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Alvorecer do Desejo – Parte 3

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Esta é a continuação do conto “Alvorecer do Desejo – Parte 1 e Parte 2 .

* * * * * *

Aquele beijo em Ana Clara mudou radicalmente nossa relação, mas passei a me policiar mais e rechaçar suas investidas.
Aos poucos ela passou a aceitar que eu não iria fazer nada além de beijos e carinhos. Maíra também pareceu refrear seus desejos talvez por causa de Luana e nossa vida tocou para frente, fazia muito que não me sentia homem completo que amava e era amado, mas no início de dezembro aconteceu outro fato decisivo em nossa relação.
sexta-feira, 3 de dezembro de 1999
Desde o final de semana seguinte àquele Luana passou a trabalhar também no Hospital do Estado por um pedido meu para Giovanni o diretor geral.
— Giovanni falou quer tu foste convidado para o Simpósio de Cardiologia… – Luana entrou no consultório – As meninas estão de férias, podias levá-las contigo.
Falei que já tinha pensado nisso, mas que pouco tempo teria de aproveitar com elas.
— Mesmo assim elas iriam adorar… – sentou na maca de exame – Se fosse possível também ia gostar de ir…
Era intervalo do almoço, já tinha visitado meus pacientes e Luana os seus, Marilda minha atendente deveria estar papeando com outras atendentes.
— Até que seria uma boa pedida… – fechei a porta do consultório e ela sorriu sabendo o que eu ia fazer – Dizem que lá é muito bonito…
Tirei o jaleco e desabotoei a calça, ela sorriu e abriu as pernas levantando a saia branca. Puxei a calcinha também branca e quase transparente e passei a mão na xoxota já melada.
— Não posso demorar… – falou suspirando – Vou assistir Dra. Helena em um parto…
Fiquei de joelhos e lambi a risca da xereca, ela gemeu e apoiou o corpo nos braços. Tornei lamber e o sabor delicado encheu minha boca, as papilas mamárias pareceram querer furar a camisa de meia branca e nem parecia que usava sutiã.
— Também tenho uma cirurgia… – murmurei sem tirar a boca – Mas tu me deixa doido…
Ela sorriu e deitou, subi na maca e meti o pau e ela gemeu. Foi uma foda quase sem preparação, meti e estoquei e ela gemeu e me abraçou, nos beijamos para abafar nossos sons e gozamos como dois animais sedentos de sexo.

* * * * * *

Ana Clara ligou dizendo que ia para a casa de Maíra, chegamos quase nove horas e as duas estavam jogando damas sentadas comportadas na sala.
— O que minhas gatinhas estão aprontando? – falei ao vê-las entretidas – Estão muito comportadas…
Luana arrancou a roupa suada e Maíra correu para lhe abraçar, Ana Clara me deu um selinho nos lábios como passou a fazer toda vez que nos encontrávamos.
— O doutor tem uma novidade para as duas… – Luana me olhou, não tinha confirmado que ia realmente levar duas – Já que passaram de ano direto, temos um presente, não é amor?
Sentei no sofá, Maíra tirou meus sapatos e meias enquanto Ana Clara colocava nossa dose costumeira de uísque. Esperei que Ana Clara voltasse.
— Pois é meninas! – tomei um gole e Maíra desabotoou meu cinto e puxou minha calça – Arrumem as malas que vão conhecer uma ilha… – deixei que Maíra tirasse minha calça – Fui convidado para o Simpósio de Cardiologia no Maranhão e Luana sugeriu que levasse as duas…
quinta-feira, 9 de dezembro de 1999
O Simpósio aconteceu no Sofitel 4 Rodas onde os participantes e convidados ficaram hospedados, mas como eu as tinha levado preferi ficar em outro hotel, no Calhau Palace a uns quinhentos metros e defronte de uma praia chamada Calhau.
O encontro aconteceu de quinta a sábado e, além de participar como representante do Conselho de Medicina, também proferi uma palestra sobre “efeitos de cardiosclerose e métodos de tratamento”. As garotas ficavam o dia todo tostando na praia e de noite saíamos para conhecer melhor a cidade.
— Amanhã termina… – sentei num banco da praça Gonçalves Dias também conhecido como Largo dos Amores – E vamos ficar dois dias curtindo…
As duas de meu lado, olhávamos as babás cuidando de crianças e colegiais aos grupinhos.
— E aí? – olhei para Ana Clara – Estão gostando das férias?
— Só não ta melhor porque tu não tem tempo pra gente… – segurou minha mão – Mas amanhã vai ficar tudo melhor, né Maíra?
Estavam se comportando como nunca imaginava que fariam, não me senti acuado um só instante mesmo de noite quando dormíamos na mesma cama abraçados e nem mesmo ficarem nuas estava acontecendo, éramos uma família normal: um pai e duas filhas aproveitando as férias.
Eu almoçava no Sofitel e as garotas no hotel e de noite sempre procuramos mudar de restaurante, mas na sexta-feira decidimos ficar mesmo no hotel.
— Liguei pra mamãe hoje… – Maíra sentou na cama – Mandou um beijão pra ti…
— Diz tudo! – Ana Clara abriu a pequena geladeira e tirou uma lada de cerveja – Ela falou outra coisa, diz!
Maíra riu nervosa, tirou a sandália e coçou o pé.
— Diz tu… – me olhou – Ela também te falou…
Imaginei que Luana tivesse falado uma de suas brincadeiras, recebi a cerveja e sentei na cama. Ana Clara tirou meu sapato e Maíra minha camisa.
— O que foi que a doida de tua mãe andou aprontando?
As duas se entreolharam e deram risinhos marotos sem terem coragem de repetir o que Luana tinha pedido que fizessem. Tiraram as roupas e, pela primeira vez em quase cinco dias, ficaram só de calcinha.
— Se tu falar eu faço… – Maíra desabotoou minha calça e as duas puxaram pela perna.
— Tu faz mesmo? – Ana Clara não acreditava que a garota fizesse, olhou para mim e sentou na cama de meu lado – A tia falou que… Disse pra gente… Ela…
— Fala logo Ana Clara! – Maíra se exasperou.
— Ta bom!… – respirou fundo – É pra gente dá uma chupadinha na tua rola por ela…
— Essa gauchinha é mesmo doida… – ri e olhei para Maíra, entrei na brincadeira para ver até onde iria – E é você quem vai fazer?
Maíra olhou para mim e para minha filha e com a cara mais limpa desse mundo meteu a mão em minha cueca e segurou meu pau, fiquei olhando, não ia deixar que fizesse, mas deixei que segurasse.
— Tá mole… – apertou, senti a pressão macia – Como se faz esse bicho ficar duro?
Ana Clara olhava para mim, vi que coçava a buceta por cima da calcinha.
— Assim! – deitou rápido e colocou meu pau em sua boca.
Me assustei, não esperava aquele movimento e demorei muito para reagir. Senti a língua passar na glande e o calor morno abarcando, olhei para ela, para sua boca e puxei seu ombro.
— Não filhas… Era brincadeira de Luana… – respirava nervoso e forte – Não é pra vocês fazerem…
— É sim tio, ela falou várias vezes… – Maíra tornou segurar meu pau – Disse que a gente ia gostar de beber teu leitinho…
— Não! Com essas coisas não se brinca… – ia levantar, mas Ana Clara me empurrou de novo para a cama – Pare com isso filha…
Fiquei encarando minha filha e não prestei atenção para a lourinha que se abaixou e colocou meu pau na boca, tentei tirar, Ana Clara segurou meus braços.
— Deixa pai… A gente quer… – deitou do meu lado e no rosto aquele sorriso de desejos – Só uma chupadinha não faz mau pai…
Levantei a cabeça e vi Maíra chupando, a boca cheia, meu pau estava quase todo duro. Olhei para Ana Clara, ela sorria e sorrindo colou sua boca na minha e me beijos como não fazia desde que chegamos em São Luís. Maíra continuava chupando, movimentava a cabeça para cima e para baixo como se já soubesse como fazer. Não tentei parar, deixei que continuasse e fiz carinho nas costas de Ana Clara, o beijo parecia não terminar nunca, desci a mão e meti dentro da calcinha, segurei as polpas da bunda e ele gemeu, desci a mão para entre suas pernas e toquei na xoxota melada sentindo que estava quase explodindo, Maíra chupava e fazia carícias em minha perna. Gemi, estava gozando e gozei uma quantidade imensa, ela bebeu e engoliu o que pode, o resto escorreu pelo canto da boca.
Fiquei deitado respirando agoniado, tinha deixado a garota me fazer gozar com as boca.
— Tem um gosto esquisito, mas é gostoso… – limpou a boca com o dorso da mão – Agora é tu – falou para Ana Clara.
— Não! – segurei o braços das duas – Já fomos longe demais…
Conversei com as duas sobre o que tinha acontecido e para elas foi a coisa mais normal desse mundo, mas não tinha sido. Eu tinha me deixado levar por uma brincadeira perigosa da qual nenhuma das duas tinha plena consciência. Tentei explicar com palavras fáceis que aquilo era incesto e que era proibido por lei, que se alguém viesse saber poderia me denunciar e eu seria processado e preso.
— Ninguém vai saber tio… – Maíra sentou em minha barriga – Eu não vou contar e a Ana Clara também não, fica só entre a gente…
— Foi a tia Luana quem pediu pra gente fazer… – Ana Clara passou a mão em meu peito.
— Luana não tem nada na cabeça, parece mais desmiolada que vocês duas… – puxei as duas e ficamos abraçados – Vocês não devem prestar atenção para as loucuras dela… – beijei o rosto das duas – E você pimentinha… Sua mãe estava preocupado com você…
Senti que não tinha o direito de contar das preocupações de Luana depois do que tinha acontecido e também procurei minimizar o fato.
sábado, 11 de dezembro de 1999
Na manhã do sábado fomos conhecer outras praias, aluguei um carro e, seguindo orientações da locadora fui para a praia do Olho D’Água. Seguindo a orla marítima passeamos por diversas praia paradisíacas, algumas quase totalmente desertar e outras com bastante freqüentadores e em um determinado local Ana Clara pediu para pararmos pois queria fazer xixi e lembrei de uma vez em uma praia no sul do Espírito Santo.

* * * * * *

Mirelle olhou para os lados antes de acocorar e tirar a calcinha do biquíni. Olhei para ela e balancei a cabeça não por desaprovação, mas pela falta de vergonha.
— Tu não tem mesmo vergonha de mim, né garota?
Ela afastou as pernas e eu vi o jato de urina jorrando de dentro da xoxota. Margareth e Sebastiana estavam tomando sol, Ana Clara, um pedacinho de gente brincava na areia.
— E é pra ter vergonha? – respondeu ficando em pé.
— Se não enxugar vai ficar azedo… – falei a ver que ia vestir-se.
— Só se tu chupar pra enxugar… – riu e andou com dificuldade, a calcinha no meio das pernas – Enxuga…
Olhei para ela e para o pondo distante onde minha mulher e a mãe de Mirella estava deitada, Mirella ficou em pé em minha frente, o aroma da xereca mijada exalou. Levantei e peguei a garota nos braços e corri para o mar, as águas frias, poucas ondas, joguei a garota dentro da água e ela deu um gritinho.
— Deixa de ser doido tio… – se debateu – Perdi a calcinha… – olhou em volta.
Sorri para ela e vi a peça minúscula boiando a alguns metros dela, pulei e peguei.
— Me dá tio!… – tentou arrancar de minha mão – Deixa de brincadeira Augusto, me dá minha roupa!
Mergulhei me esquivando e começamos a lutar, eu rindo e ela séria, até que ela cansou e eu lhe abracei e lhe entreguei a peça, a água cobria minha cintura.
— Tem um negócio espetando minha bunda… – ela virou e me olhou – Tu ta durão tio?
Meteu a mão dentro da água e segurou meu pau por cima do calção. Fez uma massagem antes de meter a mão e tirar pra fora, ficou segurando, apertava e soltava, olhava em meu rosto. Abarcou minha cintura com as pernas e colocou na portinha, eu deixei, estava morto de tesão, fazia quase uma semana que não dava uma trepada com Margareth. Não falamos nada, ela fechou os olhos e deixou o corpo cair, entrou e um gemido misto de dor e prazer ecoou na praia deserta.
— Ai tio… Teu pau é muito grande…
Foi a única coisa que falou, comecei a estocar, meter e tirar com força, seu corpo balançava, mordia a ponta do lábio inferior, os olhos fechados e gozou um gozo carregado de desejos e eu gozei enchendo a xoxota.
Ficamos ali abraçados até que meu pau escapuliu e ela desceu e mergulhou, fiquei parado o calção baixo e o pau mole para fora. Sentei e me deixei afundar, o som do barulho das ondas passando como se fosse um chiado. Nadei mar adentro com braçadas fortes e voltei, sentei na areia molhada e fiquei olhando o firmamento.
Quando voltei não vi mais nem Mirella e nem sua mãe. Tornei a me encontrar outras vezes com a garota, mas fazíamos de conta que aquilo nunca tinha acontecido, mas o carinho nunca deixou de existir e a garota de doze anos mais parecia uma garotinha quando me encontrava e corria de braços abertos.
— Vamos dar um mergulho tio? – Maíra olhou o mar manso.
Não esperou que eu falasse, correu dando pulinhos e mergulhou, olhei para Ana Clara e ela sorriu.
— Tira o olho da minha xoxota seu degenerado! – colocou a mão na frente.
Esperei que terminasse de urinar e lhe pequei nos braços e corri para o mar.
— Me larga pai… Deixa eu me vestir…
Como tinha feito com Mirella também joguei Ana Clara que deu gritinhos, mas não perdeu a calcinha. Mergulhei e emergi em sua frente e lhe abracei.
— Lava bem essa xoxota… – passei a mão, ela ainda segurava a calcinha.
— Então lava… – tirou de vez a calcinha e abriu as pernas – Lava minha perereca, lava…
Continuei com a mão entre suas pernas e passei o dedo na abertura lisa, ela fechou os olhos e suspirou, Fiquei friccionando o dedo, estava ficando mais liso e ela sentiu as pernas bambas. Sorri para ela e tirei o dedo.
— Tu é uma safada moleca… – sentei e ela sentou em meu colo – Sei o que você está querendo…
Ela sorriu e me abraçou. As pequenas ondas quebravam quase silenciosas na areia fina, Maíra correu e sentou entre nos dois sem saber que Ana Clara estava sem calcinha.
— O mar daqui é mais quente… – a voz alegre da loirinha pareceu quebrar o clima que me envolvia a Ana Clara – A água parece suja…
— São as algas marítimas… – suspirei, a mão de Ana Clara ainda segurando minha perna – Vai filha, te ajeita…
Maíra olhou para a colega sem entender, mas deu um risinho maroto quando minha filha levantou.
— O que é que vocês estavam fazendo? – olhou para mim e meteu a mão debaixo da água, meu pau estava duro, mas dentro do calção – Tu fez com ela?
— Não pimentinha… Ela estava só lavando a xoxota…
Voltamos para o Hotel depois de almoçarmos em uma barraca feita de palmas de babaçu, Maíra estava mais elétrica que sempre e Ana Clara parecia ter se recolhido para dentro depois do que aconteceu na praia e eu soube que nossa história não terminaria com simples beijos.
— Que foi filha… – estava pensativa, quase triste – Você quer conversar?
— Não pai… – tentou se esquivar – Só estou cansada do sol…
Abriu a porta de correr da sacada e ficou encostada no peitoril olhando para o mar cinzento e sem fim, vestida apenas em uma camisa de meia, a bundinha saliente tinha outra cor, não mais o branco quase alvo de antes de chegarmos. Maíra estava no banheiro tomando banho e eu sentado na cama extra, que haviam colocado e nunca usada. O telefone tocou, atendi, era Luana.
— Tô morrendo de saudades do meu doutor… – a voz alegre e cheia de vida – Como está por aí?
— Tu me mete em cada rolo…
— Eu? Que foi que eu fiz?
— Tu sabes…
Ouvi o riso moleque.
— E aí? Elas fizeram?
— Tua filha fez… – parecia estranho conversar aquilo com ela.
— E Ana Clara?
Contei do incidente e ela escutou calada, Maíra saiu do banheiro enxugando os cabelos.
— Tua filha está aqui daquele jeito… – chamei a garota e ela sentou em meu colo – Tua mãe quer falar contigo.
Entreguei o telefone depois de ter jogado a garota na cama, começaram a conversar e fui para a varanda.
— Luana quer falar contigo… – toquei no ombro, ela pareceu levar um susto, estava absorta com o mar e com seus próprios pensamentos – Não gosto de te ver assim…
Ela virou e me olhou, no rosto um sorriso que eu não conhecia.
— Preocupa não gato, é coisa de mulher…
Ia entrar e eu segurei seu braço, ela parou sem olhar para trás, puxei com carinho e ela voltou, nos abraçamos e ficamos calados até que Maíra chamou, ela suspirou e entrou no quarto. Sentei na rede branca e, não sei por que, tive vontade de fumar – havia deixado há quase dois anos – ouvindo os risos moleques de Maíra…

Não sabia o que tanto tinham conversado, as duas não falaram nada. De noite saímos para dar umas voltas no calçadão da litorânea e terminamos parando em uma barraca chamada “Paradiso” onde uma banda tocava músicas para dançar.
sábado, 11 de dezembro de 1999
— Quero dançar… – Ana Clara parou – Vamos?
A barraca apinhada de gente alegre, quase todos na faixa etária dos doze aos dezessete anos. A custo, consegui uma mesa – me custou vinte reais para molhar a mão de um garçom e outros vinte para que desse preferência para nosso atendimento.
— Pois não doutor – passou a ser mais solícito depois de embolsar os quarenta reais – Vou conseguir uma mesa em um lugar tranqüilo…
Não que eu tivesse preferido assim, mas a barulheira da banda me incomodava. Ora tocavam músicas regionais, ora roque e ora reggae – um ritmo caribenho que tinha tomado lugar no Maranhão. Pedi uma dose de caipirinha com vodca além de patinhas de caranguejo a milanesa, Ana Clara pediu um tal de Xéris e Maíra preferiu água de coco. Vez por outra dançava com uma e depois com outra, já estava ficando cansado quando um rapaz se aproximou e convidou Ana Clara para dançar. Para mim um certo alívio e ela pareceu ficar indecisa.
— Vá filha… – incentivei – O velho aqui está quebrado…
O garoto ficou nos olhando parado em pé e pareceu se assustar quando ela puxou meu rosto e beijou minha boca, já tínhamos bebido bastante e, por um lado, esse seu gesto por certo afugentaria e intimidaria qualquer pensamento maldoso do garoto.
Olhei minha filha sair de mãos dadas com o rapaz e senti ciúmes, me arrependi de ter incentivado, mas não falei nada. Já passava de uma hora da madrugada, poucas pessoas estavam sentadas nas mesas e a nossa, afastada e em um local meio escuro, nos dava uma certa liberdade íntima. Chamei o garçom e pedi outra dose.
— Quero uma também… – Maíra pediu.
Não vi nada de errado, mas pedi que fizessem mais fraca.
— Vou no banheiro tio… – Maíra levantou e, como Ana Clara, também me deu um beijo nos lábios.
Não demorou nada para voltar, o garçom solicito já tinha levado as duas dozes. Dancei algumas músicas com a garota e, em uma das vezes, sentou em meu colo virada para mim. Conversamos animados, Ana Clara parecia ter esquecido da gente.
— Ela já foi pro hotel tio… – Maíra falou – Não dançou nem uma música direito…
Ia levantar, mas ela pediu para ficarmos um pouco mais, mesmo assim chamei o garçom e paguei a conta.
— Que foi que Luana tanto falou… – resolvi perguntar.
Ela riu e me abraçou.
— Amanhã ela te fala… – mordeu o lóbulo de minha orelha – Tu sabe por que a Ana Clara ta desse jeito?
Empurrei seu corpo e olhei nos seu rosto, ela sorria.
— Ela ta a fim de ti dar tio… – a voz sussurrada quase abafada pelo som estridente da banda – Porque tu não come ela?
— Não é assim Maíra… – tomei um gole grande da bebida – Ela é minha filha…
— Não tem nada a ver… – tornou falar – Conheço uma porção de meninas que transam com os pais… Tu não quer ela?
Não sei se foi por causa da bebida ou por outro motivo que não entendo, mas aquela conversa me deixou excitado e meu pau ficou duro.
— Viu ? – ela sorriu – Teu pau ficou duro só da gente falar – olhou para minhas pernas e meteu a mão em minha bermuda – Tu também quer ela…
Não tirei a mão de Maíra, deixei que ela segurasse e que botasse para fora, apenas olhei em volta, ninguém por perto, mas estranhei quando ela se ajeitou.
— Que você pensa que vai fazer?
Segurei seu pulso e ela olhou para mim.
— Deixa tio… Não vou meter…
Olhei para ela espantado e suspendi a saia, estava sem calcinha.
— Não Maíra, isso não…
— Juro que não vou meter… – desvencilhou de minha mão e se mexeu – Só quero sentir a cabecinha…
— Não sua doidinha… – tornei tirar sua mão – Alguém pode ver…
Ela olhou em volta.
— Ninguém vai ver, deixa… Juro que só quero sentir…
Aquele dia estava muito diferente dos quatro primeiros. Parecia que as duas tinham reservado os dois últimos dias para realizarem seus planos mirabolantes e tenho cá minhas dúvidas se não tinha sido por sugestão da maluca Luana. Sentia a cabeça meio zonza, o burburinho e as conversas gritadas parecia distante como se nossa mesa fosse um outro lugar e vivesse em outra sintonia.
Soltei o braço de Maíra e olhei para ela. Parecia mais madura, não era mais aquela garotinha levada da breca que tinha conhecido há quase um ano no pátio do colégio ou então somente agora começava a conhecer outra Maíra.
Ela sorriu e se aproximou mais, senti a cabeça do pau encostar e ela olhou para entre as pernas, mas a pouca claridade só deixava sentir.
— Espera tio… – a voz cortada, pareciam pequenos soluços – Assim não dá…
Sempre segurando meu pau ela ficou em pé, abriu as pernas e tentou sentar.
— Não! Assim não…
Ela parou, na penumbra o rosto parecia estranho.
— Deixa, tu não deixa entrar… Me segura… Deixa…
— Não Maíra, isso não… – tentei sorrir – Não basta ter chupado?
Ela suspirou e tornou segurar o pau e pincelou na boquinha melada da buceta, senti um sentido gostoso e liberei o braço. Ela olhou para os lados e começou sentar, o pau vergou e ela gemeu. Esperei um instante e novamente ela tentou sentar.
— Está bom! – peguei o pau e coloquei dentro das bermuda – Já sentiu…
Levantei e ajudei ela arrumar a saia, peguei sua mão e voltamos para o hotel.

Não subi com Maíra para o quarto, preferi ficar um pouco mais, tinha que tentar colocar em ordem aquele aluvião de sentimentos e pensamentos desconexos. Os acontecimentos do dia pareciam cenas de um filme de Felinni que tinha assistido há muitos anos, nada parecia encaixar, tudo era muito dantesco e as imagens cheias de vida dançando demoníacas ao som do mar, de ondas quebrando na areia de uma praia distante.
Precisava ficar só como não me lembrava de querer e estar no mesmo quarto com as duas naquele momento seria dar corda para o impensável e continuar me expondo aos acontecimentos que enchia de dúvidas minha cabeça e de medos.
domingo, 12 de dezembro de 1999
— Tu não vai subir tio? – Maíra olhou para trás.
— Estou sem sono… Vou ficar um pouco mais…
Ela voltou e me abraçou um abraço apertado.
— Tu ficou com medo, não ficou?
— Não Maíra… Estou mesmo sem sono… Suba, amanhã tem um dia inteiro pra brincar… – passei a mão eu seus cabelos loiros e lisos com o pensamento distante.

* * * * * *

Denise olhou para trás, no rosto um sorriso faceiro.
— Tu não vai entrar?
— Vou ficar um pouco aqui… – estava preocupado com o rumo das coisas – Depois eu entro…
Pareceu querer voltar, mas apenas sorriu e entrou na casa e eu via o caminhar sensual, suspirei e encostei no tronco da palmeira, minhas mãos frias e trêmulas era o retrato de meus sentimentos. Tinha chegado depois de todos, Vanderley foi quem me convidou para passar uns dias na fazenda dos pais e também foram Joana com o marido e a filha, Juca com a namorada e Valéria com a filha Denise, uma garota de pouco mais de onze anos que estava me tirando do sério. Era janeiro de 1984.
— Que é isso filha? – Valéria entrou na sala de supetão – Isso lá são modos de ficar?
Se recompôs rápido, desceu a perna e ficou olhando para a mãe, a respiração descompassada.
— Tô cortando a unha do pé… – não teve coragem de olhar para mim – Pedi pro Augusto me ajudar…
Valéria olhou para a filha e para mim e para a tesourinha em minhas mãos. Não sabia o que fazer, nunca imaginaria que ela fosse chegar tão cedo.
— Deixa que eu faço isso… – tomou a tesoura de minha mão – E precisava ficas escancarada daquele jeito?
— Não tava fazendo nada de mais… – fuzilou a mãe com um olhar frio – Tu não quis pagar a manicura…
Levantei aperreado e fugi sem olhar para a garota. O pessoal estava reunindo para desceram para o rio e Vanderley sorriu ao me ver chegar acabrunhado.
— Minha irmã marca colado… – passou o braço em meu ombro – Tem cuidado cabra, aquela arma confusão sem pensar… Mas Denise está um pitéu, não está?
— É só uma criança rapaz… Não tava fazendo nada, só ajudei cortar as unhas do pé… – era parte da verdade.
A turma correu para a caçamba da caminhonete aos gritos, parecíamos um bando de colegiais. Valéria não deixou a filha ir conosco, foram na boléia.
No rio todos correram para mergulhar e somente eu e Juca ficamos acendendo o braseiro para o churrasco, vez por outra eu espiava e via Denise sentada no raso, Valéria parecia ter esquecido o incidente. Durante o dia não conseguimos ficar a sós, mas de noite aconteceu.
— Mamãe é um pé no saco… – falou baixinho.
A roda em volta da fogueira, cada qual tentava contar sua potoca e a bebida corria solta. Olhei para ela e sorri.
— Tem que cuidar da cabrita… – respondi tocando sua perna – Tem muito bode solto…
A lua iluminava o terreiro com luz fraca e fria.
— O tio ta ajudando… – riu olhando minha mão em sua perna – Quero ficar contigo…
Olhei para ela, sabia que era namoradeira e que por várias vezes a mãe tinha sido chamada na diretoria do colégio. Mas era muito novinha, quase uma criança sem corpo de mulher. Ficamos conversando aos cochichos até Vanderley levantar segurando a irmã.
— Essa daqui capotou… – riu e entrou na casa.
Não era ampla, apenas três quartos e tivemos que dividir o espaço. Vanderley com a irmã e a sobrinha ficaram no quarto dos pais e o resto se arranchou como pode nos outros dois. Aos poucos foram saindo, todos cansados e encharcados de cachaça com mel.
— Vamos dar uma volta? – Denise segurou minha mão.
Olhei para ela e sorri, levantamos e andamos por entre o coqueiral.
— Tu estuda com o tio, não estuda?
— Estudo… Mas conheço Vanderley há muito tempo… – respondi – E você, estuda o que?
— Faço o primeiro ano… – chutou um cascalho que estralou no tronco de um coqueiro – A gente gosta de vir pra cá… Mas é melhor quando o tio trás os amigos…
Olhou um tronco caído e caminhou faceira para ele, sentou e chamou.
— Senta aqui… – olhou para o céu – A lua ta bonita…
Também olhei e concordei, mas não sentei de seu lado, preferi sentar na areia defronte dela e acendi um cigarro, dei umas tragada longa e assoprei a fumaça para cima.
— Me dá um trago…
— Você fuma?
— Só de vez em quando… – sorriu – As pequenas levam cigarro pro banheiro… – entreguei e ela puxou uma tragada grande, a brasa brilhou forte – Gosto mais de mentolado…
Devolveu o cigarro, estava quente, tinha tragado forte e jogou a fumaça em minha direção.
— Deixa eu sentar em teu colo… – levantou e ficou em pé, olhei para cima, ela sorria.
Estirei as pernas e ela sentou virada para mim.
— Gostei de ti desde que ti vi… – passou a mão em meu rosto – O titio disse que era pra eu ter cuidado contigo… – riu – Disse que tu é o terror da faculdade…
— É brincadeira dele… – apoiei as mãos para trás – Ele é quem faz estrago…
— Gosto muito dele… – suspirou – Depois que papai morreu… Ele… Ele ficou quase meu pai… – um riso triste – Ele disse que vai ser cirurgião plástico, e tu?
— Vou me especializar em cardiologia… – olhei para ela, para seu rosto, os cabelos cortados rente no estilo Joãozinho – Porque você corta o cabelo assim…
Ela riu e jogou o corpo para trás também apoiada nos braços.
— Era grande, batia quase em minha bunda… Peguei piolho… – riu – Tive de cortar, meu sangue é doce pra piolho…
Ficamos calados e ela se ajeitou e aproximou, senti o bafo quente estralando em meu rosto e os lábios macios espremendo os meus. Foi um beijo de animal, sua língua invadiu minha boca, suas mãos nervosas roçaram minha costa, as unhas mal aparadas riscaram minha costa.
— Espera… – se afastou e sorriu, abriu os botões da camisa e deixou os peitinhos praticamente inexistentes de criança pra fora.
Olhei para eles e toquei com a ponta do dedo no biquinho direito, ela fechou os olhos e gemeu. Aproximei o rosto e lambi sentindo o doce aroma de criança tomando conta de meu corpo. Mamei um e depois outro e ela gemia baixinho, o corpo quente e vivo.
— É gostoso… – falou baixinho prendendo minha cabeça em seu corpo.
Passeei a mão em sua costa macia, desci o tentei meter dentro da bermuda e ela levantou sem falar nada, tirou a bermuda e ficou só com a calcinha de algodão. Tornou sentar, meu pau parecia uma vara dura e ela rebolou sentindo o volume debaixo do corpo. Minha vontade era chupar a xoxota, mas iríamos no sujar e poderiam desconfiar. A mão nervosa entrou em minha bermuda e tirou meu pau.
— É grande… – sorriu – Não vai caber em mim…
Me olhou, no rosto uma expressão de desejo. Continuou segurando meu pau, fazia caricias e novamente tomei os biquinhos em minha boca e ela gemeu. Nas palmas dos coqueiros o vento entrava e um som assoviado enchia a noite silenciosa, vez por outra algum pássaro noturno piava de dentro das touceiras de capim elefante. Meti a mão pelo lado da calcinha e toquei a beirada da xoxota lisa, carequinha de criança e muito melada. Ela se ajeitou e colocou a cabeça do pau entre as pernas, olhou para meu rosto e se jogou para frente, a glande ficou alojada entre os pequemos lábios. Tornou se jogar.
— Ai!… Poxa tio, é muito grosso – afastou o corpo e olhou para entre as pernas – Não vai dar…
Olhei para ela e apertei o biquinho do peito, ela fechou os olhos.
— Espera… Levanta… – ela olhou e levantou, estendi minha camisa – Fica de quatro…
Denise somente sorriu e ficou na posição. Fiquei de joelhos detrás dela e pincelei a abertura úmida, ela olhou para trás.
— Mete devagar…
Coloquei e empurrei, entrou a cabeça e vi seus olhos fecharem, mordia o beiço inferior. Tornei aliviar e a pressão e novamente empurrei.
— Ai! Espera, espera… Ta doendo… Não… Espera…
Aliviei a pressão no canal infantil e estreito. Ela suspirou, senti o corpo balançar e forcei novamente, um grito de dor correu entre as palmeiras, os pássaros calaram e eu gelei. Tirei o pau, olhei para a abertura e gelei.
— Tu és virgem?
Ela não respondeu de imediato, sons gemidos assoprados na dor.
— Era… – olhou para trás – Agora não sou mais…
Meu corpo estremeceu, pensava que seria apenas uma foda, nunca me passou pela cabeça pelo que soube da garota e de como ela agiu comigo que ela ainda era virgem.
— Porra Denise! – um misto de satisfação e medo tomou conta de meu corpo – Tu devias ter dito…
Ela continuava na mesma posição, um fio vermelho corria pela coxa.
— Queria ti dar… – no rosto novamente aquele ar de moleca – Agora continua… Quero gozar…
Não tinha certeza se deveria continuar, era certo que já não era mais virgem, mas fiquei com medo, um medo que não tinha sentido.
— Vai Augusto, mete de novo…
Ainda olhei para ela antes de novamente colocar e dar uma estocada forte até sentir nossos corpos colados, ela gemeu sem gritar. Fiquei parado sentindo o calor da bucetinha e foi ela quem começou a movimentar como se não fosse a primeira vez. Olhei para ela e também comecei a meter e tirar, ela suspirava cada vez mais forte, uma gota de lágrima pulou dos olhos negros. A cachaça com mel parecia ter me envernizado, fiquei metendo por quase meia hora antes de gozar e encher seu útero com minha porra.
— Ai, coisa gostosa… Ai!… Isso, mete… Assim… Ui!… Não pára… Não pára… – e quando sentiu o baque do jorro lhe enchendo as entranhas deu um gemido alto e forte – Porra tio, porra… Meu Deus… Vou morrer… Vou morrer…
Fiquei parado dentro dela, meu pau dava pulinhos fazendo ela sentir meus desejos.
— Porra! Eu gozei… Pensei que ia desmaiar…
Respirei fundo e tirei o pau, da abertura jorrou uma golfada de minha gala misturada com o sangue. Ela sentou na camisa e me abraçou.
— Foi divino tio, foi divino…
Nos beijamos.
Tornamos a transar muitas outras vezes naqueles nove dias e depois outras vezes ora em sua casa, ora no quarto da pensão onde eu morava. Denise hoje tem dois filhos, que ela diz que são meus.
Vanderley terminou descobrindo, mas não falou nada. Muitos anos depois eu soube que ele e a irmã transavam.

* * * * * *

Maíra já dormia quando entrei no quarto, mas Ana Clara continuava acordada.
— Pensei que tu fosse dormir fora amor… – correi e se jogou em meus braços – Tava morta de saudades de ti.
Franzi o cenho e segurei meu corpo, ela abarcou minha cintura com as pernas.
— Saudades por quê? – lambi a ponta do nariz – Não faz nem duas horas que a gente se viu?
— Três horas… Quase quatro – rebateu.
— Já é tarde e minha moleca já deveria estar dormindo – olhei para Maíra – A pimentinha já apagou…
— A gente ficou ti esperando… – olhou para a cama, Maíra dormia encoberta pelo lençol – Ela tava meio de pileque… – riu.
— Vou tomar um banho… – ia colocá-la na cama.
— Vou contigo… – segurou meu pescoço.
Olhei para ela e sorri, lambi seus lábios e ela colou a boca na minha, caminhei beijando sua boca. No banheiro a coloquei sentada na pia de mármore, acendi a lâmpada fria e tirei a camisa. Ela me olhava, não falava nada, apenas me olhava. Estava vestida com roupa de dormir, uma camisola de seda branca e bermuda folgada. Tirei minha roupa e entrei no chuveiro, ela olhou e também tirou a roupa e entrou.
— Maíra falou que tu quase comeu ela… – no rosto o sorriso de sempre.
Contei o que tinha acontecido como se fossemos dois adultos.
— Ela disse que ainda vai fazer tu meter nela… – pegou o sabonete e passou em meu peito, desceu a mão e segurou meu pau – Ela não aguenta esse mondrongo…
— Não começa filha… – afastei, fiquei encostado na parede lisa – Que foi que aconteceu? Estava tudo bem até ontem… – olhei para ela, ela ensaboava a bucetinha – Foi Luana, não foi?
Ana Clara riu e tornou segurar meu pau, novamente tirei sua mão, mas ela pegou de novo.
— Tu nunca foi assim… – olhava para meu pau duro – Tu nunca impediu de eu pegar… – olhou pra mim – Mas tu deixou ela te chupar…
— Foi você quem me impediu de tira-la – fiquei olhando ela ensaboar, os movimentos lentos, o dedo roçando na glande – Não faz assim filha… – um suspiro gemido.
Ana Clara olhou para mim, lavou a espuma e ajoelhou, respirei agoniado quando ela lambeu e engoliu.
— Não doida! – puxei um chumaço de cabelos – Para com isso menina…
Ela forçou a cabeça e tornou engolir. Segurei com firmeza seus ombros e puxei, ela reclamou mais se deixou puxar e abraçou minha cintura com as pernas como tinha feito na praia.
— Isso não é certo filha… Você sabe que não gosto disso…
Nossos corpos molhados e com espuma do sabonete fez ela escorregar e ficar apoiada em meu pau . Olhou para mim, eu sentia a bundinha lisa e ela sorriu.
— Deixa pai, eu quero ti dar… – levantou o corpo e segurou meu pau – Deixa, só um pouquinho, deixa…
Senti quando ela passou a cabeça na entrada, olhei para ela, ela tentava olhar para entre as pernas e se deixou escorregar, senti a pressão, mas escapuliu e eu deixei ela escorregar até ficar sentada no chão. Entrei debaixo do jato de água para tirar a espuma e saí do banheiro me enxugando, ela olhava e não falou nada…

Saí do banheiro sem falar nada, sentei na cama e apoiei minha cabeça baixa nas mãos com aquela confusão embaralhando meu sentido. Não tinha como negar ter desejos, mas dentro de mim gritava o erro de me deixar levar pelo sentimento de desejos sexual, é minha filha e por mais que tivéssemos liberdade e que já tivesse tocado em seu corpo com outros pensamentos nunca tinha pensado em ir tão longe. Se ela estava magoada não sei, mas ir em frente era negar tudo o que eu havia planejado para seu futuro, para sua vida.
Ela saiu do banheiro enxugando os cabelos como se nada tivesse acontecido, o sorriso sempre presente quando sentou na cama de pernas abertas.
domingo, 12 de dezembro de 1999
— Vamos parar com isso Ana Clara… – minha voz rouca, ela riu – Isso não é brincadeira filha…
Não respondeu, apenas deitou e ajeitou o travesseiro debaixo da cabeça. Virei para ela e olhei seu corpo, os pequenos peitinhos, a tez morena de sol e a pequena bucetinha, pernas abertas, via o pequeno buraco avermelhado.
— Fecha essas pernas… – fechei as pernas e ela novamente abriu.
— Eu sei que tu me quer… – a mão brincando com o biquinho do peito e a outra passando na xerequinha lisa – Tu não tem coragem, mas tu me quer…
Olhei para ela por quase cinco minutos, suspirei forte e subi na cama. Ela me olhou, no rosto o desejo, e abriu mais as pernas. Fiquei olhando e toquei no pequeno grelinho entre as pernas, ela gemeu e segurou minha mão. Deitei em cima dela apoiando meu peso em meus braços, ela sorriu, sabia que ia acontecer, puxou minha cabeça e me beijou enquanto segurava meu pau e colocava no centro dos lábios recém virgens. Largou meu pau e me abraçou, descolei nossas bocas e fixei a atenção em seu rosto, ela sorria.
— Vai doer um pouco – falei baixinho.
— Eu aguento… – a voz macia – Eu aguento…
Suspirei e larguei, aos poucos, meu peso, o pau forçou e seu corpo estremeceu.
— Abre mais as pernas… – pedi e ela abriu – Se doer muito…
— Mete pai, eu aguento… – com as mãos forçou para abrir mais – Eu aguento paizinho, mete…
Deixei meu peso cair, forcei e ela suspirou um suspiro de dor. Parei, aliviei a pressão, seus olhos abertos, muito abertos olhava fixo para mim, no rosto não mais aquele sorriso, talvez uma careta sem expressão em um misto de dor e prazer. Tornei forçar, ela se mexeu, a cabeça entrou e eu sabia que ela sentia o incomodo e a dor, mas não gemeu, não reclamou, apenas vi os lábios ristes quando novamente pressionei.
— Mete tudo pai, mete… Eu aguento…
Um suspiro profundo brotou em mim e dei uma estocada forte, finalmente um gemido, uma reclamação, um aviso que doía e novamente forcei.
— Ai!… Ui!… Ta… Ta ardendo… – era dor, somente dor sem prazer.
Minha mente dizia para eu tirar, para eu sair de dentro dela e fugir, me esconder e esconder a vergonha de estar possuindo minha filha, meu pequeno tesouro. Mas não ouvi meu medo, não senti minha vergonha. Aliviei a pressão e novamente enfiei, entrou, rasgou a película da virgindade. Não havia mais obstáculo, tinha feito, estava consumado, parei, olhei seu rosto e sua dor, parei.
— Dói muito?
— Dói… Ta me rasgando… Não! Não tira, deixa… – abriu os olhos, havia lágrimas – Eu aguento, não tira… Eu aguento…
Fiquei parado, sentia uma gosma escorrer em minha pernas, um líquido viscoso e morno que não era meu gozo, era sangue, sangue das paredes maculadas, das dobras invadidas e da virgindade perdida.
— Vai amor, continua… Não fica parado… – a voz mais leve.
E comecei a foder, tirei e coloquei com cuidado, já bastava ter tirado sangue de minha filha, não queria o sofrimento. Suas unhas cravadas em minha costa, as pernas abertas apontando para cima na vã tentativa de alargar mais a pequena xereca estourada. Medi e tirei, ela fechou os olhos, a ponta da língua apontando no centro da boca e eu mexendo, colocando e tirando, sentindo o espremido do pequeno canal abarcando meu pau. Abaixei o rosto, lambi a ponta da língua, ela abriu a boca e eu colei a minha sem parar os movimentos. Minha cabeça cheia de dúvidas, mil pensamentos correndo rápidos em um movimento ensandecido de loucura, de irresponsabilidade e não me dei conta que o gozo chegava, nada parecia interessar, nada me ligava a nada a não ser estar fodendo minha filha e o gozo chegou com uma explosão enorme e sentia espinha partir em duas e ela os jatos fortes batendo no fundo do pequeno útero. Eu gozei, e ela se contorcia de prazer…

* * * * * *

Espero que tenham gostado desta penúltima parte do meus conto, a próxima será a ultima, e depois irei postar mais um dos meus ebooks eróticos, “Um sonho de vida”, que espero que você gostem tanto quanto este.
Quem quiser receber os meus ebooks, irei enviar assim que postar todo aqui no site, basta me enviar um email solicitando a [email protected]

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10 Comentários

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  • Responder dragão vermelho ID:1wm310qm

    Excelente conto , você escreve muito bem.Parabéns

  • Responder Samurai yokozunas osss ID:81rdoftcd4

    Muito bom o conto nota 1000

    Gostaria de comprar um contos seu por encomenda.
    Quanto custa ? Posso sugerir o tema ? Como entrar em contato com você?

  • Responder Claudio Alberto ID:xgnhy8ri

    VOCÊ ROUBOU ESSE RELATO
    É muito fácil copiar, colar, assinar e dizer que é autor, mas esse relato não foi escrito por você e, agora imagino, você não deve ter escrito nada do que publica em seu nome isso é roubo!

    • Bugah ID:bf9drkzb0i

      É óbvio que o plagiador aqui é você, Cláudio Alberto, que reposta contos antigos deste autor. O Leonardo Cruz escreve histórias novas até hoje. Você deveria começar a escrever as suas próprias histórias ao invés de reclamar falsa autoria.

  • Responder Armando ID:3vi2jybtm9a

    Sem duvida Aribjr o retorno,
    Incomparavel
    Irresistivel
    Irretocavel
    Sem palavras para demonstrar o quanto este relato (como todos deste Autor) me desperta para perceber que o Eros e tao importante quanto o existir.
    Este Autor nos faz ler um pai penetrando e estocando a pepeka de sua filha pre adol com a mesma ternura que teriamos lendo romances consagrados da Literatura convencional. Com uma unica ressalva de termos necessariamente algumas folhas de lenços a mao ou outra coisa para limparmo-nos ao fim de varios trechos…
    Coisa linda. Que os Anjos te protejam

  • Responder Ronaldo Mineirinho ID:1e37vhha8zkc

    Concordo com o pessoal, muito bom, muito bom não excelente

  • Responder Ed Porto ID:1dt3l20r13h3

    Recebi em meu e-mail, conforme solicitado e simplesmente li todo, ótima leitura e muito erótica.
    Parabéns!

  • Responder Dan ID:wc5op9v4

    Pów velho muitooooo top

  • Responder Fernandinha ID:zrr8sjg8ywm

    Continua sendo o melhor dessa categoria.

  • Responder Anônimo ID:81rqa53v9d

    Melhor conto ate agora