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Eu Vou Te Amar Pra Sempre

6732 palavras | 31 |4.89
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Relato de um leitor, que nos mostra a paixão entre uma criança e um adulto e prova que quando há amor e respeito tudo é possível.

O ano era 1988, eu estava com oito anos de idade, morava em um conjunto habitacional na periferia de São Paulo com a minha mãe. Éramos apenas nós dois. O meu pai, eu nunca conheci, não sabia quem era, minha mãe não falava sobre ele e sempre que eu perguntava algo a respeito, ela desconversava.

Minha mãe era a pessoa mais alegre e sorridente que eu já vi na minha vida. Para ela não havia tempo ruim, tudo era motivo para um sorriso, um samba e uma cerveja. Apesar das necessidades que passávamos, ela conseguia ser feliz e me fazer feliz também.

Éramos muito humildes. No nosso apartamento mal havia móveis. Não tínhamos televisão e nem geladeira. Não passávamos fome, pois minha mãe fazia de tudo para colocar comida em casa. Lavava roupa, fazia faxina, trabalhava em barzinhos. Qualquer coisa que fosse para ganhar dinheiro, ela topava.

Eu era uma criança muito introspectiva, tímida e cheia de vergonha. Não tinha amigos. Quando não estava no colégio, ficava em casa brincando com alguns brinquedos velhos que eu tinha.

Até que as coisas começaram a mudar depois que se mudou para o nosso prédio um rapaz chamado Gilson. Ele era motorista de ônibus interestadual, tinha 27 anos e era solteiro. Minha mãe começou a fazer faxinas para ele, também cozinhar e lavar as roupas. Lembro da farda, era uma calça preta e camisa azul que minha mãe passava ferro com muito cuidado e pendurava no cabide pra quando Gilson viesse buscar, estar sem vincos.

Ele sempre falava comigo, me chamando de garotão, de campeão, perguntava como eu estava, se estava bem na escola, coisas do tipo. Às vezes, quando eu estava próximo, ele sempre passava a mão pelos meus cabelos e fazia carinho na minha orelha. Eu gostava daqueles toques, me sentia querido, e nesses momentos, eu desejava que ele fosse o meu pai. Seria maravilhoso ter um pai como ele, jovem, bonito e carinhoso. O que eu mais achava bonito nele, era o sorriso. Tinha uma boca bonita que ficava bem desenhada no seu rosto todas as vezes que sorria. Às vezes eu o via sem camisa e pensava que ele era o homem mais forte que eu já tinha visto, depois do He-Man. Os dois eram os meus ídolos.

Ele e minha mãe logo se tornaram amigos. E eu torcia pra que eles se casassem. Nas minhas fantasias eu idealizava nós três morando na mesma casa. Eu teria um pai e uma mãe e nos finais de semana ele levaria a gente pra passear no zoológico ou na praia. Era a vida que eu pedia a Deus nas minhas orações.

E parecia que Deus estava atendendo os meus pedidos, pois Gilson se tornou bastante próximo da gente. Agora, além do carinho nos meus cabelos e orelha, ele já me abraçava. Todas as vezes quando chegava de uma viagem me dizia que sentiu muita saudade de mim, e trazia um brinquedo, um lanche, coisas pra me agradar e me fazer feliz. E eu estava me tornando a criança mais feliz do mundo.

Uma das minhas maiores felicidades foi no dia que ele deu a televisão da casa dele pra gente. Disse que pouco usava, pois estava sempre fora e que eu iria aproveitar mais que ele. Naquele dia eu quase não me desgrudei dele. Fiquei dentro de suas pernas a tarde inteira, enquanto ele tomava cerveja com minha mãe e me enchia de carinho e beijos na cabeça, bochechas e orelhas. Ele tinha uma paixão pelas minhas orelhas. Dizia que eram lindas, mas depois dizia que na verdade eu era todo lindo e que a vontade dele era beijar meu corpo inteiro. Minha mãe sorria quando ele dizia essas coisas e falava que ele tinha todo o direito, pois estava cuidando de mim como um pai. Dizia que depois que ele apareceu nas nossas vidas eu mudei muito, que agora eu era mais alegre e feliz, que sorria mais e até na escola minhas notas melhoraram. Ele ficava alegre quando minha mãe lhe dizia essas coisas sobre mim, e então me abraçava bem forte, de um jeito que eu conseguia sentir seu corpo forte, os músculos do peito, da barriga e dos braços, e me arrepiava quando ele ficava beijando, lambendo e passando a barba na minha nuca. Minha mãe nos olhava, sorria e dizia que pareciamos pai e filho. Eu ficava extremamente feliz quando ela dizia essas coisas e me entregava completamente aos carinhoso, afetos e afagos de Gilson, que a cada dia ficavam mais constantes e intensos.

Uma noite, sentado em seu colo, eu disse pra ele que o meu sonho era comer cachorro quente. Ele beijou meu pescoço, ficou com os lábios encostados, roçando de leve na minha pele e disse baixinho no meu ouvido que no outro dia iríamos comer muito cachorro quente, e que se dependesse dele, todos os meus sonhos seriam realizados. Senti sua mão alisando minha barriga, meu peito. Senti seu corpo bastante quente, parecia estar mais quente que os outros dias, parecia estar pegando fogo, e aquele calor me fez tão bem, eu queria ficar ali pra sempre. E foi quando eu ouvi bem baixinho no meu ouvido:

– Eu te amo. Te amo muito.

Essas frases entraram no meu ouvido como um meteoro, transformando todos os meus sentimentos e emoções. Tudo o que vivi até aquele momento deixou de ter importância, pois nada se comparava ao poder daquelas palavras, que eu queria que ele repetisse, repetisse e repetisse continuamente, incansavelmente, até eu me sentir a criança mais amada do universo.

– Eu também te amo – falei, virando o rosto e olhando nos seus olhos, e logo contemplei aquele sorriso perfeito que eu amava ver.

Seu olhar estava diferente, tinha um brilho mais forte e penetrava nos meus profundamente. Seus dedos tocaram meu rosto com imenso carinho e me disse:

– Você é muito lindo!

Eu sorri envergonhado, mas também disse:

– Você também.

Minha mãe estava sentada próxima a gente, estava cortando umas verduras pra fazer sopa, olhava atenta para nós dois e falou:

– Quanta rasgação de seda de vocês dois. Isso tudo é paixão?

Ele sorriu e falou:

– Com certeza. Eu tô perdidamente apaixonado por essa pestinha aqui.

Me acomodou e me apertou forte. Eu fiquei largado, sentindo seu corpo pulsar, seu coração bater, suas mãos alisando minha barriga e me puxando mais forte para o seu colo. E, foi nesse instante que eu notei pela primeira vez que ele estava duro.

Não sei se ele já tinha ficado assim antes. Não lembro de já ter sentido aquela dureza, aquele calor e aquelas pulsações. Também não lembro dele me apertando e me puxando daquela forma. Não lembro de ter sentido as coisas que senti naquele momento. Foi um misto de descoberta, de algo novo, de mistério, de cumplicidade, curiosidade, amizade, carinho e amor.

Eu não sabia nada sobre sexo, minha mãe não falava dessas coisas comigo, então não imaginei que aquilo fosse algo sexual ou proibido, dado o fato dela estar presente.

– Eu te amo muito – falou novamente ao meu ouvido enquanto os apertos prosseguiam e aumentavam.

Eu não conseguia responder mais nada, e nem dizer o quanto eu também o amava, pois estava absolutamente letárgico sobre o seu corpo másculo, forte e viril.

Minha mãe olhava atenta e parece que isso só aumentava nele a vontade de me apertar. Ela sorriu e disse:

– Vou botar a sopa no fogo porque esse grude de vocês dois não vai acabar tão cedo.

Ela foi pra cozinha, mas de lá ainda nos olhava, e às vezes sorria ou comentava coisas do tipo:

– Você vai deixar esse menino mal acostumado com tanto dengo.

– É meu menino – ele respondia, me beijando e roçando a barba pelo meu pescoço. – Meu menininho, que eu amo.

À cada palavra dele, eu me derretia em seus braços.

– Tá calor aqui – falou. – Tira essa camisa.

Levantou meus braços e logo tirou minha camisa, e também a sua. Encostei minhas costas no seu peito peludo, e a sensação foi muito boa. Era aconchegante, acolhedor e fantástico. Era tudo que eu esperava ter de um pai.

– Quer mais cerveja? – minha mãe perguntou.

– Quero – respondeu me dando um beijo na bochecha bem perto da minha boca.

Minha mãe encheu o copo dele e ficou me olhando, então perguntou:

– Você gosta, né?

Eu sorri quieto, sentindo a presença das duas pessoas que eu amava no mundo.

– Ele gosta – Gilson respondeu me dando outro beijo próximo à minha boca.

– Então tá – ela disse. – Se ele gosta e você também, então por mim está tudo ótimo.

Ela ainda alisou minha cabeça antes de voltar para a cozinha.

As mãos de Gilson me seguraram pela cintura e me fizeram mexer sobre seu colo. Seu negócio duro ficava cada vez mais evidente. Eu sentia ele passando entre minha bunda, e isso foi um dos melhores carinhos que recebi em toda a minha vida.

– Tá gostando? – perguntou.

– Hum hum – respondi quieto e feliz.

Dessa vez, depois do beijo, seus lábios ficaram parados na minha bochecha. Eu sentia o seu hálito de cerveja e aos poucos ele foi fazendo eu virar a cabeça até a minha boca ficar bem próxima da dele. E aconteceu o primeiro selinho.

– Como eu te amo – falou sorrindo.

– Eu também te amo – falei com amor.

– Fala de novo – pediu depois de outro selinho.

– Eu te amo – repeti feliz.

Me deu mais selinhos, depois me acomodei novamente em seu corpo, sentindo o continuar dos seus apertos e remexidas, e me fazendo também remexer sobre seu pinto duro. E sempre sob os olhares atentos da minha mãe que às vezes vinha colocar mais cerveja no copo.

– Você nunca foi casado, Gilson? – ela perguntou.

– Não – respondeu enquanto me alisava.

– Mas pensa em casar? – ela ainda quis sabe.

Ele sorriu, me beijou e falou:

– Só se for com essa coisa linda aqui. Você permite?

Ela sorriu, ficou nos olhando, sorriu novamente e me perguntou:

– Quer casar com Gilson, meu filho?

Fiquei envergonhado e sem jeito. Não sabia o que falar. Na minha sabedoria só era possível casar homem e mulher.

– Quer? – ela insistiu.

– E pode? – perguntei completamente inocente.

– Se você quiser, pode – ela respondeu.

Gilson me deu outro beijo e perguntou:

– Quer casar comigo?

Fiquei sorrindo encabulado.

– Case comigo, por favor – ele insistiu, falando com carinho ao meu ouvido.

Ainda não conseguia responder, tamanha a minha vergonha.

– Responde filho – minha mãe insistiu.

Tomei coragem e disse:

– Quero.

Gilson me abraçou com bastante emoção, com carinho, ternura, paixão e amor. Eu sentia tudo isso exalando do seu corpo e tomando conta do meu. E dessa vez não foi um selinho, mas sim, um beijo. O primeiro beijo da minha vida aos oito anos de idade com um homem de vinte e sete, sob os olhares e permissão da minha mãe, que antes de voltar para a cozinha, falou:

– Cuide muito bem dele. Lembre que ele só tem oito anos.

– Vou cuidar dele como a coisa mais importante que existe no mundo.

Continuamos juntos, nos sentindo, nos querendo. Mas agora, ele estava mais afoito, mais intenso. Me apertava e me puxava com mais desejo, mais vontade, e repetia que me queria. Que me quis e me desejou desde o primeiro momento. Eu ouvia quieto e submisso às suas investidas ininterruptas na minha bunda.

– Eu te amo demais. Nunca amei assim – dizia suspirando e ofegando.

Eu não dizia nada, pois também não conseguia formular uma frase, nem uma palavra sequer. Meu corpo não respondia àquela sensação maravilhosa e prazerosa de estar ali, vivendo e experimentando aquilo.

– Te amo… Te amo… – falou com prazer e desejo, me apertando bastante.

Seu corpo estremeceu, seus braços me prenderam, seu quadril me levantou, fazendo seu pinto duro entrar todo no meu rego e disse mais uma vez:

– Eu te amo.

Eu sentia suas contrações e seus espasmos, mas não sabia o que estava acontecendo. Não sabia que ele estava tendo um orgasmo. Que estava gozando forte comigo em seu colo, sob minha bunda infantil, mas que lhe proporcionava imenso tesão, desejo e prazer.

Minha mãe sabia o que estava acontecendo e o que aconteceu quando viu ele ficar quieto, quase largado na poltrona, sem se mexer, sem reagir, esperando o seu corpo voltar ao normal. Ela sabia, sempre soube. Ela sorriu. Apenas sorriu, e quando veio novamente trazer cerveja, ambos sorriram cúmplices. Continuei em seu colo recebendo carinho e amor, até que adormeci e só acordei no outro dia, sozinho na cama de casal que dividia com a minha mãe, pois era a única que tínhamos.

Não demorou muito e Gilson chegou quando eu estava tomando café e minha mãe estava limpando o banheiro. Eu que atendi a porta e ele me olhou com um fascínio que eu nunca havia percebido antes, e o seu sorriso foi o mais belo de todos. Entrou, fechou a porta e se ajoelhou na minha frente, me puxando para um abraço e depois um beijo apaixonado nos meus lábios.

– Eu quero fazer desse dia o mais feliz da sua vida até agora – falou com muito carinho.

– Vai fazer o quê? – perguntei sem entender.

– Vá tomar banho e se arrumar que a gente vai sair. Cadê sua mãe?

– Tá lavando o banheiro.

Ele foi até a porta do banheiro e disse:

– Bom dia, Lígia.

– Bom dia, homem – ela respondeu olhando pra ele. – Dormiu bem?

– Muito bem. Termine isso aí que a gente vai sair. Vamos passear.

– Sair pra onde?

– Vamos passear. Hoje o dia será perfeito. Quero fazer desse dia o mais feliz na vida do meu menino.

– Gilson, deixa eu falar uma coisa – falou séria.

– O que foi? – ele perguntou preocupado.

– Pára de tá mimando esse menino, porque no dia que você for embora, ele vai tá mal acostumado e eu não vou ter condições de fazer as coisas que você faz pra ele.

Ouvir aquilo me fez quase chorar. Pensar que ele poderia simplesmente ir embora e nunca mais eu o veria me fez correr pra perto dele e segurar sua mão.

– Vou falar uma coisa – ele disse calmo e firme. – O que eu sinto por esse menino não é brincadeira e você sabe disso. Já conversamos sobre e eu fui muito honesto contigo. O sentimento que me invade e me faz querer estar com esse garoto é imenso, é grande demais e foi isso que fez eu me abrir, me expor à você sem medos do que pudesse acontecer. Eu arrisquei tudo porque eu amo essa criança como nunca amei ninguém. Sei que ontem eu passei dos limites, talvez por causa da cerveja, e por isso você esteja pensando que é apenas o que eu quero com ele. Mas lhe garanto que não é. Eu quero viver com ele, eu quero poder amá-lo até o momento que ele permitir. Fique tranquila que eu só me afastarei se você ou ele pedir pra eu me afastar. Se isso nunca acontecer, eu ficarei para sempre.

Eu não entendi muito do que ele disse, mas creio que minha mãe compreendeu tudo. Eles ficaram se olhando e depois ele perguntou:

– Então, vamos transformar esse dia em algo maravilhoso?

– Vem Rodrigo, entra aqui – ela me chamou. – Vem tomar logo seu banho. Quero ver pra onde esse maluco quer levar a gente.

Apertei a mão dele que eu ainda segurava e senti ele apertar de volta como que dissesse “eu sempre estarei com você”. Nos olhamos e sorrimos. Entrei para o banho enquanto eles foram para a cozinha.

E sim, aquele foi um dia realmente mágico, fantástico, que eu nunca esquecerei enquanto estiver vivo. Entrei em um shopping pela primeira vez, comi cachorro quente pela primeira vez, comi pizza pela primeira vez. E ganhei a minha primeira bicicleta. Não consegui não chorar de imensa e profunda emoção e felicidade e fui tomado nos seus braços que me deixou chorar em seu ombro até não restar mais lágrimas. As pessoas em volta pensavam que éramos pai e filho, e minha mãe era a esposa. Pensavam que éramos uma família. Mas éramos sim, uma família. Não a convencional que todos foram obrigados a aceitar como a correta e única merecedora de respeito. Éramos uma família, na qual o amor, o respeito e o cuidado eram requisitos importantes. Voltamos para casa de táxi, o que também foi a primeira vez. Durante todo o percurso fui fazendo planos e me imaginando andando com minha bike, fui olhando as ruas, que naquele dia tinham um colorido diferente. Tudo naquele dia foi diferente, foi mágico e inesquecível.

Nas ruas do condomínio eu dei as minhas primeiras pedaladas desastrosas sob a orientação e cuidado de Gilson e da minha mãe que assistia sentada na cadeira de um bar enquanto tomava uma cerveja. O resto da tarde foi assim, montando, pedalando, caindo, levantando e tentando sempre.

Eles levaram mais cervejas para casa, e depois de tomarem duas, Gilson perguntou para minha mãe:

– Ele pode dormir comigo hoje?

Ela ficou olhando pra ele. Estava séria, analisando meticulosamente a situação, o pedido. Por fim disse:

– Ele só tem oito anos. Você precisa tomar muito cuidado.

– Eu entendo a sua preocupação – ele disse me puxando para o seu colo. – Mas eu garanto que vou cuidar e ter o maior cuidado com ele. Nada irá acontecer sem a permissão e o querer dele.

Minha mãe me olhou e perguntou:

– Você quer dormir com Gilson?

– Quero – respondi de imediato. Eu realmente queria, mas também não sabia que dormir com Gilson implicava em outras coisas.

Ele me beijou e disse:

– Vá pegar sua roupa de dormir.

Pulei do seu colo e fui correndo para o quarto. Quando voltei, ele já estava pronto para irmos.

– Dá um beijo aqui na mãe – ela pediu me puxando.

Abracei e beijei a minha mãe que eu tanto amava.

– Tenha uma boa noite – ela desejou.

– A senhora também – retribuí.

– Vamos? – ele me chamou.

Antes de sairmos, minha mãe ainda falou para ele:

– Tenha cuidado com ele.

– Fique tranquila – garantiu. – Não se preocupe.

Eu adorava o apartamento de Gilson. Na época, eu achava que ele era rico, pois ele tinha muitas coisas. Sentei no sofá bastante macio e fiquei olhando tudo que existia ali. Desejei que ele nos chamasse pra morar com ele. Seria maravilhoso. Sentou ao meu lado e me abraçou, fazendo eu recostar no seu peito. Senti seu coração batendo e suas mãos me acariciando a cabeça, o rosto, meus lábios, pescoço, meus peitos e barriga. Eu adorava esses momentos, esse contato com ele. Me sentia bem, me sentia amado e querido.

– Eu te amo muito – falou.

– Eu também te amo.

Continuamos daquele jeito, quietos, nos sentindo, nos amando. E vi um volume se formando em sua calça. Sabia que era o seu pinto que estava crescendo, ficando duro, igualmente acontecia às vezes com o meu. Porém, havia uma diferença notória de tamanho. Enquanto o meu era do tamanho do meu dedinho, o dele parecia ficar do tamanho do meu braço. E ele deixou que acontecesse normalmente. Permitiu que o seu pau endurecesse, engroçasse, crescesse e pulsasse sob o meu olhar atento. Apenas ajeitou para que ficasse completamente estendido sob a calça jeans, começando entre suas pernas e terminando próximo ao quadril esquerdo.

Seus carinhos continuaram incessantes enquanto eu apenas olhava seu pau pulsando, estufando a roupa, parecendo querer rasgar e se libertar. Ele sabia que eu estava olhando, mas não se importava, muito pelo contrário, exibia carinhosamente para mim. Às vezes ele passava a mão sobre, percorrendo todo o comprimento e eu acompanhava cada movimento. Eu estava encantado e fascinado por aquele momento, por aquela troca de confiança, de cumplicidade, de intimidade. Estava feliz por ele confiar em mim e me deixar ver e participar da sua vida, dos seus momentos íntimos.

Meu coração acelerou quando percebi que ele estava abrindo o zíper, depois o botão e deixou aparecer a cueca. Desse jeito seu pau pareceu ainda mais bonito, mais convidativo, mais interessante. Era muito grande, muito grosso sob a cueca apertada de tecido fino. Pulsava sem parar. E naquele instante eu senti vontade de tocar, de apertar, sentir como era. Sem pensar, comecei a alisar a sua barriga. Logo ele abriu os botões da camisa, me deixando visualizar os pêlos que iam do peito até dentro da cueca. Passei a mão por todo seu abdômen, sentindo aqueles pêlos negros e macios. Em um gesto rápido, ele fez a calça descer até os seus pés, ficando apenas de cueca, que era levantada fortemente pelo seu pau. Continuei alisando a sua barriga, com muita vontade de poder descer mais a mão e tocar nele. Fiquei dando voltas com os dedos até perto do cós, mas me faltava coragem pra invadir. Ele percebeu a minha ansiedade e desejo e disse carinhoso:

– Se quiser, pode tocar.

Não esperei uma segunda permissão e pousei a mão em cima do seu pau, sentindo a grossura e dureza, o que ele reagiu com um gemido.

Não me limitei apenas à grossura. Senti nos dedos todo o tamanho. Percorri de dentro de suas pernas, onde estavam os ovos, até a cabeça inchada que babava e melava o tecido. Continuei por muitos minutos apenas alisando e apertando, sentindo as pulsações constantes e potentes, e em respostas, era agraciado pelos seus beijos, carinhos e gemidos.

– Quer ver? – perguntou depois de me fazer olhar em seus olhos felizes.

– Quero – respondi igualmente feliz.

Com tranquilidade, ele abaixou a cueca e tirou toda a roupa. Ficou inteiramente nu.

Queria poder descrever com exatidão o que eu senti naquele instante que vi o seu pau extremamente duro, melado, apontando pra cima, imponente e audacioso. Senti minha boca enchendo de água, como se eu estivesse vendo um doce, uma barra de chocolate. Meu corpo inteiro estava elétrico, em êxtase, em transe.

Era um pau grande, grosso, a cabeça brilhava melada pela baba que escorria abundante. E o cheiro era algo maravilhoso. Acho que nunca senti nada mais cheiroso do que o pau de Gilson. Inspirei com força pra sentir inteiramente e fundo em mim aquele aroma inebriante e viciante.

– Pode pegar nele – falou doce no meu ouvido. – É todo seu, meu bebê.

Ele abriu as pernas para que eu tivesse uma visão completa de tudo que possuía. Apreciei seu saco se derramando sobre o sofá, causando em mim uma sensação de inquietude que nunca esquecerei. Foi onde primeiro toquei, coloquei na palma da mão e fechei. Era macio e quente. As bolas dançaram dentro da minha pequenina mão. Depois percorri pela base do pau, tentei fechar os dedos em volta, mas não consegui. Era muito grosso. Continuei percorrendo cada centímetro daquela vara monumental, sentindo a textura, a pele, as veias, os líquidos que não paravam de brotar da cabeça perfeitamente esculpida. Chegei nela e fiquei brincando de deslizar os dedos. Me senti em um parque de diversões.

Gilson era somente suspiros e gemidos, o que me fazia acreditar que ele estava gostando dos meus carinhos. Tocou em meu rosto, me fazendo olhar pra ele e mais uma vez disse:

– Eu te amarei para sempre.

Depois me beijou com carinho e amor, certo de que eu era dele. Eternamente dele. Levantou comigo em seus braços e me levou para o quarto. Me colocou em pé sobre a cama de casal, perguntou com carinho e bastante cuidado:

– Posso tirar sua roupa também?

Claro que eu estava envergonhado em ficar nu na frente dele, mas mesmo assim disse:

– Pode.

Não consigo descrever como o meu coração batia acelerado a cada toque seu no meu corpo, retirando uma peça de roupa. Acho que aquele momento durou séculos, até finalmente estar somente de cuecas. Me abraçou e eu pude perceber o quanto eu era pequeno dentro do seu abraço. Eu era minúsculo acomodado sobre os seus músculos.

– Te amo – falou.

Por fim, retirou a minha cueca e o meu pauzinho estava duro, pulsando descontrolado. Ele olhou com ternura e perguntou:

– Posso tocar nele?

Apenas balancei a cabeça permitindo.

Fui invadido por uma sensação maravilhosa quando senti seus dedos tocando meu pauzinho. Ele sabia o que estava fazendo e fazia com perfeição para me dar um prazer infantil. Prazer tal que até hoje busco sentir novamente, porque por mais prazer que eu sinta no sexo, nada se compara àquele que eu sentia quando era tocado e acariciado durante a minha infância, por aquele homem que me amou desde o primeiro instante, e muito bem me fez em todos os momentos.

Puxou a pele e minha cabecinha ficou de fora. Parecia um amendoim. E o que ele fez, foi a maior descoberta de toda a minha vida. Se abaixou, beijou meu pauzinho e colocou todo na boca. Senti faltar ar e respirei fundo para poder continuar de pé. Sua língua passeava e acariciava, enquanto com os lábios fazia uma sucção, me chupando e me extasiando. Depois foi a vez das minhas bolinhas, e ele as colocou na boca com muito cuidado para não me machucar. Chupou, lambeu e beijou. Beijos apaixonados e carregados de prazer e tesão.

Levantou, me olhou nos olhos, me beijou fazendo sua língua entrar na minha boca ao mesmo tempo que o seu pau se alojava entre as minhas coxas. Me puxou pra si, tornou-se meu dono, senhor da minha vida, o mestre das minhas descobertas.

– Quer fazer em mim também, como eu fiz no seu? – perguntou acariciando minha face.

– Quero – respondi com um certo medo de não saber fazer e desagradar a ele.

Me fez sentar na beira da cama e se posicionou na minha frente. Seu pau estava a centímetros da minha boca e aquele cheiro inebriante invadiu outra vez o meu nariz. Abri a boca e devagar encostei meus lábios na cabeça. Ouvi seu gemido e senti seu toque carinhoso nos meus cabelos. Continuei passando a língua em volta e sentindo o sabor daquela baba pegajosa que se desfazia em minha língua e descia pela minha garganta. Gostei daquela sensação. Me senti poderoso, me senti grande e experiente. Me senti importante. Estava dando prazer para um homem. Estava tendo intimidades com um homem adulto. Tudo era novo, mas me sentia confortável e feliz com cada descoberta.

Abri mais a boca na tentativa de fazer como ele fez em mim, engolir tudo, mas fracassei com um pouco mais da cabeça. Não consegui prosseguir, nem ao menos fazer a sucção que ele fez. Não consegui chupar. Estava realmente com a boca entupida pela sua pica grossa.

– Fique só lambendo – pediu ao constatar que eu não conseguia chupar.

Retirei o que estava alojado sobre minha língua, tocando o céu da boca e quase próximo da garganta. Recuperei o fôlego, segurei o seu pau com as duas mãos e comecei a lamber. Lambi inteiro, da cabeça até a base, subindo e descendo, de um lado ao outro. Explorei por inteiro pra provar que ao menos isso eu poderia fazer sempre que ele quisesse. Em recompensa fui agraciado com os seus gemidos que preenchiam os meus ouvidos como uma sinfonia.

Pra lamber o seu saco grande e pesado, me abaixei um pouco, segurei em suas pernas e provei daquilo que tanto me atraía. Lambi cada pedacinho, cada dobra da sua pele enrugada e saborosa. O cheiro da sua virilha me dominava de um jeito que me fazia desejar nunca mais sair de dentro das suas pernas peludas e musculosas. A vara estava sobre o meu rosto, pulsando e melando. Sentia sua força em cada pulsação forte que me batia sem piedade. Tomei a minha primeira surra de pica.

Me fez sair dali e me deitou de bruços, contemplou meu pequeno corpo, alisou cada poro da minha pele e me lambeu por inteiro. Do pescoço aos solados dos meus dois pezinhos. Sentia cócegas e prazer. Sorria e me permitia ser explorado pelo grande amor da minha vida.

Preciso falar com detalhes da sensação do seu dedo no meu cuzinho. Fecho os olhos e sinto novamente o toque. Mesmo depois de trinta e cinco anos ainda sinto o prazer imensurável que foi aquela experiência. Acho que senti cada digital da ponta do seu dedo passando suave pelo meu buraquinho, que na verdade não era um buraquinho, pois era quase invisível de tão pequeno. Mas eu senti o maior prazer da minha vida, e entendi o sentido dos seus gemidos. Compreendi por que eles existiam, porque era impossível não gemer aos seus toques. Mais uma vez eu quis existir pra sempre apenas naquele momento. Desejei que aquilo durasse para sempre. Até sentir um líquido oleoso sendo derramado sobre as minhas pregas, facilitando o esfregar suave dos dedos, fazendo esquentar o meu cuzinho e me arrancando um suspiro.

Depois um pouco de invasão. Apenas menos da metade da ponta de um dedo escorregou para dentro e ficou parado. Não sabia definir o que estava sentindo. Não sabia como reagir. Queria me abrir pra sentir entrar mais um pouco. Parecia que algo bem dentro de mim queria ser tocado e acariciado. Sentia meu cu contraindo loucamente como que puxando o dedo para que ele afundasse mais. Que afundasse inteiro, até aquele ponto que eu desconhecia onde ficava, mas que eu sentia queimando.

Por instinto empinei e fiquei na espera de ser penetrado mais fundo. Não demorou e o dedo escorregou mais de dois centímetros. Senti uma dorzinha fina, pontiaguda, indo até a minha coluna e voltando para a portinha do meu cuzinho e me fazendo empinar mais. Quanto mais sentia aquele ardor fino, mais eu desejava sentir, mais eu queria que ele enfiasse o dedo inteiro.

– Tá gostando? – perguntou me beijando o rosto.

– Tô – respondi extasiado de prazer.

– Posso enfiar mais?

– Pode.

– Você aguenta?

– Hum hum. Aguento.

– Se doer, fale pra eu parar.

– Tá.

Com cuidado e carinho ele enfiou vagarosamente todo o dedo em mim. Acho que senti ele tocar naquele ponto que queimava e me fazia desejar ser penetrado. Gemi e fui outra vez beijado e amado, querido e desejado. E outra vez gemi ao sentir seu dedo deslizando para fora, apenas para ser enterrado outra vez. Depois mais outra, e mais outra e muitas outras.

Quando ele tirou e não botou mais, perguntei:

– Não vai mais fazer?

– Vou fazer de outro jeito agora. Vai ser mais gostoso.

Passou mais óleo em mim, introduzindo com o dedo. Me sentia melado por dentro. Uma sensação estranha, mas prazerosa. Depois seu corpo grande e pesado me cobriu e seu pau tocou a minha bunda. Também estava melado daquele óleo e ficou esfregando em mim. O contato da sua pica na minha pele causava uma sensação maravilhosa, inexplicável até hoje, mas que me fez paralisar e apenas esperar o que ele faria comigo.

Quando senti a cabeça tocar meu cu, não acreditei que ele pretendia enfiar em mim. Era muito grosso e duvidei que entrasse. Mas novamente por instinto, empinei pra facilitar a penetração.

Ainda ficou um tempo somente esfregando e aumentando o meu desejo, a minha vontade de ser penetrado, invadido e possuído.

Então, a primeira tentativa, e logo percebi que não seria tão fácil. Porém, nós dois desejávamos que acontecesse. Colocou um travesseiro sob a minha barriga, o que me fez ficar mais empinado e aberto. E na segunda investida, senti a cabeça me abrindo, exigindo passagem. Me causou dor. A dor das pregas se desfazendo pra me alargar e permitir que o meu homem me tivesse como a sua fonte de prazer.

– Ai – choraminguei como um bebezinho.

– Tá doendo? – perguntou me beijando o rosto.

– Um pouco.

– Quer que pare?

– Não. Pode fazer – permiti.

A dor cresceu quando a cabeça entrou inteira. Não consegui segurar o grito.

– Calma – pediu. – Fique calmo, relaxe. A dor já vai passar. – Garantiu me cobrindo inteiro com o seu corpo quente.

Fiquei em baixo dele, me sentindo seguro e amparado. Tinha certeza que ali, eu estava livre de todo mal. Seu corpo era a minha fortaleza, e o seu amor era o que me fazia aguentar o seu pau pulsando dentro de mim.

– Tá passando a dor? – perguntou mordendo com carinho a minha orelha.

– Tá – respondi.

E realmente a dor estava desaparecendo, dando lugar a outra sensação.

– Posso enfiar mais? – quis saber.

– Pode – me preparei para aguentar mais um pedaço de pica cravejado no meu rabinho.

Permissão dada, então se posicionou e devagar afundou mais rola grossa pra dentro de mim. Não doeu tanto quanto a cabeça. Era uma dor prazerosa e suportável.

– Tá doendo? – perguntou preocupado.

Nesse momento lembrei do que minha mãe falou antes da gente vir para o seu apartamento. Ela pediu para ele ter cuidado comigo.

– Minha mãe sabe que a gente tá fazendo isso?

– Sabe – respondeu tranquilo e enfiou mais pica no meu cu.

Doeu um pouco mais forte e eu reclamei.

– Acho que só entra até aqui – disse forçando um pouco, mas constatou que não iria mais que aquilo.

– Entrou tudo? – estava quieto, apenas sentindo sua pica se alojando dentro de mim, tomando espaço e se acomodando à minha anatomia minúscula e frágil.

– Não, meu amor – me beijou. – Entrou a metade. Você é muito pequeno pra aguentar toda. Um dia. Um dia vai estar toda dentro.

– É bom fazer isso – falei sentindo prazer.

– Tá gostando?

– Tô.

Assim como o dedo, os movimentos começaram lentos e pequenos. Era muito gostosa a sensação do seu pau quente deslizando, esfregando as paredes do meu cu. Fechei os olhos e fiquei apenas sentindo a penetração ganhar ritmo e velocidade. Não demorou muito e já estava entrando e saindo. E cada vez que sentia sua pica me deixando, deslizando pra fora, eu empinava e me abria pra que ela voltasse fundo. Seus gemidos preenchiam o quarto e a minha mente, e eu quis imitar, gemendo dengoso e baixinho a cada metida.

– Que delícia – gemeu no meu ouvido. – Você é a coisa mais gostosa que existe no mundo. Vou te comer pra sempre. Você vai crescer na minha pica.

Não entendia bem as coisas que ele dizia, mas ainda assim me causavam uma vontade de ser sempre possuído daquela maneira.

Tirou tudo de dentro e me lambuzou com mais óleo. Quando voltou a meter, entrou mais fácil, deslizando mais fundo.

– Entrou tudo? – perguntei ansioso.

– Não, bebê. Ainda não – respondeu sem deixar de gemer. – Quer toda, é?

– Hum hum – respondi. – Quero.

– Se doer, fale pra eu parar.

Esperei com paixão, com dedicação, mas nada dele me possuir por inteiro. Parecia querer aumentar o meu desejo, a minha vontade de ser dilacerado. Senti seu tronco tocar as minhas costas, suas pernas se fixarem cada uma de um lado do meu corpo, sua cabeça passando da minha, seus braços me segurando firme sob os meus. E por fim, o pau deslizando profundo entre as minhas entranhas em brasas. Segurei o grito, abafei a dor. Queria que ele fosse até o fim, inteiro, completo.

– Meu Deus, estou todo dentro de você, meu bebê – falou gemendo e ofegando. – É muito gostoso, é maravilhoso. Não quero nunca mais sair daqui.

Depois de um tempo parado, com tudo enfiado, a dor foi embora por completo e comecei a sentir um prazer maravilhoso de ter e sentir ele sobre e dentro de mim. Eu mesmo procurei os seus movimentos, empurrando minha bunda contra a sua pélvis. Queria ser fodido, passar a noite sendo fodido e usado.

A grossura da sua vara me levava a um estado de prazer imenso que nunca imaginei que isso poderia existir aos meus oito anos de idade. Foi a maior descoberta e novidade da minha infância.

Primeiro foi lento, tirando pouco e enfiando devagar para eu me acostumar. Novamente foi aumentando o ritmo e velocidade e outra vez estava sendo fodido com carinho, amor e cuidado.

Naquela noite Gilson tirou meu cabaço e me fodeu por mais de meia hora, montado e agarrado ao meu pequeno e franzino corpinho de criança. Seus gemidos de prazer e suas promessas de amor eterno eram o que me faziam desejar e querer que fosse cada vez mais fundo, como se fosse possível tocar o meu coração. Percebi que estava no ápice do prazer quando já empurrava com um pouco mais de força e seus gemidos eram como urros de um animal feroz. E dessa forma ele estremeceu em cima de mim, enfiando tudo que tinha pra meter e quase gritou:

– Vou gozar. Vou gozar.

Não sabia o que era gozar, mas senti seu pau inchando ainda mais, como se fosse explodir.

– Tô gozando – gemeu. – Tô gozando.

E fui preenchido e inundado com a sua porra escandalosamente farta, abundante e grossa. Sentia ele derramando dentro de mim, me esquentando. Também descobria ali, que o meu cuzinho era uma fonte abundante e interminável de prazer.

Gilson deixou em mim até a última gota de porra que pudesse ser expelida pelo seu pau. Depois, saiu de dentro de mim com cuidado e carinho. Deitou do meu lado e me puxou para o seu peito. Outra vez, disse o quanto me amava e o tanto que estava perdidamente apaixonado por mim. Que queria viver comigo e me fazer feliz todos os dias.

Suas promessas foram todas cumpridas e ele me fez feliz em todos os dias que estive ao seu lado. Até o seu último suspiro, seu coração bateu apaixonado por mim, e seus lábios sussurraram sem forças que me amaria pra sempre.

Há dois meses eu perdi o único e grande amor da minha vida, depois de termos vivido trinta e cinco anos juntos. Perdi para um câncer devastador que sugou a sua vida numa velocidade inimaginável. E enquanto a sua vida se esvaia, nos olhávamos e sentíamos que nosso momento juntos estava chegando ao fim. Saber que não teria mais a sua companhia me fazia querer partir junto com ele, para descobrirmos juntos o desconhecido.

E então, numa manhã calma, segurando a minha mão da mesma forma quando eu era criança e como que dissesse “eu sempre estarei com você”, ele me olhou e eu entendi que estava partindo. Não consegui não desabar em choro sobre o seu peito que por muitos anos foi o porto seguro da minha vida. Chorei até não restar nada mais dentro de mim. Não queria sair dali, mas beijei seus lábios gélidos, sorri sozinho contemplando seu rosto e disse baixinho no seu ouvido, igualmente como fazia comigo:

– Eu vou te amar pra sempre.

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31 Comentários

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  • Responder @eup3rv ID:muj09am9d

    Prolixo e enfeitado demais.

  • Responder Skype: ric.silva2014 ID:xlpkchr9

    Muito bom e bem escrito.

  • Responder Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

    Caros leitores, o Twitter caiu, foi banido, mas continuo com o TELEGRAM.

    @DNACoimbra

  • Responder Genti10 ID:mta4r19hl

    Daniel , seu conto merece ser reconhecido como o melhor do site caraca , foi muito incrível fiquei apaixonado de mais cara você é incrível não pare conte mais , a parte do sexo os gemidos a dor foi tão realista na minha cabeça que não sei nem como explicar , tive meu cabeço arrombado aos 8 pena que não foi tão romântico assim mas foi incrível

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Obrigado pelo feedback. Experiência gera realidade.

    • Santos@ ID:yb13emqj

      Muito lindo seu conto 😍😍

  • Responder Anônimo ID:g3jgueym1

    A conta do Twitter caiu?, pq não aparece mais pra mim.

    • Anonimo ID:8kqtlmshr9

      Para mim também sumiu queria saber

    • Bucetinha perva ID:1e7yhitg27s7

      Pra mim não aparece tbm

  • Responder Baby Boy ID:e5vra1nfp9i

    Conto maravilhoso, muito bem escrito. Lindo, lindo, lindo. Parabéns!
    O amor entre um menino e um homem é incomparável.

    • iago ID:g3jt9n49d

      O que aconteceu com sua conta no X?

  • Responder Luiz Henrique ID:1ebx7ys75kyi

    Puxa vida que história linda!
    Esse tipo de relato é que faz a gente acreditar no amor. Eu pessoalmente detesto promiscuidade e sua história me trouxe um acalento ao coração, saber que ainda hoje existe amor.

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Que bom que conseguir fazer isso. Fico feliz!

  • Responder Sleepsex ID:cc71c24j323

    Lindo…! Um romance maravilhoso narrado do início ao fim. Sem frescuras, vivido plenamente. Adoraria ter um ração tão intensa, tão verdadeira com o garotinho que eu amo… Quem sabe isso ainda não vai acontecer?

  • Responder lucio entrou ID:hhbjfqqgve0

    comosempre….perfeito,Daniel te acompanho a muitos anos,fiquei fora pois fui para o japao,fiquei la tres anos;sou o lucio dos contos entrou.

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Lembro de você, Lúcio. Tudo bem? Seja bem vindo de volta.

  • Responder Jojó ID:vpdjmnm4

    Que história linda🥹!
    Não sinto atração por crianças, vivo rodeado por elas, mas de fato não sinto nenhum interesse, porém toda história ou vídeo de sexo me excita porque o prazer que o homem sente me fascina, em qualquer situação, sexo hetero, zoo, e agora pedo, eu imagino o prazer que o homem está sentindo e me coloco mentalmente no lugar de quem está proporcionando o prazer a ele. Seus contos me fascinam e me excitam demais pelos detalhes, quanto mais detalhes mais excitante e mais eu consigo sentir o prazer, tenho até raiva as vezes porquê gozo na metade do conto😮‍💨. Esse foi um fim triste, deu um aperto no coração, mas assim é a vida, nem um final é feliz, lamento pela perda, mas também felicito pelos 35 anos de felicidade e amor do casal.

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Entendimento e comentários assim é o que impulsiona um escritor a continuar. Muito obrigado pelo carinho.

  • Responder Linkom ID:on9190lk0a

    Mt sem graca contar do ponto de vista do garoto. Nada a ver.

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Pra que ler, se não vai entender? Até poderia parar e explicar, mas teria que fazer isso um zilhão de vezes pra você começar a compreender que são as lembranças de um adulto de 43 anos.

  • Responder Messin ID:1se6b5ql

    Daniel eu não tenho twitter você tem outra facebook pra eu te seguir por la?

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Apenas Twitter e Telegram

  • Responder Nelson. ID:8cio2sam9k

    Meu comentário não aparece.

    • Daniel Coimbra ID:xlpy9g8m

      Apenas Twitter e Telegram

  • Responder Lucas ID:1ec26fvehy0p

    Comecei o conto feliz, e terminei em lágrimas

  • Responder Nelson. ID:8cio2sam9k

    Caralho. Que coisa mais linda. Não sou a favor da pedofilia mas confesso que fiquei morrendo de inveja pois aos 8 anos já sentia esses desejos por homens adultos mas só fui realizar quase 10 anos depois. Ainda bem que foi muito lindo, valeu ter esperado tanto. História comovente. Pelo menos foram 35 anos de felicidade. Parabéns e muito obrigado pelo conto. Um abraço.

  • Responder Incubadinho ID:1d6c5wbl4how

    Conto cheio de romantismo, pena que envolve criança, poderia ser com um rapaz acima da maior idade.

  • Responder Tio Nando ID:1crzolm8nlat

    Conto bom, embora eu não curta crianças. Prefiro os machinhos adolescentes. Sou versátil e curto uma boa piroca novinha.

  • Responder luiz ID:3v6otnnr6ic

    Que conto maravilhoso!! parabens nota 10

  • Responder Tati ID:40von6safia

    Q conto lindo 🥰

  • Responder [email protected] ID:1duw27hgdgo3

    Nossa, que final triste 😔😔😔