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Menino ruivo, olhos verdes e chupa como ninguém

1506 palavras | 4 |4.47
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Conheci o ruivinho jogando game de tiro [FPS], a voz angelical, o sorriso diabólico. Não sei se foi paixão, mas foi tesão à primeira vista.

Eu o conheci na party, jogando um game de tiro.

Só a voz do menino já me deixou desconcertado. Até o sotaque dele é perfeito, como pode isso, gente?

Quando eu era mais novo – e idiota – sotaques me incomodavam. Mas quando você cai no mundão, você se acostuma com a ideia de que nem todo mundo fala como seus amigos e, bem, eu peguei o hábito de desconstruir meus preconceitos rapidinho. Uma metamorfose ambulante, como diria Raul.

Eu simplesmente não conseguia me concentrar no game.

Como eu moro sozinho, tenho o hábito de ficar peladão em casa, mas naquela situação meu pau duro estava me atrapalhando. Entre acertar um head shot e tocar uma punheta eu acabava não fazendo nem uma coisa nem outra.

E o garoto era só elogios, como se eu fosse o maior sniper do mundo.

Quando eu pegava o helicóptero, ele elogiava minha pilotagem. No carro, minhas manobras lhe pareciam perfeitas.

A aquela daquela voz perfeita e o sotaque alucinante só pioravam a minha situação.

— Sua vez de dirigir, garoto — eu disse — não sou seu chofer.

A verdade é que eu tocava uma bronha enquanto a gente se deslocava entre uma missão para a outra.

E o garoto gostava de falar. Puxou assunto comigo de tudo, de filmes até RPG de mesa, passando pelos mais diversos games, animes e quadrinhos. O garoto era nerd pra caralho e os gostos deles batiam com os meus. E até quando não batiam, ele continuava parecendo um sonho.

Eu tinha que trampar no dia seguinte. E quem disse que eu conseguia desligar o console e ir pra cama?

Fiquei a porra da noite inteira jogando e falando com meu anjinho. Dormi pouco. Acordei atrasado e só na hora do almoço fui lembrar que não peguei o contato do moleque.

No trampo foi aquele tédio de sempre, mas eu tinha que ficar disfarçando o sorriso que teimava em se abrir no meu rosto. Enquanto os caras falavam das gostosas eu só sonhando com meu novinho.

Não, ninguém sabe que eu sou bi. Ninguém nunca perguntou, eu nunca contei.

Bissexuais são como alienígenas. As pessoas esperam que elas ajam como homos ou heteros e não reagem bem quando as expectativas não são atendidas. Então, eu fico na minha.

Mexi com a jovem aprendiz, mais por hábito do que por vontade. Minha cabeça estava no mundo virtual e no garoto que eu não tinha visto, mas já tinha me apaixonado por aquela voz marota e o jeitinho atrevido.

Não que isso seja uma novidade na minha vida, também. Eu me apaixono pelo menos duas vezes por mês. E nunca consigo me decidir entre meninos e meninas. Também não consigo decidir as idades. Costumo falar que gosto das novinhas, mas tem umas MILFs que me deixam completamente alucinado.

Teve uma cliente uma vez. Coroa, bem cuidada, uma lady. Ela tinha cabelos ruivos relativamente curtos, uma altivez no olhar que me deixou imediatamente encantado. O resultado foi eu me encontrando escondido com ela durante meses até ela enjoar de mim. Pois é, também não me decido entre pessoas casadas e solteiras.

Assim que cheguei em casa eu liguei o console. No chat de texto havia um número de telefone.

Com o coração aos pulos eu adicionei o contatinho e mandei um “oi” no zap.

“oi” — ele respondeu.

“Vai jogar hoje?” — eu quis saber.

“hj naum tou cansadao” — foi a resposta que partiu meu coração ao meio.

“Blz… depois a gente se fala” — melhor cortar o mal pela raiz, né? Só mais uma ilusão.

“espera… posso te ligar?” — apareceu na tela. Caralho! Com certeza. Demorou.

“Pode sim”

E foi chamada de vídeo. Eu largado no sofá, todo desarrumado. Nem banho tinha tomado e recebendo chamada de vídeo do moleque em quem eu fiquei pensando o dia inteiro.

Botei o fone e aceitei.

Se a voz já tinha me deixado maluco, a imagem dele surgindo na tela acabou comigo. Ele tem cabelos ruivos, olhos verdes e parece muito mais novo do que ele me disse que era. Caraca… eu não conseguia falar nada.

— Tá me ouvindo? — ele perguntou.

— T-tô… — eu gaguejei em resposta.

— Ah bom, pensei que tava ruim a chamada.

E ficamos conversando por horas. Eu sentado no sofá, ele deitado na cama.

E foi a semana inteira nesse namoro. Conforme ganhávamos intimidade, eu comecei a dar indiretas.

Eu descobri que ele morava relativamente perto. E ele quis vir em casa no fim de semana.

Ele trouxe o seu controle, a gente jogou o dia todo. Conversamos pra caralho e descobrimos cada vez mais interesses em comum.

Foi anoitecendo e nada do novinho falar em ir embora.

Depois de um tempo, ele me olhou com aqueles olhos verdes e perguntou:

— Você se importa se eu dormir aqui?

Eu fingi me irritar.

— Por favor — ele falou, cheio de dengo.

Eu sorri. Ele chegou mais perto. E nossas bocas se pegaram, nossas línguas se agarraram. Havia desespero naquele beijo. Como se fosse o meu primeiro, como se fosse o seu último. Nossas roupas ficaram no meio do caminho até o quarto. Eu queria chupar o resto do seu corpo, mas nossas línguas teimavam em não se separar. Sua mão se fechou sobre o meu pau e logo ele estava me punhetando bem gostoso. Eu me deixei cair na cama, enquanto ele descia com sua linguinha marota explorando meu corpo nu. Quando ele chegou na minha pica, eu fui até o céu, dei boa noite para São Pedro e voltei, flutuando entre as nuvens. A língua marota trabalhava na chapeleta do meu pau com um misto de fome e ternura, a boquinha se fechava gentilmente sobre meu caralho, mas logo em seguida eu era sugado e chicoteado, depois voltava o carinho gostoso, despois sua fúria lasciva se abatia sobre mim. Tive que puxar sua cabeça para não gozar logo no primeiro boquete. O novinho sorriu para mim e bateu a minha rola na sua carinha safada. E tratou de trabalhar nas minhas bolas. E o tratamento me arrepiou até o último fio de cabelo. Eu me contorcia de tesão enquanto ele me torturava com aquela língua faminta. E quando seu dedinho brincou com a entrada do meu rabo, eu o tirei de lá. Foi quase. Mais um pouquinho e eu teria explodido em porra. E eu não queria que a brincadeira acabasse tão cedo. Trocamos de posição, era minha vez de saborear aquele corpinho delicioso que ele tem. Falar que ele está em forma é pouco. E não é aquele corpão exagerado, uma montanha de músculos. Não. Os músculos existem, mas eles só enaltecem seu corpo perfeito. E mesmo na cama, ele não se calava. Gostava de elogiar, meu anjinho. “Que boca gostosa, papai” — ele dizia — “Só perde pra esse caralho…hmmm… isso… aí mesmo, paizinho”. Quando eu cheguei na sua piroca, ele se contorceu todo. Eu podia não chupar tão maravilhosamente quanto ele, mas conhecia um truque ou dois. Minhas mãos e unhas nunca ficavam paradas e, enquanto a boca fazia o seu papel, elas deixavam sua marca nas pernas, coxas, virilha. Carinho, castigo. Hmmm… ele é do tipo que gosta mais de carinho. Tá bem. Vai ser bem gostosinho então. Eu saboreei aquela rola sem pressa, enquanto meus dedos o penetravam. Logo, ele puxou minha cabeça. “Para que eu vou gozar”. Eu o puxei para mim, me encaixando nele. Sem penetração, só ameaça, enquanto tocava de leve na sua rola e nas suas bolas. Quando meu ruivinho começou a rebolar eu o penetrei. Como ele gosta de fazer amorzinho, eu fui bem devagarinho no começo, mas depois a foda pegou velocidade. Ele se masturbava me olhando nos olhos e sorrindo, enquanto minha pica fodia aquele seu rabinho delicioso. Então gozamos. Eu primeiro, enchendo seu cuzinho com a minha porra. Ele depois, melecando nossos corpos com a sua gala.

Quedamos um ao lado do outro. Cansados, porém satisfeitos. Logo, ele se aninhou em mim e sua boquinha procurou a minha. Nossas línguas brincaram dentro de nossas bocas. E tardaram a se separar. Logo, ele estava de novo agarrado no meu pau e eu no dele.

Ele veio por cima, cavalgando na minha pica, aquele cuzinho delicioso apertando a minha rola dentro dele. Eu estava sentado, agarrando seus cabelos encarnados e puxando sua boquinha para mim. Ele gozou primeiro dessa vez, mas não parou de rebolar na minha pica até que eu esporrasse no seu rabinho.

E nos beijamos, continuamos a nos beijar. Éramos como um só corpo, uma só alma, um só coração batendo descompassado. Quando o sono veio, ele nos pegou agarradinhos e nos levou ao doce reino da inconsciência.

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4 Comentários

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  • Responder 13 anos ID:81rczosoia

    Q sonho, queria

  • Responder Nelson Lioni ID:8d5iennxii

    UAU, que conto delicioso 😋 esse é do jeito que eu gosto, adoro comer um novinho brincando com o pinto dele 😋.

  • Responder L ID:on95w2zhri

    Muito bom. Alguém te le: inces01

    • Tio Nando ID:1ev6eavwk756

      Eu gosto quando colocam idades. Não li todo por isso