# # #

Meus padrastos (Seu João 1)

786 palavras | 3 |3.47
Por

Depois daquele dia, toquei punheta com o Jorge algumas vezes, mas sempre quando ele trazia uma nova revista de mulher pelada. Nunca passamos disso, pois ele e minha mãe brigaram e se separaram. Nunca soube o motivo real, mas eu chorei muito quando soube disso. Ele veio se despedir de mim e eu chorei muito, passei dias chorando pela perda do meu padrasto tão querido.
Alguns meses depois minha mãe trouxe outro homem pra casa. Acho que eles já tinham alguma coisa antes, mas trazer pra ele se mudar de vez demorou um pouco. Ele era mais velho que o Jorge, devia ter uns 50 anos, pelo menos. Era moreno, um pouco mais baixo, uma barriga bem grande e uma cara de homem sério. Era o Seu João.
Ele era viúvo e teve muitos filhos, mas todos já eram adultos e moravam em outros lugares. Dizia que precisava de uma mulher, pois todo homem precisa de uma mulher. Não gostei dele, pois ele fingia ser legal comigo, mas tava sempre arrumando coisa pra reclamar de mim pra minha mãe. Dizia que eu era preguiçoso, que não tomava banho direito, que era mimado e respondão.
Porém uma coisa me fez começar a mudar de ideia sobre o seu João: ele gostava de ficar só de cueca pela casa. A primeira vez que vi isso eu fiquei meio assustado. Eu tava na rua e quando voltei pra casa, ele tava vendo alguma coisa na tv só de cueca. Me assustei com aquela cena, porque nunca imaginei que veria aquele homem chato só de cueca.
Eu entrei pela porta da sala com intenção de beber água na cozinha, mas aquela cena me paralisou por alguns segundos. Mas fui na cozinha, bebi água e fiquei pensando se eu queria olhar aquele homem só de cueca ou não e a decisão foi que queria. Não sabia muito bem o motivo, mas eu queria. Voltei pra sala e me sentei no outro sofá. Perguntei o que ele tava vendo e ele respondeu algo que não lembro, mas fiquei vendo também e de vez em quando olhava pra ele de cueca.
Depois dessa vez, vi ele inúmeras vezes só de cueca e era em qualquer hora do dia e quando minha mãe foi reclamar uma vez, ele deu um fora nela:
– Tô na minha casa ou não? Quero ficar à vontade, do jeito que eu quiser.

Depois disso, ela nunca mais falou nada e eu agradeci. Adorava ver aquele homem de cueca. Aliás, eu passei a reparar nele e ele era até bem bonito, devia ter sido um galã quando era mais jovem, não foi à toa teve muitos casamentos e uma penca de filhos.
Eu não sei se ele percebeu, mas comecei a notar que quando eu tava perto, ele começava a mexer no pau. Às vezes, coçava, às vezes apertava por cima da cueca mesmo e tinha vezes que até enfiava a mão dentro e ficava brincando com o pau de leve. Até que um dia eu chego em casa e minha mãe começa a brigar comigo.

– O João tá dizendo que tu não toma banho direito, fica por aí sujo. E que o povo tá falando que eu sou uma mãe desleixada.

Naquela época criança nem adolescente podia falar ou levava uma surra daquelas e eu só tentei argumentar que o povo tava enganado.

– Vê se tu tá na idade pra eu te dar banho. Tu já é um rapaz.
– Isso não é mais trabalho de mãe, mãe dá banho quando é pequeno. Se o menino continua sem tomar banho direito, isso é trabalho de um pai. _ falou o Seu João.
Que ódio daquele homem, ele queria dizer que meu pai teria que me dar uma surra?

– Verdade, João!
– Um dos meus meninos tava assim e eu tive que ensinar ele a tomar banho de novo.
– Como?
– Quando eu chegava em casa, eu entrava no banheiro com ele e ficava de olho se ele tomava banho direito, se não fazia direitinho, eu manda voltar, ensinava ele a se limpar igual gente. Mas um pai pode fazer essas coisas, né?
– Mas João, tu podia fazer isso por ele?
– Eu? Eu não sou pai dele. Não seria direito!
– Não tem problema! Eu deixo, faz isso por mim! Fica no banheiro com ele enquanto ele toma banho, só pra ele aprender. Só por uns tempos. Quando ele aprender a se limpar direito, tu para.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,47 de 15 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

3 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Manaus ID:16knl7rbmg3b

    Meu nome é Eduardo, Fui abusado aos 13 pelo padrasto meu cu doeu ele tinha 42 e 17 cm grosso tive que da o cu de 4 e eu gostei ,amei sentir as bola batendo no meu cu amava sentar na rola dele mamãe trabalhava e ele cuidava de mim

  • Responder Bejckdnsn ID:1ds35w0ra47d

    História interessante e bem contada. Única coisa que incomodou é que achei Jorge difícil de imaginar pois não tem informação de cabelo ou barba e como ele mantém no normal e quanto de pelo no corpo. Mas a narrativa tá ótima, até mesmo os imprevistos. So espero que Jorge apareça no futuro talvez.

  • Responder 1ywf ID:1emkrxpbelz1

    O conto enrolou tanto que o Jorge saiu e não teve nd entre eles, espero que ele o Jorge ainda se encontre e role algo entre eles