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Polaco: Lembranças Do Meu Amigo Mais Velho. Parte 2 de 3

4575 palavras | 12 |4.71
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Eu sabia o que a coisa dura era , sentia vergonha dentro de mim , mas não protestei , apenas aceitei que o Polaco deixasse seu pau ali …

Talvez fosse quase uma hora da tarde, não tinha um relógio no pulso para saber . Voltávamos do colégio com eu na gatupa da bicicleta do meu melhor amigo, Célio . Uma das minhas irmãs mais velhas vinha logo atrás pedalava com esforço tremendo trazendo uma outra irmã , mais nova.
O pouco que havia de vento para refrescar nossos jovens corpos ,não era suficiente para aliviar o sofrimento , e eu não sabia como minhas irmãs aguentavam tanta roupa ( referindo aqueles longos vestidos que nossa mãe as fazia uzar, mesmo ciente daquele escaldante sol de verão ) para sofrerem ao longo do caminho de ida e volta . Nesse percorrido caminho ,na estrada de terra , os poucos carros passando levantavam uma poeira sufocante piorando a jornada.
O Colégio que eu meu amigo e minhas irmãs estudávamos ficava próximo a Cidade ,um pouco longe da nossa casa , mas as bicicletas poupavam uma caminhada de quase quarenta minutos a pé. Eramos dos poucos da unica colonia alemão a seguir aquele caminho a pé ou de bicicleta . Célio reclamou pedindo para eu pedalar um pouco , ate avistamos as poucas árvores para ele conseguir ainda chegar a maior delas com galhos compridos espalhando folhas , sombreando um bom espaço para ficarmos . Ofegante, Célio saltou da bicicleta se jogando na terra esticando as pernas e braços relaxando na sombra , eu o segui sentando a seu lado sentindo o alívio nas minhas nádegas cozidas pelo assento . Suavamos tanto que nossas camisetas ensopados podiam serem torcidas . -Estou com tanta sede . Reclamou , Célio .
-Eu também . Amanhã vamos trazer garrafas com água . AMANHÃ ,VAMOS TRAZER ÁGUA …Gritei aonde minhas irmãs vinham debilitantes pedalando. Quando chegaram com passos débeis ,pareciam bruxas louras descabeladas , logo jogangaram-se ao chão puxando o ar com dificuldade , tão suadas como eu e Célio , puseram-se olhos fixos nas copas da árvore . -Não ! disse ofegando , Zeila , a mais velha .
Amanhã o pai vai ter que trazer a gente . Assim, eu não aguento . A outra Débora , não dizia nada, muda como sempre , ouvia-se somente sua respiração pesada . Nossas mentes pediam silêncio nessesario para recuperarmos e ficamos calados , deitei ao frescor , Meditativo.
Comecei observar minhas irmãs deitadas, notando como antes sem perceber elas passavam de gurias, a mulheres . Os seios de Zeila e 16 anos eram como laranjas desenvolvendo-se cada vez com os meses passando .
E Débora , eu soubera pelos cochichos em casa que tinha tido sua primeira menstruação , algo que ela achou que estaria morrendo.
Não fora avisada pela nossa mãe e pela irmã mais velha, ou que talvez esqueceram antes de informar-la
que isso passa ocorrer com mulheres depois de certa idade . Eu também não sabia o que era menstruação naquela idade , até meus amigos me informarem de um modo traumático : Sangue podre que sai da buceta . -Pedrinho , você nunca viu um boceta ? Falavam. É assim …juntavam as mãos colocando a língua no meio , dizendo ser das minhas irmãs . Evitando peleia (conflitos) , fingia não ligar para depois voltarmos ser amigos , era como uma dependência daqueles cretinos , para tomar banho de rio , competir em corridas de bicicletas, jogar futebol no campinho, ou andar de cavalo na fazenda do Sr.Décio. Naquele tempo, eu comecei desenvolver um tipo de personalidade passiva , compassiva e tolerante , mas que com o tempo , tornando-se adulto , mudaria por não confiar tanto nas pessoas .
Débora não esperava a menstruação, enquanto eu passava os dias ansioso pelas minhas primeiras gotas de esperma ela começou usar absorventes. Enquanto eu começava me resguardar em esconderijos secretos para muitas das punhetas ,tornanava-se cada vez mais viciado . O guri daquele dia na igreja não me convidou mais , exceto que o via somente nos domingos de missa preso do lado do pai , não costumava vê-lo muito .
Célio algumas veses foi mais que um amigo e seria uma nova inspiração para eu desenvolver novos hábitos e pensamentos , certa vez , em embaixo do assoalho da sua casa , sentamos um ao lado do outro e nos empolgados . Ocultos por baixo de nossos canções começamos nossa punheta. Até ele tirar fora e perguntar se eu chuparia . Fiquei olhando seu pinto , fino, com um estranheza diferenciando a ponta do meu -Nossos ticos são gêmeos . Indagou ele . Mas parecia Célio ter dificuldade de puxar o prepúcio do seu …Isso lhe causava um tipo de frustração e dor .
Célio me convenceu a segurar seu tico , depois pediu novamente para eu que chupasse . E eu disse faria só se ele não contasse a ninguém , ele prometeu pela alma da sua mãe , assim , desci com boca em sua virilha engolindo seu pedaço de carne ser ter ideia
de como fazer aquilo . Apenas chupe. Disse , Fiz com uma ação tão rápida que não sei se ele tinha sentido alguma coisa , somente sorriu quando levantei ver seu rosto . – Faça outra vez ,só que demore um pouco mais .
Pediu ele. Fiz o que mandou , não sabia como descrer como era chupar o pau do amigo , algo orgânico , com leve gosto do que eu achava ser xixi .
De repente ,ouvimos os passos no assoalho acima , com senso do certo e errado , eu não quis mais fazer aquilo , preocupado de sua mãe saísse dentro da casa e pegasse a gente . Antes que eu saísse , Célio insistiu para terminarmos com nossa punheta , enquanto seguirmos no ato , eu esperava vê-lo
expelir seu leite , mas seu orgasmo com um ruído surdo foi tão seco quanto o meu . Indiferente, frustrante .

Olhei Célio deitado a meu lado, mesmo com os olhos fechados , eu sabia que ele não estava dormindo ,
dei um leve toque em sua perna, a deixa ali, sentindo com os dedos sua pele , no entanto, ele se afastou fazendo-me questionar minha ação sutil . Nesse instante, parei observar a frente as longínquas plantações de batatas, ressecadas , castigadas pelo sol .
Levantei-me, sentindo o minguado vento soprar jogando meus cabelos.
Tirei a camisa, amarei na cabeça , chamei Célio e minhas irmã , e disse: Vamos !
Pedalava obstinado num esforço com meu amigo na garupa e com minhas irmãs atrás , distantes , postergando . Era fevereiro de 1996 , e nossa mãe ainda não desmontara a velha árvore branca de Natal com bolas vermelhas com a tinta desgastada pelo tempo . Foram exatamente quatro natais com aquela árvore enfeitando medonhamente a sala de novembro ao final de fevereiro . A gente dizia .
-O Natal acabou ,mãe ! E ela falava que desmontaria a árvore no dia seguinte , mas esquecia . Passava o dia costurando, ou com outras mulheres da sua idade ajudando em alguma coisa na igreja . Naquele Natal , eu não ganhei a bicicleta que pedira tanto a meu pai , em vez disso ele preferiu comprar uma tv nova , grande , falava ser 21 polegadas . Era para toda família, dizia ele .
E para me consolar , me deu par um de tênis que meus amigos diziam não ser de marca.
Minhas irmãs como sempre , tiveram que se conformar com roupas , vestidos baratos comprados na feira do tecido , e que a mãe modificava a medida
que elas cresciam .
Eram primeiros dias de aulas , seguindo-se essa rotina. Depois de rever suas tarefas e obrigações na fazenda do Sr.Décio , meu pai passaria buscar minhas irmãs de Combi , exceto pelos dias de chuva eu negaria o privilégio, preferindo voltar de bicicleta com Célio ou a pé , explorando novos caminhos , fantasiado aventuras . Uma nova bicicleta me fazia falta naquelas andanças , e meu pai disse se eu quisesse uma a curto prazo , teria que trabalhar , ou seja, ajuda-lo nas tarefas substituindo minha irmã Zeila que o ajudava na venda de seus queijos caseiros e frutas no centro da cidade . Assim ela ganharia tempo de estudar para o vestibular, suponhei me desprezando , achando que eu serviria apenas serviços pesados , assim como meu pai , sem estudo .
Para eu não era uma ideia boa privar-se das brincadeiras diárias para trabalhar, mas quando recebi meus primeiros pilas ,um tipo de salario semanal ,o contágio me tomou . Além disso, seria duas vezes por semana mais os sábados com os queijos e frutas. Guardando toda semana os trocados , achava que no final do mês daria comprar a bicicleta dos meus sonhos , mas eu era ruim demais em contas , achando isso . No colégio repetiria a quinta série , ao contrário das minhas irmãs tão adiantadas e inteligentes .
Ruim com números , mas também todas as matérias . Lia arrastado um texto simples , e professora achava que eu tinha algum problema de aprendizagem , o que fato era verdade .

Era um sábado, quando retornando com a Combi cheia de caixas vazias de uma boa venda , em uma conversa alegre com meu pai, ele perguntou o que eu queria ser na vida.
Antes de eu responder, adiantou-se reformulado a pergunta , como se de certas profissões comparando as opiniões das minhas irmãs de casa ; um médico ,um dentista… e como minhas outras irmãs , Adriana e Marta , que não moravam com gente porque faziam
faculdade em Porto Alegre : Zeila e Débora pareciam seguir os passos das mais velhas . -Quero ser um policial ,pai . Ou, um jogador de futebol e jogar no Internacional . Meu pai sorriu num ar de frustração . Tu poderia ser mais ambicioso ,Pedro , mais eu era apenas um guri abobado ,aprendendo com aquele vidinha ordinária , me calei a seus argumentos de adulto , sentindo certo desprezo dele . (Sentia-me inútil ,e a única coisa que aprenderia Naquele verão seria chupar o pau de um cara adulto , prestes a entrar na vinha vida . )

Naquele fim de tarde ,nuvens escureceram o orizonte ,e com alguns minutos trouxeram um temporal destrutivo vindo engolindo tudo . – Barbaridade, tche , vai alagar tudo . Meu pai disse aquilo como um certo alerta , assustando-me , a chuva bateu na Combi fazendo um estrondoso som , do lado na minha janela , dava ver galhos das Araucarias sendo arrancados e atirandos longe .
Raios comessaram castigar nossos ouvidos , iluminando os campos que tinham escurecido ,
mostrando um inferno torrencial . Antes de chegarmos a nossa estrada ,meu pai parou a Combi , apontou a frete , víamos a ponta tomada pela água do corrego transbordando na estrada .-Temos que esperar. Disse.
Depois puxou a trava do banco arriando para trás , encostou e relaxou . – Vai demorar ,filho . Assim fechou os olhos e pareceu tirar uma soneca , enquanto eu assistia o temporal num apreço assustando , ele ainda cochichou. Espero que os currais dos porcos no Sr.Decio não encham de água , tem duas leitouas matrizes , prenhas , prestes a criar .
Não demorou muito comessar escurrecer , assim que a chuva parou meu pai começou num sonolento vinte por hora seguir a estrada , com cuidado ,evitando o atolo .
A água da ponte descerá , eu olhava aterrorizado a correnteza no rio , impiedosa, levando entulhos da vegetação enquanto passávamos .
Cair ali seria uma forma Terrível de morrer , e eu não queria morrer daquele jeito, afogado . Ostentava um silêncio enquanto meu pai lembra apenas dos porcos, mais e a mãe e as irmãs ? Ele parecia indiferente.

Estávamos próximos de casa com os faróis acesos dando enxergar um carro para com alguém acocorado em frente o pneu, parecia em apuros.

-Barbaridade ,tche . O coitado atolou ? Quando chegamos mais perto do carro estaciondo , Meu pai apurou a visão tentando ver se conhecia o azarado.
-Quem será, pai ?
-Olha so , se não é o Polaco…Então ele voltou ?
-Quem ,pai ?
-O Polaco, filho do Décio . Tu não deve lembrar dele.
Faz uns cinco anos , foi morar com a esposa e o filho recém nascido no Uruguai . O que será que ele tá fazendo , trocando o pneu ?

De fato eu lembrava do tal Polaco, por ser uma criança muito nova na época da sua suporta partida . O tal Polaco virou-se ver quem se aproximava , incomodando , protegeu os olhos diante a luz dos faróis . Eu me estiquei olhar melhor , Ele continuou na mesma posição quando gente estacionou a seu lado . Vestia uma camiseta branca ensopada , suja , e um calção de jeans quase pela metade com sua bunda aparecendo , branca . O homem parecia irritado, levantou-se e tentou empurrar o carro forçando inutilmente com as mãos num desespero raivoso . Continuou indiferente a nós, voltou ficar acocorado , desta vez investigando o pneu atolado , até meu pai chamar sua atenção .

-Vai entrar água nesse cofrinho se não ter cuidado .
O homem virou-se ver quem o incomodava com aquela piadinha , depois voltou a seu esforço inútil .
Foi necessário meu pai , chamá-lo novamente . Não tá lembrado de mim, Polaco?

Foi o suficiente para o homem ter um sobressalto e
reconhecer meu pai , sorriu , levantar-se ,subiu o calção . Naquele momento , no ponto meu de vista , ele parecia bem alto , maus jovem que meu pai , nem gordo nem magro .

-Bah. Tche , se não é o Sr.Arthur , meu velho amigo. Tche , tu tá aí jogando luz na minha cara em vez de me chamar de vez ?

-Tu que tá ficando é cego, Polaco . Cuida desse cu sem cueca aí ,que tem lobisomem que gosta disso .

-Eh , tche , aqui só entra .

– O que aconteceu aí ,atolou ?

-É , também o que essa baita chuva ?! Achei que ia morrer afogado , dentro do carro encheiu de água .

-Parecia o fim do mundo , teve sorte de não ser arrastado Polaco …vamos rebocar?

-Será que dá , tche ?

-Se não der ,tu vai a pé caminhando até a fazenda do teu pai, dar essa surpresa a ele.

-Ele vai entender que eu voltei , o veio vai é ficar feliz .

-Será?

O tal Polaco riu , meu pai saiu da Combi e o comprimentou com um abraço , depois foi pegar a corda, e vi abrir abrir o porta malas , depois fechar . O tal Polaco me notou , ficou me olhando , pareceu simpático e sorriu , fez um sinal com a mão , mas eu não lhe devolvi o cumprimento – Quem é esse que está aí ,contigo ?

– Pedro , meu filho, lembra dele ?

-Ah , ta um baita guri, teu filho .

– É , ta baita mesmo , vai ficar do teu tamanho …da uma mãozinha aqui ,Polaco…

Ele caminhou atender meu pai atolando os pés no barro parecendo não se importar .Aquilo tudo era a eu muito caótico , eles passavam dando a volta na Combi , estudando , falando de como fazer o reboque. Ansioso , eu só queria chegar em casa esperando um baita prato de comida .
Pensava em dar uma desculpa para se livrar da missa no domingo , se é que teria missa depois daquele temporal. Eu torcia por estragos para não ter que acordar cedo , talvez os porcos do Sr.Décio se afogaram para meu pai ocupar-se na fazenda…mas com certeza me acordaria cede para ajuda-lo .
Meu pai surgiu de repente , entrou na Combi agitado, deu a ignição seguindo um pouco a frente , não prestava atenção em mim , gritou : DEU ,CERTO ?

-DEU …gritou lá fora o Polaco .
– ENTÃO VAMOS ,GURI …Pedro , abre a porta pra ele .
O tal Polaco vei por detrás da Combi , deu a volta no meu lado , não havia espaço para nós dois no aperto do bdnco , ele era um beita homem. – Mais Bah, vou sujar tudo aí , Sr.Arthur .

-Tira essa camiseta , disse meu pai , antes dele subir …Pedro vai no colo dele ! Sentar no colo dele ? Pensei . Eu já estava em pé , enquanto o homem tirava a camisa para depois me alcançar pedindo para deixar no assoalho da Combi . Ele parecia em forma ,com muito pelo no peito , bronzeado , indicando que tomava sol. Meu pai um dia falou dos filhos Sr,Décio , os imaginava de terno e gravata e dividei aquele homem sujo na minha frente ser um deles . Parecia mais um vagabundo , os pés estavam imundos , e com certeza aqueles tênis não serviriam mais para usar .

-Mas os pés ? Disse ele enquanto subia .

-A gente limpa a Combi depois .

-Desculpa por tomar seu lugar ,guri . Disse ele ,se sentando.

Meu pai arrancou com a Combi com eu em pé desequibrado .-Bora, Pedro …se ajeita aí . Fazendo eu cair no colo do homem , tive que segurar em suas pernas nuas ,peludas sentindo como eram duras . Eram pernas enormes e ele as compactou sobre eu mantendo-me seguro ao contorcionismo da Combi , passando os buracos. Estávamos dirigindo por um bom tempo . A escuridão tomara os compos anunciando a chegada da noite , meu olhou no relógio . 19:05 , falou . Espero ter destelhado tudo . Finamente mostrou-se preocupado com nossa casa
O tal Polaco bocegou , eles começaram a conversar quebrando o tédio com meu pai voltando ao assunto dos porcos no fazenda .

-Ah , então o pai voltou com a criação…?

-Firme , agora diz ser sério.

-Essa eu quero ver .

Ouve um solavanco, e meu pai parou . -Você amarrou direito a corda ? Fique aí que resolvo . Desceu e nem esperou o Polaco responder -É , eu acho que amarrei direito…

Vimos meu pai passando atraz da Combi . -Bom acho que seu pai sabe como resolver as coias, então podemos relaxar . Eu não respondi .
Estava desconfortável, tentando ir pouco a desconfortavel tentando me desprender
daquele aperto , ele pareceu a mim ser legal , notou meu desconforto , juntou as pernas para ficar eu sobre elas . -Relaxa ,guri . Disse. Em seguida fez uma piada quase sussurrando bem proximo a meu ouvido , uma piada que me fez rir , no entanto foi um riso contido de vergonha …”Eu sei que não deve ser bom sentar no colo de outro macho , fica tranquilo , estou me controlando o maximo pra não ficar com o pau duro “. Eu nunca esqueceria dessa frase , porque ele não compriu com sua palavra . Eu virei a cabeça a ele , agora podia ver seu rosto grande , a barba castanha , rala de alguns dias por fazer pedia um barbedor , contornavam a boca pequena com labios igeiramente grossos ,não exagerados . No nariz grego e grande ,dave ver os pelinhos saindo pelos pequenos buracos . Seus cabelos louros mais escuros que os meus destacavam-se bagunçados ,não escondiam entradas de uma leve calvície expondo a tez larga ,brilhante , porque estavam puxados para trás .Seus olhos castanhos me interpelaram , desconfiados . Ele sorriu ,e pude ver seus dentes poucos alinhandos , amarelados ,mas estavam todos lá.

-Você gosta de cavalgar , né tche ? Ele falou isso , e fez algns movimentos com a virilha imitando um cavalo arrisco , fazendo eu saltar no seu colo , e acabei por sorrir nervosamente .

-É legal …gente cavalga com os cavalos do seu pai.

-To vendo que tu gosta de cavolgar , a gente pode cavalgar junto por aí ,tche . Ou , Que tal agora ? Eu achei se trarar calgar de verdade , e disse sim . Mas não sabia que ele se passaria pelo cavalo , quando repetiu o movimento .-Consegue ver o que teu pai está fazendo ? Eu me estiquei pela janela tentar meu pai o vendo em baixo com as pernas para fora . Ele está embaixo do seu carro , acho que está tentando amarrar a corda.
-Acho que ele não precisa de ajuda , né?
– Não sei …
-Vamos continuar ?
-Com o que?
-Com ,isso .
Começou fazer colegas mas depois que eu ri , parou e pediu silêncio , depois segurou minhas coxas por baixo me levantando , fazendo movimentos no seu colo , esfregando , eu pude sentir algo duro . “Vamos ,cavaleiro senta a bunda nesse cavalo “. Cochichou no meu ouvido, num ato rapido e raspou a barba na lateral
do meu rosto, fazendo eu me esquivar . -Que é guri , é só uma brincadeira . Nisso, uma de suas mãos deslizou entre meus gluteios e ele percebeu que eu estava sem cueca . Cadê sua cueca , cavaleiro ? Perguntou ,tentando baixar meu calção. Mostrei-me tímido mesmo assim não deixei que fizesse , no entanto sua mão adentrou meu calção e seus dedos localizaram imediatamente meu ânus com uma carícia interrompida pelo meu sobressalto para frete . Desculpa , disse . Talvez ele mesmo achasse ter indo longe demais e Desculpou-se varias vezes , depois
Pediu mais de uma vez para eu não contar a meu pai . -É só uma brincadeira ,guri. insistiu .

Depois ele virou com atenção olhando fora da janela da combi , vimos meu pai dando a volta ,retorndo , e se aquetou … o tal Polaco olhou com uma expressão apavorada . Mas eu contsri nada a meu pai, não tinha a capacidade de descrever um abuso, talvez eu quisesse que o tal Polaco fosse como Célio e o guri da igreja , eu não sei …

-Deu tudo certo , Sr.Arthur ? Disse ele quando meu pai entrou , levou a mão escondendo seu grande volume no calção ,olhou-me mais uma vez como tentando minha confiança . Mas era medo , eu tive que sentar novamente em seu colo .

-Tu amarrou a corda no seu carro entre o parachoque ?

-Achei que não tivesse problema …

-Se tu não se importar chegar no seu pai só com o parachoque ?

Eles riram, meu pai deu a ignição e seguimos . Durante do que faltava da viagem ficamos em silêncio , o calor estava demais e ,mesmo com a janela aberta sentimos o calor. Eu sentia o calor e suor das penas do Polaco misturar ao meu . A umidade do seu peito peludo ultrapassado o tecido da minha camiseta molhando minhas cotas ,incomodando . Apesar de tudo nada era mais incômodo que minha vergonha sentado naquilo ,duro. Eu sabia o que a coisa dura era , sentia vergonha dentro de mim , mas não protestei , apenas aceitei que o Polaco deixasse seu pau duro ali , entre os gomos do meu bumbum .
Mas não sabia porque havia em mim essa vontade . A Combi voltou passar pelos buracos e eu saltava em seu colo prensado seu pau . Ele tinha a respiração pesada , apos um salto eu subi e ele me segurou pela virilha , mesmo insignificante fosse meu tico , ele o sentiu duro . Uma reciprocidade que eu escondia durante todo abuso e , serviria como gatilho de uma estranha amizade iniciando . Virei novamente a ele . E ele sorriu .

“O jovem cavaleiro esta gostando de cavalgar no seu novo cavalo.”

-Seu guri …tá com quantos anos? Perguntou o Polaco .

– Quantos anos , Pedro ? Onze , Doze ?

-Onze , pai .

-É tanto filho ,que a gente se perde e esquece a idade deles .

-Ele é sempre quieto assim ? (Acho que ele quis perguntar , inocente )

-As ,vezes ele se desliga , a professora achava que ele fosse retardado . Eu falei pra ela , meu filho não é retardado, ele é só quieto.

-É , já é homem , daqui a pouco o Pedro aqui te da um neto Sr.Arthur …

-Como tu deu um neto a seu pai , tche ? Quem mandou tu gozar dentro ?!

-É , tche …quem mandou eu gozar dentro …as vezes a gente não consegue controlar o tico pulsando . Pensa demais com a cabeça do tico .

-Pensar demais com a cabeça do tico trás problemas Polaco . Tem que controlar as vontades , ir pra igreja .

-Com todo respeito, Sr.Arthur . Talvez quando eu tiver sua idade e pise numa igreja .

Meu pai riu , e o tal Polaco riu com aquela conversa
de homem adulto , enquanto eles conversam eu prestava atenção …ate finalmente chegamos ao portão da fazenda . Meu pai buzinou, uma ,duas ,três fazes . Três grades cães guaipecas surguram tão de repente e ficaram rosnando com as presas abertas entre as brechas do porta de aço . Meu saltou da Combi , Eles o reconheceram imediatamente e se acalmaram . O Polaco juntou sua camisata imunda , abriu a porta e saiu , mas ficou esperando , eu podia ver protuberância no calção que fez questão de esconder de mim . – Voi ir cavaleiro . Disse . Espero te ver aqui em breve pra gente cavolgar juntos ,tche . Estendeu a mão pedindo um cumprimento , sorriu , esperando . Talvez achasse que depois do abuso eu iria repudiar-lo, somente adulto eu descrubria que na tarde daquele verão nos dois tivéssemos sexo , mesmo com tecidos impedindo qualquer coito .
Ou mesmo com meu pai ao lado o tratando como filho e o ajudando ,sem saber que seu filho estava sendo abusado . Demorei um pouco ,no entanto aceitei, segurando sua mão grande de adulto , nosso primeiro contato verdadeiro fora o de nossas pernas fundindo suadas momentos antes .
Ele sorriu , e Virou-se . Caminhou ate o portão com a camiseta na virilha escondendo seu pecado , parou olhar o grade casarão onde Relâmpagos cortavam o céu ao fundo ,dando-lhe a casa um aspecto de fime de terror. Dissimulado ele conseguiria novamente a compaixão do meu pai.

– Vem outro temporal aí Sr.Arthur.
-Vou rebocar pra dentro .
-Não, pode deixar carro aí , se ele não aceitar minha volta , eu durmo no carro . De manha vou embo . Daqui em diabte pode deixar comigo , tche , o senhor está cansado ,não precisa me acompanhar .
-Mas os cachorros ?
-Eles não vão me incomodar .

Meu pai abriu o portão e os cães saíram agrado-lo , balançando suas caudas felizes como crianças ao ver um amigo . Neste momento as luzes da comprida varanda se acebderam e porta do casarão se abriu , alguém saiu e Deu para ver pela silhueta ser uma mulher , D.Vanda , a quem eu sabia o nome mas nunca virá, a mãe do Polaco . Depois ,surgiu atrás dela a figura de um homem ,corpulento e bojudo que eu reconheci de imediato, o Sr.Décio . O Polaco ficou por um tempo observando o casal , adiantou-se e entrou no terreno. Os cães o seguiram ,farejando e rosnando a ele , ele os ignorava enquanto caminhava
em direção a varanda com o casal . Ouvi meu pai assobiar chamando os peludos , eles exitaram um pouco mais vieram . Antes de chagar a varanda , a mulher comovida de gestos desceu as escadas indo abraçar seu filho , o pai permaneceu parado por um instante , depois voltou para dentro de casa .

Ao soltar os cães e fechar o portão , meu pai entrou no carro , e ficou um instante Meditativo , talvez meu pai quisesse paz naquela família ,ou considerasse o tal Polaco como filho e o Sr.Décio como irmão por se importar tanto, até com seus porcos . Ele tinha esquecido dos porcos, pois comentou . Dava escutar os ruinchos dos animais a distância , o caseiro os alimentou , mais eles sempre reclamam querendo mais. Meu pai deu a ignição , olhou para eu e disse : Vamos embora ,filho ,estou faminto como esses porcos.

Naquele noite no silêncio e escuridão do meu quarto, resguardo e tranquilo , o tal Polaco vei me visitar, não em carne e osso, e sim em minhas mais secretas fantasias. E pela primeira vez , eu produzi as primeiras gotas de esperma .

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12 Comentários

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  • Responder putinho cwb ID:7ogywlib0b

    chama no tele, sou virgem
    versvickie

  • Responder Luke ID:2qli1949b

    Cadê a parte 3 moço?? Tô muito ansioso pois a história tá mto boa, trate de terminar logo

    • Militar do Sul. ID:muiqyxyzl

      Estou escrevendo, é um pouco comprida como essa segunda parte e vem quente . Enfim Pedro tem sua experiência com seu admirador.

  • Responder Arrombador24cm ID:1e6xi3j68z5m

    Aff,mto história pouca foda. Perca de tempo

    • Militar do Sul. ID:muiqyxyzl

      Reconheço que fiu um pouco longe com a construção dos personagens , entretanto achei necessário desenvolver esse mundo e ambiente em que Pedro vive , ( parte desse mundo foi onde eu cresci , e que homens como polaco convivem juntos como numa comunidade ) seja com sua família ou amigos ou com o polaco, então eu não vou descrever a foda de um guri e um homem de 33 anos nos primeiras frases, isso soa falso , e sem graça, isso do meu ponto de vista, a contra gosto tem quem goste de tudo fácil É como muitos contos aqui que esbarram em clichês baratos eu não sou assim. Eu escrevi isso tão rápido não tive tempo de fazer uma revisão, falta de tempo. Eu sei como um predador age, pois estive com um, se gostei ou não, isso não importa, o que quero dizer é que eles agem com astúcia e persuasão para enfim conceberem o ato . Polaco não é exatamente um pedo, ele prefere parceiros do sexo oposto, não saberia explicar porque ele ficou atraído por Pedro , talvez a inocência do guri, oportunismo ou simplesmente ele sim, sinta essa poderosa atração pelo guri. Prometo ser breve na terceira parte.

  • Responder Putinha ID:1cp9193yekvj

    Continua, tá muito bom

    • Submissa de maringa ID:w73p9bqj

      Putinha delícia.
      Qtos anos vc tem?

    • Boquete13 ID:w73hy499

      Muito ruim. Os diálogos sem sentido e muito arrudeio

    • Militar do Sul. ID:muiqyxyzl

      Obrigado! Logo escrevo a terceira parte , aí que as coisas acontecem. Vai ser mais concentrado nos protagonistas já que a estrutura foi construída.

    • Albazinho ID:1cqul1dazzi2

      Submissa tbm sou do pr
      Chama lá no tl albazinho

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Vai virar o viadinho do macho pauzudo, ta começando bem a vida de viadinho

    • Militar do Sul. ID:muiqyxyzl

      Claro, a terceira parte é mais que uma amizade entre os dois , um esta desabrochando a sexualidade , se descobrindo e curioso . O outro quer se satisfazer, sendo vulgar e explícito, quer esvaziar os ovos.