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Menino da roça 05

843 palavras | 4 |4.67
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Cont.

O vaqueiro sai apressado do banheiro, fugindo do próprio desejo pelo filho. Precisava organizar os pensamentos, para que não terminasse fazendo uma besteira. Pensava na esposa, desejando que ela chegasse logo e, sem saber, evitasse que algo pior acontecesse.
Escutou barulho na porteira de madeira que dava acesso ao quintal da casa. Enrolado na toalha, olhou pela janela e viu Romualdo chegando.
“Boa noite seu Jão! O pessoal não chegou ainda da cidade! Fiquei sem saber se hoje vai ter janta pois sua esposa não está em casa, mas não tem nada pra comer lá no alojamento…”.
“Entra aí Romualdo, pois ocê já é de casa. Vou só colocar uma roupa que acabei de sair do banho. A comida tá no fogão, vou só dar uma aquecida pra nós jantar”.
O vaqueiro foi para o quarto enquanto o peão entrava na sala da casa. A TV estava ligada, Romualdo se assentou no sofá. De onde estava, viu a porta do banheiro se abrindo, e Ricardinho embrulhado na toalha se organizando para sair. Ao ver o peão, assustou-se e acabou soltando a toalha, que caiu no chão. A cena que se desenhou na frente do peão era linda: daquele menino peladinho, para tentar esconder o pintinho, se abaixa sobre as pernas e se vira de costas para Romualdo, e deixa sua bunda tão branca arreganhadinha pra ele, enquanto ele tentava pegar a toalha caída e se cobrir.
O vaqueiro, saindo do quarto, se depara com a criança de quatro com o cuzinho voltado para Romualdo, e logo percebe o olhar guloso no macho para a sua cria. Sua expressão fazia lembrar um touro reprodutor diante de uma novilha no cio.
“Ricardinho, o que é isso meu filho? Ocê me desculpa Romualdo, esse menino tá muito atrapalhado hoje, parece que não tá bem das ideias”. O nortista ouve aquele pai cheio de vergonha, e pensa: o leite de pica que ele tomou mais cedo deve ter atiçado ainda mais a feminha que ele já é.
“Magina seu Jão, o menino se atrapalhou na toalha, acho que se assustou quando me viu”. Nisso a criança saiu correndo pro quarto, cheio de vergonha.
O vaqueiro aquece o jantar e prepara a mesa em silêncio. O olhar de desejo do peão para o próprio filho, de alguma forma, lhe trouxe alívio. Esse menino tem algo de errado mesmo, não tem outra explicação. Esse jeitinho dele atiça o desejo dos machos, e não vai demorar, algum vai estourar esse rabinho dele.
Romualdo, sempre falador, também estava em silêncio. Olhava para a TV, mas seu pensamento estava na mamada que havia ganhado de Ricardinho. Que delícia aquela garganta apertada comprimindo a cabeça do seu cacete! Mas o risco de que a criança desse com a língua nos dentes era grande, e isso seria uma tragédia.
O menino sai do quarto com corpinho contido se apoiando pelas paredes e móveis, usando uma camiseta e um shortinho grudadinho na bunda.
Ao ver o molequinho todo tímido, o peão já se esparrama no sofá onde estava sentado, abrindo as pernas e projetando o pau volumoso sob a bermuda, visando atrair o olhar do garoto. Ricardinho, que já era manjador de volume de macho, arregala os olhos e nem pisca. Estava doido pra ter uma oportunidade para admirar um pau no seu tempo, segurar, dar beijinhos, sentir o cheiro, mexer até endurecer… o que aconteceu mais cedo ainda parecia uma fantasia, não teve a oportunidade de apreciar um cacete: foi atacado e invadido por um, descobrindo sua misteriosa força.
“Pode vim pra mesa que a janta tá pronta”, diz o pai em voz alta.
O peão logo se levanta e ajeita o pau, pra disfarçar a sutil ereção. “Vamo Ricardinho”, diz ao bolinar a bundinha da criança e faze-la ir andando na sua frente, como um escudo que cobria suas partes.
Uma vez sentados à mesa, o peão concentra-se na comida e come sem muitos modos. É um devorador em todos os sentidos. O menino mal mexe na comida, o que já deixa o pai chateado. “Come logo, Ricardinho, vai esfriar”. “Tô cheio, pai”. “Mas nem vi você comer nada depois que chegou da escola!”
“Tomei leite, pai”. “Mas como assim…”. A fala do pai foi interrompida com uma crise de tosse de Romualdo, que precisou se erguer da cadeira para recompor o fôlego. Seu João foi ajudar o amigo com tapões nas costas musculosas. A criança observava calmamente enquanto dava suas primeiras garfadas com um ar de riso nos lábios. Ver o pânico do peão mediante sua fala sobre o “leite” lhe mostrou que, na verdade, o segredo era mais importante para Romualdo do que, propriamente, para ele. E isso já lhe dava muitas ideias para os momentos a sós com o peão.

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4 Comentários

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  • Responder @Tesaozinho ID:8ef6vikoi9

    Fiquei molhadinho…🥰

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Eu acho que o pai dele vai tirar o cabaco do cu dele mas depois ele vai virar a putinha de todos os homens da fazenda

    • Ho sono! ID:gysjo0ut7f

      Há vai… mas isso só lá pra parte 75 e em 3 linhas kkkkk

  • Responder Novinho virgem ID:8ef6vikoi9

    ” Tomei leite pai ” kkkkkkkkkklkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…

    Ricardinho é muinto inocente !

    Estou ansioso pra parte 6