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O pequeno semideus (parte um)

5620 palavras | 4 |4.58
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Travon descobre que filho é de um deus e agora, para se provar digno de estar na presença de seu pai, ele terá que se tornar um homem de verdade.

Me chamo Travon, tenho 11 anos e muitas coisas estranhas aconteceram comigo ao longo dos anos. Minha mãe cuidou de mim só até os meus seis anos, quando ela infelizmente veio a falecer. Fiquei sozinho no mundo, uma criança sem preparo algum para sobreviver em um mundo perigoso onde existiam monstros famintos querendo nos devorar. Eu nunca conheci meu pai, mas minha mãe dizia que ele era um homem muito bonito, um guerreiro nato e o melhor de todos. Mas que não podia ficar com a gente, pois tinha que cuidar de outros assuntos.

Minha mãe dizia que eu era parecido com meu pai, que um dia eu seria tão forte quanto ele. Essa foi a última coisa que me disse, antes de se sacrificar para me salvar de um dos monstros que estavam nos seguindo. Eu nunca entendi isso direito, mas eles pareciam sempre estar atrás de mim, sentindo o meu cheiro. Após a morte de minha mãe, vaguei meio sem rumo em uma única direção, torcendo para encontrar algum vilarejo e me abrigarem. A sorte parecia estar ao meu favor, pois depois de algumas horas andando, pude avistar luzes bem lá na frente.

Entretanto, assim que percebi o vilarejo, também percebi que o monstro que estava me seguindo não se contentou com a minha mãe. Eu tinha apenas seis anos, corria indefeso e choroso, implorando para os deuses por uma ajuda. Em um momento de fraqueza, eu virei o rosto para ver o que me seguia e me espantei ao ver que era algo muito feio. Parecia um cão feito de trevas, fogo saindo pelas narinas e garras afiadas e pontudas. Seu rosto, apesar de canídeo, era bestial e sua baba fazia uma pequena chama por onde passava.

Eu gritei de agonia e por mais que meus instinto gritassem para que eu lutasse por minha vida, eu não saberia como. O monstro era bem mais rápido que eu e logo ele estava atrás de mim, seu hálito quente fazendo minhas vestes sujas esquentarem. O monstro ergueu a pata, pronto para me cortar em dois e foi quando algo passou zunindo ao lado de minha orelha. O monstro gritou de dor e caiu no chão, sua pele se desfazendo, deixando apenas ossos e sangue seco para trás. Perfurado na testa do monstro, estava uma lança afiada, a ponta feita de ouro e o cabo de madeira. A outra ponta também era afiada, mas bem menor do que a parte que estava na cabeça do monstro.

Ouvi passos atrás de mim, meus instintos novamente gritando para que eu me virasse e me levantasse. Dessa vez eu decidi obedecer e me levantei, pronto para encarar o dono da lança. Era um homem alto, a pele branca, mas queimada de sol, os cabelos pretos e, ao invés de olhos, chamas ardentes queimavam em suas orbitas. Ele definitivamente não era um humano comum. O homem continuou andando em minha direção, ele estava usando uma armadura amarelada que devia ser feita de latão, seu elmo estava embaixo do braço e suas grandes pernas torneadas estavam a mostra por causa da saia de couro.

As plumas douradas e vermelhas em seu elmo significava que ele era de minha cidade natal, Esparta, mas eu não me lembro de vê-lo por lá. Senti meu coração se acelerar ao notar que o homem ainda andava na minha direção, mas seu rosto, que agora eu podia notar que haviam diversas cicatrizes, provavelmente de batalhas, estava duro e impassível. Entretanto, ao invés de vir até mim, o homem passou e continuou andando até sua lança. Ele pisou no crânio do monstro e retirou a lança sem dificuldade alguma. Em segundos, a lança se transformou em uma espada feita de ouro puro, o brilho da lâmina afiada me fez engolir em seco.

— Não tenha medo, Espartanos não sentem medo.— Disse o homem pela primeira vez. A voz era grossa e parecia ressoar como um trovão, apesar do tempo limpo.

— Eu só tenho…

— Seis anos? Eu sei disso, conheço você desde que nasceu.— Disse o homem, se virando e me encarando com aqueles olhos cheios de fogo.— Travon, sou Ares, deus da guerra, padroeiro de Esparta e também sou seu pai.

— Meu pai?— Perguntei incrédulo.— Eu sou…

— Você, Travon, filho do deus da guerra, é um semideus e eu o reivindico ao meu exército no Olimpo.— Disse Ares, a voz imponente e retumbante.— Venha comigo.

Ares deu as costas para mim, seguindo na direção por onde eu estava vindo. Olhei de relance para o vilarejo atrás de mim, mas com uma confiança que eu não sei bem explicar de onde surgiu, segui o deus, meu pai. Os passos dele eram mais espaçados que os meus, por ser apenas uma pequena criança e estar cansado de tanto correr. Ares estava usando uma sandália, enquanto meus pés estavam descalços, cheios de calos e ferimentos. Eu nem tinha reparado que ele havia parado de andar, então acabei batendo contra ele, que nem ao menos se mexeu e apenas me encarou com seu olhar de fogo, mas eu não sei ao certo se ele estava zangado ou não.

— Quero que volte para Esparta, treine com os guerreiros e peça para que eles o ensine. Aprenda a lutar e a guerrear, quando você completar 11 anos, te levarei para o Olimpo e para enfim se tornar digno de meu exército. Leve meu elmo e minha espada com você, isso garantirá veracidade a sua história. Seja digno e me orgulhe, meu filho.

Ares desapareceu, deixando a espada e o elmo no chão. Olhei bem para esses artefatos, imaginando se eu teria forças para carregar instrumentos feitos de ouro puro e celestial. Respirando fundo, toquei a espada com meus dedos pequenos, sentindo algo percorrer meu corpo, como se fosse adrenalina. Firmei minha mão no cabo da espada e a levantei, com tamanha facilidade que me assustei. Eu estava mesmo carregando a espada de Ares, eu sou filho dele e vou provar que sou digno de estar em seus exércitos.

Peguei o elmo em minha mão e o coloquei em minha cabeça, rapidamente ele se ajustou a mim e encolheu, ficando de um tamanho que fosse possível enxergar e me proteger. Se qualquer monstro ousasse me atacar, dessa vez eu iria me defender e mostrar que não sou um semideus qualquer. Sou filho de Ares, deus da guerra e da raiva, e ai daqueles que entrarem no meu caminho.

Com a coragem se enchendo em meu peito, fiz todo meu trajeto de volta a Esparta. Meus passos eram mais confiantes e por puro instinto, marchei em direção ao meu destino. Durante todo o caminho, meu único foco era continuar andando até Esparta. Levei um dia e meio para chegar até a cidade-estado, estava dia e o Sol castigava minha pele branca. Nenhum monstro ousou me atacar durante todo o percurso, quase como que pressentiam o imenso poder que eu carregava em minhas mãos. As pessoas paravam para me olhar marchando, mulheres, crianças e homens, ficavam deslumbrados com os objetos que eu carregava.

Mas meu foco não estava neles e sim no enorme campo de treinamento que havia ali perto. Eu passei por casas e comércios, mas nada tirou minha atenção. Quando finalmente cheguei ao meu destino, meu cansaço finalmente pareceu bater e minhas pernas amoleceram. O elmo e a espada pareciam bem mais pesados do que antes, quase como se fosse um teste de meu pai para saber se eu era mesmo digno. Porém, eu não deixei isso me atrapalhar e continuei caminhando, atraindo ainda mais atenção. Todos pareciam hipnotizados por minha dedicação e demonstração de força.

Eu reconheci alguns rostos ali, antigos amigos e vizinhos, que logo me reconheceram. Quando eu finalmente cheguei na porta do acampamento, as portas se abriram para mim e eu o adentrei. Haviam diversos homens me esperando ali, todos usando suas armaduras e seu elmo de plumas vermelhas, indicando que eram de Esparta. Alguns conheciam a mim e minha mãe, pareceram meio chocados ao me ver. Enfinquei a espada no chão, usando de uma força que eu não sabia que tinha e retirei o elmo de minha cabeça. Suor pingava de minha testa e minha respiração estava pesada e acelerada, implorando por descanso.

— Eu sou Travon, filho do deus da guerra e peço para que me aceitem em seu exército e me treinem como um de vocês.— Eu nunca falei com tanta convicção em minha vida.

Um homem surgiu ao meu lado, ele tinha cabelos pretos e longos, músculos por todo o corpo e cicatrizes no rosto, pernas e braços. Os olhos eram azuis como o céu, a pele morena de Sol e uma barba grossa e bem cuidada. Era bonito e caminhava como um verdadeiro líder. Me lembrei dele das vezes que o vi caminhando pelas ruas de Esparta, sempre passeando com uma mulher ou homem ao seu lado. Seu nome era Blenim, general do exército espartano.

— Ares veio a nós em nossos sonhos, pequeno semideus. Ele nos deu a permissão de treiná-lo e esculpi-lo para se tornar um guerreiro tão bom quanto ele.— Disse Blenim, a voz grossa e imponente, mas nem se comparava a voz de Ares.

— Por favor, me aceite em seu exército, general Blenim.— Me ajoelhei, fazendo uma reverência.

— Não precisa disso tudo, Travon, conheço você e sempre notei que havia algo de especial em você. Agora sabemos o motivo e tenho o orgulho de dizer que irei te treinar para se tornar um grande guerreiro.— O homem, que era muito mais alto que eu, bagunçou meus cabelos e sorriu para mim.

— SALVE TRAVON, SALVE O FILHO DO DEUS DA GUERRA!— Gritaram os soldados, me fazendo sorrir. Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o cansaço finalmente me abateu e a última coisa que vi, foi Blenim me carregar em seus braços.

Minha vida no acampamento de treino não foi fácil. Mesmo sabendo que eu era apenas uma criança e filho do deus da guerra, os soldados nunca pegaram leve comigo. Acho até que isso os incentivavam, dando mais um motivo para mostrar ao deus, que fizeram parte de me tornar aquilo que iria um dia, fazer parte do exército dos céus. A espada de meu pai nunca mais foi retirada do chão do acampamento, ela parecia ter sido encantada e nem mesmo o mais forte dos homens conseguia retirá-la da chão. Blenim era o que mais me treinava e me ajudava, estava sempre presente. Vez ou outra ele me levava para seu quarto e me ensinava sobre planos de guerras e tudo mais.

Mesmo que Ares fosse o deus das guerras sangrentas e Atena das guerras estratégicas, isso não me impedia de aprender e aperfeiçoar meu estilo. Os anos foram se passando e eu fui criando músculos, apesar do meu tamanho ainda ser de uma criança, eu tinha braços e pernas fortes, além de uma barriga muito bem cuidada. Eu notava que haviam olhares em mim, homens e mulheres cochichavam quando eu passava. Meu ego era grande, mas eu sabia que não podia viver apenas de ego e essas coisas. Passei a caçar minha própria comida e Blenim me ensinou a limpar peixes e arrancar carnes dos cervos que eu abatia. Minha admiração por aquele homem apenas crescia e quando fiz dez anos de idade, algo em mim mudou.

Eu não enxergava mais o mundo com os olhos de uma criança. Eu via tudo o que eu não via antes, como se fosse uma névoa que me impedia de ver certas coisas. Agora eu entendia o porque de Blenim andar com homens e mulheres ao seu lado. Eram prostitutos, que ele transava para saciar sua vontade de sexo e os instintos. Nas ruas, os olhares que antes para mim eram de admiração, se tornaram olhares de desejos. As pessoas me desejam ter e por mais incrível que pareça, eu não fiquei com medo disso. Talvez crescer com os soldados espartanos me fez não ter medo das coisas.

Os soldados também se aliviavam uns com os outros. Várias vezes eu escutei gemidos e resmungos vindos de seus quartos. Eu tinha curiosidade e consequentemente, eu descobri que eu mesmo podia me dar prazer. Nas noites que eu não dormia no quarto de Blenim, eu usava para me satisfazer. Eu juntava minhas mãos em um cone e esfregava no meu pauzinho, que era bem pequeno. Eu sentia uma onda de alívio percorrer o meu corpo, mas nada se comparava quando o rosto do general Blenim vinha na minha mente. Era praticamente instantâneo jorrar o líquido ralo que saía do meu pintinho. Primeiro eu achei que fosse xixi, mas ouvi um dos soldados falando de gozo e de pau, acho que era isso que saía.

Eu não sabia o porque a imagem do general vinha a minha cabeça, mas eu gostava de me imaginar nos braços dele e da voz dele falando comigo. Agora, sempre que vejo o general, meu pinto fica duro e meu rosto inteiro fica vermelho. Hoje isso aconteceu enquanto a gente estava treinando luta. General Blenim me pegava nos seus braços e me apertava, rapidamente me derrubando no chão. Eu não estava conseguindo focar em nada além de como eu podia sentir os músculos expostos dele contra a minha pele exposta. Seus pelos peitorais me acariciando e fazendo cócegas. Eu tinha curiosidade de ver como era o pinto de um adulto, minha vontade era de ver ali mesmo, na frente de todo mundo.

— Treino encerrado.— Disse Blenim, me olhando do alto.— Quero você no meu quarto, precisamos conversar.

— Sim, general.— Disse e me levantei, notando que todos estavam me olhando.

Segui o general até seu quarto, onde ele me esperou com a porta aberta. Assim que entrei, ele fechou a porta e a claridade sumiu um pouco. Mesmo que estivesse de dia, as janelas eram tampadas com grossos panos e isso impedia do quarto ficar muito claro. O general passou por mim e se sentou em uma cadeira, indicando a outra ao seu lado para que eu me sentasse também. Fiz o que ele mandou e me sentei, meu pé agora batia no chão e não ficava mais balançando como antigamente.

— Você estava distraído hoje.— Disse ele, pegando uma caneca e a enchendo com água. Ele me entregou e eu agradeci, bebendo água com vontade.— Geralmente leva bem mais tempo para que eu consiga te derrubar.

— Me desculpe.— Pedi, olhando para o chão.

— Não quero desculpas, quero esclarecimento. Me diga, Travon, o que te deixou daquele jeito?— Respirei fundo. Eu não posso mais continuar escondendo isso, sou filho do deus da guerra, não do deus dos covardes.

— Ultimamente eu acabei descobrindo coisas no meu corpo.— Comecei e Blenim, arqueou as grossas sobrancelhas escuras.— Meu pinto fica duro quando vejo coisas, ou pessoas.

— Isso é normal, acontece com todo mundo. Significa que você está deixando de ser uma criança e se tornando um homem.— Ele me contou, parecia aliviado que fosse algo assim.

— De noite eu fico esfregando meu pinto com a mão e sai gozo algumas vezes.— Contei, Blenim pareceu ficar desconfortável, mas respirou fundo.

— Isso é normal também. Você já tinha conversado com alguém sobre isso?— Neguei com a cabeça.— Quem te contou o que é gozo?

— Ouvi alguns dos soldados conversando e deduzi que o que eu soltava não era xixi.— Blenim soltou uma risada alta, me fazendo sorrir também.

— Você pensa em alguém quando faz isso?— Concordei com a cabeça.— Quem é, eu conheço? É alguma menina aqui de Esparta? Talvez um garoto?

— Não é da minha idade.— Disse inseguro, sem vontade de olhar para ele.

— É alguém do acampamento?— Sua voz soou autoritária, me fazendo tremer um pouco. Concordei com a cabeça e ele soltou um longo suspiro.— Quem é ele, Travon?

— O senhor, general.— Apesar de estar com vergonha, tentei fazer minha voz sair firme e confiante.

— Eu? Você sente atração por mim?— General Blenim olhou para si mesmo.

— Você é grande e forte, gosto de como sua barba faz cócegas em mim quando me abraça. Gosto de sentir seus músculos e de estar no seu abraço. Tenho curiosidade de ver seu corpo sem veste alguma e tenho desejo de saber como seria beijar você.— Uma onda de confiança me abateu. Finalmente o olhei nos seus olhos e Blenim apenas me encarava confuso.

— Agradeço por me ver dessa forma e confesso que você me atrai também. Seria inusitado, eu nunca fiz isso com alguém tão novo, mas você não imagina as coisas que iríamos fazer.— Ele explicou e um sorriso se iluminou em mim ao perceber que ele também estava atraído por mim.

— Eu aguento. Sou quase um homem, filho de um deus, serei capaz de aguentar qualquer coisa que você queira fazer comigo.— Pulei da cadeira e toquei nas pernas expostas dele. Blenim estava usando apenas o saiote de couro e uma cueca por baixo.

— Garoto, não sei se o seu pai iria gostar disso.

Assim que disse isso, um clarão iluminou todo o quarto, nos cegando por alguns segundos. Quando voltamos a enxergar, haviam duas pessoas a nossa frente, uma delas era meu pai, imponente como sempre. Mas diferente da última vez, agora ele estava usando apenas uma túnica fina, quase transparente, que apenas escondia seu pinto amolecido. Eu conseguia ver o formato, era grande e haviam pelos por toda a virilha. Seu peitoral estava uma parte exposto, me mostrando seus músculos e cicatrizes que a armadura escondia. Diferente de antes, ele estava sorrindo e seus olhos não eram mais feitos de fogo, e sim castanhos e muito bonitos. Meu pai era um homem muito bonito e atraente, eu não podia negar isso.

Ao seu lado, tendo o braço enroscado com o de meu pai, estava uma mulher muito bonita. Sua túnica era parecida com a de meu pai, bem fina e transparente, um de seus seios estava a mostra, e era bem firme e reto, perfeitamente alinhado. O outro estava escondido, mas por causa da transparência nós podíamos enxergar. Eu conseguia ver que ela não tinha um pinto, pelo visto as mulheres são diferentes dos homens nisso também.

— Pai!— Me ajoelhei e logo em seguida, Blenim fez a mesma coisa.

— Meu filho, Afrodite tem algo a lhe dizer.— Ergui minha cabeça em choque, essa era Afrodite? Por isso ela era tão linda.

— Olá meu rapaz. Não pude deixar de ouvir a conversa de vocês e de me excitar com a ideia de assistir algo tão belo quanto um filho de meu marido perder a virgindade com um homem tão másculo e viril como o general Blenim.— Afrodite veio se aproximando, seus cabelos pretos e bem arrumados caídos sobre os ombros.

— Seria uma honra, meus deuses.— Disse Blenim, erguendo a cabeça. Ele arregalou os olhos, parecia contemplar a beleza de ambos.

— Eu fiquei realmente zangada com Ares quando soube que ele me traiu com sua mãe.— Afrodite tinha um olhar calmo, mas eu sei que ela poderia me matar ou mandar qualquer um me matar, que eles iriam obedecer.— Mas, depois de um dia de chuva, sempre vem um dia de Sol. Sua vida amorosa será bastante turbulenta, pequeno semideus, muitos homens irão se apaixonar por você, mas somente um irá conquistar seu coração de verdade. A guerra e o amor andam lado a lado. Te desejo sorte na sua busca e irei assistir com prazer, você e sua vida tão agitada.

Afrodite se abaixou, segurando meu queixo e colando nossos lábios em um só. Foi algo rápido, mas foi o primeiro beijo que eu já dei na vida. Sorri para ela, agradecendo. A mulher se virou para Blenim, os olhos dela correndo pelo corpo musculoso e muito bem cuidado. Por fim ela se afastou e voltou para o lado de meu pai.

— Pai, o senhor está de acordo com isso?— Ares, que continuava sorrindo e olhando de mim, para Blenim, se aproximou um pouco.

— Se meu filho não for capaz de aguentar alguém como o general de Esparta, que se assemelha a mim, você não me servirá de nada.— Concordei com a cabeça e fiz uma reverência.

— Entendo, provarei que sou digno de estar em seu exército, meu pai.— Senti uma mão tocar em meu ombro, era quente e de certa forma, me parecia acolhedora.

Ares estava segurando em meu ombro, assim como Afrodite, ele se abaixou e segurou meu queixo, colando nossos lábios juntos. O beijo durou um pouco mais, porém o dele era quente e sua boca era macia, apesar da aparência máscula dele. Dois deuses haviam me beijado, meu pai Ares, e a própria deusa do amor e da sexualidade, Afrodite. Ele também se afastou, me lançando um último olhar de confiança.

— Boa sorte, meu filho.— Ele se virou para Blenim.— Faça de meu filho um homem, general de Esparta.

Dizendo isso, os dois sumiram em um clarão, nos deixando cegos por alguns segundos. Quando estávamos finalmente sozinhos, foi como se um grande peso tivesse caído sobre meus ombros, me derrubando no chão. Blenim continuava ajoelhado, encarando os próprios pés sujos e dizendo algumas palavras em baixa voz. Ele parecia estar rezando e logo percebei que era para meu pai, pedindo forças para terminar sua tarefa. Quando ele acabou de rezar, seu olhar caiu sobre mim. Eu estava usando o mesmo que ele, sandálias e um saiote de couro, com meu peitoral a mostra.

— Você não sabe nada sobre sexo, não é?— Neguei com a cabeça e Blenim suspirou, me estendendo a mão.— Venha comigo, melhor que a gente se lave primeiro.

Blenim segurou em minha mão, seus dedos grandes e grossos faziam meus dedos pequenos desaparecerem. Eu estava da altura do umbigo dele e assim que abrimos a porta, grande parte dos soldados do acampamento estavam nos esperando. Cada um parecia mais confuso que o outro e ver Blenim segurando minha mão deve tê-los deixado ainda mais confusos.

— General, o que houve em seu quarto?— Disse um dos soldados, o mais próximo de nós. Assim como nós, todos eles estavam sem a parte de cima da armadura.

— Recebemos uma visita de Ares e Afrodite.— Assim que disse isso, todos eles sussurraram uns para os outros.— A deusa do amor e o deus da guerra me incumbiram de fazer um dos últimos testes com Travon. O pequeno semideus e eu, devemos fazer sexo, é o último ritual para ele se tornar um homem.

— Boa sorte, garoto.— Disseram alguns deles, outros apenas me olhavam com pena ou davam risada.

— Quero que todos voltem ao treinamento, imediatamente.— Não houve reclamações, todos se dispersaram conversando e voltando a treinar.— Vamos, Travon.

A casa de banhos ficava não muito longe do acampamento, precisávamos apenas seguir em direção uma enorme construção branca no final da rua. Novamente as pessoas estavam olhando para mim, mas acho que isso devia ao fato de Blenim estar comigo. Todos sabiam que ele só saía do acampamento para guerrear ou para fazer sexo com alguém. Houve muitos olhares de inveja sobre nós, tanto lançados para mim, quanto para Blenim.

Quando chegamos na casa de banhos, muitos homens e mulheres saíam sorridentes e de rostos corados. Entramos juntos, pegando toalhas secas e utensílios de higiene. Uma mulher nos levou em direção a um dos cômodos vazios e não fez perguntas. Blenim continuava segurando minha mão, me fazendo ficar corado o tempo todo. Entramos juntos, no centro do quarto havia um quadrado feito de mármore branco e cheio de água dentro. A água limpa entrava por um pequeno buraco na parede e saía por outro que estava no centro. Ao meu lado, Blenim se ajoelhou e me encarou no rosto, seus olhos procurando por algo.

— Posso te beijar?— Minha voz saiu mais baixa do que eu queria.

Blenim sorriu e concordou com a cabeça. Ele segurou minha nuca com sua grande mão e aproximou meu rosto do seu. Fechei meus olhos, esperando pelo momento e quando finalmente aconteceu, achei que fosse desmaiar com a onda de prazer que me invadiu apenas com aquilo. Seus lábios eram grossos, não tão macios quanto os dos deuses, mas era um diferente bom. Sua outra mão escorregou por meu ombro, alisando minha pele morena, não tanto quanto a dele. A mão que estava em minha nuca segurou meu queixo e ele se afastou. Abri meus olhos, um pouco confuso com o que ele fez.

— Vou te ensinar a beijar de verdade.— Concordei com a cabeça e esperei.— Pra beijar como um homem adulto, você tem que colocar a sua língua dentro da minha boca e eu vou colocar a minha na sua, entendeu?

— A gente fica esfregando?— Perguntei animado.

— Isso, agora abre a boca.

Abri a boca o suficiente para uma língua entrar e sair e novamente esperei. Blenim se aproximou com o rosto, a boca batendo contra a minha e sua língua invadindo minha boca. Fiz o que ele disse e tentei enfiar minha língua na boca dele, mas era tão grande que ela ocupava bastante espaço na minha boca. Sua língua se movimentava e vez ou outra ele chupava minha língua e meus lábios. Sua barba fazia cócegas no meu rosto e suas mãos desceram para minha bunda. Ele passou por baixo do saiote e apertou minha bunda, me fazendo soltar um gemido que ele repetiu ao me ouvir.

— Isso, geme para o seu general.— Disse ele, voltando a me beijar.

Ficamos daquele jeito por um tempo, meu pinto estava bem duro e eu já tinha aprendido a beijar muito bem. Em certo momento, Blenim se levantou e então eu notei que seu saiote estava sendo levantado por algo em sua cueca. Levantei um pouco mais e então percebi que aquilo era o pinto dele. Arregalei meus olhos, enquanto sentia que Blenim fazia carícias no meu cabelo. Com apenas um olhar, entendi que ele queria que eu abaixasse seu saiote. Inspirando fundo, levei minhas mãozinhas até o início do saiote dele e o desabotoei, o fazendo deslizar para o chão.

General estava usando uma cueca branca, o cheiro era bem diferente, mas havia me hipnotizado de certa forma. Sem esperar mais, também abaixei sua cueca e pela primeira vez na vida, vi como era o pinto de um homem adulto. Era longo, a cor daquela região do corpo dele era branca, o único lugar onde ele não tomava Sol. Seus pelos ali eram bem cortados e seu saco era grande e caído. O pinto de Blenim apontava diretamente na minha direção e antes que eu pudesse tocá-lo, o general me impediu. Dizendo que a gente podia se lavar primeiro e um pouco decepcionado, aceitei que precisava esperar.

Blenim voltou a se ajoelhar, desabotoando meu saiote e o fazendo escorregar para o chão também. Minha cueca era idêntica a do general, mas bem menor. A nossa diferença de tamanho era descomunal. O pinto dele era bem maior que o meu e muito mais bonito também. Blenim abaixou minha cueca, admirando meu corpo de cima a baixo. Ele me virou de costas, analisando minha bunda e a apertando com as mãos. Novamente eu soltei um gemido longo, sentindo o general abrir minha bunda repetidas vezes. Quando ele se deu por satisfeito, ele se levantou e juntos caminhamos para dentro da água. Estava gelada, mas Blenim rapidamente me colocou sentado em sua perna, abraçando meu corpo e massageando minha bunda.

Olhei em seus olhos, pedindo por mais beijo e com um sorriso, ele atendeu meu pedido. Ele juntou nossos lábios com força, desesperado pelo beijo. Sua grande língua invadiu minha boca, me arrancando arrepios e tremeliques. Suas mãos abriam minha bunda e pareciam rodear meu pequeno cuzinho. Senti ele fazer força para entrar com seu dedo, me causando um pouco de desconforto, mas aguentei apenas com alguns resmungos. Logo seu grosso dedo estava dentro de mim e me fazia ter espasmos. Parei de beijá-lo, apoiando a cabeça em seu peitoral, meus dedos se agarrando aos pelos de seu corpo musculoso.

— Ggeneral, isso está… muito bom.— Disse, minha voz saindo cheios de gritinhos e ondas de prazer.

— Eu sei, bebê, se doer você me avisa, tudo bem?— Murmurei um sim e ele continuou seu trabalho.

Seu dedo entrava e saía sem nenhuma dificuldade. Meu quadril parecia saber o que fazer, me fazendo sentar no dedo dele e ir mais fundo. Blenim soltou uma risada e então, segurou meu quadril, colocando um segundo dedo no meu cuzinho. Soltei um gritinho de dor, lágrimas escorreram de meus olhos e eu me agarrei ainda mais nele. Sua voz sussurrava em meu ouvido, me dizendo que logo a dor iria passar e que isso era apenas o preparo para ele colocar o pau dele em mim. Eu concordei com a cabeça, me lembrando das palavras de meu pai e aguentei seus dois dedos entrando e saindo de dentro de mim.

Depois de algum tempo, a dor realmente havia ido embora e agora meu cuzinho pedia por mais daquilo. Blenim sorriu, tirando seus dedos da minha bunda e separando bem minhas nádegas. Ele me colocou sentado no meio do colo dele, eu sentia seu pinto no meu cuzinho e sabia o que iria vir em seguida. Senti minha entrada ser invadida de uma vez, me arrancando um grito de dor misturado com prazer. Minha visão ficou escura por alguns segundos, antes de finalmente encontrar os olhos de meu general. Ele estava sorrindo, me dizendo que logo iria passar e eu apenas concordava com a cabeça, incapaz de falar algo.

Sem me dar descanso, Blenim voltou a colocar mais e me arrancando gemidos e gritos de prazer. A dor já havia desaparecido quando senti minha bunda encostar nas pernas dele. Eu me sentia totalmente preenchido, com algo me cutucando a barriga e antes que eu pudesse apreciar, Blenim tirou seu pau e voltou a colocar de novo, mas agora bem mais rápido. Abracei seu peitoral, sentindo seu pinto entrar e sair de dentro de mim muitas vezes. General gemia alto, sua voz grossa e imponente gritando que aquilo era muito bom.

— Que cuzinho gostoso, pelos deuses.— Suas mãos agarravam minha bunda separada e batia com força contra seu quadril.— Eu vou te foder todos dias agora.

— Ahh, general Blenim.— Disse, sentindo seu pau me invadir.

— Isso bebê, mostra pro seu pai que você aquenta sentar em um homem de verdade.— Disse ele, me fazendo delirar ao imaginar meu pai me assistindo de onde quer que ele esteja.

— Ah, papai.— Gemi, minha voz manhosa.

Blenim voltou a me beijar e nos tirou de dentro da água, me colocando deitado no chão e voltando a transar comigo. Agora ele tinha total visão do meu rosto e eu do dele. Seus olhos azuis me encaravam com desejo e eu tenho certeza que eu também o olhava assim. General Blenim me fez homem de verdade, ele está me fazendo digno de estar entre meu pai e seu exército. Não sei quanto tempo ficamos ali, mas durou até anoitecer. Ele parecia um animal, sem vontade alguma de parar de enfiar aquele pau enorme no meu cuzinho.

Meu pintinho já tinha gozado umas três vezes no peitoral dele. General Blenim aumentou um pouco mais do ritmo, suas coxas batendo forte contra minha bunda e seu pau indo cada vez mais fundo dentro de mim. Até que em um urro de prazer, ele berrou para todos que pudessem ouvir, que ele estava gozando.

— EU TÔ GOZANDO!— Sua voz grossa soou alto, enquanto eu sentia algo a mais dentro de mim.— ESTÁ VENDO ARES? EU FIZ DO SEU FILHO UM HOMEM! AFRODITE, ACEITE NOSSO SEXO COMO UM PRESENTE!

Por fim, general Blenim caiu ao meu lado, seu pau escapando de dentro de mim e seu gozo vazando por meu cuzinho totalmente aberto. Senti Blenim me puxar para um abraço, beijando minha bochecha e lentamente meus olhos foram se fechando, me levando para sonhos gostosos onde meu pai me esperava de braços abertos.

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4 Comentários

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  • Responder Lex 75 ID:bt1he20b

    Meus parabéns. Do melhor que tenho lido aqui. Tens muito talento. Deverias escrever livros.

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Que conto fantastico!!! acho que em alguma encarnação minha ja fiz isso com algum General Sprtano pois adoro esse tipo de situação, continua conta outras fodas dele acho que eçle vai transar com outro homens e soldados segundo Afrodite ele tera uma vida tumultuada em amor

  • Responder Lipe2a ID:1ck66q7bqzq9

    Melhor historia , e uma escrita perfeita .parabens e ancioso pelo proximo capitulo

  • Responder BjMdk ID:8hcxqj2wkt7

    Krlh, sério que conto maravilhoso, porra… Adoro mitologia grega, o que só deixou isso mais gostoso, porra que delícia e inveja do travon e do blenim… Continua pfv