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O menino delicado da escola

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VALMIR era novato na escola e muito tímido. Tudo começou com um trabalho em dupla na classe…

Tempo de escola, adolescência, hormônios bombando, tudo é bom. Eu não era o de melhor nota da sala, nem o craque do time, mas era bastante conhecido por todos, já que estudava na escola desde pequeno e não deixava de participar de tudo.

VALMIR era novato, e nos nossos 13 ou 14 anos começar em outra escola é sempre difícil ainda mais quando se é tímido e, para piorar, bem delicado, não jogar bola no recreio, não se fazer popular, etc. Lembro que ele era assunto entre os colegas, sempre já chamando de “bicha”, de mocinha e por aí vai. Por outro lado, VALMIR também não andava com as meninas, era visto constantemente sozinho.

Trabalho de classe e o professor separa as duplas. Eu fui escolhido para trabalhar com VALMIR e quase não acreditei “nessa sorte”, pois virei motivo de zombaria dos meus amigos de lá. Não tendo como fugir dessa situação, levei o trabalho a sério e eu e VALMIR fizemos a tarefa bem e rapidamente. A partir daí, VALMIR era escalado nas minhas equipes de trabalho escolar, inclusive quando a gente se reunia à tarde (a gente estudava de manhã) e em pouco ele se entrosou na turma, ainda que continuando bastante calado e pouco chegado a estar em rodinhas de estudantes durante os intervalos.

Uma tarde marcamos na casa de VALMIR para fazer um trabalho em equipe; dos cinco componentes, só três confirmaram e, pior, o terceiro farrapou, de tal modo que só ficamos eu e VALMIR fazendo o trabalho pelo resto. Não terminamos o trabalho mas demos um adianto bom. E foi aí que tudo começou.

O VALMIR tímido da escola não era o que estava naquela tarde, bem risonho, conversando muito e, como sempre, fizemos o que nos propomos em menos de uma hora e, então, VALMIR perguntou se eu não gostaria de jogar Ludo, na época muito em moda. Jogamos ludo, trilha e damas, VALMIR trouxe um lanche e a tarde ficou agradável demais.

Foi no jogo de damas que surgiu a ideia de apostar. O que seria?, indagamos. Pagar uma prenda (aqui em Pernambuco significa o cara pagar a aposta que perdeu fazendo algo, como imitar algum animal, rebolar, fazer exercício, qualquer coisa que tenha sido acertada para o perdedor cumprir)? Eu estava pensando o ganhador dar um beliscão ou um murro no braço do perdedor, que era o que minha turma fazia, mas VALMIR, do nada, disse que quem perdesse tirava uma peça de roupa.

– E se o cara ficar nu?, perguntei achando absurdo porque era na casa dele e eu não conhecia ninguém
– O cara vai no terraço correndo e volta, respondeu ele
– E se tua mãe chegar?
– Chega não, aqui de tarde nunca tem ninguém

Confesso que pensei em BRUNO, um cara mais velho lá da minha rua, que era famoso por, quando voltava das festas e entrava na rua, ficava de cueca e saía correndo com as roupas na mão, gritando na madrugada. Aceitei assim, já que o pior seria imitar o doido do BRUNO.

Com as partidas de jogo de Damas se sucedendo, eu já estava apenas de calção e cueca, enquanto VALMIR ainda estava de camisa também. Perdi mais uma e fiquei de cuecas.

– Eita, agora eu vou ter de correr até o terraço, disse
– Não! Falta uma partida ainda
– Mas assim eu vou ficar nu!
– E daí? Aposta é aposta.

E na próxima partida eu… ganhei! VALMIR, ao invés de tirar a camisa (e ficar de calção e cueca), tirou o calção, de uma maneira bem divertida, meio que dançando e, importante, tirando de costas para mim. Para ser direto, VALMIR deu a maior “pinta” quando tirou o calção, como se dizia antigamente “deu uma bichada e tanto”. Eu notei e só então percebi que o clima era outro.

– Queres água?, VALMIR perguntou
– Quero, mas antes vou no banheiro fazer xixi
– Deixa a porta aberta que eu levo lá

Ri, pensando que era uma brincadeira ainda mas olhei para VALMIR indo de camiseta e cueca se dirigindo para a cozinha num rebolado bem forçado. Só então vi que VALMIR, do meu tamanho, bem branquinho, quase sem pelos, uma bundinha bem interessante, estava querendo algo. Deixei a porta do banheiro e mijei sem preocupação, mas tomei um susto ao ver VALMIR na porta do banheiro com a água e um riso enorme na cara:

– Menino, que tanta água foi essa que você beber para demorar tanto fazendo xixi?, perguntou ele
– ah ah ah, sei não, respondi meio que encabulado.
– Teu pau é tão grande assim?
– O meu? Não, acho que não
– Bora medir?, disse-me ele com a cara de felicidade e com olhar de safadeza
– Bora! Como é que a gente faz?
– Bebe a água e vem aqui no quarto

Já fui de pau duro; por garantia, levei nossas roupas da sala para o quarto. O pau de VALMIR já estava pronunciado sob a cueca e mal entrei ele meteu a mão no meu:

– Eu ia pegar umas revistas de putaria, mas nem precisa, disse ele

Retribuí na hora e tiramos a cueca – ele ficou de camiseta – cada um batendo punheta no outro. Meu pau era do mesmo tamanho, apenas que mais grosso que o dele. Ficamos em pé e ele me chama para a gente sentar na cama, ficando lado a lado. Quando me sentei e já ia continuar a punheta trocada, VALMIR é direto:

– Topa um troca-troca?, perguntou em voz bem baixa
– Troca-troca? (eu já tinha feito, mas tinha de vender cara a resposta)
– Então me come, depois a gente vê

VALMIR se levantou, se encostou no guarda-roupas, abriu as pernas e eu fui. Ele tomou a iniciativa de botar saliva no meu pau, eu estava com o pau bem duro, e fui metendo no rabo dele. A cabecinha demorou para entrar, seja pelo nosso nervosismo, seja pela posição, pela inexperiência, sei que senti minha vara esquentar naquele buraco quente e naquela bundinha lisa e branquinha. VALMIR chiava com voz feminina, bem baixinho. Gozei rápido e avisei a ele, que ainda se masturbava. Puxei meu pau e fui para o banheiro passar uma água nele. VALMIR veio atrás.

– Adorei essa sua rola me comendo.
– Gozei logo ah ah ah
– Me ajuda a gozar
– Como?
– Na punheta

Fiquei por detrás dele, passando o pau na bunda dele e meio que batendo uma punheta nele. Ele não demorou muito, assumiu a punheta e despejou a porra no vaso sanitário.

– Que gozada, disse ele e, em seguida, me deu um beijinho na boca

Eu fiz menção de reclamar e VALMIR me disse que queria trepar comigo todo dia. Naquele dia mesmo, comi o rabinho dele de novo, desta vez ele de quatro na beirada da cama e eu pude ver que o cu dele era bem rosinha, uma delícia. Nesse dia também ele começou a me beijar na boca, beijo de língua que eu nem tinha dado muito nas meninas. Com ele, foram vários só no primeiro dia.

A partir desse dia, eu e VALMIR trepávamos 2 ou 3 vezes por semana, sempre na casa dele. Eu já chegava lá para trepar, não havia mais joguinhos ou conversa, nossos cacetes já ficavam duros. Logicamente, terminei fazendo passivo com ele, fazendo troca-troca, e isso não demorou para acontecer, já foi na semana seguinte.

– Quer dizer que vou poder comer sua bundinha também?, perguntou ele com um riso enorme
– Vá devagar, por favor

Ele me colocou meio que debruçado sobre o guarda-roupas (na parte que não tem porta, que fica um espelho) e começou a me beijar a bunda e depois lamber meu rego e meu cu. Meu pau quase explodiu de tanta tesão! Quando aquela rola rosinha com a cabeça vermelha tocou no meu cu, eu já estava sonhando com isso. Em pouco eu sentia VALMIR, aquele cara bem feminino, me comendo e beijando minhas costas.

E VALMIR era insaciável. Ele me ensinou a fazer boquete, a chupar cu, a beber gala (beber porra). Para evitar alguma sujeira indevida, a maioria das vezes a gente nunca usava a cama, a não ser que o passivo ficasse de quatro na cama.

Na escola, ele começou a participar mais na classe e com outros colegas, mas sempre onde eu estava, mesmo assim ninguém nunca falou ou suspeitou do que ocorria entre a gente. Na minha rua, veio o “boato” que eu estava com “um caso” com VALMIR, pois eu tinha muito trabalho escolar para ser verdade. E realmente eu não conseguia me conter: no dia em que eu marcava com ele não tinha nada mais importante. Meus colegas de rua reclamavam muito da minha ausência.

Passei o resto do ano e quase o ano todo seguinte “namorando” com VALMIR. Ele estava cada vez mais delicado, até eu notava, porém não conseguia me afastar dele, as trepadas eram maravilhosas, eu gozava muito, ele aprendeu e me ensinou a dar aperto com o cu na rola (travando o cu ao ser penetrado), e começou a usar calcinhas muitas vezes (ele furtou duas, uma de uma prima dele que dormiu na casa dele, e outra do varal de uma vizinha). Ele lavava as calcinhas quando voltava da escola e as recolhia no final da tarde. As nossas sessões de trepada eram abertas sempre com muitos beijos na boca.

Mas VALMIR se mudou para um bairro bem distante e nossas trepadas ficaram mais raras. Chegamos a discutir porque ele queria tentar trepar no banheiro da escola, o que nunca tive coragem de tentar; no máximo, a gente trocava beijos e abraços no banheiro e pronto. Fiquei com medo que VALMIR abrisse o jogo para meus amigos. E, no final do segundo ano, VALMIR mudou de escola de novo, foi para um colégio mais perto do novo endereço residencial dele e aí não nos trepamos mais, senão numa despedida na casa antiga quando a gente sabia que ele ia se mudar na semana seguinte.

Eu pensava que VALMIR era 100% gay e, hoje, apostaria que ele iria ser uma travesti ou até mesmo uma mulher trans. Mas não. Muito anos depois, encontrei com VALMIR na cidade de Fortaleza, onde ele estava morando. O encontro foi muito por acaso, em um restaurante durante a semana. Eu tinha ido a trabalho.

– VALMIR?, perguntei quando nos cruzamos no hall do restaurante
– RAMON?
– Sou eu mesmo!

Trocamos forte aperto de mãos, um abraço verdadeiro e, após as atualizações sobre nossas vidas, soube que ele estava casado, tinha filho e que morava em Fortaleza há mais de dez anos.

– VALMIR, eu peço desculpas, mas não imaginei que esse seria o seu futuro, você me entende, não é? Digo, parecia que você… e eu mesmo fiquei em dúvidas sobre mim também
– Entendo o que você está dizendo e você tem razão. As coisas mudaram, porém… sempre relembro alguns momentos especiais
– Você ainda?
– Claro, mas só em situações muito especiais, principalmente quando viajo. A mulher nada sabe e (quase sussurando) uma rola nas costas e bem colocada é sempre bom.
– Entendi ah ah ah
– E você?
– Eu também, mas quando saio (e falei bem baixo) só curto mais trans
– Mas beija na boca?
– E por que não?
– Então você está me traindo?

Começamos a rir como bons amigos, ele continuava bem delicado e até mantemos contatos pelas redes sociais, só que nunca mais trepamos ou tivemos a vontade de trepar de novo.

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5 Comentários

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  • Responder Zé Américo ID:pktx0yi6peg

    Eu não esperei, tão logo o garoto entregou a rapadura, peguei ele de jeito no porão de casa, e botei o danadinho pra chupar. Ele não me decepcionou, se mostrou um pouco assustado qdo viu minha rola, mas se esforçou ao máximo, mamou com gosto, e de quebra, até engoliu um pouco de leitinho quente. Sempre que eu tentava avançar um pouco mais, ele pedia pra eu esperar, dizia que ainda não se sentia preparado ainda pra dar a bundinha. Mas gostava de chupar, e chupava gostoso. Ele tinha treze anos, e adorava qdo eu o tratava como uma menina. Chamava de gatinha safada, menina travessa, putinha do titio, e ele se sentia. Qdo saí de férias do trabalho, eu costumava sair a tarde, e qdo dava, arrastava ele comigo. Comprei até roupinha de menina, estojo de maquiagem, e ele se esmerava em frente ao espelho qdo se arrumava pra sair comigo. Foram três meses nessa onda, até que finalmente ele quis. Foi meu aniversário qdo completei d23a. Ele chegou cedo em minha casa, sabia que eu estava sozinho, me cumprimentou pela data, me abraçou e disse que se preparou psicologicamente pra isso. E eu o preparei tbm, deixando seu cusinho limpinho pra receber minha rola. Porém, o preparo psicológico não o impediu de sentir dor. Ele chegou chorar qdo sentiu minha rola invadido seu cusinho, até então inexplorado. Ele tinha treze os qdo torei as preguinhas dele, e não tenho palavras que possam expressar, o quão maravilhoso foi isso. Mesmo chorando, ele suportou 18cm de rola em seu cusinho virgem, porém giloso. Porteira que passa boi, passa boiada, e o molequinho descambou de vez. Se dependesse só dele, ele fazia da minha cama, extensão de sua casa. Ele foi minha putinha, só minha, até perto de completar 17a, qdo assumiu sua sexualidade, teve que sair de casa indo morar com à avó materna, pq o pai não gostou de saber que o único filho homem, era na verdade uma gatinha daquelas bem safadas. Já se passaram mais de vinte anos, moramos na mesma cidades, eu moro sozinho, e ele com o namorado.

  • Responder Vamos conversar ID:10wsvhxuj33g

    Massa… heheh muito bom quem tiver tlgran

    ajxss2

  • Responder Lagartixa ID:3ksdzs8

    Conto maravilhoso

  • Responder Jonas ID:qvwiuslnkp0

    Adorei teu conto. Eu tive um caso parecido com meu vizinho. Esperei ele fazer 18 anos pra trepar com ele. Eu com 22 anos e ele 18. Ele tinha uma rola grande e grossa que me fez gozar várias vezes hahaha. Hoje ele é casado, tem dois filhos em nunca mais se vimos.

  • Responder Glauber ID:1ck8311s27vi

    Da hora!
    Muito bom o conto.
    Tive um vizinho assim, mas não fazíamos troca troca, era só no cuzinho dele, eu, meu irmão e outro vizinho.