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Escravas sexuais do sistema – parte 23 – Voltas e reviravoltas parte 1

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Um sonho de liberdade

Com a rebelião dando certo, aos poucos todos os funcionários da fazenda estavam perecendo, e os dias de dor e sofrimentos daquelas pobres mulheres iam ficando para trás, e uma calmaria tinha tomado lugar do tormento, e uma nova e livre vida parecia estar nascendo no horizonte todas as manhãs.
Famílias se reuniam novamente, irmãs podiam se abraçar, mães podiam consolar as filhas, primas se reencontravam. Era a oportunidade de reviver sentimentos já esquecidos, dar valor a coisas simples da vida, como uma peça de roupa tomada de um funcionário cobrindo um corpo surrado e cicatrizado, uma noite de sono, um prato de comida, um sorriso, até mesmo o controle sobre seus movimentos mais simples como mexer a boca, andar ou se sentar. Tudo parecia um sonho para quem vinha sofrendo há muito tempo, e que não tinham um único momento de paz há vários meses, as vezes anos. Aquela fazenda que já tinha sido o pior pesadelos para elas, agora era um sonho viável.
As rebeldes estavam se organizando na fazenda, pois sabiam que sair dali seria oportunizar a derrota, já que fora achariam um mundo cruel para elas, onde certamente seriam escravizadas novamente. E ali, dentro dos muros e cercas daquela imensa fazenda, que fazia parte dos piores dias de suas vidas, poderiam organizar uma sociedade rebelde, onde teriam comida, produziriam seu próprio alimento, teriam um teto para proteção e teriam como organizar uma enorme milícia para proteção, já que na fazenda existiam muitas armas e ferramentas, além de muita mata para escondê-las. Seria essa fazenda o refúgio rebelde ideal para que essas desgraçadas mulheres que tanto sofreram nos últimos tempos?
Edna, pela resignação de tudo que sofreu ali, pela experiência de vida fora daquela prisão rural, e pelo poder de convencimento, foi eleita a líder dessa nova fazenda rebelde. E ela conseguiu unir as mulheres em uma causa única, mantê-las livres, ter alimentos de qualidade, segurança e uma organização que impedisse revoltas internas. E sua experiência e simpatia foi capaz de criar uma enorme organização rebelde. Ela dividiu as jovens entre trabalhos para produzir alimentos, os cavalos que antes eram chupados pelas mesmas jovens para produzir esperma, agora puxavam os arados no lugar delas, o centro de alimentação que antes produzia uma nojenta gosma com sêmen de cavalo, saliva de escravas, alguns legumes apodrecidos e muitas vezes até vômito das pobres garotas que montavam as marmitas com a boca, agora faziam quatro refeições diárias para todas as rebeldes. Um café da manhã com leite, pão, chá, bolos e queijos, um almoço com carne, arroz, feijão e salada, um lanche da tarde com bolos e biscoitos e uma janta com uma grossa sopa de legumes e uma sobremesa doce. Para quem havia comido tão mal nos últimos tempos, as mulheres se esbaldavam com o banquete que tinham.
Senhoras cuidavam da organização da cozinha, dos alojamentos e das trilhas da fazenda, e as mais fortes e rápidas montaram uma guarda, que cuidava das divisas da fazenda, do portão e dos locais de descanso das mulheres, buscando evitar qualquer surpresa desagradável naquele lugar. Os dias passavam, as marcas do passado já iam ficando para trás, e um mundo novo para as escravas libertas pela rebelião estava florescendo. Edna e Cecília imaginavam suas amigas, que foram vendidas, e poderiam estar junto delas agora, e as outras mulheres também tinham várias lembranças de outros tempos, porém nenhuma falava sobre seus medos e suas lembranças. Regina, Mariângela e Rejane estavam juntas novamente, e suas filhas e sobrinhas voltavam aos poucos a sorrirem, e eram muito importantes nos trabalhos da fazenda. Aos poucos, as mulheres voltavam a ter alegria, voltavam gostar de viver, e tinham novamente algum motivo para lutar.
Mas a vida é cíclica, e no fundo sabiam que nada dura para sempre, e mais mudanças vinham pela frente, a aventura não tinha acabado ali, não para elas.

Injustiças

Aquele oásis em meio a um mundo cruel, causou um lapso de cuidado, e a alegria momentânea após tanta dor e crueldade, deixou as rebeldes relaxadas demais. E isso custaria muito caro para elas.
Já haviam se passado perto de dois anos desde a rebelião, e aquelas mulheres já estavam estabelecidas como uma forte área rebelde, e já tinham inclusive recebido várias fugitivas das redondezas. A energia do local já estava muito diferente, e uma feliz rotina abundava todos os dias entre os campos e bosques. Nenhum gemido, nenhum urro de dor, nenhum lamento, e nem lágrimas se via ou ouvia pela imensa área rural. Era um paraíso, que regenerava após tanto suplício. O galpão de tormentos tinha sido jogado ao chão, e um jardim florido tinha sido feito no lugar, que fazia esquecer todas as mulheres que ali morreram ou foram mutiladas.
Mas fora dos muros da prisão, o exército monitorava via satélite toda movimentação naquele local. E como uma vingança que se come em prato frio. Os militares permitiram e tiveram calma para ver a fazenda sendo transformada, ver a falsa liberdade sendo construída, e as lembranças de um tempo de sofrimento serem esquecidos aos poucos. Tiveram paciência para aguardar e criar um plano infalível para acabar com todas as rebeldes e servir de exemplo capital para que novas rebeliões nunca mais acontecessem. As mulheres sorridentes na fazenda nem imaginavam o que o futuro estava reservando para elas.
Uma enorme operação militar estava sendo organizada, mais de dois mil soldados estavam sendo levados para o entorno da fazenda, e a ordem era para capturar todas as escravas, todas deveriam ser levadas ao galpão onde antes ficavam as mulheres vacas, para uma triagem, e para que todas assistissem os castigos que elas iriam receber. Os soldados, a maioria jovens que foram dessensibilizados a odiar as fêmeas, estavam sedentos por esse macabro momento.
Na manhã fria de um dia de inverno, em meio ao gramado molhado e uma neblina densa, um mar de jovens homens de botas e fardas adentraram pela fazenda, e com um contingente de quase quatro soldados para cada rebelde, além do arsenal de dados tranquilizantes e teasers que tinham, não existiu nenhuma possibilidade daquelas rebeldes ganharem. Pouco depois de duas horas após adentrarem as cercas da fazenda, todas as rebeldes estavam acuadas em um galpão, ou presas e sendo preparadas para o futuro. Houve gritos, choro, e muito desespero, pois sabiam que se fossem presas, seriam muito mais castigadas do que já foram ou imaginaram. Era o fim do sonho de liberdade, o final da epopeia rebelde, e o começo do suplício mais duro que poderiam imaginar.
Após todas serem capturadas, todas ganharam algemas de ferro nos punhos, tornozeleiras de metal que impediam um passo maior que poucos centímetros, e uma fita prateada foi colocada na boca de cada uma delas. Foram levadas ao pátio gramado, onde antigamente ficavam as barras prisão, que elas já tinham usado muito. Uma contagem foi realizada, e souberam os guardas que naquele motim existiam quinhentas e cinquenta e quatro vadias, que por ordem de um oficial que era responsável pela operação, foram divididas em nove grupos, onde eles poderiam organizar melhor a vingança pelos guardas e funcionários mortos, e obrigar as demais prisioneiras a assistir cada grupo sendo castigado.
Após a separação, diferente de como foi quando os grupos de rebeldes chegavam na fazenda, dessa vez, continuavam lá, paradas observando o que ocorria com suas colegas, muitas vezes parentes amadas, que sabiam iriam sofrer muito. O olhar de medo e desespero era visível em cada olhinho apertado e lacrimejados das prisioneiras, que temiam por suas vidas, e torciam para sofrer pouco. A chance de liberdade, e os últimos meses as fizeram deixar no passado os traumas do terror anterior, e agora tudo aflorava como se fosse a primeira vez, causando muito mais pavor e medo do que quando estavam desesperançosas entre castigos e grilhões da antiga fazenda. Mulheres urinavam de medo, desmaiavam de desespero, tremiam e outras entravam em choque. Era um cenário assustador e grotesco, como um campo de condenadas.
Não demoraram muito, e ainda no fim da manhã, os grupos estavam separados, e todas as escravas, agora prisioneiras estavam sendo levadas para o jardim, onde antigamente era a galpão do tormento. Onde a próxima fase da operação militar seria colocada em prática.

Fim e recomeço

Já no imenso jardim que as rebeldes tinham feito onde tinha o antigo galpão do tormento, elas foram colocadas de joelhos, sentadas entre as flores, e ficaram lá no Sol, sem comida, água ou movimento do corpo, durante toda a tarde, enquanto viam os soldados construírem tablados de madeira, e grandes troncos foram presos em pé, com uma enorme barra de madeira na horizontal, entre eles. As presas olhavam para aquilo, e viam que estavam construindo uma base para execuções na forca. Também foram trazidos imensos tambores de metal, que estavam cheios de um caldo preto que elas não sabiam o que era. E viram também os soldados enterrarem barras de metal no chão, que elas conheciam muito bem, e sabiam que iriam prendê-las nelas. A diferença é que essas barras não tinham pontas arredondadas, e sim pontiagudas, além de serem bem mais altas que as que ficavam no pátio gramado.
O dia acabou, e as presas ficaram a noite no jardim, quando os soldados usaram seus corpos para satisfazerem seus desejos, forçando as presas a chuparem seus paus, estuprando todas elas, e dando fortes tapas em seus rostos e seios. E durante toda a noite, nenhuma prisioneira conseguiu dormir ou descansar, e pela manhã todas estavam com marcas e manchas de sêmen nos cabelos, rostos e seios.
Pela manhã, o oficial que comandava a operação, selecionou uma prisioneira de cada grupo, e os soldados trouxeram selas vibratórias, onde as escolhidas foram presas sobre elas, que possuíam grandes paus de borracha, que entravam em seus buracos. Logo aquilo foi ligado, e essas nove sortudas começaram a sentir um prazer indescritível, gozando logo após poucos minutos. Foi então que o oficial informou a elas que aquela máquina não seria desligada, e elas ficariam recebendo estímulos no clitóris por pelo menos três dias, e que o prazer que estavam sentindo, depois de um tempo iria virar dor, e depois desespero. A jovem Júlia, filha de Rejane, estava nesse seleto grupo, e era visível o esforço da jovem para não alcançar o orgasmo, tentando lutar contra uma máquina desenvolvida para quebrar toda resistência feminina, e era em vão, que já no terceiro minuto após a máquina ligar, ela teve seu primeiro orgasmo, seguido de vários outros. Com meia hora naquela máquina, Júlia estava em transe, tremia e babava, e seu corpo estava fora de controle. E depois de uma hora, ela gemia de forma dolorosa, e parecia desmaiada. Ela e as suas colegas ficaram naquela máquina até o fim do dia, quando já estavam chorando desesperadamente de dor, suas vaginas e seus clitóris estavam esfolando, elas não conseguiam mais se manter úmidas, e o que antes deu a elas os melhores e mais fortes orgasmos de suas vidas, agora machuca e rasga a pele, causando bolhas na parte interna da buceta das mulheres, que sentiam uma dor impossível de desprezar. Seus corpos não respondiam mais os estímulos, a sede e a fome tornavam aquilo ainda pior. E o tempo era um castigo cruel.
Já no terceiro dia, aquelas mulheres estavam em cacos, com a mente quebrada, e mal conseguiam abrir os olhos. Foi então que uma loira do grupo, estremeceu, e depois de um abafado gemido, deu um suspiro e todas as escravas prisioneiras viram seu corpo se contrair e desfalecer. Ela era a primeira a morrer pelo castigo, e as demais estavam em condições lastimáveis, logo começariam a seguir sua colega. Júlia foi a última a desfalecer, mas antes, com muito esforço, abriu os olhos, olhou sua amada mãe, que olhava para ela aos prantos, ela tentou buscar sua irmã naquela multidão de presas sentadas, mas não achou. Ela esboçou um sorriso sofrido, e tombou para o lado. Era o fim da pobre garota, que um dia sonhou em ser feliz.
Rejane abaixou a cabeça, e sofrendo muito, deu um urro abafado pela fita, implorando pela vida da filha, que já não estava mais entre elas.
Após os três dias assistindo jovens morrerem por esforço sexual, todas as prisioneiras tinham perdido a esperança, e só desejavam que com elas fosse rápido.

Continua…

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