Linhas Cruzadas – Parte 9 Que Susto!

Dois meninos pré adolescentes com realidades opostas tem suas vidas cruzadas durante um dilema familiar, no que será que isso vai dar?

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… Abro os olhos e me deparo com Fabinho em um sono gostoso ao meu lado. Fiquei o observando e pensei: Caramba como em tão pouco tempo ele conseguiu me conquistar desse jeito.
-Amor, o chamei
Ele abre os olhos, me olha e olha em volta
– A gente tá dormindo a muito tempo?
– Meia hora mais ou menos, daqui a pouco nossos pais devem estar chegando e mamãe também.
– É mesmo, já está de noite
-Uhum, vamos na cozinha comer alguma coisa
– Vamos
Estávamos fazendo nosso lanche quando papai e seu Osmar chegaram.
Fabinho como sempre deu um abraço apertado no pai.
Pouco tempo depois mamãe chegou, em seguida jantamos.
Ficamos todos conversando na varanda, papai degustando seu tradicional copo de uísque.
O ânimo dos dias anteriores voltou a dar lugar a uma nuvem de preocupação, a hepatologista havia dito que o quadro do fígado do seu Osmar não estava regredindo, e que se não evoluisse seria necessário um transplante.
Eu e Fabinho fomos pra sala íntima e ficamos vendo uma série, seu Osmar foi dormir, Fabinho ficou comigo por mais algum tempo e foi dormir também.
Fiquei assistindo por um bom tempo e resolvi tentar dormir. Em vão, o fim de tarde fazendo amor não saía da minha cabeça. Não era apenas tesão, havia um carinho tácito entre nós…
Adormeci envolto em meus pensamentos.

Amanheceu, são dez horas. Abro a porta da varanda e um bafo quente vem em meu rosto, oh gosh estava um dia quente daqueles 37 °C .
Fui até a sala e não encontrei ninguém. Bati na porta do quarto de Fabinho e seu Osmar, ninguém, no quarto dos meus pais e ninguém. Onde foi parar todo mundo nessa casa?
Liguei pra mamãe.
– Oi filho, estamos no jardim da piscina fizemos uma cesta de café e viemos tomar aqui embaixo, ao ar livre.
-Tô descendo…
Desci e fui encontrá-los, seu Osmar estava sentado ao sol.
-Coragem do seu Osmar sob esse sol!
-A médica recomendou ele tomar um sol, respondeu papai
Observei e ele realmente estava amarelo!
– Esse calor tá pedindo um mergulho…
Olhei pra Fabinho
– Vamos?
Tiramos nossas camisas e pulamos na água.
Papai, mamãe e seu Osmar subiram, a água estava tão boa que eu e Fabinho resolvemos ficar. Ficamos na água até o meio-dia. Depois subimos, mamãe pediu sugestões de almoço, e resolvemos pedir delivery.
Ela decretou que hoje seria o dia de fazer nada. E assim o sábado foi passando preguiçosamente, entre o dolce far niente e algumas partidas de Fifa com Fabinho a noite caiu. Mamãe havia ido ao salão e quando chegou preparou um macarrão e salada pra jantarmos.
Estávamos jantando quando meu tio Ricardo de São Paulo ligou, fizemos uma chamada de vídeo, fiquei um tempo conversando com meus primos Renato e Valentina e apresentei Fabinho pra eles, ele deu um oi tímido.
Mamãe falou sobre o estado de seu Osmar, meu tio disse que não era especialista na área mas que a recuperação do fígado depois de certo estágio é muito difícil.
Tio Ricardo é Cardiologista em um hospital do exército em São Paulo, acho que já comentei em algum capítulo anterior.
Mamãe falou que estava se programando pra fazer um curso em São Paulo e nós iríamos passar um fim de semana por lá em breve…
No resto da noite nada de minimamente relevante aconteceu e fui dormir.

Se o sábado foi de calor o Domingo amanheceu um mormaço de dar medo de botar o pé na rua. Depois do café chamei Fabinho pra jogarmos no meu quarto, aproveitamos pra dar uns beijos e uns amassos também 😏. Mas o melhor estava por vir. A tarde o irmão de papai telefonou nos convidando pra ir a sua casa tomar um café e jantar, em fim passar o tempo.
Papai perguntou pra mamãe se tudo bem, ela disse que sim.
– Ah mãe vocês vão ficar conversando assuntos de adulto eu e Fabinho vamos ficar boiando lá. Estamos no meio de uma partida tão boa .
-Tá bom vocês ficam, mas vão ter que se virar porque não vou preparar nada pra vocês agora.
– Não tem problema ,fazemos uns sanduíches, tem bolo, quase meio pudim na geladeira, não vamos ficar com fome…
-Vamos lá Osmar, você sabe que o zé e a celeste são dois arroz de festa adoram juntar gente, comentou papai e seguiram pra casa do meu tio.

Fomos pro meu quarto tranquei a porta e nos agarramos, nos beijamos como se não houvesse amanhã e de fato em duas semanas não haverá pois Fabinho vai ter que voltar pra sua casa.
Tiramos nossas roupas, ambos com ereção pronunciada.
-Amor, quer experimentar uma coisa?
-O que?
Nos deitamos com as cabeças pra lados opostos ele voltado pra cabeceira e eu voltado para os pés da cama.
Começamos a fazer meia nove um tanto desajeitados, fomos nos ajustando até ficarmos confortavelmente posicionados e continuamos.
Chupavamos mutuamente, caramba como isso foi bom! Eu sugava seu pinto com intensidade ao que prontamente ele retribuía. Fizemos de lado e depois comigo apoiado sobre ele. Paramos pois não íamos aguentar segurar por muito mais tempo.
Estávamos ofegantes. Fabinho se ajoelhou sobre a cama apoiando o rosto no travesseiro e ergueu o quadril .
Me posicionei atrás dele roçando o pinto entre as bandas, e fui encaixando até estar totalmente dentro dele. Me inclinei e o abracei fiquei assim por alguns segundos, apenas curtindo a sensação de possuir o meu amor.
Comecei a fazer o movimento suavemente, Fabinho soltava leves gemidos, que foram aumentando ao passo que eu aumentava o ritmo do vai e vem. Sentia que estava vindo e reduzia, respirava um pouco, não queria que terminasse rápido. Voltava a acelerar até que não aguentei mais, ambos estávamos gemendo baixinho, explodi todo meu tesão gozando.
Nos deitamos olhando pro teto nos recobramos e me posicionei tal qual Fabinho havia feito. Ele segurou minha bunda e acariciou, depois deu um tapinha!
Senti sua glande pincelando minha entrada… Ele começou forçar , senti entrando, ele logo começou o vai e vem, sua respiração estava pesada, meu pinto voltou a endurecer e eu comecei gemer espaçadamente , ah, uh…
até que senti o calor de seu gozo me inundar.
Ficamos um tempo nos beijando e trocando carícias, logo nossos pintos voltaram a dar sinal de vida. Batíamos uma leve punhetinha um no outro, acariciava os sacos, o tesão foi aumentando.
Me levantei chamei ele pro banheiro, entramos embaixo da água, nos beijamos forçando nossos quadris promovendo o encontro dos nossos pintos que se espremiam um contra o outro.
Virei de costas botei a mão pra trás segurando seu pinto o guiando até minha entrada. Ele encaixou me abraçou pela cintura segurou meu pinto e começou bater enquanto fazia o movimento.
É indescritível a sensação de senti-lo dentro de mim enquanto suas mãos estimulavam meu pinto, a água caia sobre nós massageando nossa pele…
HUM
AH AH
UH
Eram as únicas coisas que conseguimos falar até que gozei em sua mão e segundos depois ele gozou dentro de mim.
Nos secamos e nos vestimos. Ele olhou pra mim e perguntou
-O que a gente faz agora?
– Quer comer alguma coisa?
– Pode ser
Fomos pra cozinha pegamos pães, maionese, queijo, presunto, uma caixa de suco ,preparamos uns sanduíches e nos fartamos. Depois ainda devoramos o resto de um pudim que tinha sobrado da sobremesa do almoço.
– Nunca imaginei que transar desse tanta fome! falei, começamos a rir.
Quase tive um lapso e o beijei enquanto ríamos. Caramba tem uma câmera bem na porta de serviço que dá pra copa.
Ficamos na sala assistindo a série que começamos ver na sexta, e então nossos pais chegaram.
-E aí se viraram bem? perguntou mamãe
– Muito, comi tanto que estou farto. respondi
-Eu também. emendou Fabinho
Seu Osmar se recolheu, eu e Fabinho ainda ficamos assistindo, papai se juntou a nós fez algumas perguntas sobre a série e também se recolheu.
Pouco depois Fabinho decidiu ir dormir e fui também, entrou rapidamente no meu quarto nos beijamos e assim acabou nosso Domingo, só agora enquanto tento pegar no sono consegui tempo pra escrever. Boa noite caros leitores até daqui a pouco.

Bom dia caros leitores, acordei disposto hoje, coisa rara pra uma segunda. Já fiz o que tinha que fazer e agora vou tomar meu café.
Cidinha estava acabando de pôr a mesa
– Bom dia Cidinha como foi a festa da Flávia?
– Foi bem legal só tinha eu e uns vizinhos os demais eram parentes dela.
– Hum legal
Pouco depois mamãe veio tomar café acompanhada de papai, já estávamos estranhando a demora de Fabinho e seu Osmar quando apareceram. Nos cumprimentamos eu e Fabinho trocamos olhares e seguimos nossas rotinas.
Cheguei na escola um pouco cedo, tinha meia dúzia de colegas na sala, depois chegaram o Francisco e o Gessé ficamos conversando e então a Nat chegou, demos um selinho, não deu tempo de conversar muito pois logo tocou o sinal, todos os demais entraram e iniciamos com a primeira aula de matemática.
O tempo se arrastou até o intervalo, eu tô me sentindo tão leve e sereno hoje que nem fiz muito drama haha.
No intervalo falei pra Nat que tinha conversado com meus primos…, a Valentina e a Nat pegaram amizade das vezes que a Valen veio aqui. As duas se adoram.
Olhei pro lado e ví o Igão com aquela cara de desânimo, fui lá ficar um pouco com ele, logo tocou e partimos pras próximas duas aulas que até passaram rápidas.
Sinal tocou, fui em direção da portaria saí na rua e fui em direção do carro de papai e seguimos o rumo de casa.
Seu Osmar estava na copa papeando com Cidinha e Flávia, Fabinho estava no quarto estudando. Bati na porta e entrei.
-Oi
-Oi
-Que você tá fazendo aí?
-Dever de História, já acabei
Demos um beijo e fomos pra sala…
Hoje mamãe não veio almoçar em casa e depois do almoço seguimos a rotina diária, atividades , aula de Inglês…
A noite quando mamãe chegou jantamos e mais rotina sem que nada minimamente relevante acontecesse.
Antes de dormir eu e Fabinho vimos mais uns episódios da nossa série predileta, virou um hábito.

Terçou meu povo, estou escrevendo enquanto sigo pra escola, o trânsito hoje está mais lento que o normal, deve ter acontecido algo.
Hoje tenho aula com a Madá, gostaria de mostrar pra ela o que escrevo mas não dá, por motivos óbvios haha. Melhor seguir compartilhando meu diário, conto ou whatever apenas com vocês. Chegamos, me despeço de mamãe e seu Manoel e entro na escola.
O professor de educação física passou na sala e marcou um treino pra amanhã a noite. Segue o baile ou melhor as aulas, a Madá pediu um resumo sobre a carreira e obra literária de Ariano Suassuna, pra próxima aula.
Hoje acabamos de discutir sobre o último livro que lemos, do romancista Cearense Adolfo Caminha, chama-se a normalista foi um dos livros que mais gostei de ler esse ano super recomendo.
Veio o intervalo, nada de minimamente relevante aconteceu depois, as duas últimas aulas passaram rápido e aqui estou eu na frente da escola esperando por papai.
Lá vem vindo ele no fim da tumultuada fila de todos dias…
– E aí filho, quais são as novas do dia?
– Nenhuma pai, ah professor Victor passou um treino pra amanhã a noite dezenove horas.
– Bom saber
– Falei com o Francisco você traz a gente e o pai dele nos leva pode ser?
– Ótimo…
Cheguei em casa e seu Osmar estava na varanda junto com Fabinho. Pouco mais de duas semanas e tanta coisa vem acontecendo desde o dia que cheguei da escola e os encontrei alí pela primeira vez. Me acostumei em tê-los por perto de tal modo ,que vai ser difícil quando tiverem que ir. Caramba falei que não quero pensar nisso e não vou.
-E aí 🙏🏻 eu e Fabinho nos cumprimentamos
Coloquei o braço envolta do ombro de seu Osmar e dei um tapinha.
Ele me olhou deu um leve sorriso e balançou a cabeça
– Vamos almoçar gente, Gisele acabou de avisar que não vem, falou papai
A tarde fiz minhas atividades e ajudei Fabinho com as dele, ficamos no meu quarto fazendo nossas coisas e óbviamente aproveitamos pra nos beijar e tirar uma casquinha também 😏.
A noite nada além de rotina, e antes de dormir eu e Fabinho mantivemos o nosso novo hábito assistindo um capítulo da nossa série predileta.

-Tiago tá na hora. disse mamãe enquanto me dava um beijo no rosto.
Me arrastei até o banheiro…
-Bom dia gente, cumprimentei a todos.
Descemos todos juntos exceto Fabinho. Segui com mamãe e seu Osmar seguiu com papai.
Cheguei quase junto com o Francisco.
– Passamos dezoito e trinta passamos pra te buscar. falei pra ele
As três primeiras aulas se arrastavam até que veio intervalo. Eu estava sentado no pátio junto com a Nat e a Juliana, Igão chegou xingando revoltado.
– Ela que vá se danar, que fique com quem ela quiser!
– Botei a mão no ombro dele e o acalmei…
Pronto agora acho que ele vai finalmente desencantar da Leonara , pensei.
O sinal tocou fomos pra duas últimas que se arrastaram ainda mais que as primeiras…
Ao fim da última aula fui até o Igão perguntei como estava e ele disse que não queria mais falar sobre essa menina.
Fui pra frente da escola aguardei papai por uns cinco minutos e seguimos.
Chegando em casa fui até a copa e Fabinho estava lá. Seguimos pro meu quarto demos um beijo, fui tomar uma ducha e o provoquei me despindo na sua frente e depois saindo do banheiro pra me vestir no quarto, ele ficou me acompanhando com aquele olhar safado 😏.
– Tá a fim de ir ver o treino da minha turma hoje a noite?, perguntei
-Pode ser, é que horas?
– sete
– Tá bom então
– Aí você já conhece mais alguns amigos da minha sala…
Fomos almoçar e depois demos continuidade nas nossas atividades.
Eram por volta de dezessete horas, papai já estava chegando.
– Chegou cedo pai
– Vim mais cedo, consegui resolver o que tinha pra resolver e escapuli do trânsito, daqui a pouco param tudo, essa obra que estão fazendo tá provocando um caos, pior que obra pública se arrasta…
Eu e Fabinho nos arrumamos jantamos e partimos junto com papai, passamos na casa do Francisco que entrou no carro nos cumprimentando e foi no caminho papeando no banco de trás com o Fabinho.
Chegamos na escola e fomos direto pro ginásio, apresentei Fabinho pro Igão, pro Gessé, Aliomar e mais alguns amigos. Depois fomos nos aquecer e entramos em campo. O professor interrompeu o jogo várias vezes pra nos dar instruções jogamos quarenta minutos até que ele parou o jogo, então ensaiamos algumas jogadas e fim.
Fomos nos hidratar e depois no banheiro, Igão e o Fabiano saíram só ficamos eu eu e Fabinho no banheiro. Lavei o rosto sequei com papel toália e quando íamos saindo dei um tapinha na bunda do Fabinho o puxei e dei um beijo, nesse momento a porta abriu bem na nossa frente nos desgrudamos rápido mas o estrago já estava feito, o Francisco ficou estático parado na porta, ele que já é bem branco ficou ainda mais pálido com os olhos azuis arregalados, meu coração acelerou eu ensaiei dizer alguma coisa, Fabinho também estava mudo e petrificado diante do susto. O Francisco falou gaguejando -É.. pa pai veio nos buscar.

Continua…

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