# #

Caminhos do coração

1351 palavras | 1 |4.67
Por

CAMINHOS DO CORAÇÃO

NO OUTRO DIA

—nossa filho, que sorriso é esse no rosto? …o que aconteceu pra você estar assim tão feliz? – disse minha mãe ao me ver chegando em casa.
—nada mãe, eu só estou feliz mesmo.
—Já vou tirar esse sorriso da sua cara já Zezinho – disse minha irmã brava – ele saiu para ir na casa do Júnior e não lavou a louça mãe …ele não fez nada e eu tive que fazer todo o serviço e nem era o meu dia de fazer a faxina.
—Isso é verdade, filho? – perguntou minha mãe.
—desculpa Clarinha, é que eu achei que hoje fosse o seu dia – eu disse tentando me defender, mas eu sabia que estava errado, acho que era por causa da minha ansiedade em ver o Junior hoje e vocês sabem porque né.
—não desculpo Zezinho, você e esse Junior pelo amor de deus, só vive grudado um no outro, logo todo mundo vão começar a dizer que vocês são namorados.
—não fala assim filha, isso é uma coisa muito feia a se dizer e deus castiga – disse minha mãe a olhando serio a repreendendo.
—desculpa mãe – ela disse.

CAMINHOS DO CORAÇÃO

NO OUTRO DIA

—tudo bem querida, e você Júnior, o seu castigo por não fazer sua parte e sua irmã ter que fazer por você vai ser ter que fazer todas as tarefas o resto da semana sozinho.
—tudo bem mãe, não é tão difícil assim fazer, e você maninha me desculpe mesmo, eu errei e vou pagar sem reclamar. – eu disse a surpreendi com um caloroso abraço, no primeiro momento ela tentou se afastar, más cedeu o correspondendo …hoje nada podia tirar a grande alegria que eu estava sentindo.
—que isso menino – eu vi minha mãe sorrindo me vendo abraçando minha irmã – não sei o que aconteceu para você estar assim, mas te fez muito bem.
—acho que sequestraram meu irmão e deixaram uma cópia melhorada dele – disse minha irmã dando risada ao encerrarmos nosso abraço.
—sua boba – eu disse rindo.
—até eu estou te estranhando filho, você nunca agiu assim, não sei o que aconteceu pra você estar todo alegre e bonzinho – disse minha mãe que sorria pra mim.
—Não aconteceu nada mãe, é que eu estou me sentindo muito bem mesmo.
—tá bom então filho, vai tomar seu banho porque eu e sua irmã já tomamos, logo seu pai chega e vai querer tomar também.

CAMINHOS DO CORAÇÃO

NO OUTRO DIA

Minha mãe disse e eu fui. Eu já tinha tomado um banho simples na casa do Junior, mas fui cuidadoso em não lavar os cabelos e nem usar qualquer tipo de sabão para não deixar vestígios, só joguei uma água no corpo mesmo lá.
Relembrando os bons momentos com o Junior hoje enquanto tomava novamente meu banho senti meu pinto ficando tão duro que ele chegava pulsar como se quisesse bater na minha barriga, peguei nele e iniciei uma deliciosa punhetinha más não consegui terminar,
Minha mãe começou a me chamar pelo lado de fora e batendo na porta para eu me apressar, pois meu pai chegou e queria tomar seu banho…
—que bom que o senhor não chegou tardãããoooo da noite pai – eu disse fazendo um gesto com as mãos enquanto jantávamos todos juntos à mesa.
—é que a colheita lá na fazenda está quase acabando meu filho, acho que amanhã terminaremos mais cedo.
—Que bom amor, já estava na hora dessa colheita acabar, você estava trabalhando muito esses dias, mal sobra tempo para nós – disse minha mãe.
—é mas não se anima não bem, logo a próxima safra da outra fazenda já vai estar no ponto da colheita.
—pelo menos você vai ter alguns dias de mais tranquilidade no trabalho, vai poder passar um tempo a mais com a família – disse minha mãe sorrindo.
CAMINHOS DO CORAÇÃO

NO OUTRO DIA

—Mas e o presente que a mãe falou que você ia comprar para mim e o Zezinho? – perguntou a Clarinha.
—FILHA! – minha mãe a repreendeu.
—não acredito Joana, porque você falou pra eles? …eu queria que fosse surpresa.
—falei sem querer, mas só falei que era surpresa, eu não disse o que era – respondeu minha mãe.
—Eu quero saber o que é, agora estou curioso – eu disse.
—só vai saber quando chegar a hora – disse meu pai – semana que vem sua mãe vai pegar um dia de folga com as horas extras que ela está fazendo e aí podemos ir todos juntos até a cidade grande e vou comprar para vocês, vamos aproveitar para fazer algumas compras também – quando ele fala cidade grande é a cidade chamada Apucarana no paraná que é a mais próxima de onde moramos, não é muito longe.
Terminamos de jantar e fomos juntos para a sala, meu pai gosta de assistir novela, até aí tudo bem, eu também gosto, mas o problema é que minha mãe tem que ficar narrando pra ele todos os capítulos que ele perde por estar no trabalho e não poder assistir.
—Vou pro meu quarto, estou com sono, boa noite – eu disse e me levantei .
—também vou – disse minha irmã.
—durmam bem meus filhos e sonhem com os anjos, e não esqueçam de fazer suas orações e agradecer a deus – disse
CAMINHOS DO CORAÇÃO

NO OUTRO DIA

Minha mãe, meu pai também reforçou o que ela disse e nos deu boa noite e saímos dali os deixando sozinhos na sala.

Ainda era cedo para dormir, mas tudo o que eu queria era só fechar os olhos e adormecer logo para chegar o amanhã e estar com o meu querido Juninho, mas vocês sabem como é difícil pegar no sono quando se está muito ansioso.
—mas e aí irmão, você tem ideia do que os nossos pais vão comprar pra nós? – perguntou a Clarinha enquanto íamos para a escola.
—não sei, mas pelo suspense que eles estão fazendo deve ser algo muito bom.
Eu e minha irmã seguimos conversando até que chegamos a nossa escola, eu avistei o Junior na entrada encostado sobre o muro.
—Vou lá com o Junior – eu disse.
—e eu vou lá com minhas amigas enquanto ainda as tenho porque a Sabrina agora só quer saber daquele seu amigo o Pedro – ela disse mostrando um belo sorriso.
Desde ontem por incrível que pareça eu e a Clarinha não ficamos se provocando, eu estava muito feliz e dava para ver que ela também …será que é porque éramos irmãos gêmeos e tínhamos essa ligação de um sentir o que o outro sente? …não. não seria possível, não existe a menor possibilidade de esse mito ser verdade.

CAMINHOS DO CORAÇÃO

NO OUTRO DIA

-e ai Junior, como você está?
—melhor agora que você chegou.
—hum! …você falando assim até me dá vontade de te dar um beijo aqui mesmo na frente de todo mundo.
-E porque não dá?
—Aí não estaríamos vivos até o final da aula – eu disse e ri.
—e ai amigos – disse o Pedro chegando abraçado a Sabrina, ele estava se achando o tal por estar namorando.
—e ai Pedro …oi Sabrina – eu os cumprimentei, Junior também os cumprimentou.
—Se divertiram bastante ontem? – perguntou o Pedro.
—hã! …não entendi sua pergunta – eu disse me fazendo de desentendido e senti minhas bochechas queimarem, o Junior não dava para se notar já que as bochechas dele já eram meia avermelhadas mesmo.
—Há esquece, depois conversamos, agora vamos entrar que as aulas vão começar – disse o Pedro indo com sua namorada, eu e o Junior fizemos o mesmo.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,67 de 3 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

1 comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Angelman ID:1dxldgev13j6

    Pedro saindo do mais lerdo ao mais esperto da turma