Meus padrastos (Jorge 6)

Depois que eu vi ele com o pau duro na minha frente, eu só pensava nele e alguns dias depois eu tive um sonho que nunca mais esqueci na vida. Eu estava deitado na minha cama e alguém abria a porta do quarto, ele entrava totalmente tu e com o pau duro, depois ele se aproximava e eu me levantava e ficava sentado na cama, depois ele mandava eu segurar o pau dele e eu, com muito medo, agarrei o pau.
Nessa hora eu acordei sentindo algo incrível e que saia um líquido do meu pipi. Eu tinha gozado a primeira vez, mas não entendia, acho que tinha me mijado. Levantei, vi que era pouca coisa e fui pro banheiro. Na hora em que cheguei na porta, ele tava saindo, só de cueca. Eu fiquei com vergonha e coloquei a mão na frente da minha cueca.

– Tá acordado ainda?
– É….acordei, tinha um sonho ruim.
– Tá bom. Mas porque tá se escondendo? Tá com pau duro aí? _ falou rindo e eu, com vergonha, só balancei a cabeça.
Ele começou, então, a fazer cócegas em mim, pedindo pra ver meu pau duro e eu não deixava, porque não queria que ele me visse mijado, iria achar que eu era um bebê. Mas ele insistia e acabou tirando as minhas mãos e, antes de ele ver, eu falei:

– É que eu mijei na cama. _ e baixei a cabeça com vergonha, esperando que ele me deixasse em paz e fosse dormir.
– Mijou? _ ele ficou me olhando com curiosidade.
– Sim. Não diz pra minha mãe.
– Que tipo de sonho tu teve?
– Era…com um monstro…_ tentei disfarçar
– Não era com mulher pelada, não?
– Não…_ respondi com vergonha.

Então ele me mandou entrar no banheiro e entrou junto. Teve a preocupação de fechar a porta.

– Olha, você tem certeza que mijou?
– Tenho. _ eu realmente achava que era.
– Deixa eu ver, tira essa e me dá. Vai, não precisa ter vergonha de mim.

Eu tirei e dei a cueca pra ele. Ele pegou, olha a melequinha que tava nela e chegou ela perto do rosto e cheirou. Nessa hora, ele abriu um grande sorriso, enquanto eu não tava entendendo nada.

– Isso aqui é gala.
– É o quê?
– Gala! Tu esporrou.
– Eu fiz o quê?
– Olha, isso é um momento muito importante na vida de todo menino. É o momento em que ele tá ficando homem, ficando macho, deixando as fraldas. _ ele fala isso com um sorriso que eu não tava entendendo. E continuou:

– Isso é coisa que teu pai devia te ensinar, mas já que ele não tá aqui, vou te explicar. Quando a gente cresce, a gente começa a querer mulher, porque tem uns negócios na gente que manda a gente fazer isso e muitas coisas mudam em você. Você vai ficar grande, vai ter barba, vai começar a crescer cabelinho em tudo o que lugar, até no piruzim aí. E sai também gala. Essa gala sai quando a gente tá lá com a mulher. Tu sabe, mais ou menos, num sabe? A gente enfia o piru, vai tirando e metendo até que chega um momento que acaba e sai a gala.

– Pra quê?
– Pra ser bom, porque é bom, te dá prazer. E também embucha a mulher. Depois que tu solta a gala dentro da mulher, ela fica de barriga.
– Sério????
– Isso é normal, não se preocupa.
– Mas por que eu…eu não tava com mulher.
– Na sua idade isso acontece quando a gente sonha. Acho que deve ser uma forma do nosso corpo avisar que a gente tá pronto.
– Então isso vai acontecer toda noite?
– Não, acho que só de vez em quando.
– Pode acontecer na rua, na escola?
– Não. Só quando tu tiver sonhando ou quando tu toca uma bronha.
– Uma o quê?
– Bronha.
– O que é isso?
– É algo simples, mas é legal.
– Tá bom.
– Quer aprender? _ ele me olhou com uma cara de safado.
– A fazer isso? Eu posso??
– Todo homem pode fazer. Quer que te ensine?
– Quero. _ falei com vergonha.
– Eu vou te ensinar, mas depois. Agora vai tomar seu banho e dormir, que amanhã tem escola.
– Não conta isso pra minha mãe, não. Eu vou ficar com muita vergonha.
– Tá combinado. Não vou falar nada pra ela.

Fui tomar banho e ele foi dormir. Não me quanto tempo depois, mas ele me ensinou a tocar uma bronha, uma punheta.

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