#

O ladrão e a polícia

3068 palavras | 0 |3.67
Por

Como um ladrão e uma polícia se enamoram…

Eu corria desesperado pelas ruas, mas aquela mulher polícia não parava de correr atrás de mim, eu procurava alguma escapatória, viro a esquerda numa rua…e a rua é sem saída…estava encurralado, ainda tentei voltar atrás , mas ela estava parada, apontando-me a arma dela e gritou:

– PARE…ESTEJA QUIETO, LEVANTE AS MÃOS, OU EU ATIRO.

Gelei naquele momento… só pensei na Tininha.

– MÃOS NA CABEÇA, E VOLTE-SE DEVAGAR E AJOELHE-SE E DEPOIS DEITE-SE.

Fiz o que ela mandou.

– CALMA SENHORA, disse eu.

Ela leu-me os meus direitos, algemou-me e depois tirou do meu bolso o fio de ouro que eu roubei na joalheria. Depois chega a correr o colega dela, e sou levado por ambos para o carro patrulha e me levaram para a esquadra. Eu só dizia:

– POR FAVOR …A MINHA IRMÃZINHA…ELA ESTÁ SOZINHA…DEIXEM-ME FALAR COM A DONA SÍLVIA…

Bom isto foi o que aconteceu naquele dia, em que fui apanhado pela Raquel. Chamo-me Beto, diminuitivo de Alberto, atualmente tenho 61 anos, nasci em 1963, em Janeiro, em Angola. Aminha mãe era negra e o meu pai branco, e eu sou mulato meu pai era militar quando conheceu a minha mãe. Sei que se chamava Dário, e quando eu nasci ele voltou a Portugal, e dizia á minha mãe que depois mandaria dinheiro para ela vir para Portugal…nunca o fez.
Quando eu tinha 5 anos, em 1968, através dum casal que residia em Angola, em Luanda, e para o qual a minha mãe trabalhava, gostavam tanto dela que a trouxeram para Portugal, juntamente comigo. Esqueci de dizer que a minha mãe tinha 16 anos quando eu nasci, portanto 21 quando veio para Portugal.
Nunca mais me esqueço quando o navio atracou no cais em Lisboa…eu via a as ruas cheias de gente…as lojas…eu estava fascinado.
Enquanto a minha mãe trabalhou para o casal, a nossa vida foi boa…mas um dia eles tiveram um acidente de carro e a senhora faleceu, e meses depois o senhor matou-se. Eu tinha 11 anos.
Começou aí o pesadelo da minha vida.
A minha mãe foi morar para um bairro de lata, o famoso Casal Ventoso, hoje em dia desaparecido.
Duma casa de tijolo, fui viver para uma barraca de latão que a minha própria mãe tinha construído com a minha ajuda.
Eu vivia na rua…a minha mãe saia para trabalhar de madrugada e voltava já a noite ia alta…e eu andava pelas ruas de Lisboa, fugindo dos polícias, roubando alguma fruta ou pão para comer, pedindo esmolas.
Escola fui até a 4ª classe, e aos 13 anos fui trabalhar numa fábrica.
Pouco ganhava, mas o dinheiro era todo para entregar á minha mãe.
Quando tinha 17 anos, a minha mãe, quando vinha para casa de um dos trabalhos dela, foi agarrada por 5 homens, violaram-na, bateram-lhe e ainda atropelaram com o carro, deixando-a quase morta.
Ela não morreu, mas tiveram de lhe cortar as duas pernas, e para cumulo ela ficou grávida.
Ela não quis abortar, a minha mãe foi a pessoa mais resiliente e corajosa que eu vi na minha vida.
Nasceu a minha irmã Diamantina, que era o nome da minha avó materna. A minha mãe passou a coser roupas para fora, ainda a vejo sentada na cadeira de rodas, a luz dum candeeiro a petróleo cozendo roupas enquanto eu descansava. Eu era o único que podia trabalhar e ter um ordenado. Isto já nos tempos da democracia em Portugal, que começou em 1974, tinha eu 11 anos.
Farto de trabalhar, de ver a minha mãe sofrer, trabalhando e mal tínhamos para comer, comecei a roubar, não tenho vergonha de o dizer.
Nunca roubei ninguém cara a cara, tinha vergonha, assaltava casas, lojas…
Roubei para comer, para ter roupas por causa do frio…roubei para a minha mãe deixar de trabalhar, e para a minha irmã andar na escola e ter roupas bonitas.
Quando tinha 22 anos a minha mãe morreu… fiquei eu e a minha irmã, isto em 1985.
Depois…bem depois aconteceu aquilo que algum dia haveria de acontecer…fui apanhado a roubar um fio de ouro numa joalheria, e fui perseguido e por mais que eu tentasse escapar a polícia que em perseguia, apanhou-me, fui preso, julgado, estive 5 anos na prisão, e a minha irmã, foi para uma instituição, e eu não a vi nesses anos todos.
Poderia faze-lo mas uma prisão não era lugar para ela ir… mas no fundo eu tinha era vergonha que ela me visse algemado, e sem a conseguir abraçar.
Quando saí da cadeia, o meu pensamento era só um, arranjar trabalho, e arranjar uma casa onde eu e a minha irmã pudéssemos morar.
Mas quem ia dar trabalho a um mulato, com cadastro??? Só na construção civil. Eu tinha 27 anos, e trabalhava das 6h da manhã até as 2h da madrugada…de dia nas obras, e á noite trabalhava como porteiro em bares e discotecas.
O meu sonho desde miúdo era ser camionista, fascinava-me poder andar pelo pais…ou pelo mundo num camião… eu nunca gostei de trabalhar em locais fechados, e ter patrões sempre em cima de mim a gritar-me para eu trabalhar mais depressa…e sim tive-os mas só os aturei porque precisava de comer.
Aminha irmã estava com 11 anos, quando eu consegui ter uma vida estável, e veio morar comigo, também na altura ninguém queria ter uma rapariga negra para adoptarem, lamento escrever isto, mas era o que se passava.
Eu continuei trabalhando, e ela estudando, e passado cerca de um ano… bem o mundo é uma aldeia, e estava eu a trabalhar como porteiro de um a discoteca, quando veio um grupo de mulheres para a discoteca, e iam entrando, quando eu reconheci uma delas…era a polícia que me prendeu. Jamais eu havia esquecido a cara dela, porque a achei deslumbrante, mesmo muito bonita.
Bem eu a deixei entrar, ela entrou, mas de repente para e volta atrás e diz-me:

– DESCULPE…MAS EU NÃO O PRENDI A 6 OU 7 ANOS ATRÁS???

Eu fiquei com vergonha, mas ao mesmo tempo intrigado, e surpreendido e respondi:

– SIM SENHORA.
– LEMBRO-ME QUE QUASE DESISTI DE CORRER ATRÁS DE SI…QUASE ME ESCAPOU.
– A SUA SORTE FOI EU TER IDO TER A AQUELA RUA SEM SAÍDA…
– POIS FOI…

E ela voltou para dentro da discoteca…e eu respirei fundo.
Reparei agora melhor no corpo dela… acara eu já sabia como era…mas os cabelos longos castanho escuros, as pernas bem feitas, ela estava vestida com uma mini saia, uma camisa, botas de salto alto, o rabo dela é grande, a cintura fina, e umas mamas grandes…um mulherão.
Bom, o que eu não esperava, era que ela ao fim de uma hora, quando saiu da discoteca, mais as amigas, ela mandou a samigas dela esperarem ela perto do carro, e veio ter comigo e disse:

– LEMBRO-ME QUE NA ALTURA VOCÊ NÃO SE CALAVA POR CAUSA DA SUA IRMÃ…
– SIM EU TENHO UMA IRMÃ…E NA ALTURA MORAVAMOS OS DOIS SOZINHOS…BEM AGORA TAMBÉM MORAMOS OS DOIS SOZINHOS, ENQUANTO EU ESTIVE PRESO ELA ESTEVE NUMA INSTITUIÇÃO MA SAGORA MORA COMIGO OUTRA VEZ.
– QUER DIZER QUE TEM MAIS DE QUE UM TRABALHO…
– SIM TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DE DIA E A NOITE TRABALHO COMO PORTEIRO.
– DEIXOU DE ROUBAR, PORTANTO…

Eu olhei bem nos olhos dela e disse:

– SE EU NÃO TIVESSE FOME, SE A MINHA MÃE PUDESSE TRABALHAR, E SE NÃO QUISESSE SAIR DA CASA DE LATÃO ONDE MORAVA, EU NÃO ROUBAVA. BOA NOITE.

Ela olhou-me uns instantes e foi embora.
Eu fiquei incomodado comigo mesmo por lhe ter respondido daquela maneira, mas se ela pensava que eu roubei para andar na droga, não, roubei para sobreviver e comer.
Passadas umas noites, ela apareceu, outra vez na discoteca, vinha com uns jeans justos, realçava o cu enorme dela, uma shirt, que mostrava os contornos das mamas dela, e uns tenis, e veio ter comigo.

– BOA NOITE…TEM 2 MINUTOS PARA FALAR COMIGO?
– DESCULPE, ESTOU A TRABALHAR.
– EU SEI…PEÇO APENAS 2 MINUTOS.

Falei com o meu colega, ele tomou conta da entrada sozinho, também havia pouco movimento.
Afastámo-nos uns metros da entrada e ela disse:

– EU QUANDO LHE PERGUNTEI SE TINHA DEIXADO DE ROUBAR NÃO FOI PARA O OFENDER.
– EU SEI…DESCULPE MAS EU ANDO ESTOIRADO…E APANHOU-ME NUM MAU DIA.
– EU NAQUELE DIA APENAS FIZ O MEU TRABALHO… SABE QUE FOI O PRIMEIRO HOMEM QUE EU PRENDI???
– NÃO SABIA… SABIA APENAS QUE VOCÊ CORRE MUITO.
– AHAHAH… APENAS PORQUE VOCÊ TAMBEM CORRE MUITO. OLHE VOCÊ TEM QUE IR PARA O SEU TRABALHO, NÃO O QUERO EMPATAR, MAS EU GOSTAVA DE O CONVIDAR PARA ALMOÇAR UM DIA.
– CONVIDAR-ME PARA ALMOÇAR??? PORQUÊ??
– FAÇA-ME A VONTADE…NUNCA TEM FOLGA?
– AOS DOMINGOS, SÓ TRABALHO Á NOITE, MAS APROVEITO E ESTOU COM A MINHA IRMÃ.
. OTIMO, VENHAM OS DOIS ALMOÇAR COMIGO. DOMINGO QUE VEM, TEM AQUI O MEU NÚMERO DE TELEFONE, LIGUE-ME DE MANHÃ PARA COMBINARMOS O RESTAURANTE, ADEUS.

Estranha mulher pensei eu enquanto ela se afastava.
Na manhã seguinte falei com a minha irmã, sobre o convite que a policial me fez, a mim e a ela.

– A SÉRIO, MANO???
– SIM… QUE FAÇO?
– ACEITA…QUERO CONHECER A MULHER QUE PRENDEU O MEU MANO, LOL.
– TININHA…
– MANO…A VIDA ACONTECEU COMO ACONTECEU, SEGUE EM FRENTE… LIGA-LHE.

Bom, no domingo eram umas 11h eu telefonei a ela, e marcámos para dali a 1h30 num restaurante que ambos conhecíamos, por acaso.
Fui mais a minha irmã, ter ao restaurante, ela reservara uma mesa. Quando ela chegou ao fim de uns minutos…fiquei de queixo caído.
Nunca mais esquecerei ver ela naquele vestido branco, com flores desenhadas, realçando as curvas dela, os cabelos longos ondulados, a maquiagem dela…a minha irmã quando me viu com aquela cara começou a rir baixinho.
Ela veio ter comigo e a minha irmã, eu levantei-me e segurei na cadeira dela, para ela se sentar e ela diz:

– QUE CAVALHEIRO…
– ORA…
– BEM JÁ PEDIRAM?
– AINDA NÃO. ESPRAVAMOS QUE CHEGASSE.

Bom, o almoço foi decorrendo normalmente, dei por mim a rir junto a ela, e a certa altura a minha irmã diz:

– MANO VOU AO WC.
– OK.

Enquanto a minha irmã se afastava, a Raquel diz:

– É UMA MIÚDA INCRÍVEL ELA, E VÊ-SE QUE ELA O ADORA. ENTENDO QUE VOCÊ LHE QUEIRA DAR TUDO QUE ELA QUER.
– SIM A MINHA IRMÃ É ESPECIAL. SABE QUE ELA TEM NOTAS EXCELENTES, QUER SER MÉDICA.
– E NÃO DUVIDO QUE ELA CONSEGUIRÁ. E O BETO QUE GOSTAVA DE SER???
– CAMIONISTA… ADORAVA SER CAMIONISTA, ANDO A TIRAR A CARTA DE PESADOS COM REBOQUE, MAS NÃO TENHO MUITO TEMPO, COM OS TRABALHOS. E A RAQUEL???
– EU SEMPRE QUIS SER POLÍCIA…O MEU PAI É…OS MEUS 3 IRMÃOS SÃO…O MEU AVÔ ERA…
– E É UMA BOA POLÍCIA… CONSEGUE PRENDER-ME…E SE ME PERMITE TAMBÉM É MUITO BONITA.
– ACHA-ME BONITA?
– TENHO A CERTEZA, A RAQUEL É UMA MULHER MUITO BONITA.
– O BETO TAMBEM É BONITO…E UM BOM HOMEM.
– SOU UM LADRÃO…
– BETO…QUEM NÃO ERRA??? E NÃO CUMPRIU JÁ A SUA PENA???
– ENTÃO A RAQUEL GOSTAVA DE SAIR COMIGO, NUMA IDA AO CINEMA???
– ESTÁ A CONVIDAR-ME PARA UM ENCONTRO???
– SIM ESTOU. SERIA UMA HONRA.
– CLARO QUE ACEITO.
– SEGUNDA PODE SER?
– PODE SIM.

Não fomos ao cinema nessa segunda feira. Antes de irmos, ela quis saber a história da minha vida, e eu senti que podia confiar nela e contei-lhe tudo, desde a minha vida em Luanda até a minha vida no bairro de lata, como a minha mãe trabalhava, como ela foi violada e ficou grávida da minha irmã, e ficou sem pernas…aí ela baixou a cabeça e vi ela limpar umas lágrimas.
Contei-lhe porque eu roubava, e a vergonha que eu sentia nisso, como sentirei sempre vergonha por ter roubado e ter perdi 5 anos da vida da minha irmã, por causa da minha estupides.
Que enquanto estive preso, todos os dias chorei com medo da cela, aquele lugar tão pequeno… eu sofro de claustrofobia, não num grau muito elevado, mas sofro. Como estudei na prisão e tirei o 9º ano.
Quando demos conta que o filme já havia começado, fomos passear por Lisboa, ela também me contou vida dela, como quando era pequena tinha medo que o pai levasse um tiro, como depois foi desenvolvendo o gosto para ser polícia.
Quando parámos a porta da sua casa, eu disse:

– GOSTEI MUITO DE ESTA NOITE, RAQUEL. E DESCULPE EU MAÇAR A RAQUEL COM A HISTÓRIA DA MINHA VIDA EU…

Não acabei a frase, ela beijou-me na boca. Eu fiquei surpreendido…bem eu queria beijar ela, nunca esperei que ela quisesse me beijar.
Quando acabámos de nos beijar, ela segurou-me pela mão, e começou a andar para a porta da casa dela…acompanhei-a…entrámos na casa dela…beijámo-nos com mais força, ela começou a despir-me, e eu a ela…ajoelhei-me a frente dela, levantei o vestido dela, baixei-lhe e tirei-lhe as cuecas…e começo a lamber a cona dela. Ela segura-me na cabeça, abre mais as pernas, eu seguro e abro os grandes lábios da cona dela com os dedos e meto a língua dentro da cona dela. Ela move as ancas como se estivesse a cavalgar, e a cona dela vai ficando mesmo muito molhada.
Ergo-me, tiro-lhe o vestido, o soutien…abocanho as mamas grandes dela, ela geme com a sua voz grave e rouca…e vai segurando com uma das mãos no meu caralho teso que nem ferro, e quando a seguro pela cintura e a ergo no ar, encosto-a contra uma parede, e ela enrola as pernas dela a minha cintura, beijamo-nos, as nossas línguas, tocam uma na outra, ela de pernas abertas, esperando que eu a penetra-se…eu quero foder aquela cona…e meto o meu caralho dentro da cona dela, enquanto a beijo na boca, e fodo-a contra a parede.
Ela geme, entrega-se, e depois com o meu caralho todo atolado dentro da cona dela, levo-a ao colo até a mesa da cozinha dela, deitei ela de costas, agarro-lhe nas pernas e afasto-as, abrindo-a toda, e fodo a cona dela com força, vejo as mamas dela indo para cima e para baixo, e ela gemendo, chamando por meu nome.
Quando estou com o meu caralho atolado dentro da cona dela, e mamando nas mamas dela, ela dá a volta e fica por cima de mim…e começa a cavalgar-me…as mamas dela a balançarem, a cara dela de prazer e de dor enquanto se fode no meu caralho…não aguentei mais e esporrei-me dentro da cona dela…e ela cai para cima de mim, e encosta a cabeça dela no meu peito.

– CARAMBA RAQUEL…QUE ACONTECEU…
– NÃO SEI… SEI APENAS QUE EU QUERIA ISTO…
– EU TAMBÉM QUERIA…E QUERO MAIS…QUERO-TE A TI.
– E EU A TI, BETO.

Voltámos a foder…eu coloquei ela de 4 no chão da cozinha e fodo ela a canzana… e depois fomos para a cama do quarto dela…era incrível, quanto mais fodiamos mais queríamos foder… digamos
assim, eu saí da casa dela direto ao meu trabalho na construção civil.
Quando nessa tarde cheguei a casa e a minha irmã me perguntou onde passei a noite e eu lhe disse que foi com a Raquel, ela sorriu, e disse:

– AI O MEU MANO ESTÁ APAIXONADO…
– ACHAS MESMO???
– TENHO A CERTEZA… E EU GOSTO MUITO DELA.
– AI GOSTAS???
– SIM…DARÁ UM ABOA MANA PARA MIM, AHAHAH.
-TININHA…

Bom, vesti o meu fato e fui para a discoteca, estava na hora de ir trabalhar. Quando acabo o turno ás 3h da madrugada, a Raquel esperava-me no carro dela. Eu fiquei surpreendido, e perguntei-lhe:

– COMO SABES A QUE HORAS EU SAIA HOJE???
-PERGUNTEI A TININHA…TELEFONEI A ELA.
– AI FOI??? E PORQUE VIESTE?
– ACHAS QUE EU QUERO O MEU NAMORADO A ANDAR SOZINHO PELA RUA, A ESTA HORA DA MADRUGADA?
– TEU NAMORADO???QUEM É ELE???
– NÃO TE FAÇAS DE PARVO…CLARO QUE ÉS TU.

Beijámo-nos no carro…bem beijámo-nos e fomos para o banco de trás, onde ela cavalgou no meu caralho, enquanto a beijava na boca e mamava nas tetonas dela, e depois levou-me a casa.
Confrangedor, foi quando fui jantar a casa dos pais dela, e me vi numa mesa só com polícias e todos eles sabiam do meu passado… quando o pai ela diz:

– BETO… TU NÃO TIVESTE EMENDA…ERAS LADRÃO…CONTINUAS A SER.
– MAS EU JURO QUE NÃO SOU.
– ROUBAS-TE O CORAÇÃO DA MINHA MENINA E TENS A LATA DE DIZER QUE JÁ NÃO ÉS LADRÃO???

E desatou a rir… o meu futuro sogro, sabem foi para mim o pai que não tive. Graças a ele consegui acabar de tirar a carta de pesados, e graças a ele comecei trabalhar como camionista para um conhecido dele… cuidou de mim.
Já tinha o trabalho que eu sonhava quando casei com a Raquel, faz hoje 31 anos. Não vou descrever como foram estes 31 anos com ela, a Raquel, apenas digo que são maravilhosos.
Sou feliz… tenho o trabalho que queria percorro esta Europa toda no meu camião, sou livre…estou com a mulher que eu amo…tenho dois filhos maravilhosos, e 3 netinhas.
Roubar o coração da Raquel, foi o meu melhor roubo…

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,67 de 9 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

Nenhum comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos