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A nova realidade que mudou o mundo – parte 34: Lembranças eternas

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Surpresas

Retornando para a casa de passagem para mendigos, após o terrível passeio pela trilha naquela manhã úmida, Janaína não voltou a ver a luz do Sol por vários meses, nem mesmo chegando perto das janelas da casa. Sua vida se resumia a sentar na sela vibratória, tentar um contato com a escrava negra de limpeza, e fornecer sexo aos homens que chegavam e saíam todos os dias. Numa rotina de marasmo, repetição e medo.
Após ter visto como sua amiga era tratada pelos homens, Janaína sentiu nojo dela, refugou no começo tocar sua boca, relembrando das cenas grotescas dela limpando aquele homem velho, ou levando o lanche das senhoras. Mas com o tempo, aquela sensação ruim, o pudor e o nojo foram diminuindo, e elas voltaram a se beijar, ou tocar suas línguas, e sempre que tinham chances, chupavam-se entre si, proporcionando um prazer que nenhum homem ou máquina poderia fornecer para elas.
Mas esse período de calmaria não combina com a submissão dessas escravas, e em um piscar de olhos toda essa realidade pode mudar, seja para melhor, ou para pior. E o mais singelo é que nenhuma escrava consegue saber ou prever como suas vidas estarão no minuto seguinte.

Souvenir

A vida da jovem negrinha, que estava apaixonada por Janaína, e se deleitava com sua língua, gozando como uma cadela toda vez que tinha chances de ser tocada em sua gruta pela amiga, no auge de sua juventude, com hormônios no ápice, ela era fogosa, e mesmo com a vida sofrida, sentia muito tesão em participar, assistir ou sentir o cheiro do sexo das escravas brancas. Como ela nunca havia sido penetrada por um homem, sua experiência se resumia a língua de Janaína, ou os objetos inanimados que os homens colocavam nela, quase sempre de forma abrupta e sem lubrificação, que deixava a penetração dolorida.
Porém em uma noite qualquer, sua vida iria mudar, e seu prazer seria transformado por um mendigo bêbado, que ao vê-la limpar a buceta de uma escrava branca, teve uma macabra ideia de levar um souvenir daquela casa embora, e infelizmente a jovenzinha foi a escolhida para servir de lembrança para aquele pobretão indigente.
O mendigo levou a garota negra para o jardim, amarrou uma corda bem apertada no braço esquerdo dela, depois repetiu o mesmo no braço direito dela, jogou a outra ponta dessas cordas sobre galhos altos de duas árvores que tinha no jardim, e puxou cada lado para cima, até levantar a garota do chão, que estava com os braços muito esticados, e pendurada com os pés balançando. A dor era tão grande, o medo era tão intenso, que a negrinha achou que seria separada ao meio pelas cordas, rasgando seus braços, arrancando de seu corpo. Em seguida o homem amarrou os pés dela, e repetiu a mesma coisa que tinha feito com seus braços, esticando-os nas raízes da árvore. Ela estava totalmente exposta, como se fazendo um polichinelo eterno, com braços e pernas bem abertas.
Foi então que o homem foi até a porta da casa de passagem, adentrou, e retornou após alguns minutos com um ferro parecendo um pequeno martelinho, um alicate de bico fino, uma navalha e um pequeno pote. Os olhos da garota negra olhavam para os objetos, e era visível o medo em seu olhar quebrado, repleto de apatia, mas que era capaz de demonstrar o medo do que lhe seria feito. O homem então deixa tudo aos pés da escrava, e volta para dentro da casa, retornando após uns quinze minutos, trazendo contigo um maçarico de cozinha e mais dois outros mendigos que vieram curiosos para ver o que ele iria fazer com a escrava.
A Negra estava com a boca livre, e era proposital, pois aquele mendigo queria ouvir o som de seus gritos, que seria música para seus ouvidos durante a sessão de tortura. Porém seria uma sessão rápida e dinâmica, durando poucos minutos, mas que seria inesquecível para a escrava, que na sua juventude, ficaria marcada pelo resto de sua triste vida.
A garota, na sua febril imaginação, acreditava que ela seria marcada ou queimada para deixar cicatrizes para sempre em seu corpo, mas o que lhe esperava era algo ainda pior, algo que muitas negras já vivenciavam, mas que por algum motivo, todas as escravas de limpeza daquela casa não tinham passado nas suas vidas ainda. Muito mais cruel do que qualquer cicatriz de queimadura ou corte. Algo que mutilaria seu corpo, e mudaria sua percepção de mundo para o resto de sua vida. Uma vida que já era terrível, mas que ficaria pior ainda daquele dia para a frente.
O mendigo, que pela destreza ao manipular o maçarico, era um homem que já teve uma vida culta, sabia usar ferramentas, começou a aquecer aquele martelinho, até que ele ficou alaranjado, incandescente como brasa. Ele então colocou o martelinho sobre uma raiz, protegendo a parte aquecida para não incendiar o local, e pegou com uma mão firme e destra a navalha, que parecia bem afiada, que estava coberta de um líquido. Com a outra mão ele pegou o alicate de bico fino, e sem dizer nenhuma palavra, nenhum som sequer, ele colocou o alicate no clitóris da escrava, prendendo-o pela pressão do cabo, e que pelo peso da ferramenta, somado ao puxão que o mendigo deu no clitóris da escrava, o prepúcio vaginal estava totalmente exposto e destacado da linda bucetinha preta.
Sem frescuras, o homem passou a navalha bem rente entre o alicate e a base da buceta da escrava, fazendo o alicate cair ao chão, levando com ele o botão de prazer daquela garota, que nesse momento deu um grito tão alto e sofrido, que ecoou por toda a região, reverberando no bosque ao fundo da casa de passagem, fazendo com que todas as escravas dentro e fora da casa, no raio de percepção do grito, sentissem um arrepio na espinha e um medo instintivo pelo sentimento de desespero e dor que aquele som representava. O sangue esguichou, o corpo da escrava negra que nem nome tinha, dada sua insignificância naquele mundo cruel, convulsionava de dor, e ela desmaiou, vencida pelo desespero, pelo medo, pelo sofrimento e sua dor era tão insuportável que seu corpo desligou por alguns minutos.
O mendigo pegou o clitóris arrancado, colocou no pote que tinha trazido, e pegando o maçarico, voltou a aquecer o martelinho que ainda estava avermelhado, mas já tinha perdido a cor laranja. Depois de um pequeno tempo, ele pegou o martelo laranja como lava, e colocou sobre o corte na buceta da escrava, estancando o sangramento, cauterizando aquele órgão mutilado, e matando qualquer terminação nervosa que ainda pudesse dar prazer para aquela garota. Garota que ao sentir a queimadura do martelo, acordou em um longo, amargurado e sofrido berro de dor, um suplício que era muito pior que qualquer nojeira que ela já tinha sido obrigada a fazer.
Deixada desmaiada naquela posição em X, pendurada na árvore, na noite seguinte sendo retirada, e levada para junto de Janaína, que chorou em silêncio ao ver o que tinham feito a aquela garota. Sua buceta estava destruída, horrível, marcada como um chifre de boi mochado, e sem sua função de prazer. Janaína sabia que aquela sua querida amiga, nunca mais iria sentir um orgasmo, nunca mais estremeceria em sua boca, nem molharia mais suas coxas com o líquido que ela tanto gostava de sentir nos lábios.
A negra sentiu fortes dores por meses, e chorava todas as noites, de tristeza, saudades do prazer que já tinha experimentado, que machucava mais que a cicatrização lenta daquela mutilação.
Mas o pior ainda estava por vir, pois Janaína logo seria afastada dela, e ela de Janaína, mas isso conteremos mais para frente.

(Continuo com a saga da Janaína, ou querem que mude um pouco para realidades mais genéricas, como antes da história de Janaína?)

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6 Comentários

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  • Responder César ID:5ribdj849i

    Se eu tô nesse mundo, eu mato todos os travecos. Quem não aproveita tanta puta disponível, nem merece

  • Responder Belo ID:19ug6ba4k0c

    Tem traveco nesse mundo Naum haha

    • Matador de veados ID:w73mkkd4

      O grande diferencial desse conto, é que o autor é cruel, não tem escrúpulos e toca na ferida. Algo que é raro aqui no Brasil. Porém a cultura de cornos mansos e enrustidos, que domina os contos desse site, insistem que tem que falar de travecos, de gays, de cornos. Chato isso

  • Responder Urea ID:1dai7a7b0k

    Mude para os homossexuais

  • Responder Kadilak ID:16q5zt8

    Muda para o sofrimento dos homens agora

  • Responder mominomo ID:g3jl2g49j

    Da uma mudada, conta outras histórias