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Uma puta submissa encontra seu lugar – parte 1 – desejos antigos

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Série de contos sadomasoquista – para os fãs de leituras envolventes; se prefere ler algo mais rápido, fique à vontade para ler o capítulo isolado

Você já teve o prazer de ter tanto prazer com alguém, de um jeito que nem em sua imaginação foi possível?

Essa história é exatamente assim!

Meu nome é Ani, tenho 25 anos, 1,65 de altura, 65 kg, ruiva, olhos castanhos claros. Tenho uma tatuagem de raposa na parte de trás do pescoço. Desde as primeiras vezes que me masturbei, me imaginava dominada por um homem.

Pensava em ser usada, meu foco era dar muito prazer pra aquele homem, o prazer que eu sentia imaginando isso era gigante. Me via com o pau enterrado na garganta, no cu, ou fudendo forte minha buceta. Mas antes mesmo de imaginar o sexo em si, me via amarrada, algemada, levando tapa na cara, surra de cinto, de vara, de chicote…

Só pra um dos caras que fiquei na vida que eu abri mais essa fantasia, mas não cheguei a vivê-la em si com ele. Os demais, ou eu nem contava e sentia um prazer normal de um sexo normal, ou eu até mencionava alguma coisa e o cara até dava um tapa aqui e ali… nunca falei tudo o que queria por sentir que não era pra ser com nenhum desses caras.

Já fiquei com mulheres também, desde as meninas da escola até depois de adulta. Sinto atração, gosto do sexo, apesar de no geral ficar mais com homens.

Pra esse que contei um pouco do que imaginava, ele curtiu, mas a gente morava longe, eram cidades distantes e a maior parte do sexo era virtual. Chegamos a viver uma noite de verdade, ele não teve dozinho, como os outros que fiquei até ali, de bater na minha cara, mas não passou muito disso… a distância, planos diferentes e coisas assim acabaram nos separando.

Lembro de um outro namorado que eu gostei muito, mas eu só mencionei pra ele que queria uns tapas e ele quis conversar, dizer que isso era bruto, que eu devia repensar, enfim…

Então não senti mais vontade de falar nada disso, segui só gozando sozinha com essas fantasias, e junto dos caras de um jeito normal.

Na vida eu costumo resolver tudo, cuidar, controlar… sempre desenrolei meus objetivos e busquei oportunidades

Comecei algumas faculdades, mas acabei trancando todas. Fiz alguns cursos rápidos, que me traziam essas oportunidades de trabalho, então, estava ok…

Aos 23, conheci João, tínhamos amigos em comum, começamos a ficar e por fim namorar. João é muito bonito: 1,80, moreno, barba, olhos castanhos, tem algumas tatuagens nos braços e costas.

O sexo com João é gostoso, ele faz um oral delicioso, tem um beijo bom, um pau feito pra sentar, a gente sempre se deu bem na cama, também no carro, ou mesmo tentando não fazer muito barulho na casa dos pais dele…

Depois de dois anos, já não com muito fogo, quando rola ainda é gostoso, com ele eu também não abri toda a fantasia, só falo na hora pra ele me dar um tapa ou apertar meu pescoço…

Fora o sexo, a gente também se dá bem, as brigas são por ele ser mais parado no sentido de buscar as coisas, falta nele um poder de desenrolar as situações, não sei dizer…

Eu vi que estava rolando concurso para o administrativo da Polícia Federal pra minha cidade, eu poderia concorrer ao nível médio, parte administrativa com possibilidade de crescimento de carreira, então, fiz minha inscrição, estudei pelo tempo possível e consegui uma das vagas.

Eu iria atuar junto ao delegado, basicamente uma assistência pessoal.

O delegado estava em viagem, então eu tive um tempo pra conhecer o pessoal do setor administrativo e demais antes dele voltar.

Foi fácil fazer amizades, como o meu trabalho específico não estava sendo feito, fiquei bem tranquila pelas primeiras duas semanas.

Soube que o delegado, o senhor Ribeiro, estaria de volta no dia seguinte, revisei então o que tinha aprendido e me preparei, mesmo assim, estava ansiosa pela chegada dele.

Outro motivo de ansiedade é que na noite, logo após a volta do delegado, teríamos uma festinha com o pessoal do administrativo, seria longe, então eu levei algumas coisas pra tomar banho e me arrumar lá mesmo na PF depois do trabalho.

– O senhor Ribeiro avisou que volta a trabalhar só amanhã, teve um atraso no voo, você tem mais um dia de boa!

Disse minha amiga Luana, coordenadora do setor. Então eu respirei e fiquei mesmo de boa. Fim do dia, fui ao vestiário e iria então me arrumar.

O uniforme de praxe era social, poderia ser camisa com calça ou saia, bem estilo secretária mesmo… nesse dia fui de calça.

Pra noite eu levei um vestido vermelho de cetim, alcinha, sapato preto de salto, batom vermelho, make leve e muita vontade de chegar logo na festa, já que desde que comecei a estudar pra esse concurso eu praticamente só fazia mesmo estudar e trabalhar.

Tomando banho no vestiário eu fiquei pensando em tudo isso…

Mais ou menos uns 5 meses de bebida zero, saindo quase nunca, inclusive, minha comunicação com João estava bem fraca. Sexo raríssimo, a gente mal se viu nesse tempo. Eu até desconfiei que ele tinha outra, vi uma notificação estranha quando ele estava me mostrando um vídeo, era uma foto de uma tal de Naiara, ele desconversou, sinceramente, eu não tive nem vontade de discutir.

Essa festinha marcava uma comemoração pelo cargo, pelas novas amizades e quem sabe seria até bom pra me reaproximar do João, ele me encontraria na casa dos pais da Luana, a coordenadora, onde seria a festa. Eles tinham um espaço grande com piscina e tudo mais…

Terminei meu banho, coloquei o vestido, fio dental vermelho, sem sutiã, sequei e arrumei o cabelo, preparei a make e ia saindo. Uma outra amiga, Andréia, me esperava no carro dela, já tinha visto a mensagem. O restante do setor já tinha saído, o plantão noturno atendia só no outro lado do prédio, então eu não esperava ver ninguém.

Saí do vestiário ainda com o celular, ia mandar uma mensagem pro João quando ouvi uma voz grossa:

– Dia de festa?

Estava ele ali, o delegado Ribeiro, que eu só tinha visto em foto, sendo que ao vivo era muito mais bonito, jovem e forte. Um homem de 37 anos, com 1,90 de altura, músculos na medida certa, olhos castanhos, cabelo preto, um perfume marcante que senti de longe.. camisa social preta, calça jeans da mesma cor, sapatos também escuros.

Minha pele arrepiou

– Olá senhor, desculpe, não sabia que iria te ver hoje

Ele me olhava de um jeito que não consegui definir se era bom ou ruim, até abrir um sorriso lindo

– imagina, eu cheguei agora e vim trazer alguns papéis, você é a nova assistente, certo?

– isso, certo, é isso.. Eu só trouxe minhas coisas aqui pra me arrumar pra uma noite com o pessoal daqui, estou conhecendo todo mundo e faz bastante tempo que não vou numa festa ou mesmo que me arrumo assim, eu senti falta, eu preciso.. ai ai ai, eu falo demais quando tô ansiosa!

Ele chegou bem perto

– calma, tá tudo bem, não tem problema nenhum

Estendeu a mão pra cumprimentar

– prazer, desculpa, não é assim que tinha imaginado conhecer o senhor

Um forte aperto de mão

– o prazer é meu, também só esperava te conhecer amanhã, mas que bom que te encontrei hoje

– ah, é, é ótimo!

Um sorriso besta na minha cara nervosa e ao mesmo tempo meio boba, me sentindo atraída por ele, era mais do que a aparência, senti química e pareceu não ser só minha parte

Notei o olhar dele pelo meu corpo, outro arrepio

– eu vou indo então, amanhã estarei aqui!

– assim espero, é Ani, né?

– isso, um prazer senhor Ribeiro

– pode me chamar de Pedro

Se aproximou um pouco mais, continuou:

– ou só senhor…

Um sorrisinho, senti minha mão gelando

– ah eu… então tá certo, senhor…

Ouvi o sinal de mensagem no celular

– deve ser minha amiga me apressando, eu vou…

Não conseguia parar de olhar pra ele, só parei com mais um sinal de mensagem.

Realmente era Andréia, mas avisando que não poderia me dar carona, que teve um problema em casa e teve que correr

– que merda!

– o que foi?

– ah desculpa, pensei alto, eu vou ter que pedir um carro, minha carona teve que sair…

– eu posso te levar, onde fica?

– ah não, imagina, é um pouco longe…

– eu vou te levar, assim a gente pode conversar, não gosto de trabalhar todo dia com alguém que não me dou bem

– tudo bem, eu agradeço!

Tive certeza que tinha algo ali, minha intuição ainda estava gritando que não era só clima normal, parecia mais

Fomos para o carro dele, reparei uma aliança no console, eu sabia das fofocas de que ele e a esposa viviam brigando, que ele já tinha ficado com algumas meninas da PF; não tinha como negar que eu me atraí por ele, que parecia recíproco e que poderia sim rolar alguma coisa

Eu não pensei exatamente em trair, na verdade nesse momento mal lembrei do João.

No caminho, contamos um pouco da vida de cada um, o que gosta, histórias de viagem, estudos e essas coisas…

Até que num semáforo, vi um cara no carro do lado acenando pra ele, que abaixou o vidro

– Oh cara, até que enfim voltou!

– fala mano, cheguei agora

– já tá acompanhado né? Bem sua cara!

Eu fiquei tentando olhar para o outro lado. Ouvir o ‘já tá acompanhado, bem sua cara’ me confirmou a fama dele de pegador. Também, um gostoso desse, bonito, cheiroso e atraente, com um ar de autoridade, minha cabeça já estava imaginando como seria seu pau, o gosto dele, será que ele seria dominador como parecia ou…

Uma freada brusca interrompeu minha viagem imaginária. Uma moto furou a preferencial, Pedro pisou no freio e buzinou:

– ooo filho da puta!

Se eu já estava imaginando ele me xingando, aquela voz grossa nesse xingamento me pegou… como já mencionei, estava há meses sem transar, na verdade mal tinha me masturbado nesses meses, essa situação já estava mexendo com minha cabeça

– você tá bem?

– sim, tudo bem, tudo bem

O susto me tirou da fantasia, mas eu continuava olhando e desejando aquele gostoso o resto do caminho

Uma mensagem de João dizendo que não chegaria a tempo

– seu namorado estará lá também né?

Eu já tinha contado sobre meu relacionamento, assim como ele falou da esposa

– então, mensagem dele agora dizendo que não vai

– ah, que pena

O sorrisinho dele não transmitia essa “pena”, o que me deixou novamente excitada

Chegamos no endereço da festa

– o senhor não quer entrar um pouco? Relaxar da viagem…

– é, pode ser… você tá sozinha né?

Eu respondi com um sorriso

Todo mundo veio cumprimentar o delegado, na verdade não esperavam a presença dele ali, muito menos que chegasse comigo

Luana me puxou no canto:

– amiga, o que rolou??!

– você não vai acreditar!

Ela me levou pra dentro, peguei bebida e conversei com algumas pessoas. Eu já tava rindo com duas taças de Gin Tônica na mente, contei tudo pra ela, inclusive minhas vontades que rolaram na estrada até ali, ela disse então:

– ele tá te secando nesse momento, amiga, então, se você quis e tá querendo, acho que pode mesmo acontecer!

Pedro realmente não tirava os olhos, o Gin já me deu mais coragem, então, puxei Luana pro meio da varanda, que era então a pista de dança na noite, ficamos perto dele e fiquei dançando com ela, olhando pra ele; ele acabou com o drink que bebia e veio até a gente

– acho que nunca dancei com uma ruiva, você me dá esse prazer?

Luana riu e foi saindo:

– eitaaa, aproveitem!

Ficamos dançando pertinho por um tempo

– eu não esperava que minha nova assistente seria tão linda

– eu agradeço o elogio, ainda mais porque também me senti atraída por você

Eu só conseguia pensar em como estava atraída, em quanto tempo estava querendo transar, na cara de desejo dele…

– então tá perfeito!

Ele me envolveu pela cintura e me deu um beijo sem nenhum igual, não me importei com as pessoas ali, ele também não. O beijo só seguiu, a mão pelo meu corpo, a vontade aumentando…

Ele disse:

– quer sair daqui?

– quero sim!

Só vi Luana rindo com cara de malícia.

Fomos para o carro dele, amassos no banco de trás.

– quero mais, quero te ver inteira

– eu também quero mais

Ele então disse que tinha um loft no centro, para onde fomos

Continuamos os amassos no elevador, entrando abraçados no apartamento, onde ele me falou pra ficar à vontade, pegou uma jarra de água e dois copos, que a gente tomou rapidinho

– eu sei que mal te conheço, mas tô te querendo além do que penso ser normal…

Ele respirava fundo, assim como eu, tentando achar o fôlego

– eu também te quero senhor

Ele chegou perto novamente, olhando para os meus olhos

– gostou de me chamar de senhor é?

– gostei, o senhor é autoridade né? Meu superior…

Eu fui abrindo os botões da camisa dele… As palavras só vinham à minha boca, eu só conseguia pensar em como estava desejando que ele quisesse o mesmo que eu, que me dominasse… ele agarrou minha cintura, me apertando

Segurou meus pulsos, um em cada mão dele, primeiro em juntando-os em frente ao meu rosto, depois, abaixando-os junto ao meu corpo, agora colado ao dele, que juntou então meus pulsos atrás das minhas costas, como se fosse me prender

Continuou olhando nos meus olhos, falando baixo com sua voz grossa:

– falou certinho, sou sua autoridade, seu superior e você só pode me chamar de senhor, tá entendendo?

Minha respiração ofegante, sentia a buceta molhando, respondi baixinho:

– sim senhor

Ele apertou meus pulsos

– o que seu senhor te falar é uma ordem, você obedece quietinha

Saiu da minha frente, veio por trás, senti o volume do seu pau me roçando, sua respiração no meu pescoço, uma mordida na minha orelha; segurando ainda meus braços pra trás, agora só com a mão direita, com a esquerda ele apertava forte meu seio esquerdo

– se sentir prazer, você geme, se sentir dor, você agradece, se essa dor for forte, você morde seus lábios, se quiser chorar, você chora baixinho e se você não fizer o que eu te mandar, como eu mandar, aí você lembra mesmo do que falei depois de dizer o que devia fazer quando sentisse dor… você tá me entendendo?

Eu já tava completamente molhada, retorcendo o corpo, quase implorando pra sentir tudo isso, quase gozando só de ouvir, já respondi gemendo:

– sim senhor, tá entendido!

Ele desceu a mão esquerda, puxando meu vestido, chegando à buceta encharcada, escorrendo na calcinha, seu toque me arrepiou ainda mais

– parece que entendeu mesmo

Ele continuou segurando meus braços, mas novamente em frente ao meu rosto, me levando à parede, ficando de frente, meu braços batendo na parede, olhos nos olhos

– se você entendeu bem, já sabe que vou te tratar como uma puta, não vou pensar em sentimento, não vou ser carinhoso, vou te fuder, te bater, humilhar e mandar embora

– é exatamente o que eu quero senhor

Outro beijo delirante, me puxou em seguida pelos cabelos, me arrastando até o tapete da sala

– puta não merece nem o sofá! Tira tua roupa e joga junto com o sapato ali no canto

Obedeci sem pensar

Ele olhava cada parte do meu corpo, além do vestido só tinha a calcinha, que tirei olhando pra ele, deixando tudo no canto

Ele também tirou as roupas, quando chegou na cueca, um pau grande e grosso pulou pra fora. Ele é todo gostoso, tatuagem no pescoço, outra no peito, no braço direito e na costela

– vem, ajoelha e me mostra se essa boca serve pra algo útil

Novamente obedeci na hora

Segurei seu pau, abaixei o rosto e coloquei o nariz nas suas bolas, sentindo seu cheiro, lambendo das bolas à base, lambendo todo o pau, rodando a língua na cabecinha, sugando leve

Massageando e sugando mais forte, vi que ele gemia e respirava ofegante, acariciando minha cabeça, até que segurou firme e começou a meter, sem se importar com meu conforto, nem com o barulho do engasgo

Minhas mãos iam por instinto empurrando as coxas dele

Tirou o pau e me deu um tapa

– tira essa mão vagabunda!

Me segurei no chão, sentindo descer uma lágrima

– isso, chora quietinha

Outro tapa mais forte do outro lado do rosto, me fazendo soltar um gemido de “ai” mais alto e me segurar do outro lado

– esse doeu mais?

– sim senhor

– então agradece porra!

– obrigada senhor

Disse choramingando e sentindo a buceta pulsar

Ele sorriu

– agora abre a boca que eu vou fuder tua garganta, se você sujar meu chão aqui vai limpar com a língua, entendeu?!

– sim senhor

Abri a boca, olhando pra ele

Ele segurou minhas orelhas e enfiou no fundo, fudendo minha garganta, continuava me xingando, dizendo que uma puta de rua veio trabalhar pra ele

Eu retorcia meu quadril, de tanto apertar a buceta, gozei ouvindo ele dizer que ia me fuder todo dia até cansar

Senti a porra quente e ele tirando o pau, levei minha mão à boca, tentando não deixar nada voltar

– abre a boca pra eu ver se engoliu tudo!

Ele conferiu e cuspiu na minha boca

– engole e agradece

– obrigada senhor!

– você tem boquinha de profissional, bem que a cara de vadia já tava dizendo… agora se veste e sai, amanhã na delegacia eu vou usar outro buraco teu

Eu estava extasiada, completamente entregue, realizada

Me vesti, olhei no espelho e me vi toda borrada e com o cabelo bagunçado; calcei os sapatos, tomei outro copo de água, vi que ele também tomou e veio pra perto

– nossa relação ficou definida?

– ficou sim, é como eu queria senhor

– então tá ótimo, te vejo amanhã

Segurei e beijei sua mão direita

– muito obrigada senhor!

Ele acariciou meu rosto

Fui embora pensando em como estava mais leve; não abri as 17 mensagens do João, só vi a última na tela: “te vejo amanhã à noite, beijo”

Continua

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