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Uma puta submissa encontra seu lugar – parte 4 – liberdades e privações

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Série de contos sadomasoquista – para os fãs de leituras envolventes; se prefere ler algo mais rápido, fique à vontade para ler o capítulo isolado

Continuando

Eu dei uma batidinha e já entrei na sala, a esposa de Pedro estava lá, na poltrona do lado da mesa, ele em sua cadeira e eu com aquela roupa de puta

Pensei em só virar as costas e sumir, mas não poderia, os olhos dela em mim de cima a baixo, mas não consegui distinguir a expressão, não parecia espantada, parecia um olhar normal de quem está vendo outra pessoa pela primeira vez

Pedro também me encarou, ele com a mesma cara de desejo, vi que pareceu aprovar o novo uniforme

Segundos de silêncio que pareciam horas

– bom dia senhor, desculpe interromper, eu só vim ver a demanda do dia

Ele respondeu num tom amigável:

– tudo certo, entra aí

– bom dia, prazer, meu nome é Ani

– prazer, Gisele

Ela também em tom amigável

Eu estava só tentando puxar a saia pra baixo, fechei um botão da camisa vendo um risinho malicioso no rosto de Pedro, que disse:

– Ani, Gisele é minha esposa, fico feliz que vocês se conheçam

Gisele me olhava sorrindo, disse:

– É sempre bom conhecer um dos buracos onde meu marido se alivia

– ah, eu, e…

– é, eu sei, tá surpresa, fica tranquila, tá tudo bem

Gisele é muito bonita e elegante, loira, deve ter mais ou menos 1,75, magra, olhos claros, aparenta estar na faixa dos 40.

Ela saiu da poltrona e foi até Pedro, ficando ao lado dele, que continuou sentado em sua cadeira

– fui eu que pedi que Pedro tivesse suas aventuras na rua

Minha cara era de surpresa e receio, ainda não sabia no que isso ia dar, ela continuou falando

– vou te contar logo toda a história porque Pedro me falou de você, ele me conta tudo… Eu tenho 43 anos e desde os 25 sonho em ser mãe. Pedro e eu nos casamos há 7 anos, eu com 36 e ele com 30 na época. Muitas pessoas diziam que homem já não presta no geral, eu casando com um mais novo, diziam que era pedir pra ser traída, mas não ligava pra esses comentários e no começo, nossa relação era fechada

Ela contava a história de forma tranquila, olhando sempre nos meus olhos, gesticulando… continuou:

– sempre disse a Pedro do meu sonho de ser mãe, ele também queria ser pai e nunca usamos nenhum tipo de preservativo, mas não consegui engravidar, mesmo estando com a saúde ok, assim como ele, mesmo com tratamentos e métodos, nada! Esse desgaste e frustração mexeram com a nossa relação, eu estava muito triste e Pedro estava cansado… então, há dois anos, ouvi falar de um método não tradicional e arriscado, mas pensamos que valia a pena tentar

Pedro só deixou ela falar, estava ouvindo, assim como eu, acenando positivamente com a cabeça em alguns momentos

Gisele contou então sobre o tal método:

– ele sempre desejou outras mulheres e tudo bem, não acho que um cara deseje sempre a mesma mulher, assim como você sabe que nós também temos fantasias com outros homens, ou mulheres, enfim… mas o método consiste em o homem estar sempre com o máximo desempenho sexual, o máximo apetite, pensamentos voltados para o sexo, atividade sexual máxima, excitação sempre em alta…

Eu ainda continuava tentando puxar minha saia pra baixo, quase que a bunda aparecia… ela continuava:

– Eu sabia que isso não aconteceria sem estímulos, nesse caso, ele ficar com quem desejasse, realizando fantasias que tivesse, eu sei que ele é dominador e sinceramente só gosto da pegada, não tenho tesão em apanhar, ser presa, nem em obedecer ordem nenhuma. Foi aí que conversamos sobre isso e decidimos colocar em prática, ainda demoramos até fazer de fato acontecer, faz só um ano né amor?

Ela perguntou, tocando carinhosamente o ombro de Pedro, que respondeu:

– é, mais ou menos um ano

– é isso, ele está sempre em alta, realizando seus desejos na rua e comparecendo ainda mais feliz em casa; segundo o que acreditamos, isso o torna mais fértil. Em pouco tempo, após o equilíbrio total que esperamos, nosso filho virá! Já comigo é diferente, pela minha idade, existe um risco maior em uma gestação, desde que ele começou seu processo para aumentar seu desempenho, eu comecei uma vivência de cura, reclusão mental através da meditação e conhecimento da ligação do meu corpo com minha alma

Nessa explicação sobre ela, suas palavras ficaram mais lentas e a voz ainda mais serena

– eu não quero e nem posso estar com meu corpo ligado a outros corpos sem ser o de meu marido, então, ele só tem o vínculo sexual com as mulheres que pega na rua, o que até potencializa a fantasia dominadora dele, então, só ajuda! Também, sempre que ele chega em casa, já vai direto para o banho com um óleo especial que eu passo em seu corpo, pra limpar qualquer vestígio de outras energias

Depois de começar a falar do tal método, ela falava como uma espécie de coach espiritualizada ou algo assim, terminou seu discurso e ficou me olhando

– conseguiu entender?

– consegui, bom, acho que sim

O tom espiritualizado mudou para uma voz mais firme:

– absorva a informação que te interessa: eu sei que ele te come, sei que você gosta de ser submissa, aliás, pelo que ele disse, você gosta mesmo e portanto aceita as ordens dele; confio que ele está só te usando e deixou isso claro, não crie esperanças, ok?

– ok, fique tranquila quanto a isso

– eu estou tranquila, linda, aliás, você é linda mesmo, isso colabora muito com meus planos, ele tem muita motivação aí…

Eu sinceramente fiquei aliviada com o fato de ela saber desse nosso caso, eu sabia que estava sendo “a outra”, ou uma das outras; o tesão pela situação toda ser a realização de uma fantasia antiga me deixou menos sensível à consciência, mas saber disso agora me deixava totalmente em paz

Só achei bem esquisito esse tal método e crenças, ela também passava uma arrogância e deixava um sentimento estranho; mas enfim, não era problema meu, eu só queria o prazer que estava vindo dessa relação.

Gisele deu um beijo longo em Pedro, me olhou em seguida e foi embora, dizendo pra aproveitarmos o dia.

Ele continuou sentado em sua cadeira

– vem cá

Fui até ele

– já sabe de tudo, agora pode ajeitar o uniforme como estava antes, não adianta fingir que não é uma puta, tá na sua cara

Abri novamente um botão da camisa, subi novamente a saia

Ele me puxou pelo braço, abrindo espaço entre a mesa e cadeira

– senta aqui no meu colo virada pra mim

Envolvi as pernas em seu corpo, a saia subiu totalmente, ele deslizou o dedo indicador pela minha buceta, em cima da calcinha de renda preta, eu já me arrepiei

Olhou para os meus peitos e abriu mais um botão da camisa, segurando os seios como se os ajeitasse na roupa

– bem melhor assim

Agora os seios estavam praticamente de fora, o sutiã também preto de renda estava visível

– amanhã você vem com uma camisa branca sem sutiã e saia preta desse mesmo tamanho, tenho mais umas coisas que você vai usar, mais tarde eu entrego

– sim senhor; e pra agora, tem muito trabalho?

– na verdade hoje não, eu vou sair só na parte da tarde, pela manhã vou revisar um caso aqui… vou passar a manhã toda, o caso é chato, então, melhor que você me deixe relaxado aqui

– como eu vi a mulher fazendo ontem senhor?

– é, pode ser, mas vou incrementar com você…

Ele pegou uma caixinha na gaveta, um vibrador de clitóris, desses que se encaixam na calcinha

Eu continuava em seu colo, ele afastou a calcinha e encaixou o vibrador

– o controle fica comigo, se concentra em não gozar, só aproveita o prazer, se gozar, já tô pensando aqui numa consequência… só fica aí no chão com meu pau na boca, me dá prazer sem pressa, eu vou te dizer até quando

Eu já estava super excitada

O vibrador não estava ligado ainda

Fui pra baixo da mesa, tinha que ficar bem encolhida, demorei a me posicionar, joelhos no chão, as costas batendo na mesa, a bunda roçando sobre os pés esticados

Tirei aquele pau delicioso pra fora, vi que ele já estava trabalhando no estudo do caso

Ele tocou com o pé direito na altura da minha costela

– vai mais pra baixo da mesa, assim me atrapalha, não quero te ver, só usar tua boca

Me encolhi ainda mais, assim ele ficou mais próximo à mesa pra mexer no colorado computador

Massageei seu pau, senti seu cheiro, lambi e comecei a chupar, conforme ia crescendo, minha cabeça ia tocando na mesa logo em cima pra poder deslizar minha boca

Quando intensifiquei o movimento, ele ligou o vibrador

No impulso, tirei o pau da boca, soltando um gemido, aquela vibração no ponto certo já trazia prazer na hora, ele deixou numa intensidade baixa, mas muito gostosa

– ninguém mandou sair, volta a me chupar, só não precisa intensificar nada, não tô com pressa, tenho a manhã toda aqui, sei que você gosta de ter uma rola na boca, então pode ficar bem de boa, só me faz relaxar

– mmm sim senhor

Voltei a chupa-lo, foquei primeiro em um movimento de sucção bem suave, apertando bem de leve a cabecinha do pau nos meus lábios, me concentrando na vibração, olhos fechados, fiquei um bom tempo assim

Depois passei a lamber toda a base, uma lambida lenta na parte de baixo, até chegar de novo na cabecinha, respiração também lenta, sentindo o gostinho do melzinho gostoso que seu pau ia soltando

Minha buceta escorrendo, já sentia as coxas molhadas

Levantei a saia de uma vez pra cima, pra não molhar também

A vibração estava me enlouquecendo

Voltei a lamber, lentamente cada lado, a língua deslizando e seguindo a forma do pau, rodeando a cabecinha

Abri mais a boca, abocanhando um pedaço maior, levantando meu corpo, a cabeça contra a mesa, levei a mão até minha buceta, apertando o vibrador

– mmmm senhor, eu não tô aguentando

– já avisei que tem consequência, relaxa aí, tá fazendo tudo certinho, já estamos na metade da manhã

Respirei fundo, tentando me concentrar de novo

– volta pro teu lugar vadia!

Novamente o pau na minha boca, só o som das teclas e cliques no computador, o vibrador constante, meus gemidos e o barulho da boca em sugadas mais leves, voltando a pensar em deixá-lo relaxado

Lambi as bolas, envolvendo uma por vez levemente nos lábios

Deslizei com a língua em cada pedacinho bem devagar, até cabecinha novamente em minha boca, fechei os olhos e tentei focar em fazer uma leve “massagem” com os lábios

Pensei nas minhas fantasias desde a adolescência, esse momento estava sentindo mais prazer do que poderia ter imaginado em fantasia; estava ali ajoelhada, com o pau do meu senhor na boca, concentrada em cumprir sua ordem, em deixá-lo satisfeito, sentindo também um prazer intenso com a vibração no clitóris

Ele se afastou com a cadeira e me puxou pelos cabelos me tirando debaixo da mesa

– terminei aqui, agora me faz gozar na tua boca, só depois você também pode gozar

Aumentou com o controle a intensidade da vibração

– aaahmmm

Mordi os lábios

Ele enfiou a mão por dentro do meu sutiã e torceu o bico do meu seio direito

– é pra gozar só depois de mim vadia!

Voltei a chupar, agora com intensidade, sugando mais forte, enfiando quase inteiro na boca, até ele pressionar minha cabeça, fazendo realmente entrar até a garganta

Segurou minha cabeça contra seu corpo por um tempo, eu estava engasgando, toquei suas pernas e tentava sair, ele me levantou com uma mão pelo cabelo e me deu um tapa forte na cara, dei um gemido alto

– doeu putinha?

– sim, obrigada senhor

– aprendeu né? Abre a boca!

Abri e ele voltou a me pressionar, me engasgando outra vez, mas dessa vez puxou logo de volta e aumentou a intensidade máxima do vibrador

Eu me retorcia e gemia, o mel da minha buceta escorrendo pelas pernas

Ele levantou e fudeu minha boca por um tempo, segurando meus cabelos, gozando e me mandando engolir

– posso gozar agora senhor?

Levantou meu queixo

– olha no meu olho e pede por favor!

– por favor senhor, eu posso gozar?

Já estava tremendo

– abre a boca!

Ele enfiou de novo seu pau na minha garganta

– goza, mas goza assim, engolindo meu pau, pra você não esquecer que eu sou teu dono e você só goza quando eu estiver satisfeito

Gozei intensamente, como não tinha ocorrido nem quando imaginava coisas desse tipo antes, meu corpo ficando mole, com espasmos e gemidos incontroláveis

Depois que respirei um pouco, ele me levantou e tirou o vibrador, depois me envolveu num beijo longo

– fez tudo direitinho, vadia

Beijei sua mão direita

– obrigada senhor

– agora tira a calcinha e limpa essas pernas molhadas, daí pode ir almoçar

– posso só te perguntar uma coisa senhor?

– fala

Me aproximei do seu rosto

– quando o senhor vai comer minha buceta?

Ele sorriu

– mais tarde eu te conto

Corri pra minha mesa com a calcinha na mão, enfiei na bolsa e fui pro banheiro me recompor

Fui almoçar com Luana e Andréia, que ficaram surpresas com a minha roupa de puta; expliquei que era parte de uma fantasia com Pedro

– mas Andréia, eu te vi ontem com a mulher ali dos veículos, é sua amiga?

– a Viviane? Não! Ninguém é amigo dela!

– por que? Te vi conversando com ela, ela estava com o delegado, aí foi falar contigo, pensei que…

– não, ela só tentou falar e eu cortei! Por que quer saber daquela vaca? Tá começando a ter ciúme do delegado? Não era só sexo?

– é, não é nada disso, é só curiosidade

– ela tá sempre com teu amante mesmo, pergunta pra ele

– e você sabe o que dela?

– se estiver começando a gostar dele, amiga, termina, foge, tô te dizendo que é problema

– não é nada disso, só curiosidade mesmo

– tá, outra hora eu te conto, mas dentro do que sei, aquela ali é uma vadiazinha da pior espécie! Eu tenho que correr agora, fiquem bem aí tá?

Fiquei ainda mais curiosa sobre essa mulher

À tarde eu fiz alguns relatórios e cuidei da agenda; no fim do dia, Pedro voltou e passou pela minha mesa:

– não vou precisar de você agora, pode ir, te vejo amanhã

Só disse isso rápida e friamente, entrando em seguida em sua sala

Se eu estava ansiosa pelo fim da tarde, agora, não conseguia esconder a frustração

Arrumei minhas coisas e fui no rumo da porta de saída, onde vi a tal Viviane entrando, passando sem me dirigir o olhar e indo no rumo da sala de Pedro

Continua

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