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Amor Proibido – 01- O começo

2752 palavras | 7 |4.42
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Inspirado por alguns contos, decidi revelar e relatar minha trajetória com o amor da minha vida – meu filho.

Gostaria de iniciar este conto falando que tudo que estará escrito aqui tem praticamente 100% de fidelidade ao que ocorreu conosco desde o começo e o máximo de detalhismo, então talvez fique um pouco longo e (ainda) não tenha tanto erotismo por se tratar de uma introdução a muitos capítulos que virão.
Tive total consenso de meu filho para relatar o conto atual.

Enfim, vamos lá.

Me chamo Diego, atualmente tenho 54 anos, cerca de 1, 86 de altura, sou um pouco gordinho, corpulento, já malhei um bom tempo atrás e isso ajudou a eu não ficar ‘estragado’, tenho cabelo castanho escuro, sou branco e tenho os olhos cor de mel, características essas que meu filho puxou a mim, com exceção do cabelo, por conta de sua mãe ser loira o garoto tem as madeixas castanhas com alguns fios aloirados. Trabalho em uma empresa de extração de minério há quase duas décadas, o que me fez ter uma boa condição de vida porém me fez ter várias perdas, entre elas grande parte da infância de meu filho e inclusive meu próprio casamento.
Mariane, minha ex-esposa, um dia me ligou durante o trabalho e avisou que estava indo embora para morar com a mãe e cuidar da mesma, que já estava bem idosa e doente na ocasião. Eu fui pego de calças curtas, não imaginei que lidaria com o fim de um casamento de 10 anos dessa forma – via telefone. Não pude discutir com ela, afinal estava no trabalho e apenas concordei, talvez fosse melhor terminarmos tudo da maneira mais amigável possível, principalmente para preservar nosso filho – Eduardo.
Meu garoto tinha apenas 9 anos nessa época e teve de ver seu lar sendo divido ao meio com sua mãe indo embora por causa de minha ausência e vício em trabalho. O choque que eu tive de como eu tinha de mudar toda minha realidade me fez tomar uma atitude, pedi transferência da subsidiária da empresa para a matriz, o que me fez mudar de cidade e isso criou outro impasse: Mariane não queria ceder a guarda de Eduardo. A disputa foi parar na justiça e por conta dela estar na pequena residência com sua mãe e se dividir entre cuidar dela e trabalhar como professora, o juiz acabou deixando a guarda de Edu comigo.
A adaptação foi horrível, eu sentia que Eduardo me desprezava, pois na cabeça infantil dele eu era o culpado por tudo aquilo, e talvez eu fosse. Esse sentimento cresceu comigo e os atritos foram se tornando um grande vazio entre nós dois.
Então veio seu aniversário de 10 anos, de 11, de 12.. meu menino estava crescendo, tão perto de mim e ao mesmo tempo tão distante. O vi fazer muitos amigos e dentre esses amigos notei que meu filho era mais próximo de meninas do que de meninos. Um certo dia fui buscá-lo na escola e vi o danado dando um selinho em uma amiguinha sua, o que me fez ter uma surpresa e um certo orgulho por ver meu menino já querendo ser namorador igual ao pai. Quando ele entrou no carro resolvi puxar assunto:

– Ei, meu querubim, teve um dia legal na escola hoje?
– Hmm, papai, não me chama assim.

Eduardo nunca foi muito fã de carinho, ao menos não os meus, o que acabava me cortando o coração. Então continuei:

– Desculpe, filho. Então, vi que tem uma namoradinha! Papai tá orgulhoso de você, meu garoto.
– Quê? Não acredito que cê viu!
– É, rapazinho, eu vi quando cheguei para te buscar, você e ela de namorinho ali embaixo da árvore. Pai tá feliz por você.
– O-obrigado, pai.

O garoto permaneceu em silêncio depois disso até chegarmos em casa e eu resolvi não insistir. Chegamos, ele foi para seu banho e eu liguei para o restaurante onde costumava encomendar o jantar. Acabou que neste dia falei com uma moça super simpática de lá que costumava me atender sempre e era muito bonita, Bianca. O que era pra ser um pedido pro jantar virou uma conversa e eu acabei convidando-a para tomar um drink naquela noite, para minha surpresa ela resolveu aceitar. Deixei Eduardo com a babá e saí para meu encontro oficial, o primeiro em quase 4 anos de divorciado.
O jantar com Bianca foi extremamente agradável, ela era uma moça muito linda, simples, educada e sincera. Não demorou para que nossos encontros fossem ficando mais assíduos e logo ela começou a frequentar minha casa, agora sendo apresentada a Eduardo como minha namorada. O garoto teve uma reação que me causou estranheza, para alguém que parecia tão desprendido de mim e que não ligava para nada do que eu fizesse, ele franziu a testa e torceu os lábios como se prendesse o choro, correndo para o quarto e se trancando lá.
Bianca, claro, ficou completamente sem graça pela situação, nem ela e nem eu entendiamos o que estava se passando pela cabeça do garoto e ela brincou, falando:

– Acho que ele pensa que vou ser a nova mãe dele, que vou roubar você dele.
– Não, não. Edu é muito solto, não tem um pingo de ciúme de mim.
– Olha, Diego, nessa idade é normal os filhos terem esse sentimento de posse.. Mesmo que não demonstrem.

Pensativo, resolvi que era melhor conversar com Eduardo quando ele estivesse mais calmo. Essa noite eu e Bia ficamos assistindo filme enquanto bebericávamos uma garrafa de Gin, o que acabou nos fazendo perder as estribeiras e quando percebi estava com ela sobre mim, ambos nus na sala de estar, eu enterrando meus grossos 19 centímetros de pica naquela bocetinha apertada que ela tinha, fazendo a morena gemer e me arranhar os cabelos da nuca. Tive a impressão de ver um vulto no corredor da sala que ia para os quartos mas ignorei, estava bêbado e com tesão demais pra dar atenção a qualquer coisa naquele momento. Virei meu corpo sobre o de Bianca e a comi com força, com ela de pernas abertas, arreganhadas enquanto eu estocava, fazendo o barulho ecoar pela sala. Na minha visão do canto de olho eu via que tinha uma sombra no corredor ao lado da sala, assistindo a tudo o que eu fazia, a ideia de ser meu filho malcriado me fez ter mais tesão ainda, as estocadas passaram a um ritmo que eu só sentia Bianca se contrair enquanto eu latejava no interior dela. Meus gemidos e os dela se misturaram quando chegamos ao orgasmo, demoramos alguns minutos para nos recompormos, então a agarrei pela cintura e a carreguei do sofá comigo para irmos para o quarto tomar um banho, nesse momento ouvi sons de passos quase inaudiveis e rápidos pelo corredor. Segui para meu quarto, tomei banho junto com Bianca, namoramos o resto da noite e na manhã seguinte a levei para sua casa, com Eduardo dentro do carro afinal iria levá-lo ao colégio. Pelo retrovisor eu notava um olhar petrificado do meu filho para a janela do carro, então perguntei, puxando assunto:

– Pegou seu lanche, filho?
– Sim.
– Hmm, hoje você tem aula de Educação Física?
– Não.

O garoto estava mais seco que o normal e aquela birra toda estava me dando nos nervos, aproveitei um sinal vermelho e voltei meu rosto pra ele, falando com uma sinceridade que talvez tenha pego o pequeno de surpresa:

– Eduardo, eu errei com você, errei com sua mãe e mudei toda minha vida e minha realidade pra tentar suprir o que eu não pude te dar desde que você nasceu. Eu sou um pai ausente, tenho o tempo corrido mas eu te amo, filho. Você não acredita em mim, eu sei, também sei que você me odeia, mas eu te amo muito e nada vai mudar isso, mesmo que você me trate mal e me despreze pra sempre.

O garoto ficou gelado, os olhos arregalados me olhavam e quando percebi estavam se enchendo de lágrimas, ele começou a chorar e dizer enquanto cobria o rosto:

– Mentira! Mentira! Me deixou quando eu era pequeno! Deixou minha mãe! Agora vai ter outra pessoa e vai me deixar!

Eu nunca tinha visto ele daquele jeito, o rosto vermelho, soluçando entre as mãozinhas que escondiam seu rosto. Parei o carro, estacionando o mesmo e falei, agora com meu corpo voltado para o banco de trás e uma das mãos sobre o ombro dele:

– Ei, ei! Filho, por favor. A Bianca é uma amiga, uma namorada, ela não vai tomar o lugar da sua mãe e muito menos o seu, você é meu filho, nada vai mudar isso. Não existe ex-filho, garoto.
– M-mas.. o senhor beijou ela e fez aquelas coisas na sala.

Nessa hora meu peito gelou, então ele realmente tinha visto tudo. Comecei a me arrepender de ter me deixado levar pela bebida.

– Que coisas, filho?
– Aquelas coisas… que a gente só faz com quem a gente ama de verdade.
– Quem falou essas coisas pra você, Eduardo?
– Um amigo da escola.. ele falou que é desse jeito com ele e o amor dele, que se ninguém fizer isso comigo então ninguém me ama!
– Isso o quê, filho?
Eu estava com o coração acelerado. Quem era o garoto que estava fazendo a cabeça do meu querubim? E pior, como esse garoto sabia desses assuntos?

– Fazer amor, papai! Beijar, ficar junto se abraçando e sentindo o outro sem roupa. Igual o senhor e a Bianca.

Eu fiquei em silêncio, então voltei minha atenção para o trânsito e voltei a dirigir. Os soluços dele foram parando, agora a expressão do garoto era de preocupação, ele enxugara o rosto no uniforme do colégio e perguntou:
– O senhor se zangou comigo?
– Não.
Respondi, ainda pensando em tudo aquilo.
– O senhor me ama mesmo, pai?
Eu pensei por alguns segundos, respirando fundo e então falando:
– Amo, filho, sabe que eu faria tudo por ti.

Meu garoto sorriu para mim, algo que em muito tempo eu não via e então ele disse todo animado:
– Então saiba que eu também amo o senhor!

Aquilo me gerou uma certa desconfiança, nunca tinha visto Eduardo agir daquela forma comigo, então apenas sorri para ele de volta. Quando estávamos chegando no colégio dele, ele se esgueirou para frente, para o beijo no rosto que eu sempre o ‘obrigava’ a me dar antes de ir pra aula mas quando virei para cobrar o tal beijo, o pequeno já veio com os lábios nos meus e os selou de uma maneira… carinhosa. Eu arregalei os olhos, ele se afastou com um sorriso largo e falou:
– Até mais tarde, papai. Hoje vou de carona com meu amigo, tá bem?

Eu nem consegui responder, Edu saiu do carro com sua mochila e desapareceu de minha visão.
Minha cabeça parecia girar em uma velocidade incontrolável, eram informações demais pra eu conseguir lidar, no caminho para o trabalho fui perceber que meu pau estava rigido dentro da calça e me peguei tendo que pensar em outras coisas para fazer minha mente apagar, ao menos temporariamente, a lembrança e a sensação do beijo do meu filho.

O expediente passou voando, o trabalho de documentar o que havia sido extraído para exportar era feito quase de maneira automática por mim, que tinha o pensamento longe naquela tarde. Saí do trabalho e resolvi passar no restaurante onde Bianca trabalhava, não a encontrei ali, pelo celular ela me disse que estava em um preparatório para um concurso que ela iria fazer, então segui para casa.
Para minha surpresa, ao chegar ali, Eduardo estava com um amiguinho jogando no seu PS4, presente do ultimo aniversário, ao me ver ele já foi se levantando e acenando para que seu amigo fizesse o mesmo, pausando o jogo para vir falar comigo:
– Oh pai! Esse aqui é o Nathan, meu amigo da escola que me deu carona.

O garoto baixinho, um pouco gordo e a pela bronzeada de praia se aproximou e esticou a mão para me cumprimentar, dando um sorriso.
– Prazer, tio Diego.
– Prazer, Nathan, bom, acho que o Edu já fez as honras, então só digo a vocês pra não fazerem bagunça. Vou tomar um banho, filho, fica de olho na campainha porque pedi pizza hoje e o entregador deve chegar aí em pouco tempo.

Segui para meu banho deixando os garotos na sala, notei que eles cochichavam alguma coisa que não pude entender. Por descuido, deixei a porta do quarto aberta na pressa de ir para meu banho e quando entrei no box, liguei a água morna, fazendo o vapor tomar conta do banheiro. Me distraí com o banho mas pude perceber quando a porta do banheiro fez um ruído, como se estivesse sendo aberta, rapidamente limpei o vapor do vidro do box e para minha surpresa Eduardo estava ali, sendo pego num susto:

– Ah, p-pai!
– Que foi, Edu? Precisam de alguma coisa?
– Não não! Hm.. eu vim perguntar se o senhor pediu jantar.
– Sim, filho, falei que pedi pizza. Esqueceu, foi?

Comecei a rir, percebendo que o garoto não arredava o pé ali da porta, então por pura curiosidade resolvi desligar o chuveiro e abri o box, me mostrando nu para ele ali. Percebi o pequeno ficar paralisado, os olhos dele vinham descendo por meu corpo e paravam em meu pau, meia-bomba a aquela altura, com a ideia de provocar meu filho para ver até onde a curiosidade o levaria, notei ele lamber os próprios lábios e fixar seu olhar em meu cacete que balançava enquanto eu ia enxugando meu corpo, eu sorri para ele mas ele pareceu não notar, minha nudez para ele era algo completamente novo, chamei pelo garoto e ele voltou seu olhar para mim mas nada disse, apenas virou de costas e correu para a sala.

Eu fiquei com uma certa sensação de nervosismo mas segui agindo como se nada tivesse acontecido. O entregador de pizza chegou e durante o jantar eu percebi que havia uma certa tensão na mesa, mesmo que conversássemos sobre bobagens da escola deles ou sobre os jogos que gostavam, eu notava certos olhares entre Nathan e Eduardo, também notava a dificuldade do Edu em olhar nos meus olhos.
Não demorou muito depois disso para que alguém tocasse a campainha, era o pai de Nathan. Fui até o portão levar o garoto e o pai dele me cumprimentou, com uma animação estranhamente exagerada:
– Opa, então você que é o Diegão, pai do Dudu.
– Ah, olá. Sou eu sim, você é o pai do Nathan, certo?
Ele estendeu a mão para me cumprimentar com um sorriso largo:
– Isso aí, me chamo Joel. Bora lá, filhão? Se despede do tio aí.
Nathan foi para perto do pai e pude perceber como os dois se pareciam, com a diferença que Joel era branco e tinha os cabelos quase ruivos, mas o rosto rechonchudo e o corpo barrigudinho era igual, apenas em proporções diferentes. Antes de entrar no carro ele me deu um abraço e falou em meu ouvido:

– O Dudu tá esperando o senhor pedir ele em namoro!

O garoto deu um risinho que pareceu de pura malícia e entrou no carro com seu pai enquanto eu fiquei ali, estático, olhando eles se distanciarem aos poucos da minha residência. Senti uma mão tocar a minha, era Eduardo, aquela carinha de anjo agora me olhava e a pergunta que ele fez deixou meu coração despencar:

– Posso dormir com você hoje a noite, pai?

Continua.

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7 Comentários

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  • Responder dragaovermelho ID:gqbanshr9

    Não gosto de conto gay.

  • Responder M ID:g3jksf6ii

    Parabéns 👏👏

  • Responder Mauricio ID:7r05evja42

    Quando vai publicar a segunda parte?

  • Responder Danilo ID:gqbga5s40

    Lindo conto quero ver a continuação …a uma mistura de amor, curiosidade e tesão

  • Responder Casti ID:8eezzgi6id

    Amei o conto, continua por favlr

  • Responder Carlos Alberto ID:40voi4j6t09

    Com meu sobrinho foi algo parecido. Mas até hoje não rolou sexo, só mamada. Add aí pra gente trocar idéia tele carlosalberto23

  • Responder Daner Magalhães ID:gqbfq2qrd

    Amei
    Quero os próximos capítulos