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Proibido; Forbidden; Tabu: Parte 2- Escola nova

3323 palavras | 6 |3.73
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O Natal e o Ano Novo passaram voando naquele ano e eu, como um bom nerdzinho japonês (é verdade, nessa parte meu irmão tinha razão) não parava de pensar na escola nova, como seria, o que estudaria e se me daria bem. Como já deu pra perceber, éramos bastante bem de vida pois meu pai era dono de uma empresa de produtos alimentícios e minha mãe era médica. Aliás, por causa da minha mãe é que eu alimentava minha nerdice pois meu sonho era ser médico que nem ela e eu estudava loucamente, mesmo sendo tão novinho, pra poder um dia conquistar essa posição.
Chegado o dia fatídico eu estava bem nervoso pois embora minha intenção, diferente de grande parte dos adolescentes fosse realmente estudar, era óbvio que eu não queria ficar isolado e nem ser o nerd excluído e sem amigos. Mas como fazer? Eu não conhecia ninguém e meu caríssimo irmão já tinha deixado bem claro que eu devia “me virar”. A propósito, o dito cujo estava viajando pra Espanha com a mãe dele e só voltou no final de semana anterior ao início das aulas, sendo assim, não via ele há quase 3 semanas.
A escola era imensa, eu fiquei igual uma barata tonta naquela entrada deslumbrante, meio que em transe de ver algo tão majestoso, não fazia a menor ideia de como acharia a minha sala de aula. Nesse momento um grito me desperta do meu transe.

– YOSHIROOOOOOOOOOO.

Eu rapidamente me virei pra olhar. Quem me chamava de Yoshiro senão minha mãe e a parte japonesa da família? Quando finalmente identifiquei a pessoa abri um largo sorriso e falei:

– Eu não acredito. RAQUEL? Você estuda aqui?

Deixem que eu explique antes de seguir: Até meus 7 anos de idade minha querida oba-cha (minha vovózinha) me ensinava japonês. Porém ela já era bastante idosa e faleceu, fato que além de me deixar muito triste, fez com que eu perdesse meu contato com a língua. Minha mãe, percebendo isso, acabou me matriculando em uma escola de japonês cuja dona era uma senhorinha muito simpática que havia sido amiga da minha avó. Pois foi justamente lá que conheci essa criaturinha maluca e especial, Raquel Harada, uma menina japonesa linda, cheia de energia e que me deu o apelido mais fofo que eu tive na vida, Shiro-chan. A propósito, a senhora dona da escola era mãe dela e acabou que nos tornamos amigos, na medida do tempo, claro, pois só conseguiamos nos ver as sábado durante as aulas.

– Shiro-chan. O que você faz aqui? Não acredito, você vai estudar com a gente? Como é isso? Me explica, conta tudo vai, conta tudo.

– Calma, calma, segura a onda menina, respira fundo que eu já conto.

Ela então puxou o ar profundamente, soltou em seguida e disse:

– Prontinho, já to menos tensa. Conta logo.

– Nada disso sua tonta. Essas formalidades todas são lá no Japão. A gente é descendente, mas somos brasileiros esqueceu? Antes de contar me dá um abraço sua maluca.

No abraçamos longamente e logo que soltamos eu disse:

– Vou resumir a história tá bom? Minha escola antiga pegou fogo, então meus pais me mandaram pra cá. FIM.

– Você tá brincando né Shiro? E como não deu nada nos jormais nem na internet?

Eu então me pus a rir bem alto.

– Claro que não né? Não é sério não. Simplesmente a escola fechou e eu tive que mudar. Mas fala a verdade, você tava acreditando né?

– Eu não. Palhaço. Mas adorei essa surpresa viu?

– Eu também, respondi. Eu tava morrendo de medo de chegar aqui e ser um estranho perdido sem conhecer nada nem ninguém. Tipo, a escola é tão imensa que eu não sei nem por onde começar.

– Não seja por isso meu amiguinho lindo. Vem, vou te apresentar pra todo mundo e vamos ver em qual sala a gente está. Nossa, to empolgada agora, tomara que estejamos na mesma, você tá no nono ano, não é?

– É sim, isso mesmo. Só tenho cara de bebê mesmo, mas to bem adiantado. Sorri.

Saímos então andando e Raquel me apresentou seus amigos: Rafael, um garoto meio ruivo, do tamanho de uma montanha, pelo menos pr mim, pois na época com 14 anos ele já tinha 1,85 enquanto eu, pobre menino japonês, tava na casa de 1,60 e poucos. Mas pensem em um cara legal, gente boa, amistoso e que tá sempre pronto pra ajudar, é ELE. Inclusive mantivemos a amizade por muitos e muitos anos; Rebeka, prima Raquel por parte de pai, não tinha descendência japonesa e era uma menina linda, cabelos pretos encaracolados, olhos cor de mel e era a mais alegre da nossa turma pois pra ela nunca tinha tempo ruim; por fim, Bruno, nosso amigo roqueirinho, adorava tocar guitarra e tava sempre ligados em todas as novidades musicais, era aquele estilão cabeludo e as vezes meio sem noção, mas um carinha muito legal e inteligente.

Embora eu fosse meio tímido e as vezes até mesmo anti social por ser garoto nerd que só pensa nos estudos, eu rapidamente me identifiquei com essa galerinha e formamos uma boa e longa amizade. Porém, não vamos pular etapas, vamos voltar ao primeiro dia de aula pois, feitas as apresentações, fomos para a sala e, pasmem, não é que caímos todos no 9º Ano A?
Assim que entrei e achei um lugar me lembrei que faltava alguma coisa. Mas o que seria? Alguns minutos se passaram e antes que qualquer professor chegasse eu finalmente me toquei, Bernardo.
Pela lógica só haviam duas explicações: 1- conhecendo o preguiçoso, ele chegou de viagem faz menos de 3 dias e consequentemente não quis vir no primeiro dia de aula; ou então opção 2, ele estava em outra turma pois no 9º ano se dividia em A, B e C. Enquanto eu pensava em qual possibilidade seria, a professora de Matemática entra na sala e se apresenta. Segundos depois, a porta abre e na maior folga possível, eis que o dito cujo entra sem nenhuma cerimônia.

– Mas que ótimo não é mesmo Sr. Bernardo Navarro? Perguntou a professora. Primeiro dia de aula e já está atrasado assim?

– Ahhhh professora, dá um desconto por favor, não sou seu aluno preferido desde o 6º ano? Além do mais não foram nem 3 minutos.

A professora fez cara feia mas acabou cedendo.

– Tudo bem, dessa vez passa, procure uma cadeira vaga e vá arrumar suas coisas, já vamos começar as apresentações e ainda hoje quero entrar em conteúdo novo.

Só de falar em matéria nova já deu pra ver ele revirando os olhos, porém, sem alternativa ele se dirigiu a uma cadeira vazia mas não sem antes passar ao meu lado, me dar um cutucão seguido de um sorrisinho.

Claro que eu sou suspeito pra falar pois realmente sou meio nerd mesmo e não tem como negar mas, a realidade é que eu adorei as aulas. E depois então? Biologia, logo a ciência que eu mais adorava já que tinha fascínio nesse mundo devido meu sonho de ser médico. Realmente, eu não devia ter questionado o papai, a escola era mesmo ótima, os professores incríveis e eu já no primeiro dia me sentia realmente desafiado e estimulado.
Depois de 4 aulas seguidas, duas de matemática e duas de Biologia, chegamos em um intervalo de descanso. O recreio não durava mais de 20 minutos, então logo a Raquel me puxou pelo braço e fomos procurar uma mesa pra sentar e comer algum lanche. Passados aqueles parcos minutos, retornamos e, mais 4 aulas, dessa vez História e Química.
Terminou o dia e eu estava absolutamente exausto, porém era apenas o começo pois, ainda tinhamos um horário de almoço e em seguida mais 3 aulas até as 15:00, aulas essas que seria optativas, ou melhor, optatórias pois apesar de podermos “escolher” as disciplinas, não poderíamos deixar de fazer e ficar folgados. Sentados em uma mesa, dessa vez para o almoços os recém amigos começaram a conversar.

– A gente tem uma hora de almoço até ter que pegar aquela fila legal pra escolher as disciplinas da tarde. E aí, já sabem o que fazer? Disse Bruno.

– Eu já sei, falou Rebeka. Fiquei louca pelas aulas de teatro e música, óbvio que já sou nome na lista.

– Eu to dentro amiga, falei. Eu gosto de música e to aprendendo guitarra tem uns 3 anos. Então acho que se encaixa bem né? Já a outra discipla, to indeciso entre Biologia Avançada ou Princípios de Química.

– Você tá falando sério? Perguntou Rafael. Eu achei a aula de Biologia mega difícil e você quer ir pra turma avançada? Misericórdia, te desejo boa sorte.

Começamos a rir junto por conta do comentário do Rafa e nem percebemos que uma certa figura se aproximava da mesa. Quem seria? Uma moeda pra quem adivinhar, ele mesmo, meu irmão um pouco mais velho e chato, Bernardo.

– Boa tarde galerinha, gritou ele o mais alto que podia.

– Caramba Bernardo, que susto, disse Raquel. Posso saber a que devemos a honra da ilustre presença do garoto mais popular de toda a escola?

– Que bom que você reconhece, modéstia a parte, sou mesmo. É o preço por ser lindo e simpático. Respondeu ele debochadamente.

– Mas que metido viu? Fala logo o que você quer, retrucou Rafael.

– Calma meu amiguinho, eu não vou inicomodar vocês não. Vim aqui só levar um papo com o Japa.

Todo mundo me olhou meio que sem entender nada. Em seguida Bernardo continuou:

– Pô, você nem pra ter guardado um lugar pra mim né? Tive que sentar lá no fundão.

Eu já estava mais do que acostumado e vacinado contra as piadinhas e ironias do Bernardo então respondi secamente.

– Cara, pra começar eu nem sabia se a gente ia cair na mesma sala. E diga-se de passagem você chegou mega atrasado, como eu ia saber? Enfim, poderia por gentileza falar logo o que deseja desse seu humilde servo?

Pois é, se o Bernardo sabia bancar o engraçadinho com suas ironias, eu também sabia. Ele arregalou os olhos, suspirou e então soltou na lata.

– Poxa, não precisa falar assim também né? Eu só queria um favorzinho pequenininho, pode ser?

– Tá bom, tá bom, fala logo, eu faço.

– Ahhhh vai, nem é tão complicado assim, só preciso de R$ 30,00. Me empresta?

Eis que foi minha vez de arregalar os olhos espantado.

– Você tá falando sério? A gente tá no começo do mês e você não tem mais grana?

– Pois é, a viagem lembra? Gastei um monte. Mais ó, eu trouxe até um presentinho pra você. Me empresta trintão vai maninho, por favor. Não é você mesmo que fala que lá no Japão tem essas formalidades todas? Pois eu não sou seu ni-san? Vc tem que ser legal comigo vai.

Respirei bem fundo, coloquei a mão no bolso e puxei minha carteira.

– Tá certo, toma os 30. Mas por favor, me devolve até semana que vem, é a última grana que tenho. A propósito, pra que você quer?

– Cara, você é muito maravilhoso. Já disse amo? E não esquenta, é pra comprar lanche, não vou fazer nada de errado não.

– Não, você nunca disse tais palavras. Mas enfim, vou acreditar na sua sinceridade.

– Pode acreditar, ele respondeu. Eu prometo que vou pedir pro papai e te devolvo. Tchau, fuiiiiiiiiiii.

Com a mesma velocidade que apareceu, Bernardo desapareceu rumo a lanchonete. Todos atônitos olhavam pra mim. Raquel foi a primeira a falar.

– Shiro-chan. Isso é sério? Essa nem eu sabia. O Bernardo é?

– Pois é, respondi. A gente não tem nada a ver um com o outro né? Mas sim, é isso mesmo, o Bernardo é meu irmão.

– Cara, eu não tava entendendo nada, falou Rafael. Então é por isso que ele foi tão folgado com você? Tipo, sei lá, mesmo sendo seu irmão, já chegou pedido grana, ele é muito cara de pau.

– Perai, disse Bruno. Mas como ele é seu irmão? Não quero me meter na vida de vocês, a gente acabou de se conhecer. Mas…..

– Tudo bem, já entendi, respondi dando uma pequena risada. Você quer saber por que eu tenho esse meu lindo rostinho japonês e o Bernardo é loiro de olho azul, né?

– Bom, é por aí né? Um de vocês é adotado?

Eu então dei uma risada ainda mais alta e ninguém entendeu nada.

– Não cara, somos irmãos mesmo, falei enxugando as lágrimas que saíram com as risadas. A nossa diferença é pequena, tipo, 6 meses, ele nasceu em junho, eu em dezembro. Somos filhos do mesmo pai, só que a mãe dele é outra.

– Ihhh cara, agora ficou tudo embaralhado. Como pode isso?

– Bom, seria estranho se fossemos “normais” né? Mas a verdade é que papai é um grande FDP sem vergonha. Comecei a achar graça de novo e ninguém entendia nada.

– Calma gente, vou explicar, falei. Não é tão complicado, simplesmente o meu pai era casado com minha mãe e tinha um caso com a mãe do Bernardo. Pra ser sincero eu mesmo nem sabia que tinha um irmão, só fiquei sabendo quando a gente tinha, sei lá, uns 8 anos.

O espanto foi geral mas a cada segundo diminuia e logo, minha pacata vida estava virando assunto em nosso recém-formado grupinho.

– Desculpa falar isso, alegou Rafael. Mas como você fala essas coisas assim? Você fala de um jeito tão natural, parece tão, sei lá, simples?

– Ahhhhh no começo era estranho, não nego, mas depois fui me acostumando. Diga-se de passagem acho que é capaz de vocês conhecerem o Bernardo melhor do que eu. A gente só se vê final de semana.

– Bom, disse Rebeka. Todo mundo lá da sala basicamente se conhece desde o 6º ano. E o Bernardo sempre foi assim na escola, todo popularzinho, metido e de nariz empinado. Mas ele não é má pessoa, nunca mexeu com ninguém, ele fica na dele com o grupinho dele e fim.

– Eu já imaginava, respondi. Ele é assim mesmo mimadinho e acha que tem um rei na barriga, que o mundo a ele pertence porém não é um cara ruim não. Não vou chamar ele de melhor irmão do mundo porque ele não é, contive meu riso neste momento. De todo modo, eu até gosto dele, melhor assim do que ter inimizade né?

Todos concordaram e voltamos ao almoço. Primeiro dia foi bem legal, fiz bons amigos e já me abri sobre meus segredos. Essa escola nova promete, pensei comigo mesmo.

E assim, os meses se passaram e cada vez mais íamos consolidando nosso grupo. Por outro lado minha relação com Bernardo pouco mudou pois, apesar de até convivermos mais tempo e nos falarmos mais, ele continuava se achando a última bolacha do pacote, e claro, sendo mimado pela mãe da cabeça aos pés e consolidando seu status de “queridinho” com o papai também.
Por outro lado, estavamos na fase inicial da adolescência e muitas coisas começaram a surgir como por exemplo os primeiros sentimentos, as primeiras confusões e sensações, as descobertas da vida. Se não me engano, do nosso grupo, os mais adiantados foram o Rafa e a Rebeka pois, depois de um grande período de amizade vindo desde pequenos, começaram a namorar lá pelo mês de abril, fiquei sabendo que logo depois das provas em que teimavam em brigar pra competir quem tirava as melhores notas. Por outro lado, Raquel e Bruno eram mais preocupados com outras coisas e não com namoros, assim como eu, o nerd do grupo (nem sei quantas vezes já me chamei assim) que não fazia nada além de estudar e estudar. Porém tudo isso mudou quando ao final do mês de junho a escola decidiu que faria um acampamento para iniciar as férias, finalmente o japa ia descobrir sentimentos nunca antes experimentados.
Como de práxi, sem querer me gabar, tive notas excelentes em todas as provas, especialmente as Ciências e Matemáticas onde tirei 10 em tudo. Sendo assim, foi extremamente fácil convencer minha mãe a me deixar ir para o acampamento que duraria desde o dia 01 de julho até o dia 15 de julho. Por outro lado, o Bernardo só conseguiu convencer o papai a lhe deixar ir porque casualmente o primeiro dia do acampamento era logo depois do aniversário dele e consequentemente, implorou que recebesse aquela viagem como “presente”. Não era pra menos, embora eu tivesse tentado ajudar diversas vezes, a preguiça sempre falava mais alto e um 6,0 aqui e um 5,5 acolá, tinham deixado todos furiosos com ele. Vou tentar resumir essa parte pra chegar logo onde interessa, o momento em que eu acabei me descobrindo.
Era mais ou menos o quinto dia de acampamento, já estavamos todos meio enturmados e haviam garotos e garotas desde o 9º ano, até o 3º do Ensino Médio. Eis então que neste fatídico os professores nos levaram para um imenso lago que tinha no local para que a gente pudesse se divertir a vontade e brincar na água enquanto um grande churrasco era preparado para o almoço.
No meio de toda a farra na água, notei um garoto que deveria ser de uma das turmas do 1º Ano do Ensino Médio não tirava o olho de mim. No começo eu fiquei meio constrangido, não tava entendendo porque aquele cara insistia e ficar cruzando olhares comigo e as vezes até se metendo nas brincadeiras e jogos que faziamos, só pra… Ficar perto de mim? Será que era isso ou eu estava alucinando? E se fosse? Por que ele fazia isso? De todo modo, ele não era antipático, era um carinha muito divertido, contava coisas engraçadas, era inteligente e muito bonito.
Pois é, foi exatamente em um momento em que estavamos mergulhando na lagoa só de short e sunga que me peguei pensando nisso. Como assim? Eu estava achando aquele gsaroto que não parava de me encarar bonito? Mas por que? Eu gostava disso? Eu não entendia nada, eu só tinha aprendido por altos que aquilo era tido por muitas pessoas como estranho ou até mesmo errado. Porém o que eu era? Um menino, um garotinho de 13 anos que não fazia a menor ideia do que estava sentindo. Preso nesses pensamentos e com a cabeça no mundo da lua, nem notei aquela bola de vôlei que jogávamos na água, bater direto no meu nariz me fazendo cair pra trás. Imediatamente o sangue jorrou e eu comecei a me sentir muito mal. Quem então foi em meu socorro, me tirou da água e me levou a enfermaria? Exatamente, ELE, o garoto que passou a manha toda me encarando e que eu estava tendo desejos que eu não entendia.

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6 Comentários

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  • Responder O avaliador ID:h5ien5xia

    tonara que role com os colegas, com o irmão e com o pai!

  • Responder Lex75 ID:bt1he20b

    Parece conversações vizinha chata…daquelas que conta tudo e mais alguma coisa. Só falta falar do tempo, das roupas descritas em pormenor, enfim…

    • Nando ID:grkkk6t0j

      Sem intresse

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Pensei que ia rolar com o seu irmao Bernado

  • Responder Nelson ID:8cio2sam9k

    Muito bom. Que pena que parou. Tomara que você não seja escritor mensal, se for o caso prefiro que conte tudo de uma única vez. Gostei de como você desenvolve e a história parece ser ótima.

    • R ID:1d4b2mf2hy5t

      É uma vida inteira. Então não se preocupe, tem mais umas 20 partes pra contar.