd99

    Já ansioso pelo próximo

  • Responder Luis Fernando Madeiros Nu ID:4adfu2udk09

    Tô amando está série de conto do Pedrinho na boleia

  • Responder Perv ID:1dyumbwtfqpk

    Cara! Manda mais! Teus contos estao os mais perfeitos do site!

  • Responder Angel ID:ona2nn2hr9

    Sério queria mais histórias do Pedrinho no banheiro com estranhos. Ver ele sendo cada dia mais deflorado por adultos

  • Responder ANTONY CORREA. ID:1e0s1xeyoozf

    Que delícia de conto,continue por favor estou adorando e já imaginando o sequência deles,não demore.

  • Responder Joao Paulo ID:3v6otnnr6ic

    Excelente conto agora esta na hora do esperado sexo entre Tonho e Pedrinho. Quando li no inicio da serie que as cuequinhas do filho dele eram todas sujas de algo branco no fundo saquei que ele comia meninos inclusive o filho mas acredito que agora Pedrinho esta pronto para receber sua pica e te fazer muito feliz ele so precisa entender que quando vc nao tiver no posto ele bvai ter que dar para otros caminhoneiros. Tomara que o proximo conto comece de onte terminou pois deixou uma tesao no ar

  • Responder Alguém ID:wc4n0b0i

    Que conto bom. Eu amo essa paixão ingênua e inocente. Continua a história por favor e faz do jeito que quiser, não se intimide com a opinião de alguns leitores.

  • Responder rigoni ID:1elmx4jz8z1p

    ansioso por mais

  • Responder Luiz Henrique ID:1czj1xcc8yo4

    Estou amando cada evento.
    Esperando o próximo capítulo com ansiedade

  • Responder Afrodite ID:8d5kspjoib

    Se não tiver um final feliz entre eles, eu vou ficar muito decepcionada kk. Espero que não faça igual aqueles contos que começam incríveis e do nada colocam um personagem secundário como amante do protagonista. Quero muito que o Tonho e o Pedrinho fiquem juntos sem interrupções 🥹

  • Responder Aracaju ID:1ewoyk6kb7ji

    É esse capítulo foi muito top, superou muito o da semana passada! Ansioso pelo próximo

  • Responder Caiçara ID:830wykdv9i

    Amando cada capítulo, por favor não demore a postar novos

    • Passivo Ssa ID:1dak515yv1

      Aguardando ansiosamente.

  • Responder Mateus ID:81rdsxsd9b

    Imaginando um final onde eles se entregam à paixão e vivem pelas estradas fazendo sexo e entregas pra sempre.